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Arte e Matemática

Episódio: “A Matemática na Música”

Resumo
A série Arte e Matemática está dividida em dois episódios: “A Forma que se Transforma” e
“A Matemática na Música”. Nesta ficha, utilizaremos apenas o segundo, cujo objetivo é
apresentar as relações existentes entre a música e a matemática, focando as regularidades,
os aspectos históricos e as razões que levaram vários compositores a escolherem os padrões
matemáticos em suas obras. Este vídeo tem duração de 26 minutos e está dividido em dois
blocos. O professor Luiz Barco apresenta situações de reflexão sobre o desenvolvimento da
arte e da ciência, como por exemplo, os estudos de Pitágoras e as relações matemáticas
encontradas na música, trazendo uma forma diferente de olhar tanto a arte como a ciência.
Os diversos gráficos enriquecem as explicações sobre conceitos musicais e matemáticos,
possibilitando ao espectador compreender suas principais características, tais como a
duração das notas numa composição e suas frequências sonoras. Alguns depoimentos de
músicos e maestros reforçam aspectos históricos sobre o desenvolvimento do estudo da
música associado aos números e padrões matemáticos. A série Arte e Matemática é um
excelente material pedagógico para se entender conceitos de física ondulatória, as escalas
musicais e a matemática que rege os sons tonais que conhecemos. Por isso, convido-o a
explorar este vídeo e a utilizar as atividades descritas nesta ficha pedagógica em sua prática
docente. Mas é sempre importante que você analise suas condições e escolha a melhor
forma de aplicá-las.

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Palavras-chave
Arte e matemática, expressões, criação artística, matemática na música.

Nível de ensino
Ensino Médio (1ª série).

Componente curricular
Matemática.

Disciplinas relacionadas
Física, Artes (Música), Informática.

Aspectos relevantes do vídeo


A linguagem do vídeo é apropriada a alunos de ensino médio, apresentando
dinamismo com extensa movimentação de imagens, gráficos e diversidade de telas. É
narrado, em parte, pelo professor Luiz Barco e, em outros momentos, por uma jovem que
geralmente encaminha o espectador a exemplos e simulações; além disso, convidados
profissionais permitem a compreensão do tema com seus depoimentos e explicações
complementares. Os conceitos referentes à Música e à Matemática estão associados a
aspectos históricos e a conceitos de física encontrados no currículo escolar, possibilitando a
utilização deste vídeo por vários professores, de áreas diferentes.
Estão presentes vários músicos e compositores que explicam aspectos relacionados
à harmonia, ritmo, sensações e diferentes maneiras de se entender a música. O professor
Luiz Barco e a narradora fornecem os elementos matemáticos envolvidos no tema e,

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juntamente com as simulações gráficas, auxiliam o ouvinte a visualizar os padrões
matemáticos encontrados nas teorias musicais.

Duração da atividade
5 aulas, sendo as 4 primeiras seqüenciais e a última, de preferência, com espaçamento de
uma semana para auxiliar no desenvolvimento do projeto proposto.

O que o aluno poderá aprender com estas aulas


Identificar ritmo e melodia a partir da audição de sons apresentados em gravações ou por
meio de instrumentos musicais.
Compreender o conceito de som como onda mecânica e outros conceitos associados a ele,
tais como frequência e duração.
Aplicar relações matemáticas na construção dos conceitos de frequência e duração de sons.
Elaborar esteticamente uma representação musical a partir do uso adequado dos conceitos
estudados, demonstrando ampliação de seu campo mental.
Formular sugestões aos demais colegas, numa perspectiva positiva e fazendo uso de
vocabulário adequado, como forma de aperfeiçoamento dos trabalhos das outras equipes.

Conhecimentos prévios que devem ser trabalhados pelo professor com o


aluno
Frações.
Ondas mecânicas (estudo básico do 9° ano).

