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TIAGO FELDKIRCHER
Lajeado
2010
TIAGO FELDKIRCHER
BDU – Biblioteca Digital da UNIVATES (http://www.univates.br/bdu)
Lajeado
2010
TIAGO FELDKIRCHER
QUÍMICAS E MICROBIOLÓGICAS
Orientador:
Prof. Michely Zat, UNIVATES
Mestre pelo IPH/UFRGS – Porto Alegre, Brasil
Banca Examinadora:
Currently, the wastewater treatment it’s an important subject since the problems related to
pollution and contamination of water resources are more discussed. Laboratories that make
physical-chemical and microbiological analysis, such as Unianálises - Service Laboratory
from Univates University Center, are generators of hazardous waste water. Therefore, this
waste water also needs a right management. In Unianálises the wastewater generated is
collected and segregated into four groups, as pre-established classification by program of
Internal Waste Separation Univates responsible by the collection by at the institution.
Currently, the effluent is treaty by another company, but in order to identify a specific and
effective way to treat this type of effluent in the university, this study aims the treatment of
liquid waste from Unianálises, classified in aqueous acidic and neutral aqueous alkaline. On
analysis of the effluent, it was verified that it had very specific characteristics, such as large
presence of metals, specially mercury, and very different characteristics between the two
waste types. We used a structure adapted from the sewage treatment station pilot to the
treatment. The treatment process were consisted in a pre-treatment, aiming to remove mercury
and other metals and after this a biological treatment, through anaerobic and activated sludge
systems. The final polishing was carried through maturation ponds. The treatment was very
effective to removing heavy metals, and even not reaching the standards for release limits to
water resources, showed good removal efficiency of other parameters such as COD, BOD and
suspended solids.
Ag – Prata
AgCl – Cloreto de prata
Ag2O – Óxido de prata
Al – Alumínio
As – Arsênio
C – Carbono
ºC – Grau Celsius
Ca - Cálcio
Cd - Cádmio
CH4 – Metano
CO2 – Dióxido de Carbono
CO-3 - Carbonatos
Cr – Cromo
Cu – Cobre
CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente
CONSEMA – Conselho Estadual de Meio ambiente
DBO – Demanda Bíoquímica de Oxigênio
DQO – Demanda Química de Oxigênio
EPA – Environmental Protection Agency
ETE – Estação de Tratamento de Esgoto (Efluente)
H+ - Ácido
HCO-3 - Bicarbonatos
Hg – Mercúrio
Hg2SO4 – Sulfato de mercúrio
HNO3 – Ácido nítrico
H2SO4 – Ácido sulfúrico
HgS – Sulfeto de mercúrio
kg – Quilograma
kWh – Quilowatt-hora
L – Litro
m – Metro
m3 – Metro cúbico
mg – miligrama
Mg - Magnésio
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N – Nitrogênio
Na – Sódio
NaCl – Cloreto de sódio
Na2S – Sulfeto de Sódio
NO3- - nitrato
O – Oxigênio
OH- - Hidróxido
P – Fósforo
pH – potencial hidrogeniônico
PISR – Programa Interno de Separação de Resíduos
S – Enxofre
SO42- - Sulfato
SS – Sólidos em Suspensão
SST – Sólidos Suspensos Totais
ST – Sólidos Totais
STD – Sólidos Totais Dissolvidos
STV – Sólidos Totais Voláteis
TDH – Tempo de Detenção Hidráulico
UASB – Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente e Manta de Lodo
UT ou NTU – Unidade nefelométrica de turbidez
Zn - Zinco
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SUMÁRIO
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1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 14
2 OBJETIVOS ..................................................................................................................... 16
2.1 Objetivos gerais ............................................................................................................ 16
2.2 Objetivos específicos .................................................................................................... 16
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ......................................................................................... 17
3.1 Estação de tratamento de efluentes (ETE) .................................................................... 17
3.1.1 Tratamento preliminar .................................................................................................. 18
3.1.1.1 Peneiras ......................................................................................................................................... 18
3.1.2 Tanque de equalização.................................................................................................. 19
3.1.3 Tratamento primário ..................................................................................................... 19
3.1.4 Tratamento secundário ................................................................................................. 20
3.1.4.1 Sistemas aeróbios de lodos ativados .............................................................................................. 21
3.1.4.2 Sistemas anaeróbios....................................................................................................................... 22
3.1.5 Tratamento terciário ..................................................................................................... 24
3.2 Tratamento de efluentes químicos ................................................................................ 25
3.3 Efluentes gerados no Unianálises ................................................................................. 26
3.4 Ensaios importantes ...................................................................................................... 27
3.4.1 Características físicas ................................................................................................... 27
3.4.1.1 Cor ................................................................................................................................................. 27
3.4.1.2 Temperatura ................................................................................................................................... 28
3.4.1.3 Turbidez......................................................................................................................................... 28
3.4.1.4 pH .................................................................................................................................................. 28
3.4.1.5 Odor ............................................................................................................................................... 29
3.4.2 Características químicas ............................................................................................... 29
3.4.2.1 Alcalinidade ................................................................................................................................... 29
3.4.2.2 Cloretos ......................................................................................................................................... 29
3.4.2.3 Dureza ........................................................................................................................................... 30
3.4.2.4 Fósforo........................................................................................................................................... 30
