Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2º TRIMESTRE 2018
ABRIL/MAIO/JUNHO
Sondagem de Inovação
1. Apresentação
Entre 2010 e 2016 (edição do 2º trimestre), a Sondagem de Inovação foi realizada pela ABDI em
parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas
Gerais (IPEAD) e o Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (CEDEPLAR), da
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A partir da edição do 4º trimestre de 2016, a pesquisa
passou a ser realizada pela FGV1, em parceria com a ABDI.
1
Não houve coleta de dados para a edição do 3º trimestre de 2016.
A Sondagem de Inovação é uma pesquisa trimestral que tem por finalidade gerar indicadores
conjunturais a respeito de temas relacionados aos esforços tecnológicos das indústrias brasileiras, tais
como: inovação em produtos e/ou processos, expectativas de investimentos em inovação, motivação
para a realização de inovação, fatores que estão limitando o investimento em inovação etc.
O questionário foi composto por 10 perguntas regulares, sendo 8 de natureza quantitativa e duas de
natureza qualitativa4. A cada edição, a Sondagem inclui também uma seção de quesitos sobre temas
relevantes da fronteira tecnológica que tenham impacto no progresso industrial brasileiro. Na pesquisa
referente ao 2º trimestre de 2018, o tema escolhido foi propriedade intelectual.
Os horizontes temporais dos quesitos da pesquisa são classificados nas seguintes modalidades:
As respostas aos quesitos da pesquisa representam o conjunto formado pela matriz brasileira e suas
filiais, quando houver, da empresa participante da pesquisa.
As informações básicas das empresas são obtidas, majoritariamente, por meio de cadastros
empresariais de largo alcance e credibilidade. Alguns destes dados, como a classificação de atividade
2
Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Frascati Manual: proposed standard practice for surveys on
research and experimental development. Paris: OCDE,2002.
3
Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).Guidelines for collecting and interpreting innovation data. 3ed.
Paris: OCDE, 2005.
4
O questionário é apresentado no Apêndice 1 deste documento. As seções I, II, III, IV e V, são regulares e a Seção VI é móvel.
LI = Q1 - (1,5 x IQ);
Onde:
LI é o limite inferior;
Q1 é o primeiro quartil (Q1) da série de dados e seu limite é n+1; e
IQ é o intervalo interquartílico dado por (Q3-Q1);
ii) Para exclusão de valores extremamente grandes, o limite superior da amostra é determinado
como sendo o valor limite do terceiro quartil adicionado do valor do intervalo interquartílico
multiplicado por 1,5.
LS = Q3 + (1,5 x IQ)
Onde:
LS é o limite superior;
Q3 é terceiro quartil da série de dados, e o seu limite é 3n+1; e
IQ é o intervalo interquartílico dado por (Q3-Q1).
Para alguns quesitos foram criados indicadores-síntese de resultados. Depois de obtidas as frequências
relativas de cada opção de resposta, calculou-se a diferença, em pontos percentuais, entre as
frequências de respostas consideradas “favoráveis” e “desfavoráveis”. A seguir, foram somados 100
pontos, de forma que o indicador oscile entre o mínimo de 0 (zero) ponto e o máximo de 200 pontos.
O Quadro 1, a seguir, sintetiza os quesitos abordados na pesquisa regular quanto ao tema, período de
referência e tipo de opções de resposta.
Quadro 1
Descrição dos quesitos regulares
A cobertura setorial da pesquisa foi determinada seguindo a estrutura da Pesquisa Anual da Indústria
(PIA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que inclui a Indústria de Transformação e
Outra forma de investigação dos resultados é a divisão das empresas por grupo de atividades, onde
cada divisão CNAE é classificada de acordo com um Sistema Produtivo, conforme descrito abaixo:
O desenho amostral da pesquisa abrange 350 empresas industriais com 250 ou mais pessoas
ocupadas e atuantes em território nacional.
5
Conforme Anexo 1 deste documento.
A coleta de dados é orientada pela Coordenação de Pesquisa da FGV. Os pesquisadores, bem como
os supervisores, foram avaliados, selecionados e treinados especificamente para a realização desta
pesquisa.
O responsável pelo preenchimento dos questionários é identificado pela empresa de acordo com
especificações fornecidas pela FGV, sendo geralmente um colaborador em nível de diretoria ou
gerência e, necessariamente, alguém com visão integrada dos diversos negócios da empresa.