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Estratégias e recursos da aula/descrição das atividades

Aula 1
(Para desenvolver esta aula, você precisará usar o laboratório de Informática).
Inicie sensibilizando os alunos ao tema. Peça para que eles escrevam numa folha de papel
uma definição de som. Em seguida, apresente o vídeo Sound e Salt (disponível em
http://www.youtube.com/watch?v=IuyQSZX8HMI&feature=player_embedded#at=38), o
qual trata de uma experiência que utiliza uma chapa de ferro com sal, associada a diferentes
freqüências sonoras.
Em seguida, questione-os novamente sobre o conceito de som. Cada aluno deverá
ler sua definição, escrita anteriormente no papel e acrescida de mais informações após a
visualização do vídeo. Por meio de sua mediação, faça-os compreender o som como onda
mecânica. Instigue-os mencionando o movimento realizado pelo sal na chapa e o próprio
som que foi se alterando, ficando cada vez mais agudo. Converse com eles sobre quais
relações podem existir entre ondas mecânicas, sons (graves e agudos), música e
matemática. Mesmo que a discussão esteja interessante, interrompa-a e exiba o vídeo Arte e
Matemática, usando o trecho em que Wyntor Marsalis explica o que é música (trecho entre
2’00’’ e 3’37’’). Retorne às discussões, questionando sobre a definição apresentada pelo
músico.
Para finalizar esta aula, apresente o Otomata (Online Generative Music Instrument)
que se encontra no seguinte endereço: http://www.earslap.com/projectslab/otomata. Trata-
se de um gerador sequencial de sons por meio de cellular automaton, isto é, um modelo
matemático feito por computador. Deixe os alunos explorarem o aplicativo, clicando no
link “Click here to play with it in your browser”.

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Aula 2
(Para desenvolver esta aula você pode convidar o professor de Artes/Música)
Nesta aula, os alunos irão estudar a duração dos sons e suas representações.
As músicas, em geral, são escritas ou registradas em um formato específico,
chamado partitura, muito diferente dos textos em linguagem corrente. Para escrever uma
partitura, é necessário usar símbolos que representam as notas, tanto os sons como suas
durações. As representações das notas são dispostas em linhas diferentes daquelas
encontradas nos cadernos pautados convencionais. Trata-se do pentagrama: um conjunto
de cinco linhas em que as notas são escritas, constituindo a escrita da música, propriamente.
Observe o desenho:

Este é um exemplo de uma partitura, da canção Samba Lelê. Observe o pentagrama,


no qual estão dispostas as representações das notas que, por sua vez, ocupam lugares
diferentes. Cada linha ou espaço representa um som distinto: sol, fá, lá, dó e assim por
diante. Agora, cante a música e observe que cada som tem uma duração diferente. Isto é o
que dá o ritmo da música. A duração dos sons é definida pelas figuras: semínima, colcheia,
semicolcheia. Existem outras ainda: mínima, fusa e semifusa.

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No início da partitura, aparece o tempo do compasso dado por dois números
dispostos um sobre o outro. Neste caso, 2 e 4, que se lê dois por quatro. “A canção Samba
Lelê é dois por quatro”, diria um músico. O que isto significa? É simples. O tempo do
compasso indica de quantos tempos será cada compasso (agrupamento das notas separadas
por um pequeno traço vertical) e qual será a nota que valerá um tempo. Cada figura que
representa as durações dos sons é representada por um número (por convenção). De forma
que a semibreve é o dobro da mínima, que por sua vez é o dobro da semínima, e assim por
diante. Encontramos essa nomenclatura relacionando números e figuras de duração de sons:

semibreve mínima semínima colcheia semicolcheia

16 8 4 2 1

Vejamos: se o tempo da música Samba Lelê é dois por quatro, isto significa que
cada compasso desta música será formado por dois tempos e a unidade de tempo será a
semínima (seguindo o quadro acima). Se uma partitura for dois por oito, sabemos que cada
compasso, neste caso, é formado por dois tempos e a unidade de tempo é uma mínima.
Outro exemplo: numa partitura em que o tempo de compasso for três por quatro, temos uma
música com compassos de três tempos e a semínima como unidade de tempo. Este exemplo
é típico das valsas. O maestro rege marcando os tempos com a batuta e, em geral, faz
movimentos que os representam, contando baixinho: e um, e dois, e três, e um, e dois, e
três, e um, e dois, e três...
A participação do professor de artes/música pode ajudá-lo a compreender melhor
estes padrões musicais, mas o importante é você observar com os alunos as questões