3.4.2.5 Nitrogênio ...................................................................................................................................... 30
3.4.2.6 Oxigênio dissolvido ....................................................................................................................... 30
3.4.2.7 Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) .................................................................................... 31
3.4.2.8 Demanda Química de Oxigênio (DQO) ........................................................................................ 31
3.4.2.9 Metais ............................................................................................................................................ 31
3.4.2.10 Sólidos ........................................................................................................................................... 32
3.4.2.11 Óleos e graxas................................................................................................................................ 33
3.4.3 Características biológicas ............................................................................................. 33
3.4.4 Legislação para emissão de efluentes ........................................................................... 33
4 METODOLOGIA............................................................................................................. 35
4.1 Preparação das amostras para análises ......................................................................... 36
4.2 Metodologia do tratamento........................................................................................... 37
4.2.1 Tratamento proposto para o efluente analisado ............................................................ 37
4.2.1.1 Tratamento primário ...................................................................................................................... 38
4.2.1.1.1 Precipitação do mercúrio ..................................................................................................... 38
4.2.1.1.2 Neutralização do pH............................................................................................................. 41
13
4.2.1.2 Tratamento secundário .................................................................................................................. 42
4.2.1.2.1 Reator anaeróbio .................................................................................................................. 42
4.2.1.2.2 Lodo ativado ........................................................................................................................ 45
4.2.1.3 Tratamento terciário (Tanque de maturação/ polimento) .............................................................. 47
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................................... 49
5.1 Resultados da caracterização do efluente ..................................................................... 49
5.2 Tratamento preliminar físico-químico / remoção de mercúrio..................................... 50
5.3 Tratamento primário, secundário e terciário................................................................. 50
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muito menos destinados de forma adequada retornando para a natureza sem o mínimo de
cuidado.
Devido a este crescimento populacional exagerado e a grande ocorrência de migrações
do campo para a cidade, é necessária a produção cada vez maior de alimentos e também de
produtos industrializados, que geram muitos resíduos e usufruem muito rapidamente os
recursos naturais tornando-os, assim, cada vez mais escassos. O êxodo rural, além de
aumentar as populações nas áreas urbanas, também acaba gerando um grande problema social
que se relaciona também com o precário sistema de coleta e destino dos resíduos e efluentes
nos grandes centros.
Poucas cidades preocupam-se com a destinação dos efluentes gerados pela população.
A mesma situação ocorre com empresas que expandem sua produção, gerando mais efluentes
e resíduos. De acordo com Alberguini (2005), quando é realizado o tratamento de efluentes,
uma parte do problema ambiental está sendo resolvida.
Para as indústrias as exigências em relação ao tratamento de efluentes ficaram mais
intensas, já que os órgãos ambientais federais, estaduais e municipais acabam fiscalizando
mais as instituições privadas. Entretanto, ainda assim essa cobrança continua sendo muito
aquém do que deveria ser na realidade, e muitas indústrias permanecem operando e emitindo
agentes poluidores no meio ambiente (ALBERGUINI, 2005).
Segundo Braile (1979), para os países em desenvolvimento, a proteção do meio
ambiente contra agentes poluidores de origem industrial é um problema muito complexo. A
poluição está diretamente associada à elevação do padrão de vida da população.
Este mesmo autor ressalta que nas indústrias que geram efluentes químicos,
extremamente perigosos se comparados com outros tipos de poluentes, os resíduos que mais
preocupam são os orgânicos, especialmente os sintéticos e os metais pesados.
Neste mesmo segmento incluem-se os laboratórios físico-químicos e microbiológicos,
que produzem efluentes contendo diversos tipos de metais pesados, compostos orgânicos e
também sintéticos, além de possuírem compostos com elevada toxicidade e de difícil e
oneroso tratamento.
15
Para Alberguini (2005) os resíduos químicos provenientes de atividades diárias de
análise em laboratórios de química, não estão recebendo a atenção e respeito em relação às
normas ambientais vigentes. A tarefa de padronizar as formas de tratamento e disposição
desses resíduos não é simples, já que existe uma variedade de materiais utilizados no dia a dia
de um laboratório que impossibilita essa decisão.
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De acordo com Mota (2003), em uma cidade podem existir diferentes tipos de esgoto,
distinguindo-se pelas características em função do uso da água. Entre os tipos de esgotos,
podem ser citados os hospitalares, os domésticos (produzidos nas residências) e os industriais
(diferenciados pelo tipo de indústria ou prestação de serviço).
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Para Braga et al. (2005) e Nuvolari (2003) esgoto é o termo utilizado para caracterizar
todo e qualquer tipo de despejo resultante dos usos da água. Entre os principais estão o
doméstico, o comercial, o industrial e os agrícolas. O resíduo líquido industrial é o esgoto
resultante de algum processo industrial, podendo conter características muito específicas, de
acordo com o tipo de atividade industrial. Logo, é necessário estudar o tipo de esgoto
produzido por cada indústria para o correto tratamento e disposição do mesmo, respeitando os
padrões de lançamento estabelecidos.
Em relação aos despejos industriais, é fácil de ser observada uma grande variabilidade
do efluente gerado, mesmo sendo a mesma tipologia industrial (BRAILE, 1979). Existem
diversos fatores dentro das indústrias que podem alterar e assim explicar tamanha variação –
as práticas de trabalho adotadas, a idade dos equipamentos, o tipo de matéria-prima utilizada,
entre outros. Pensando nisso é sempre importante obter as reais características dos efluentes,
através de análises, questionários, medições ou amostragens, não somente baseando-se na
literatura ou em empresas do mesmo ramo (SPERLING, 2005).
