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Linguagem e Comunicação
“O nosso século é tanto o do átomo e o do cosmos como o da linguagem. Rádio, televisão, cinema,
jornais diários com tiragens de milhões de exemplares, livros de bolso e de biblioteca, relatórios económicos,
políticos e sociais, documentos internacionais, conferências – os verbos falar, ler e escrever são conjugados
em todas as pessoas e em todos os tempos, de manhã à noite e em todos os países do mundo, a um ritmo que
nunca se tinha conhecido e que não se podia imaginar há uns cinquenta anos. E a estas linguagens
sobrepõem-se todas as outras, não menos ricas, do gesto e da imagem (...): uma banda desenhada, um quadro
abstrato, (...) um filme mudo ou uma dança são práticas de linguagem – tal como as lengalengas do nosso
vizinho ou os editoriais do nosso jornal. O homem moderno está mergulhado na linguagem, vive na fala, é
assaltado por milhares de signos, a ponto de já quase só ter uma existência de emissor e de recetor.”
Julia Kristeva, Prólogo, História da Linguagem, Lisboa, ed.70, 1969
“Mais importante que saber ler é sentir a vontade de ler.”
Paulo Freire
“O verbo ler não suporta o imperativo.
É uma aversão que compartilha com outros:
o verbo amar... o verbo sonhar...”
Daniel Pennac
É típico dos seres vivos animados (humanos e não humanos) viver em comunidade ou em
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sociedade: em cada espécie, eles inter-relacionam-se, congregam-se por vários laços, orientando-se para a
realização de fins comuns.
Essas relações criam-se porque, em cada sociedade, os indivíduos têm necessidade de
COMUNICAR entre si, ou seja, darem-se a conhecer uns aos outros, manifestarem-se, trocarem entre si
informações de vária ordem.
A base do estabelecimento desta comunicação é sempre um conjunto de sinais e de regras segundo
as quais eles se combinam - a LINGUAGEM.
De acordo com a natureza desses sinais, distinguimos como formas de linguagem humana, por
exemplo, os gestos, a mímica, a música e todas as manifestações artísticas (incluindo a fotografia, o cinema),
os rituais (religiosos, sociais,...), os sinais reguladores de trânsito e outros.
O Homem é o único ser animado a dispor de uma forma particular de linguagem - a
LINGUAGEM VERBAL – seja falada ou escrita.
Os enunciados, orais e escritos, dependem das situações de comunicação. Para transmitir a mesma
informação, o mesmo indivíduo utilizará registos de língua diferentes em função do seu interlocutor, do
local e das circunstâncias em que se encontra e da natureza da mensagem.
Embora não havendo uma demarcação rígida entre eles, os registos de língua podem ser reunidos em três
grupos: o registo corrente, registo cuidado e registo familiar.
1. Prepare um texto onde fará a sua apresentação e abordará o seu percurso escolar e profissional;
1.1 De seguida, faça a sua apresentação ao seu grupo.
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PROTÓTIPOS TEXTUAIS
Correspondem ao que normalmente se designa por “tipos de texto”. Cada protótipo textual apresenta um
determinado grupo de características que permitem identificá-lo como exemplo de determinado modelo.
Narrativo – romance/ novela/ conto/ fábula/ biografia/ diário/ notícia/ reportagem/ crónica/ relato de
experiências pessoais.
Descritivo – normalmente são apenas segmentos descritivos, inseridos noutros textos: descrição de pessoas,
espaços, fenómenos naturais.
Argumentativo – discurso político/ sermão/ debate/ crónica/ publicidade/ críticas.
Expositivo-Explicativo – textos científicos/ textos pedagógicos.
Injuntivo-instrucional – instruções de montagem/ receitas/ horóscopos/ provérbios/ slogans.
Dialogal-Conversacional – diálogo em presença/ conversa telefónica/ entrevista/ discussão/ debate.
CARACTERÍSTICAS DOS DIFERENTES PROTÓTIPOS TEXTUAIS
Narrativos – Caracterizam-se por representar eventos encadeados de forma lógica que se orientam para um
desenlace, preenchendo as três categorias da lógica das ações: situação inicial, complicação, resolução.
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Descritivo – São uma exposição de diversos aspetos que configuram o objeto/ a pessoa/ o fenómeno
atmosférico/ o espaço sobre o qual incide a descrição.
Argumentativo – Caracteriza-se pela expressão de uma opinião que suscita uma contestação, a expressão de
argumentos a favor ou contra.
Injuntivo-instrucional – Textos que incitam à ação, impõem regras; textos que fornecem instruções. São
orientados para um comportamento futuro do destinatário.
Dialogal-Conversacional – Presente em textos produzidos por, pelo menos, dois interlocutores que tomam a
palavra à vez, constituídos por um número variável de trocas verbais.