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matemáticas que estão por trás das partituras e de suas representações. Não se trata de uma
aula de música, embora o professor de artes possa aproveitar a análise matemática das
partituras para aprimorar um trabalho musical com a turma.
Inicie a aula distribuindo cópias de algumas partituras, que você pode conseguir nos
sites a seguir, ou solicite aos alunos que tragam exemplares, caso estudem música.
Os sites sugeridos são:
http://paulinyi.com/anexos/partituras/Pixinguinha-ZP-Desce.pdf
http://paulinyi.com/anexos/partituras/Pixing-PROEZASquintet.pdf
http://www.catholic.lv/majori/scores/WebbeAgnusDei.pdf

Faça uma roda de conversa e explore o material, perguntando o que eles sabem
sobre aqueles desenhos (notas), sobre a forma de se escrever músicas, isto é, o que são
partituras. Aborde as representações dos sons e das durações e como estão agrupados em
compassos, definidos no início da partitura pela representação numérica (dois por quatro,
por exemplo). Os nomes das figuras são semibreve, mínima, semínima, colcheia,
semicolcheia, lembrando que cada uma representa a metade da anterior, nessa ordem.
Apresente o quadro que mostra os números (16, 8, 4, 2 e 1) associados, por
convenção, às figuras musicais. Observe com os alunos como elas aparecem em cada
compasso, isto é, se a partitura for dois por quatro (2/4), sabemos que a unidade é a
semínima e que cabem duas delas num mesmo compasso. Muitas perguntas podem ser
feitas a partir desses conceitos. Veja algumas sugestões:

1) Quantas colcheias cabem num compasso desse tipo (2/4, por exemplo)?
2) Identifique o tempo de compasso nas partituras distribuídas na sala.

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3) Por que, no compasso da música Samba Lelê, o 1º compasso tem 6 notas e o 2º
compasso apenas duas? Reforce que cada símbolo traz a nota e sua duração.
4) Em seguida, peça aos alunos que indiquem, em cada partitura, a unidade de tempo e
as relações (matemáticas) existentes na distribuição dos valores das notas. Por
exemplo, se um aluno estiver com uma partitura três por quatro, quer dizer que cada
compasso tem três tempos, cada tempo é ocupado por uma semínima ou duas
colcheias. E, neste caso, um único compasso pode ser composto por uma mínima (2
tempos, porque é o dobro da semínima) + uma semínima (1 tempo, ou unidade de
tempo nesta partitura).
Como o importante aqui é explorar as relações matemáticas de uma partitura,
procure escolher partituras nas quais seja fácil identificar esses elementos.
Observe mais informações sobre o assunto nos sites a seguir:
http://www.aulasdeartes.com/o-que-e-nota-musical-/
http://www.toquedeclasse.com.br/arquivos/teoria/musica_e_som_conceitos_prelimi
nares.pdf
http://www.profcardy.com/cardicas/musical.php

Aula 3
Nessa aula, inicie fazendo uma pequena recordação das ideias discutidas na aula
anterior: partitura, divisão de compasso, tempo de compasso, figuras musicais, sons e
apresente um trecho de uma partitura de forma que não haja divisões gráficas dos
compassos, isto é, não existam os pequenos traços que definem os compassos. Os alunos
devem colocá-los, respeitando a indicação do tempo (2/4, 4/4, 2/8...). Se quiser, use a
partitura de Balaio, música folclórica do Rio Grande do Sul (disponível em
http://www.jangadabrasil.com.br/agosto36/balaio.pdf).

