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[LOGOTIPIA DA UNIDADE ESCOLAR]

Professor(a): Data:------/-------/-----------
Aluno(a):-------------------------------------------------------------------------------------
Ano:------------- Turma: Componente Curricular: Língua Portuguesa

Minha história de vida é muito importante

Nesta atividade, estudaremos sobre o gênero textual autobiografia. Essa palavra é composta de três
partes, em que: “auto” significa a si mesmo, próprio; “bio” significa vida e “grafia” quer dizer escrita.
Portanto, autobiografia é quando o próprio autor conta sua vida. A seguir, apresentamos um trecho de
autobiografia a modo exemplificação e familiarização com o tema.

AutoBiografia – Um pouco de minha história


Meu nome é Felipe Simões Quartero, nasci em 30 de julho de 1981, na cidade de São Bernardo do
Campo, estado de São Paulo.
Aos 5 anos de idade comecei a apresentar algumas dificuldades físicas relacionadas a força
muscular. Um ano depois, após inúmeros exames, fui diagnosticado como sendo portador da Distrofia
Muscular de Duchenne, deficiência neuromuscular progressiva, na qual as células musculares sofrem um
processo degenerativo contínuo.
BACCIN, Edena Joselita. Modelo didático de gênero e sequência didática: gênero textual autobiografia. In:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2008_unioeste_port_md_edena_joselita_baccin.pdf.
Acesso em: 18/08/2020.

A quem se refere uma autobiografia?


Sobre o texto acima, marque V para verdadeiro e F para falso:
( ) o autor fala de si mesmo, dos acontecimentos de sua vida, obedecendo a ordem em que aconteceram.
( ) o autor relata tudo da forma como lembra, do ponto de vista dele.
( ) o autor fala a partir de uma terceira pessoa que está de fora, pois precisa ser pela voz do outro.

Características da autobiografia
Além da impressão pessoal sobre os fatos, a escrita se faz em 1ª pessoa(EU). Por exemplo: “Eu me
chamo”, “Costumo correr todas as manhãs”, “Eu vou nadar no igarapé todas as tardes” etc.
Observe que para fatos que já passaram e foram concluídos, emprega-se o tempo verbal pretérito
perfeito. Veja: “fui diagnosticado com a situação”, “Na ocasião, almocei e saí rapidamente” etc.

No entanto, se a intenção é narrar fatos que costumavam acontecer durante algum tempo, deve-se
utilizar o tempo pretérito imperfeito. Veja o exemplo: “Quando eu tinha três anos de idade, toda manhã
costumava ir ao igarapé para me banhar. Minha mãe sempre me dizia para ter cuidado com o peixe
elétrico”.

Além dessas características, o autor pode usar um tom mais ou menos formal. Quer dizer, usar
palavras populares, algumas gírias(que não palavrões), ou até narrar com um estilo mais afetivo, mais
carinhoso. Repare neste exemplo de uma garota tímida, de 15 anos de idade, apresentando-se e narrando um
pouco de sua vida:
“O meu nome é Vanderleia, e todas me chamam de Vanda. Tenho 15 anos e nasci próximo ao
riacho da Ribeira. Eu me considero muito inteligente, porém muito tímida. Se mexer comigo, logo fico
vermelhinha! E se levar um susto, então! Atiro os braços para trás e levanto a perna direita, bem de leve
[...] Eu acho que sou um pouquinho medrosa, mas com muito jeito e cuidado, perderei esse medo quando
for adulta.
Viu só! Até diminutivo a Vanda usou(vermelhinha). Além disso, apresentou uma ideia dela, um
pensamento subjetivo quando disse “Eu acho que sou”...

Não se intimide, parta logo para a próxima atividade. Boa sorte! Eu aposto em você, pois sei que vai
produzir uma bela autobiografia.

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