Via Internet: o respondente acessa o site a seguir, criado especialmente para este propósito pela
FGV e, mediante identificação por código e senha, responde o questionário;
http://www14.fgv.br/sondagem/siv/index.asp?cd_pesquisa=SIV
O período de coleta da Sondagem de Inovação é trimestral e ocorre nos dois primeiros meses
subsequentes ao trimestre de referência da pesquisa. Para a edição do 2º trimestre de 2018, foram
aplicados 351 questionários entre 09 de julho e 10 de setembro de 2018, obtendo a seguinte
distribuição amostral:
Gráfico 1
Distribuição das empresas por região, no 2º trimestre de 2018
27
7,7%
38
10,8%
111
31,6%
175
49,9%
Centro-oeste / Norte Nordeste Sudeste Sul
Fonte: FGV.
Gráfico 2
Distribuição das empresas por sistemas produtivos, no 2º trimestre de 2018
79 94
22,5% 26,8%
91
25,9% 87
24,8%
Fonte: FGV.
Com o intuito de assegurar o sigilo das informações prestadas durante a realização deste tipo de
pesquisa, a FGV adota na divulgação de resultados regras de não identificação de empresas, de modo
a evitar a individualização do respondente. Quando existirem, no nível de divulgação de quaisquer
resultados, com menos de 20 respondentes, ou a fatia de mercado relativa a determinado respondente
for considerada muito elevada, os indicadores nesse nível de detalhe não serão divulgados.
140
130
120
110
100
90
80
Fonte: FGV.
O Gráfico 4 mostra que o resultado do PIB confirma o cenário de cautela em relação a velocidade de
recuperação da economia brasileira. Apesar de existirem sinais positivos, o segundo trimestre deste ano
foi marcado pela moderação nos resultados. Na análise interanual, o PIB referente a Indústria diminuiu
de 1,6% no 1º trimestre para 1,2% no 2º trimestre de 2018. Nos dados com ajuste sazonal, o PIB subiu
0,2% em relação ao trimestre anterior. Na mesma base de comparação o consumo das famílias evoluiu
0,1%, influenciado pela, ainda tímida, melhora do mercado de trabalho e a Formação Bruta de Capital
Fixo voltando a apresentar taxas negativas (-1,8%) depois de quatro trimestres de alta.
4,0
2,7
1,4 1,6
2,0 1,2
0,4 2,1
0,0
-0,4 -0,6 -0,2 1,2
Variação interanual (%)
0,0 1,0
-1,6 0,4
-2,0 -2,7 -2,7 -2,5 -1,0
-3,4
-1,9
-2,4 -4,3
-4,0 -2,8 -3,0
-3,2
-3,5 -3,6 -5,6 -5,2
-4,3
-6,0 -4,8
-5,7
-8,0 -6,9
-8,1
-10,0
A produção da indústria, segundo dados da PIM-PF (IBGE), caiu 2,6% no 2º trimestre de 2018, em
relação ao trimestre anterior, registrando a primeira taxa negativa depois de cinco trimestres. O
resultado ainda foi influenciado pela greve dos caminhoneiros, que apesar da recuperação no final do
trimestre, ainda não foi o suficiente para recuperar a perda sofrida em maio. Os indicadores de
confiança da FGV IBRE seguiram na mesma linha de queda no 2º trimestre de 2018, mas a indústria
continua sendo o setor com o nível de confiança mais elevado, girando em torno do nível neutro de 100
pontos, o que sugere maior confiança do setor.
1.5
1.0
0.5
2T18
0.0
-2.5 -2.0 -1.5 -1.0 -0.5 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5
2T17
1T18 -0.5
3T17
2T15
4T17 4T16
1T17 1T15 -1.0
2T16
-1.5
3T15
1T16 4T15
Indicador de Gastos e -2.0 Indicador de Gastos abaixo da
Inovação em produto ou média e Inovação em produto ou
processo abaixo da média processo acima da média
-2.5
Inovação em produto ou processo, diferença em desvio padrão em relação à média
Fonte: ABDI (1º Trimestre de 2010 a 2º trimestre de 2016) – FGV (a partir do 4º trimestre de 2016).
Pelo segundo trimestre consecutivo, a situação atual dos negócios (Tabela 2) piorou na avaliação das
empresas. O indicador caiu de 90,7 pontos para 84,2 pontos entre o 1º e 2º trimestre de 2018, menor
nível desde o início da série em 2017. A proporção de empresas que avalia a situação atual como boa
diminuiu de 17,8%, no 1º trimestre de 2018 para 13,5%, no 2º trimestre de 2018. Enquanto a proporção
de firmas que avalia a situação como ruim subiu de 27,1% para 29,3% no mesmo período de
comparação.