Para realizar a análise de despejos industriais que possam conter resíduos químicos,
não podem ser aplicadas somente análises que identificam a concentração e as características
dos esgotos, já que despejos tóxicos podem conter alta carga de Demanda Química de
Oxigênio (DQO), mas conter baixa Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) (BRAILE,
1979).
Da mesma forma deve ser feita uma avaliação criteriosa das características dos
efluentes de laboratórios físico-químicos e microbiológicos para que se possa realizar o
melhor tratamento possível do mesmo.
Conforme Sperling (2005) e Nunes (2004), o tratamento dos esgotos pode ser
classificado nos seguintes níveis ou fases:
- Preliminar;
- Primário;
- Secundário;
18
- Terciário ou avançado (apenas em casos de necessidade especial).
Segundo Costa (2007), cada etapa do tratamento visa à remoção de algum constituinte
do esgoto, para que o mesmo atinja os padrões de lançamento, podendo ser destinado para um
recurso hídrico. Na Tabela 1 pode-se verificar a estimativa da eficiência dos níveis de
tratamento em uma ETE.
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3.1.1.1 Peneiras
Na maior parte das estações de tratamento de efluente industriais, pode ser importante
a instalação de um tanque de equalização logo após o tratamento preliminar. Isso se faz
necessário para tornar o efluente homogêneo na entrada do tratamento e também como forma
de manter uma vazão constante para o tratamento primário, já que a vazão de entrada pode ser
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uma grande aplicabilidade, possuindo diversas características favoráveis, como o baixo custo,
simplicidade operacional, baixa produção de sólidos, produção de biogás (que pode ser
utilizado como combustível), além de adequadas condições ambientais, principalmente os
reatores de fluxo ascendente e manta de lodo (UASB). Na Figura 1, pode-se avaliar as
vantagens do tratamento anaeróbio em relação ao aeróbio.
(CHERNICHARO, 2001)
tratamento com sistemas anaeróbios para aumentar a eficiência dos mesmos. É uma
alternativa muito interessante para países em desenvolvimento, ou locais onde se tem
limitações de área para a implantação de lagoas de estabilização. O autor afirma também, que
na lagoa de polimento ocorre uma grande atividade fotossintetizante, consumindo assim uma
maior quantidade de CO2.
Geralmente as lagoas de maturação são projetadas para pequenas profundidades, (0,40
e 1,00 m) e tempos de detenção hidráulica relativamente reduzidos (usualmente de 9 a 12
dias). Essas determinações vão depender das concentrações e da eficiência dos sistemas
anteriores às lagoas (CHERNICHARO, 2007).
Esse precipitado pode passar por um procedimento de purificação com ácido nítrico (HNO3) e
ácido sulfúrico (H2SO4), formando óxido de prata (Ag2O), que pode ser reutilizado em nova
análise de DQO (RAYA-RODRIGUEZ, 2003).
Devido a problemas de toxicidade e inibição da atividade microbiana é necessária a
aplicação de uma etapa de pré-tratamento, anterior a etapa biológica, a fim de reduzir as
concentrações dos elementos considerados mais tóxicos para os microorganismos,
aumentando a eficiência do tratamento biológico (ALVES, 2005).
dos efluentes gerados. Após o lançamento dos dados dos efluentes no sistema, é realizado o
gerenciamento dos mesmos, sendo dividos nas classes já citadas.
Cerca de 616 L, do total de resíduo líquido gerado em média por mês no Unianálises, é
classificado como resíduo aquoso, tanto ácido quanto neutro/alcalino. O restante (em média
24 L por mês) é composto por solventes halogenados e não halogenados.
De acordo com Metcalf & Eddy (2003), a característica física mais importante dos
efluentes é o teor de sólidos totais, que é composto de matéria flutuante, materiais
sedimentáveis, matéria coloidal e matéria em solução. Outras importantes características
físicas são o tamanho das partículas, turbidez, cor, temperatura, odor, condutividade e
densidade, gravidade e peso específico.
Para Costa (2007) essas características são relativas aos sólidos presentes no efluente,
geralmente são tidas como características de menor importância, já que envolvem aspectos de
ordem estética e subjetiva.
3.4.1.1 Cor
coagulação química ou, nos casos de cor elevada, a remoção é realizada através de uma
oxidação química (RICHTER, 2007).
3.4.1.2 Temperatura
3.4.1.3 Turbidez
De acordo com Richter (2007) é uma característica da água causada pela presença de
materiais em suspensão, com variações de tamanho das partículas, dependendo do grau de
turbulência. A presença dessas partículas acarreta numa aparência nebulosa na água, podendo
ser causada por diversos materiais (partículas de lodo ou argila, presença de grande
quantidade de microorganismos).
3.4.1.4 pH
3.4.1.5 Odor
É uma condição de difícil avaliação, por ser uma sensação subjetiva, causada por
impurezas dissolvidas, geralmente de natureza orgânica, como fenóis e clorofenóis e gases
dissolvidos. A aeração pode ser eficaz para a remoção do odor em alguns casos, mas em
outros pode ser necessária a utilização de carvão ativado para absorção dos compostos
causadores de odor (RICHTER, 2007).
