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Questão 1
Assinale a alternativa correta, à luz do entendimento sumulado do STJ:
Gabarito: Letra “”
Comentários:
a) Incorreta. Súmula 630 do STJ. Informativo 646 do STJ.
b) Incorreta. Súmula 623 do STJ. Informativo 638 do STJ
c) Incorreta. Súmula 631 do STJ. Informativo 646 do STJ.
d) Correta. Súmula 622 do STJ. Informativo 638 do STJ.
Questão 2
Assinale a opção correta, de acordo com o entendimento do STJ e, em atenção ao Código de
Processo Penal, acerca da prisão domiciliar:
a) Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for gestante a partir
do 7º (sétimo) mês de gravidez ou sendo esta de alto risco.
b) O CPP ao tratar da prisão domiciliar está se referindo à possibilidade de o réu, em vez de ficar em
prisão preventiva, permanecer recolhido em sua residência. Tratando-se, portanto, da execução
penal na própria residência.
c) É possível a concessão de prisão domiciliar, ainda que se trate de execução provisória da pena,
para condenada com filho menor de 12 anos ou responsável por pessoa com deficiência.
d) Não é possível a concessão de prisão domiciliar quando se tratar de execução provisória da pena,
ainda que a condenada possua filho menor de 12 anos ou responsável seja responsável por pessoa
com deficiência.
Questão 3
Assinale a alternativa correta, à luz do entendimento do STF:
Gabarito: Letra “”
Comentários:
a) Incorreta. Vide informativo 933 do STF
b) Incorreta. Vide informativo 933 do STF
c) Correta. Vide informativo 933 do STF
d) Incorreta. Vide informativo 933 do STF
Questão 4
No tocante às regras de conexão, assinale a alternativa correta, à luz do entendimento do STF:
I – Em caso de conexão entre crime de competência da Justiça Comum e crime eleitoral, os delitos
serão julgados conjuntamente pela Justiça Federal.
III – Cabe à Justiça Eleitoral analisar, caso a caso, a existência de conexão de delitos comuns aos
delitos eleitorais e, em não havendo, remeter os casos à Justiça competente.
Questão 5
Assinale a opção correta a respeito do foro por prerrogativa de função, à luz do entendimento do
STF:
II – O foro por prerrogativa de função aplica-se aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e
àqueles relacionados às funções desempenhadas, ainda, que o parlamentar já não exerça mais a
função.
Questão 6
O Estado do Rio de Janeiro editou a Lei nº 8.008/2018, instituindo o programa de atenção às
vítimas de estupro, com objetivo de dar apoio às vítimas desse crime e facilitar a identificação de
provas periciais, estipulando em seu art. 1º, §3º: “Sempre que possível, a vítima do sexo feminino
será examinada por perito legisla mulher, exceto em caso de menor de idade do sexo feminino,
que deverá ser, obrigatoriamente, examinado por legista mulher”. No tocante ao tema, assinale a
resposta correta, à luz do entendimento do STF:
a) O Estado-membro não tem competência legislativa para editar esta norma, uma vez que a Lei
estadual trata sobre direito processual penal, que é matéria de competência privativa da União.
d) É dever do Estado proteger as crianças e adolescentes vítimas de crimes, adotando medidas para
que não passem constrangimentos, ainda que tais medidas obstem a produção de provas. Dessa
forma, se só houver perito homem de plantão e a perícia tiver que ser realizada naquele momento,
não será válido o exame realizado pelo perito do sexo masculino.
Questão 7
Assinale a opção correta no tocante ao arresto de bens, à luz do entendimento do STF:
a) Para que seja autorizada a decretação da medida de arresto, é necessário que fique demonstrado
que o réu está praticando atos concretos de desfazimento.
b) Não é possível o arresto prévio de bens de acusados por suposta prática de crime único de
corrupção passiva em concurso de agentes.
c) A indisponibilidade dos bens traz prejuízos desarrazoados ao réu, ainda que ele venha a ter seus
bens desbloqueados em caso de absolvição ao final do processo.
Questão 8
Assinale a opção, à luz do entendimento do STF:
a) Em decorrência do princípio do in dubio pro societate, o testemunho por ouvir dizer produzido na
fase inquisitorial é suficiente para a decisão de pronúncia.
b) Para a pronúncia, se exige uma certeza além da dúvida razoável, necessária para a condenação.
c) Na fase de pronúncia deve-se adotar a teoria racionalista da prova, na qual não deve haver
critérios de valoração das provas rigidamente definidos na lei, no entanto, por outro lado, o juízo
sobre os fatos deve ser pautado por critérios de lógica e racionalidade, podendo ser controlado em
âmbito recursal ordinário.
d) Segundo a teoria racionalista da prova é preciso que existam critérios de valoração das provas
rigidamente definidos na lei, enquanto que, por outro lado, o juízo sobre os fatos deve ser pautado
por critérios de lógica e racionalidade, podendo ser controlado em âmbito recursal ordinário.
Questão 9
No tocante ao princípio do indubio pro societate e in dubio pro reo, assinale a opção correta, de
acordo com o entendimento proferido pelos Tribunais Superiores:
a) A propositura da ação penal exige tão somente a presença de indícios mínimos de autoria. A
certeza, a toda evidência, somente será comprovada ou afastada após a instrução probatória,
prevalecendo, na fase de oferecimento de denúncia o princípio do in dubio pro societate.
d) A pronúncia do réu para o julgamento pelo Tribunal do Júri exige a existência de prova cabal da
autoria do delito, não sendo suficiente, nessa fase processual, a mera existência de indícios da
autoria.
Questão 10
Assinale a opção correta a respeito da competência para julgamento de crime cometido por
brasileiro no exterior e cuja extradição tenha sido negada, à luz do entendimento do STF:
a) A competência para julgar o crime cometido por brasileiro no exterior e cuja extradição tenha
sido negada será da justiça federal.
b) O brasileiro nato, assim como o naturalizado nunca poderão ser extraditados pelo Brasil,
conforme prevê o artigo 5º, LI, da CF/88.
c) O brasileiro nato que pratica um crime no estrangeiro e foge para o Brasil ficará isento de
responsabilidade penal, uma vez que o crime não foi praticado em território nacional.
d) O fato de o delito ter sido cometido por brasileiro no exterior, por si só, não atrai a competência
da Justiça Federal. Assim, em regra, compete à Justiça Estadual julgar o crime praticado por
brasileiro no exterior e que lá não foi julgado em razão de o agente ter fugido para o Brasil, tendo o
nosso país negado a extradição para o Estado estrangeiro. Somente será de competência da Justiça
Federal caso
se enquadre em alguma das hipóteses do art. 109 da CF/88.