Tabela 2
Situação atual dos negócios
2º trimestre 3º trimestre 4º trimestre 1º trimestre 2º trimestre
Opções
2017 2017 2017 2018 de 2018
Boa 16,3% 18,2% 20,2% 17,8% 13,5%
Normal 52,4% 56,3% 57,1% 55,1% 57,2%
Ruim 31,3% 25,5% 22,7% 27,1% 29,3%
Indicador
85,0 92,7 97,5 90,7 84,2
(em pontos)
Fonte: FGV.
Como esperado, uma recuperação da situação dos negócios das indústrias é fator preponderante para
um aumento nos gastos com inovação, fato que se observa na análise dos microdados das empresas
Tabela 3
Gastos com inovação e situação atual dos negócios
2º trimestre de 2018 (proporção de empresas)
Situação dos Negócios Indicador
(proporção de empresas) (em pontos)
Boa Normal Ruim
Aumentou 36,7 56,7 6,7 130,0
Gastos com Manteve 14,0 68,0 18,0 96,0
inovação Diminuiu 0,0 27,3 72,7 27,3
Não fez 0,0 77,8 22,2 77,8
Fonte: FGV.
Depois de evoluir positivamente até o 1º trimestre de 2018, baseado em um ambiente econômico mais
favorável, com uma política monetária expansionista, inflação baixa, e patamar bem-comportado do
câmbio se beneficiando de um cenário externo promissor, a confiança dos empresários industriais parou
de subir a partir do 2º trimestre (Gráfico 6), influenciada principalmente pelo alto nível de incertezas no
curto prazo, como por exemplo, a paralisação dos caminhoneiros e o cenário político-eleitoral. Talvez
por isso, a melhora do ritmo de inovações, em processos ou produtos, das indústrias brasileiras, no 2º
trimestre de 2018 (42,2%), ainda se apresente tímida, oscilando em um nível próximo ao mesmo
período do ano passado (41,5%).
75 120
Empresas que inovaram em produto ou processo
110
Em pontos
55
Em %
55,7 91,1
54,2
90
48,1
45 46,9 43,5
80
44,1
74,0 42,2
41,5
37,6
35 70
Fonte: ABDI (1º trimestre de 2010 a 2º trimestre de 2016) - FGV (a partir do 4º trimestre/2016).
Um exercício econométrico utilizando microdados da pesquisa dos dois trimestres coletados em 2018
mostra que as empresas que possuem departamento dedicado à pesquisa e desenvolvimento têm
probabilidade 32,8% maior em inovar do que as empresas que não possuem departamento de P&D. Os
resultados do 2º trimestre de 2018 corroboram essa afirmação: 55,1% das empresas que possuem P&D
inovaram em processos ou produtos no período, enquanto entre as que não possuem departamento de
P&D, apenas 21,9% inovaram no período.
A seguir, os resultados por cada quesito são apresentados e as tabelas com as séries históricas podem
ser consultadas nos Apêndices deste documento.
Houve aumento de 1,7 ponto percentual (p.p.) na proporção de empresas que inovaram com produtos
novos para a empresa, mas já existentes no mercado nacional atingindo 35,0% das empresas
pesquisadas no 2º trimestre de 2018 (Tabela 4). Este resultado foi influenciado pela melhora na
inovação de empresas da região Sudeste, cuja proporção de empresas inovadoras de produtos novos
para a empresa passou de 30,6% no 1º trimestre de 2018, para 36,8%, no 2º trimestre de 2018
(diferença de 6,2 pontos percentuais) (Tabela 11, Apêndice 4).
Com relação a inovação de produtos novos mas ainda não existentes no mercado, a parcela de
empresas subiu de 14,0% para 16,5% entre o 1º e 2º trimestre de 2018, o maior nível desde o 4º
trimestre de 2011 (18,4%).
A redução também ocorreu na proporção de empresas inovando em processos novos para o mercado:
2,5 pontos percentuais em relação ao 1º trimestre de 2018, atingindo 7,7% no 2º trimestre de 2018, o
pior resultado desde o 3º trimestre de 2017, quando registrou o mesmo valor.