3.4.2.1 Alcalinidade
3.4.2.2 Cloretos
De acordo com Richter (2007), é uma característica conferida à água pela presença de
alguns íons metálicos, principalmente de Cálcio (Ca++) e Magnésio (Mg++). As principais
características de uma água com alta dureza são a propriedade de impedir a formação da
espuma com o sabão e promover a alta ocorrência de incrustações nas tubulações e em
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3.4.2.4 Fósforo
3.4.2.5 Nitrogênio
De acordo com Mota (2003) e Nuvolari (2003), o nitrogênio pode estar presente na
água sob forma molecular, amônia, nitrito e nitrato. Assim como o fósforo, é um elemento
indispensável para o crescimento de microorganismos e algas, mas em excesso também causa
a eutrofização. Para o tratamento biológico de efluentes é necessário que o nitrogênio esteja
presente; caso a quantidade seja insuficiente, é necessário inserí-lo para uma maior eficiência
no tratamento.
consumido pela amostra, no período de 5 dias, a uma temperatura de 20ºC (MOTA, 2003).
Segundo Nuvolari (2003), num efluente, quanto maior a quantidade de matéria orgânica
biodegradável maior é a DBO.
3.4.2.9 Metais
Nuvolari (2003) e Azevedo (2003), pode causar disfunções renais e afeta irreversivelmente o
sistema nervoso central, podendo ocasionar a morte.
De acordo com Azevedo (2003), o mercúrio figura na lista da Environmental
Protection Agency (EPA) dos Estados Unidos, como um dos poluentes nocivos conhecidos ou
suspeitos de causar sérios danos a saúde. A preocupação com a poluição por mercúrio é
reforçada por conta dos efeitos a saúde humana decorrentes da exposição ao metal encontrado
na água ou em efluentes. O mercúrio resiste a processos naturais de degradação, podendo
permanecer por muitos anos sem perder sua toxicidade.
As causas naturais (erupções vulcânicas ou mudanças de temperatura e pressão)
podem acarretar a contaminação ou o aumento da concentração de mercúrio, gerando assim
riscos a saúde. Porém, atualmente a contaminação de origem antrópica é muito mais
impactante, já que diversas atividade industriais - laboratório de análises, hospitais, práticas
agrícolas, entre outras - são fontes de poluição com mercúrio. Existem cerca de oitenta tipos
diferentes de indústrias que utilizam o mercúrio, no mínimo, de três mil maneiras diferentes
(AZEVEDO, 2003).
3.4.2.10 Sólidos
Para Nuvolari (2003) e Costa (2007), as gorduras, as graxas, os óleos, tanto de origem
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líquidos que são coletados nos laboratórios de ensino ou prestação de serviços da Instituição.
Nesse local existe uma pequena estação de tratamento de efluentes piloto desativada, a
qual contém os seguintes equipamentos: duas bombonas plásticas de 50 L cada; um tambor
plástico de 160 L; um tanque de fibra, com fundo cônico, com volume total de 85 L; uma
barrica de 50 L, com resistência elétrica e um termostato; um tanque de inox, em declive; e
um compressor de ar.
A estrutura da ETE piloto é demonstrada na Figura 2. Essa estrutura foi utilizada em
projetos de pesquisa realizados pela Univates.
Do lado de fora do abrigo de resíduos são encontradas três caixas d’água, duas de
fibra, com capacidade para 250 L cada, e outra de plástico com capacidade para 500 L.
Atualmente, os efluentes são armazenados em uma sala no sub-solo do prédio 12 da
Univates e no abrigo de resíduos químicos da Instituição. Posterior ao armazenamento, eles
são levados para tratamento fora da Instituição.
Os efluentes, objetos deste trabalho, são os classificados em aquoso ácido e aquoso
neutro/alcalino, que podem ser misturados para a neutralização. Estes efluentes foram
escolhidos para a pesquisa por serem os gerados em maior quantidade pelos laboratórios do
36
Unianálises. Cerca de 96% (em média 616 L por mês) do total de efluente gerado são
compreendidos nessas duas classificações.
Para realizar a adequação da estrutura e avaliar a metodologia de tratamento mais
eficiente, conforme as características do efluente, as duas correntes do efluente a ser tratado
foram submetidas a análises físico-químicas, que foram realizadas pelo próprio Unianálises,
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Para realizar uma amostragem válida dos efluentes que são recolhidos e classificados
separadamente, foi necessário misturá-los de acordo com a classificação realizada pelo PISR,
ou seja, em aquoso ácido e aquoso neutro/alcalino.
Para a amostragem do efluente aquoso ácido foram utilizados resíduos líquidos das
análises de ácido bórico, cádmio, matéria orgânica, nitritros e nitratos, DQO, metais e fósforo
(P) os quais possuem um pH abaixo de 5.
Já para realizar a amostragem do efluente aquoso neutro/alcalino foram utilizados os
líquidos resultantes das análises de proteína, cálcio, cloretos e nitrogênio, os quais possuem
um pH acima de 5,1.
Essa mistura foi realizada em bombonas de 100 L, onde, em uma delas foram
colocados os efluentes ácidos, e em outra, os efluentes neutro/alcalinos, como apresenta a
Figura 3.
De acordo com os resultados das análises, pôde-se buscar um método adequado para o
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efluente. Com isso foi possível verificar, de forma visual e empírica, uma satisfatória
precipitação do mercúrio e um sobrenadante bem clarificado (FIGURA 4).