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A seguir, a imagem da partitura sem a divisão dos compassos:

Ao término da atividade, o trecho desta partitura deve ficar assim:

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Para finalizar, exiba o vídeo Arte e Matemática, usando o trecho em que o baterista
Mestre Divino explica as diferentes durações das notas para gerar ritmos diversos (trecho
entre 3’37’’ e 4’44’’).
Antes de iniciar uma discussão sobre o trecho do vídeo, cante com os alunos o
trecho da partitura da canção Balaio, usado para o exercício anterior, supondo que todas as
notas sejam iguais a semínimas, isto é, todas as notas com a mesma duração e valendo um
tempo. Os alunos devem perceber que as figuras musicais definem a duração dos sons e,
assim, caracterizam o ritmo da música. Se, numa partitura, forem alteradas as durações das
notas, ainda que os sons sejam os mesmos, teremos uma música diferente.
Discuta com os alunos sobre estas questões que envolvem as durações das notas e
os ritmos das músicas. E reforce as relações matemáticas existentes nas partituras entre as

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durações dos sons, representadas pelas figurais musicais (mínima, semínima, colcheia...), e
os tempos de compasso que definem quantas notas cabem num mesmo compasso.
Para finalizar, pergunte aos alunos o que significam os sons que o Mestre Divino
reproduz pela boca (tagadagadá, tagadá, tagadagadá...), os quais eles ouviram no trecho do
vídeo. O que o Mestre Divino está representando com esse som oral?
Faça a mediação dessa conversa, auxiliando os alunos a compreenderem que esse
som produzido por Mestre Divino corresponde às diferentes durações dos sons e, portanto,
às figuras musicais. Questione ainda como seria uma partitura de uma bateria. e peça para
que eles registrem num papel. Lembre-se de que este papel deve ter pentagramas e que eles
devem fazer somente indicações de figuras musicais para representar diferentes durações
das batidas da baqueta na bateria.

Aula 4
Nesta aula, trabalharemos com o conceito de frequência. Inicie exibindo o vídeo
Arte e Matemática, usando o trecho em que este conceito é construído por meio de
simulações e exemplos (trecho de 8’35’’ a 12’20’’).
Explore deste trecho do vídeo a questão de que os sons são frequências, isto é,
ondas mecânicas que podem ser expressas por frações se relacionarmos umas com outras,
ou somente com a nota dó, considerada padrão.
Faça uma pequena recordação sobre o que viram na primeira aula, com o vídeo
Sound and Salt, e como os sons tornaram-se cada vez mais agudos, isto é, com frequências
maiores.
Apresente aos alunos a tabela 1, com as frequências relativas a cada nota musical, e
faça-os perceber que existem vários dós, outros tantos rés e assim por diante, com
frequências diferentes. Observe com os alunos que elas duplicam a cada oitava. Sabemos

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que os sons, na música ocidental, são dispostos na sequência dó-re-mi-fá-sol-lá-si, que se
chama escala musical. Ela pode se repetir iniciando novamente na nota dó e seguindo as
mesmas notas. No entanto, nessa repetição, os sons terão frequências diferentes, tornando-
se mais agudos ou mais graves. É importante ressaltar que as frequências, neste quadro,
expressas em hertz (Hz) 1 , apresentam valores com ligeiras aproximações para facilitar a
atividade que consiste em observá-las primeiramente e, em seguida, buscar um padrão
matemático entre elas. Você deve explicar aos alunos sobre a escolha dessa tabela, que
contém as aproximações numéricas. Assim eles compreenderão que se trata de encontrar
regras matemáticas. A tabela 1 é a que segue:

Tabela 1 – freqüências em Hz

1
Unidade de medida de comprimentos de onda (unidade de freqüência; a unidade de 1 Hz é 1 s-1. 200 Hz, por
exemplo, significa que a onda faz 200 ciclos em 1 segundo). O comprimento de onda é medido em m. A
velocidade de propagação é V = λ.F, daí, temos a unidade de velocidade m.s-1).