A Tabela 5 mostra que pelo segundo trimestre consecutivo há um aumento na proporção de empresas
que inovaram em produtos e processos para a empresa conjuntamente. A alta de 2,2 pontos
percentuais reflete o crescimento de 16,9% para 19,1% entre o 1º e 2º trimestre do ano. Já em relação
à inovação para produtos e processos novos ainda não existentes no mercado nacional, a proporção de
empresas que inovaram subiu de 6,5% no 1º trimestre de 2018 para 6,8% no 2º trimestre de 2018.
Tabela 5
Percentual de empresas que inovaram em produto e processo (em %)
3º Tri 2017 4º Tri 2017 1º Tri 2018 2º Tri 2018
Empresas que inovaram Processo Processo Processo Processo
em: Para Para Para Para Para Para Para Para
empresa mercado empresa mercado empresa mercado empresa mercado
Para
17,9 6,3 15,9 6,8 16,9 7,4 19,1 6,6
empresa
Produto
Para
8,0 5,7 6,8 6,2 7,4 6,5 9,7 6,8
mercado
Fonte: FGV.
Gráfico 7
Inovação em produto (em %) – 2º trimestre de 2018
Inovação em produto, mas já existente no mercado Inovação em produto, ainda não existente no mercado
23,7
65,0
83,5
Não introduziu nenhum produto Até 3 produtos novos Não introduziu nenhum produto Até 3 produtos novos
De 4 a 6 7 ou mais De 4 a 6 7 ou mais
Fonte: FGV.
A queda da proporção de empresas envolvidas em inovação de processos ocorreu nas empresas que
inovaram em processos ainda não existentes no mercado nacional em até 3 processos (de 9,6% no 1º
trimestre de 2018 para 7,1% no 2º trimestre de 2018). Já a quantidade de empresas que inovaram em 4
ou mais processos ficou estável (0,6%) no mesmo período (Gráfico 8). Em relação à inovação em
processos mas já existentes no mercado, a queda ocorreu nos dois grupos: as que inovaram em até 3
processos, passaram de 25,3% no 1º trimestre de 2018 para 22,0% no 2º trimestre de 2018; e a
quantidade de empresas que inovaram em 4 ou mais, que passou de 2,1% para 2,0%, considerando o
mesmo período de comparação (Tabelas 6 e 7, Apêndice 2).
Inovação em processo, mas já existente no mercado Inovação em processo, ainda não existente no mercado
1,4 0,6 0,6 0,0
7,1
22,0
76,0
92,3
Não introduziu nenhum processo Até 3 processos novos Não introduziu nenhum processo Até 3 processos novos
De 4 a 6 7 ou mais De 4 a 6 7 ou mais
Fonte: FGV.
As perspectivas das indústrias sobre inovação para o próximo trimestre tendem a ser sistematicamente
mais otimistas do que as realizadas no trimestre de referência, isso é observado em todos os resultados
da pesquisa, exceto no 4º trimestre de 2016. Com o aumento da incerteza político eleitoral, o período da
greve dos caminhoneiros e com o ritmo cada vez mais gradual da recuperação dos indicadores
econômicos, o resultado não manteve a tendência de alta que vinha sendo observada. Dentre as
empresas pesquisadas, 48,4% planejam inovar, uma queda de 5,7 pontos em relação ao trimestre
anterior e o pior resultado desde o 2º trimestre de 2017 (47,3%) (Gráfico 9).
6 A exploração e análise dos resultados também pode ser classificada por setores de atividade industrial de acordo com seu padrão
tecnológico. Entre as duas classificações tecnológicas mais amplamente empregadas por formuladores de políticas e estudiosos da área de
economia de inovação, - a classificação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a taxonomia proposta
por Pavitt (1984) -, será adotada como parâmetro a primeira da OCDE, que agrupa os setores da indústria de transformação de acordo com
sua intensidade tecnológica (alta, média-alta, média-baixa, alta), adaptada para esta pesquisa em apenas dois níveis: Alta (para os segmentos
considerados pela OCDE como alta ou média-alta) e Baixa (para os segmentos considerados pela OCDE como baixa ou média-baixa),
conforme tabela no Anexo 2.
61,2 61,0
60,0 60,3 59,8 59,3
60 57,6 58,1 57,4
56,5 56,0
54,8 54,8 54,1
55,7 51,8
54,7 50,9 50,5 50,6
54,1 49,5 49,7
50 52,4 51,8 52,9 48,1
50,2 47,3
49,8 48,4
47,9 48,0 47,8 47,5 48,1 47,5 48,3
46,9 45,9
44,9
43,5 43,7 44,1
40 41,5 42,2
37,6
30
Fonte: ABDI (1º trimestre de 2010 a 2º trimestre de 2016) - FGV (a partir do 4º trimestre/2016).