Posterior ao ajuste do pH, foram adicionados 185 g de sulfeto de sódio para então
ocorrer a precipitação do mercúrio. Após 40 horas de repouso/precipitação, foi realizada uma
coleta do sobrenadante. Realizou-se a filtração desse sobrenadante (FIGURA 6), sendo o
mesmo enviado para análise afim de verificar a eficiência na remoção de mercúrio do efluente
(DALLAGGO, 2008; SASSIOTTO, 2008; MICARONI, 2000).
coletados cerca de 20 L de lodo do reator anaeróbio na empresa, para ser utilizado como
inóculo.
Com o lodo coletado e o reator anaeróbio pronto para receber o lodo mais efluente,
foram adicionados os 25 L de lodo (30% do volume do reator) e logo após, adicionou-se
também cerca de 60 L do sobrenadante do efluente com o pH neutralizado (FIGURA 9). Com
essa quantidade, completou-se quase que a totalidade do reator anaeróbio, com capacidade
para 85 L. O volume de lodo e efluente inoculado no reator de lodos ativados seguiu
informações de Chernicharo (2007).
poderia ser adotado um TDH entre 8 a 10 horas, porém o TDH adotado neste experimento foi
de 4 dias para permitir adaptação natural do lodo com o efluente a ser tratado.
De acordo com Chernicharo (2007) a temperatura ótima para crescimento dos
microrganismos anaeróbios é de 30 a 35ºC, mas como essa temperatura não é factível de ser
atingida no início do tratamento, o mesmo foi realizado com a temperatura mantida entre 25 e
28ºC. Para manter essa temperatura constante, foi utilizada a barrica de 50 L, com o
termostato ajustado a uma temperatura de 28ºC. Através de mangueiras enroladas no reator, o
sistema, auxiliado por uma bomba, circulava a água aquecida, mantendo assim a temperatura
constante.
O sistema completo, com o reator, o agitador mecânico e a barrica para aquecimento
podem ser visualizados na Figura 10.
(SPERLING, 2002)
(SPERLING, 2002)
Com o término do tratamento aeróbio, o sobrenadante dessa etapa foi retirado com o
auxílio de baldes e colocado em um tanque de fibra de 250 L. Como o volume total de
efluente tratado no reator aeróbio não foi muito grande, foi necessária a utilização de somente
um tanque para o polimento final. O volume total de efluente no tanque foi de 35 L, com isso
a altura do nível de efluente foi de 10 cm.
Conforme Chernicharo (2007), as lagoas de polimento usualmente são bastante rasas,
geralmente com alturas variando de 0,4 a 1,0 m e TDH também bastante reduzidos, em torno
de 9 a 12 dias, isso para um conjunto de 3 a 4 lagoas. De acordo com essas informações e
como não houve uma grande quantidade de efluente, o TDH do efluente foi de 1 dia e em
apenas um tanque de polimento. Cabe ressaltar que era um dia de sol, com temperatura média
em torno de 25ºC (FIGURA 14).
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Após o tratamento foi realizada mais uma coleta de efluente para a realização de
alguns ensaios, os parâmetros analisados e os resultados dos mesmos serão descritos a seguir.
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5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
cromo demonstrou também uma alta eficiência, em torno de 92%, mas como estava presente
em menor quantidade antes do tratamento (2,13 mg/L Cr), e o limite para lançamento de
cromo é mais alto, o mesmo conseguiu atingir esse padrão.
De acordo com o Unianálises, não foi possível realizar o ensaio de mercúrio, antes do
tratamento, devido a alta carga orgânica presente no efluente, o que fazia com a leitura dos
valores não fosse correta. Após o tratamento não foi detectada a presença de mercúrio no
efluente, o que demonstra que houve uma grande redução da quantidade de mercúrio na
amostra.
O pH aumentou de 6,93 no tanque de equalização, para 8,74, após o tratamento
terciário, o que conforme Chernicharo (2001) pode ser considerado normal, já que a tendência
do pH, na lagoa de polimento, é subir e ficar na faixa de 7,5 a 9,0 antes do lançamento no
recurso hídrico.
No caso da turbidez, houve um aumento de 26,55 UT para 85,10 UT, o que,
provavelmente, se deve a presença de sólidos dissolvidos na água que aumentaram pelas
mudanças de pH ocorridas no tratamento.
Tanto a DBO, quanto a DQO obtiveram uma eficiência satisfatória após o tratamento,
atingindo cerca de 80 e 62% de eficiência, respectivamente. Esses valores não atingiram os
padrões de lançamento que são 180 mg/L de O2, para DBO e 400 mg/L de O2, para a DQO.
Para calcular a porcentagem de eficiência em cada um dos ensaios, foi realizada uma
subtração do resultado inicial e final, dividindo-se pelo resultado incial, onde o valor obtido
foi multiplicado por 100%.
Uma questão importante que pode ser levantada em relação aos laboratórios de
análises físico-químicas e microbiológicas e a cobrança dos órgãos ambientais, é em relação a
real necessidade de tantas análises para verificar a qualidade dos efluentes. Isso é importante,
já que com a realização de análises em grande quantidade, geram-se também efluentes em
grande quantidade e talvez estes sejam mais perigosos que o efluente em análise, pois os
reagentes utilizados, geralmente, tendem a ser mais nocivos ao meio ambiente.
