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Minha própria
“teoria dos 3 mundos”
– cada um
com o seu próprio ego –
Por enquanto
localizado em meu próprio
Espírito Santo
sem pai nem filhos
não sei.
Sei ainda:
o que talvez una o trio
W. H., J. B. e D. C. no nosso
domicílio terráqueo
neste universo
seja não apenas a biofigura
dos homens
mas os hominídeos desde quando
passaram a ter
signos determinados
nas suas biografias.
Coletânea de Poemas 19
O real das coisas se fez
parte irreal (sentido),
parte real (som, gesto, rabisco, etc.)
por arte
dos manuseadores
mais ou menos peludos
dos signos –
e estes
começaram a embaralhar
todo o restante,
mesmo
os primeiros instantes
de Tudo
com os nossos atuais momentos,
até
com os dos vivos que um dia
nos souberem ex
tintos...
E se foi assim
(“coisas”, “objetos físicos”
num primeiro lado,
“processos mentais subjetivos”
num segundo,
“conteúdos no sentido lógico”, “teorias”
completando um terceiro lado
de um triângulo)
não com um, mas no mínimo três goles
ergo um brinde múltiplo
ao briguento Karl
Popper
(pai
propriamente dito
do triângulo entre aspas e parênteses
ou “teoria dos 3 mundos”).
Quem sabe
em nossa esquina espiralada do cosmo
“processos mentais subjetivos”
precisem
hoje e sempre
ser o “e” de união
de “objetos físicos” a “teorias”
e
vice-versa.
Coletânea de Poemas 21