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Então, com a observação desta tabela 1, os alunos deverão compreender que os sons
são mais agudos ou mais graves quando apresentarem freqüências maiores ou menores e
que cada nota tem uma frequência que, numericamente, é o dobro da oitava anterior. A
tabela usada, com as aproximações, faz com que os alunos percebam mais claramente esse
padrão matemático. Se você utilizar os valores sem a aproximação, ficará mais difícil eles
entenderem essa relação. Para que os alunos entendam mais sobre a formação da escala,
exiba o trecho do vídeo Arte e Matemática que explica os estudos de Pitágoras e a
descoberta da escala musical (trecho de 12’45’’ a 14’47’’).
Para exemplificar ainda mais as ideias de escala apresentadas no trecho do vídeo,
utilize o software Teclado Virtual Freeware (http://www.baixaki.com.br/download/teclado-
virtual-freeware.htm) e experimente, na classe, os diversos sons e suas frequências, fazendo
os alunos perceberem os acordes agradáveis e os que causam tensão. Você pode utilizar o
laboratório de informática, mas se não tiver como fazê-lo, grave alguns acordes e leve-os
para a sala de aula. É importante que os alunos percebam as diferenças entre os sons
agradáveis e sons tensos, como é apresentado no vídeo.
Reserve aproximadamente 10 minutos antes do término para explicar aos alunos a
atividade a ser desenvolvida para a última aula. Trata-se da criação de uma música
matemática. Eles deverão ter pelo menos uma semana para desenvolvê-la e precisam se
organizar em duplas.
Os grupos utilizarão o aplicativo Otomata (Online Generative Music Instrument,
que se encontra no seguinte endereço: http://www.earslap.com/projectslab/otomata),
utilizado na aula 1. Cada dupla explorará novamente o aplicativo e deverá criar e salvar
uma sequência, não muito longa, que significará um endereço web (um link). Para executá-
la, basta copiar o endereço na linha do browser. Em seguida, a dupla criará um

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acompanhamento com palmas, batidas no corpo e/ou sons que combinem com a sequência
melódica criada. Não é permitida a utilização de palavras.
Eles apresentarão a música matemática na outra semana e para isso, será necessário
o uso de computador no local da apresentação. Cada dupla copiará o endereço no browser,
clicará no botão play e exibirá a coreografia.

Aula 5
Utilize esta aula para a audição das músicas matemáticas criadas pelas duplas.
Convide outros professores e suas classes e após as apresentações, os demais alunos podem
sugerir positivamente modificações em cada performance, contribuindo para a melhoria
dos trabalhos.

Questões para discussão


Pesquisar sobre a expressão “estar na mesma frequência”.
Organize uma audição de obras de Bach e de Villa-Lobos (as Bachianas) e peça aos alunos
para encontrarem semelhanças entre as obras dos dois compositores, tentando explicar
porque Villa-Lobos usou esse título para as referidas obras.
Pesquisar sobre infra-som e ultra-som e como são utilizados na área da medicina.

Bibliografia Complementar
ABDOUNUR, Oscar João. Matemática e Música: O pensamento analógico na construção
de significados. São Paulo: Escrituras Editora, 2006.
GRANJA, Carlos Eduardo de Souza Campos. Musicalizando a escola: música,
conhecimento e educação. São Paulo: Escrituras Editora, 2010.
RATTON, Miguel. “Música e Matemática: A Relação harmoniosa entre sons e números”.

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Texto publicado na revista Música & Tecnologia. Rio de Janeiro, 1993. Disponível em:
http://66.228.120.252/artigos/2726641, acesso em: 03/05/2011.
O vídeo Arte e Matemática encontra-se no link:
http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_zoo&view=item&item_id=4945

Consultora: Maria Isabel Porazza Mendes

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