Um grande exemplo é a análise de DQO, nela é necessário utilizar sulfato de mercúrio
(Hg2SO4) como reagente. Com a utilização dessa substância o resíduo líquido proveniente
desse tipo de análise tende a ficar bastante contaminado com diversos metais pesados,
52
principalmente o mercúrio, além de se tornar um efluente com pH extramente ácido. Somente
no Unianálises são realizadas cerca de 40 análises de DQO por mês, que acabam gerando uma
grande quantidade de efluente contaminado.
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A corrente alcalina apresenta DBO, enquanto a corrente ácida não possui valor de
DBO. Isto pode ser explicado pelo fato dos microorganismos não sobreviverem em pH muito
ácido.
Em termos gerais as duas correntes apresentam valores de DQO muito altos,
característica de efluente de laboratórios e concentrações muito altas de metais pesados e
tóxicos, como é o caso do mercúrio e do cromo.
Com os resultados obtidos nos ensaios, antes e depois do tratamento, foi possível
verificar que o tratamento realizado obteve um resultado satisfatório, diminuindo os valores
de grande parte dos parâmetros. O fato de alguns parâmetros não atingirem os padrões para
lançamento em recursos hídricos, pode ser explicado em razão da falta de tempo para a
adaptação dos microrganismos nos reatores anaeróbios e aeróbios.
Os resultados de cádmio e cromo tiveram uma grande remoção pelo tipo de tratamento
realizado. Com isso foi possível verificar que mesmo sem realizar um tratamento físico-
químico específico para remoção destes metais, assim como foi realizado com o mercúrio, foi
possível remover grande parcela dos mesmos através do ajuste do pH e precipitação.
No tratamento primário, houve uma eficiência de 95% na remoção de mercúrio. Pode-
se considerar o resultado muito satisfatório, já que o restante foi possível remover com o
tratamento biológico e o polimento final. O resultado atingiu os padrões de emissão, dessa
forma o efluente, em relação ao parâmetro mercúrio, poderia ser lançado em um recurso
hídrico.
Enfim, para obter melhores resultados no tratamento deste efluente ou de efluentes
com características semelhantes, poderia haver um tempo de detenção hidráulica maior do
inóculo com o efluente, bem como realizar a recirculação do lodo no sistema de decantação
para o reator de lodos ativados.
No tratamento terciário, polimento/maturação, também poderia haver maior tempo de
detenção hidráulica para essa etapa, com isso o efluente seria monitorado, aguardando atingir
os padrões de emissão.
54
REFERÊNCIAS
BDU – Biblioteca Digital da UNIVATES (http://www.univates.br/bdu)
ALBERGUINI, Leny B. A.; SILVA, Luís C.; REZENDE, Maria O. O.. Tratamento de
resíduos químicos: guia prático para a solução dos resíduos químicos em instituições de
ensino superior. São Carlos: RiMa, 2005.
ALVES, Larissa C.; CAMMAROTA, Magali C.; FRANÇA, Francisca P.. Inibição de lodo
biológico anaeróbio por constituintes de efluente de laboratório de controle de poluição.
Engenharia sanitária e ambiental. Rio de Janeiro, vol. 10, n. 3, jul-set 2005. Disponível em:
<http://www.abes-dn.org.br/publicacoes/engenharia/resaonline/v10n03/v10n03a07.pdf>.
Acesso em: maio 2010.
AZEVEDO, Fausto Antônio de. Toxicologia do mercúrio. São Paulo: RiMa, 2003.
BRAGA, Benedito, et al.. Introdução à engenharia ambiental . São Paulo: Prentice Hall,
2005.
CLESCERI, Lenore S.; GREENBERG, Arnold E.; EATON, Andrew D.. Standard methods
for the examination of water and wastewater. Washington: American Public Health
Association, 2005
COSTA, Regina Helena Pacca Guimarães; TELLES, Dirceu D Alkmin. Reúso da água:
conceitos, teorias e práticas. São Paulo: Blucher, 2007.
LEME, Edson José de Arruda. Manual prático de tratamento de águas residuárias . São
Carlos, SP: EdUFSCar, 2008.
BDU – Biblioteca Digital da UNIVATES (http://www.univates.br/bdu)
METCALF & EDDY. Wastewater engineering: treatment and reuse. 4. ed. Boston:
McGraw-Hill, 2003.
RICHTER, Carlos A., NETTO, José M. A.. Tratamento de água : tecnologia atualizada .
São Paulo: Edgard Blücher, 2007.
ANEXO 1
borohidreto de sódio, hidróxido de sódio, iodeto de sódio, ácido sulfúrico, persulfato de potássio, ácido clorídrico, antimônio
ANTIMÔNIO
borohidreto de sódio, hidróxido de sódio, iodeto de sódio, ácido sulfúrico, persulfato de potássio, ácido clorídrico, antimônio
ARSÊNIO
BICARBONATO E CARBONATO Solução de fenolftaleína, Solução de verde de bromacresol, ácido sulfúrico, carbonato de sódio, ácido clorídrico.
CÁDMIO Ácido nítrico, padrão do metal, óxido de lantânio, carbonato de cálcio, ácido clorídrico, cloreto de potássio, nitrato de alumínio, cloreto de césio.
Ácido nítrico, padrão do metal, óxido de lantânio, carbonato de cálcio, ácido clorídrico, cloreto de potássio, nitrato de alumínio, cloreto de césio.