APLICAÇÃO
Texto A
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porque
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Texto B
“Mas à noite, quando a mãe o deitou e levou a luz, aconteceu uma coisa extraordinária A mãe dissera-
lhe que dormisse, mas ele não tinha sono. E como não tinha sono, cansado de dar voltas, pôs-se para
ali de olhos abertos. Então reparou que de baixo da cama vinha uma luz que se estendia pelo soalho. A
princípio assustou-se, mas antes de se assustar muito e de dar algum berro lembrou-se do que poderia
ser. E, com efeito, quando puxou a caixa, que ficara com a tampa mal fechada, e a abriu, a estrela
brilhava como quando a fora apanhar. Tirou-a devagar e todo o quarto ficou cheio da sua luz. Esteve
assim algum tempo com ela nas mãos até que os olhos lhe começaram a arder com sono e a guardou
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outra vez na caixa. Mas no dia seguinte, assim que acordou, foi logo ver se ainda lá estava. Ela estava
lá, realmente. Mas não deitava luz nenhuma.”
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Texto C
“Alguém não anda a cumprir o seu dever. Não andam a cumpri-lo os governos, porque não sabem, porque
não podem, ou porque não querem. Ou porque não lho permitem aquelas que efetivamente governam o
mundo, as empresas multinacionais e pluricontinentais cujo poder, absolutamente não democrático, reduziu a
quase nada o que ainda restava do ideal da democracia. Mas também não estão a cumprir o seu dever os
cidadãos que somos. Pensamos que nenhuns direitos humanos poderão subsistir sem a simetria dos deveres
que lhes correspondem e que não é de esperar que os governos façam nos próximos 50 anos o que não
fizeram nestes que comemoramos. Tomemos então, nós, cidadãos comuns, a palavra. Com a mesma
veemência com que reivindicamos direitos, reivindiquemos também o dever dos nossos deveres. Talvez o
mundo possa tornar-se um pouco melhor.”
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Texto D
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Texto E
Canários Gloster
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Texto F
“Era um vidrinho, aquela Vanessa. De cabelos loirinhos e magrinha, cara de enjoada, passou o ano a
inventar mentiras, a fazer queixinhas, a chorar a meio dos testes por não saber uma pergunta, sempre
com muitas dores de cabeça… Não comia na cantina porque a comida fazia-lhe mal… A Vanessa era
muito boa aluna, tocava piano, fazia poemas, tinha explicações de inglês.”
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NOTÍCIA
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ESTRUTURA DA NOTÍCIA
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1.3 Distinga lead do corpo de notícia.
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1.4 Identifique as partes constituintes da notícia.
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O Resumo
pouca simpatia da parte do estudante para com os museus; e isto Em consequência disso, a atitude
agravado por todo um aparato que sugere quais devem ser as mais normal desse público, em
atitudes e comportamentos adequados ao ambiente. Ao visitante dos relação aos museus, é um misto
museus é transmitida a ideia de que nesse local carregado de de má vontade e respeito
respeitabilidade o melhor a ser feito é observar «muito respeito», excessivo.
«pouca conversa» e lembrar que «esse lugar é um lugar de
contemplação». Atitude semelhante à que se tem numa igreja, só
que nesse caso esse conjunto de normas vai contribuir
decisivamente para estabelecer preconceitos em relação à obra de
arte que dificilmente serão eliminados.
3. Atualmente os e-mails acabam por substituir as cartas. Neste exercício terá oportunidade de voltar a
redigir uma carta para um familiar. Utilize deíticos na elaboração da carta (naquele tempo
aqui, ali este, aquele, outro,..)
Primeiro tem de saber o assunto que vai escrever e o tipo de texto que vai utilizar.
Fase de Preparação Depois, passa para a fase das ideias e constrói um mapa de ideias, isto é, sem
preocupação de separar o que é mais ou menos importante, apresenta várias ideias
relacionadas com o assunto.
Seguidamente, vai relacionar essas ideias entre si com lógica, com coerência e com
coesão e depois agrupá-las de acordo com cada ideia principal. Agora é importante
separar o principal do acessório.
Organização das ideias Pense no vocabulário fundamental, capaz de explicar as suas ideias, utilizando verbos,
nomes, adjetivos, advérbios, expressões.
Escolha o título.
Rever o texto de modo a detetar possíveis erros, evitar repetições, faltas de acento,
Revisão/Avaliação
faltas de pontuação, faltas de concordância e, até mesmo, de palavras.
LC3D – Interpretar e produzir linguagem não verbal adequada a contextos diversificados, de carácter restrita ou
universal
1- Observe:
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2. A partir da observação das imagens apresentadas, selecione a única opção correta, colocando uma
cruz no quadrado correspondente.
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2. 1 O artista gráfico polonês Pawla Kuczynskiego nasceu em 1976 e recebeu diversos prémios pelas
suas ilustrações. Nessa obra, ao abordar o trabalho infantil, independentemente da origem ou da classe
social a que as crianças pertencem, Kuczynskiego usa a sua arte para:
2.2 Este cartoon faz uma crítica social direta à maioria da população pela forma como vive em
sociedade. A figura destacada está em oposição às outras e representa:
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Cartoon de Caulos