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CINEMÁTICA DA

PARTÍCULA 3
MOVIMENTO CIRCULAR
MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME

(Sears et al., 2008)


MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME
Considerando o movimento da partícula da Figura ao lado, onde ela
descreve um MCU, temos fazendo uma análise por semelhança de
triângulo:
∆𝑣 ∆𝑠 𝑣1 ∆𝑣 𝑣1 Δ𝑠
= → ∆𝑣 = ∆𝑠 𝑎𝑚𝑒𝑑 = =
𝑣1 𝑅 𝑅 ∆𝑡 𝑅 Δ𝑡
O módulo da aceleração média é dada por:
Para a aceleração instantânea no ponto P1, aplica-se o limite quando P2
tende a sobrepor P1.
𝑣1 Δ𝑠 𝑣1 Δ𝑠 Velocidade
𝑎 = lim = lim escalar no
∆𝑡→0 𝑅 Δ𝑡 𝑅 ∆𝑡→0 Δ𝑡 ponto P1

𝑣2 4𝜋2 𝑅
=
𝑆𝑎𝑏𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒:
𝑎𝑟𝑎𝑑 = 2𝜋𝑅
𝑅 𝑇2 𝑣=
𝑇
(Sears et al., 2008)
DIFERENÇAS ENTRE MOVIMENTO
DE PROJÉTEIS E O MCU

(Sears et al., 2008)


EXEMPLO 1
Em um brinquedo de um parque de diversões, os passageiros viajam com velocidade
constante em um círculo de raio 5,0 m. Eles fazem uma volta completa no círculo em
4,0 s. Qual é a aceleração deles?
MOVIMENTO CIRCULAR NÃO UNIFORME
𝑣2
𝑎𝑟𝑎𝑑 =
𝑅
𝑑𝑣
𝑎𝑡𝑔 =
𝑑𝑡

𝑎= 𝑎𝑡𝑔 2 + 𝑎𝑟𝑎𝑑 2

(Sears et al., 2008)


EXEMPLO 2
Um gato pula em um carrossel que está descrevendo um movimento circular uniforme.
𝑚 𝑚
No instante t1 = 2,00 s, a velocidade do gato é 𝑣1 = 3,00 𝑖 + 4,00 𝑗, medida em
𝑠 𝑠
um sistema de coordenadas horizontal xy. No instante t2 = 5,00 s, a velocidade é 𝑣1 =
𝑚 𝑚
−3,00 𝑖 + −4,00 𝑗. Quais são (a) o módulo da aceleração centrípeta do gato e
𝑠 𝑠
(b) a aceleração média do gato no instante de tempo t2 - t1, que é menor que um período
de rotação? (Halliday et al., 2012)
EXEMPLO 3

(Knight, 2009)
MOVIMENTO RELATIVO
VELOCIDADE RELATIVA EM UMA
DIMENSÃO
Em geral, quando dois observadores medem a velocidade de um objeto que se move, eles
obtêm resultados diferentes se um observador se move em relação ao outro.
A velocidade medida por um dos observadores denomina-se velocidade relativa ao
observador considerado ou simplesmente velocidade relativa.

Mulher caminha com velocidade de 1,0 m/s no interior


de um trem que se move com velocidade de 3,0 m/s.
Para o motociclista a mulher se move com 4,0 m/s.
Para a mulher o motociclista se move com -4,0 m/s.

(Sears et al., 2008)


SISTEMA DE REFERÊNCIA
Cada observador equipado com uma régua e um cronômetro em princípio constitui um
sistema de referência.

Sistema de referência é um sistema de coordenadas acrescido de uma escala de tempo.

(Sears et al., 2008)


EXEMPLO 4
Você está dirigindo do sul para o norte por uma estrada retilínea de duas pistas com
velocidade constante de 88 km/h. Um caminhão se aproxima de você em sentido contrário
com velocidade constante de 104 km/h ( na outra pista, felizmente). a) Qual a velocidade do
caminhão em relação a você? (b) Qual sua velocidade em relação ao caminhão? c) Como as
velocidades relativas variam depois que o caminhão cruzar com você?

(Sears et al., 2008)


VELOCIDADE RELATIVA EM DUAS
OU TRÊS DIMENSÕES
Transformação da velocidade de Galileu

(Sears et al., 2008)


Estamos considerando aqui apenas sistemas de referência que se movem com velocidade
constante entre si.
𝑣𝐵𝐴 = constante
𝑑(𝑣𝑃𝐴 ) 𝑑(𝑣𝑃𝐵 ) 𝑑(𝑣𝐵𝐴 )
= +
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑣𝐵𝐴 = constante

𝑎𝑃𝐴 = 𝑎𝑃𝐵

Observadores situados em diferentes


referenciais (que se movem com velocidade
constante entre si) medirão a mesma aceleração
de uma partícula em movimento.
EXEMPLO 5

(Sears et al., 2008)


EXEMPLO 6
Carlos está em um avião que voa horizontalmente em direção ao leste com uma
velocidade de 75 m/s em relação ao solo. Emília, que está no solo, vê quando Carlos
deixa cair o pacote pela janela do avião. No momento em que é jogado, o pacote está
em repouso em relação a Carlos. Descreva o movimento do pacote (a) Segundo
Carlos e (b) segundo Emília. Fixe as origens para Carlos e para Emília no ponto de
jogada, no instante respectivo, e seja t=0 nesse instante. Oriente o vetor unitário j
verticalmente para cima e o vetor unitário i para leste. Despreze a resistência do ar.
BIBLIOGRAFIA
HALLIDAY, D. , RESNICK, R., WALKER, J. Fundamentos de Física – Mecânica - Rio
de Janeiro, LTC, 9ª ed. 2012.
SEARS, F. W. E ZEMANSKY, M. W., YOUNG, H.D., Física I, Rio de Janeiro. Livros
Técnicos e Científicos, 12ª ed. 2008.
KNIGHT, R. Física : Uma abordagem estratégica. Porto Alegre. Bookman, vol.1, 2ª ed.,
2009.

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