CÁLCIO
CHUMBO Ácido nítrico, padrão do metal, óxido de lantânio, carbonato de cálcio, ácido clorídrico, cloreto de potássio, nitrato de alumínio, cloreto de césio.
DUREZA TOTAL EDTA, carbonato de cálcio, ácido clorídrico, hidróxido de amônia, vermelho de metila, sulfato de magnésio, cloreto de amônio, negro de eriocromo,
trietanolamina, NaCN, sulfito de sódio
DUREZA PARCIAL Idem a dureza total
Ácido nítrico, padrão do metal, óxido de lantânio, carbonato de cálcio, ácido clorídrico, cloreto de potássio, nitrato de alumínio, cloreto de césio.
ESTANHO
Ácido nítrico, padrão do metal, óxido de lantânio, carbonato de cálcio, ácido clorídrico, cloreto de potássio, nitrato de alumínio, cloreto de césio.
MAGNÉSIO
Ácido nítrico, padrão do metal, óxido de lantânio, carbonato de cálcio, ácido clorídrico, cloreto de potássio, nitrato de alumínio, cloreto de césio.
MANGANES
Permanganato de potássio,ácido súlfurico,oxalato de sódio
MATÉRIA ORGÂNICA
Borohidreto de sódio, hidróxido de sódio, permang. de potássio, cloreto de sódio-hidroxilamina, persulfato de potássio, ácido sulfúrico, ácido nítrico,
MERCÚRIO padrão de Hg
NÍQUEL Ácido nítrico, padrão do metal, óxido de lantânio, carbonato de cálcio, ácido clorídrico, cloreto de potássio, nitrato de alumínio, cloreto de césio.
NITRITOS Permang. de potássio, hidróxido de bário, n,n- dietil-p-fenilenodiamina, ácido sulfúrico, sulfato manganoso, ácido fosfórico, sulfanilamida, nitrito de
sódio, oxalato sódio
Sulfato de alumínio, sulfato de prata, ácido bórico, ácido sulfâmico, hidróxido de sódio, solução nitratos
NITRATOS
NITROGENIO AMONIACAL Reativo de Nessler (contém Hg), solução tampão de borato, ácido bórico 2%, amônia, solução indicadora mista, ácido sulfúrico, hidróxido de sódio,
agente declorinizante, tartarato duplo de sódio e potássio, tampão de fosfato, ácido clorídrico
NITROGENIO ORGANICO Sulfato de potássio, sulfato de cobre, hidróxido de sódio, tiossulfato de sódio, fenolftaleína, reativo de nessler, tampão de borato, ácido bórico, cloreto de
amônio, indicador misto, ácido sulfúrico
NITROGENIO TOTAL Idem nitrogênio orgânico
OXIGÊNIO DISSOLVIDO Solução eletrolítica
pH Cloreto de potássio, tampão de pH 4,00, tampão de pH 7,00, tampão de pH 6,86, tampão de pH 9,18
POTÁSSIO Ácido nítrico, padrão do metal, óxido de lantânio, carbonato de cálcio, ácido clorídrico, cloreto de potássio, nitrato de alumínio, cloreto de césio.
borohidreto de sódio, hidróxido de sódio, iodeto de sódio, ácido sulfúrico, persulfato de potássio, ácido clorídrico, antimônio
SELÊNIO
Ácido clorídrico, ácido oxálico, molibdato de amônia
SÍLICA
Ácido nítrico, padrão do metal, óxido de lantânio, carbonato de cálcio, ácido clorídrico, cloreto de potássio, nitrato de alumínio, cloreto de césio.
SILICIO
SÓDIO Ácido nítrico, padrão do metal, óxido de lantânio, carbonato de cálcio, ácido clorídrico, cloreto de potássio, nitrato de alumínio, cloreto de césio.
SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS --------
SULFATOS Cloreto de bário, cloreto de magnésio, acetato de sódio, nitrato de potássio, ácido acético, sulfato de sódio, sulfato de hidrazina, hexametilenotetramina
SULFETOS Acetato de zinco, hidróxido de sódio, ácido clorídrico, tiossulfato de sódio, iodo, amido
SULFITOS Ácido sulfúrico, iodeto-iodato, EDTA, amido, ácido sulfâmico, acetato de zinco
TURBIDEZ Padrão de turbidez 4000 UT, sulfato de hidrazina, hexametilenotetramina
ZINCO Ácido nítrico, padrão do metal, óxido de lantânio, carbonato de cálcio, ácido clorídrico, cloreto de potássio, nitrato de alumínio, cloreto de césio.
AÇÚCAR NÃO REDUTOR Sulfato de cobre, tartarato de Na e K, hidróxido de sódio, azul de metileno, sulfato de zinco, antrona, etanol, ácido sulfúrico, benzoato de sódio, iodo,
glicose
Sulfato de cobre, tartarato de Na e K, hidróxido de sódio, azul de metileno, sulfato de zinco, antrona, etanol, ácido sulfúrico, benzoato de sódio, iodo,
AÇÚCAR REDUTOR glicose
AÇÚCARES TOTAIS Sulfato de cobre, tartarato de Na e K, hidróxido de sódio, azul de metileno, sulfato de zinco, antrona, etanol, ácido sulfúrico, benzoato de sódio, iodo,
glicose
AMIDO Sulfato de cobre, tartarato de Na e K, hidróxido de sódio, azul de metileno, sulfato de zinco, antrona, etanol, ácido sulfúrico, benzoato de sódio, iodo,
glicose
ASPECTO --------
ATIVIDADE DE ÁGUA MgCl2, K2CO3, Mg(NO3)2, NaBr, CoCl2, SrCl2, NaNO3, NaCl, Kbr, (NH4)2SO4, Kcl, Sr(NO3)2, BaCl2, KNO3, K2SO4, SaI
BRIX --------
CÁLCIO EDTA, ácido clorídrico, cloreto de amônia, hidróxido de amônia, calcon, sulfato sódio, calceína, timolftaleína, nitrato de potássio, trietanolamina, cianeto
de potássio, hidróxido de sódio, molibdato de amônio, ácido nítrico, hidróxido de potássio, vermelho de metila, etanol, ácido sulfúrico, permanganato de
potássio, oxalato de amônio
CLORETOS Nitrato de prata, cromato de potássio
COBRE Ácido clorídrico, ácido nítrico, óxido de lantânio, padrão Titrisol
DISPERSIBILIDADE EM LEITE EM --------
PÓ
DRIPPING TEST --------
FERRO Ácido clorídrico, ácido nítrico, óxido de lantânio, padrão Titrisol, carbonato de cálcio
FIBRA ALIMENTAR Etanol, Na2HPO4, NaH2PO4, NaOH, H3PO4, HCl
NITRATOS Sulfanilamida, ácido clorídrico, dicloreto de N-1-Naftil-etilenodiamina, hidróxido de amônio, cádmio, nitrato de sódio, tetraborato de sódio
NITRITOS Sulfanilamida, ácido clorídrico, dicloreto de N-1-Naftil-etilenodiamina, hidróxido de amônio, cádmio, nitrito de sódio, tetraborato de sódio
ÒMEGA 3 Ácido pirogálico, ácido clorídrico, hidróxido de amônio, éter etílico, éter de petróleo, etanol, clorofórmio, sulfato de sódio, trifluoreto de boro, metanol,
ácido undecanóico
ÒMEGA 6 Ácido pirogálico, ácido clorídrico, hidróxido de amônio, éter etílico, éter de petróleo, etanol, clorofórmio, sulfato de sódio, trifluoreto de boro, metanol,
ácido undecanóico
pH Cloreto de potássio, tampão de pH 4,00, tampão de pH 7,00, tampão de pH 6,86, tampão de pH 9,18
POTÁSSIO Ácido clorídrico, ácido nítrico, óxido de lantânio, padrão Titrisol
PROTEÍNA Sulfato de potássio, sulfato de cobre, vermelho de metila, verde bromocresol, álcool etílico, hidróxido de sódio, fenolftaleína, ácido sulfúrico, carbonato de
sódio, ácido bórico, ácido clorídrico
PROVA DE COCÇÃO ----------
PROVA DE LUND Ácido tânico, tolueno, ácido salicílico
REAÇÃO DE FIEHE Resorcina, ácido clorídrico
SÓDIO Ácido clorídrico, ácido nítrico, óxido de lantânio, padrão Titrisol
SÓLIDOS INSOLÚVEIS EM ÁGUA ----------
UMECTABILIDADE --------
UMIDADE --------
VALOR CALÓRICO --------
ZINCO Ácido clorídrico, ácido nítrico, óxido de lantânio, padrão Titrisol
LEITE
ACIDEZ Fenolftaleína, álcool etílico, hidróxido de sódio, biftalato de potássio, ácido acético, fucsina C.I. 42510
ÁCIDO BÓRICO Hidróxido de sódio, manitol, solução de púrpura bromocresol
ÁCIDO SÓRBICO Ácido 2-tiobarbitúrico, ácido acético, dicromato de potássio, ácido sulfúrico
ÁCIDO SIÁLICO LIVRE LIGADO A Ácido N-acetilneuramínico, ácido fosfotúngstico, ácido tricloroacético, ninidrina, ácido clorídrico, ácido acético glacial
GLICOPROTEÍNA DO LEITE
AÇÚCARES REDUTORES Sulfato de cobre, tartarato de Na e K, hidróxido de sódio, azul de metileno, sulfato de zinco, antrona, etanol, ácido sulfúrico, benzoato de sódio, iodo,
glicose
FERVURA -----------
PROTEÍNA BRUTA Sulfato de potássio, sulfato de cobre, vermelho de metila, verde bromocresol, álcool etílico, hidróxido de sódio, fenolftaleína, ácido sulfúrico, carbonato de
sódio, ácido bórico, ácido clorídrico, anti-espumante
SÓDIO Ácido clorídrico, ácido nítrico, óxido de lantânio, padrão Titrisol, carbonato de cálcio
PRODUTOS
CLORO ATIVO Tiossulfato de sódio, carbonato de sódio, ácido acético, iodeto de potássio, amido
pH Cloreto de potássio, tampão de pH 4,00, tampão de pH 7,00, tampão de pH 6,86, tampão de pH 9,18
TEOR DE ÁCIDO NÍTRICO Hidróxido de sódio, fenolftaleína
TEOR DE HIDRÓXIDO DE SÓDIO Ácido sulfúrico, fenolftaleína
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BDU – Biblioteca Digital da UNIVATES (http://www.univates.br/bdu)
ANEXO 2
ANEXO 3
ANEXO 4
ANEXO 5
ANEXO 6