Na Tabela 6 podemos observar que os erros de previsão são maiores quando considerados produtos
internos. A diferença entre as previsões para o 2º trimestre com o realizado mostra que 15,0% das
empresas lançaram menos produtos para empresa no 2º trimestre de 2018, enquanto que 25,6%
lançaram mais produtos do que haviam previsto. Em todos os casos, o erro “positivo” foi superior ao
erro “negativo”, ou seja, o percentual de empresas que lançou mais que o previsto foi maior do que o
percentual das empresas que lançaram menos que o previsto.
A proporção de empresas que aumentaram seus gastos com inovação aumentou pelo segundo
trimestre consecutivo. O Indicador de Gastos com Inovação – medido pela diferença entre a
proporção de respostas favoráveis (aumento de gastos com inovação) e respostas desfavoráveis
(diminuição de gastos e não realização de gastos com inovação) mais 100 – subiu 10,1 pontos ao
passar de 96,6 para 106,7 pontos entre o 1º e 2º trimestre de 2018 (Gráfico 10). A parcela de empresas
que aumentaram os gastos com inovação caiu de 21,6% para 20,0%, enquanto as que diminuíram seus
dispêndios caíram de 11,3% para 7,3%, no mesmo período. Destaca-se que 66,7% das empresas
mantiveram seus gastos com inovação no 2º trimestre de 2018, a segunda maior proporção da série (no
4º trimestre de 2017 registrou 70,8%).
O indicador, que oscila entre 0 e 200, voltou a ficar acima dos 100 pontos, ou seja, existe um número
maior de empresas que afirmam que houve aumento dos gastos em relação às que reduziram ou não
realizaram gastos. O resultado está sendo influenciado por um maior investimento no setor do
Agronegócio cujo indicador subiu de 105,5 para 132,2 pontos no mesmo período (Tabela 29, Apêndice
5).
Vale ressaltar que apenas as empresas com sistema produtivo de Transformação da estrutura produtiva
foram as únicas que não apresentaram crescimento do indicador no 2º trimestre de 2018, mas se
mantém acima dos 100 pontos (102,1). As empresas da região Centro-Oeste/Norte também
influenciaram negativamente o indicador de gastos com queda de 107,7 pontos no 1º trimestre de 2018
para 80,0 pontos no 2º trimestre de 2018 (Tabela 19, Apêndice 4).
100 140
Gastos em inovação - Parcelas de respostas em %
Fonte: ABDI (1º trimestre de 2010 a 2º trimestre de 2016) - FGV (a partir do 4º trimestre/2016).
No questionário do 2º trimestre de 2018, foram incluídas algumas questões sobre o tema Propriedade
Intelectual (PI), que abrange os direitos a respeito de produtos e ou processos do conhecimento, sendo
eles tangíveis ou intangíveis. Os quesitos abordados foram:
Das 351 empresas pesquisadas, 337 responderam os quesitos sobre Propriedade Intelectual. Dessas,
43,3% (146 empresas) afirmam ter depositado algum pedido de proteção de propriedade intelectual (PI)
no Brasil (Gráfico 11).
Gráfico 11
Depositaram pedido de proteção intelectual no Brasil (em%)
60 56,7
50
43,3
40
30
20
10
0
Sim Não
Fonte: FGV.
A seguir, as empresas responderam se fazem uso do sistema de propriedade intelectual (PI) no Brasil
e, em caso afirmativo, informaram as modalidades mais importantes utilizadas. Pouco mais da metade
Gráfico 12
Modalidades de pedido de proteção intelectual (em%)
60
52,2
50
40
32,9 32,4
30
20
9,2
10
0,3 1,8
0
Patente Marca Desenho Desenho Outro Não fez
industrial autoral
Fonte: FGV.
As empresas também foram solicitadas a assinalar as opções que julgavam verdadeiras sobre
estratégia de proteção intelectual. Nesse quesito 223 empresas marcaram pelo menos uma opção. O
destaque ficou com a opção Terceiriza os serviços de PI que foi apontado por 51,6% (115 empresas).
Outros destaques foram Após a obtenção do direito de PI, a empresa monitora o mercado e Após a
obtenção do direito de PI, a empresa mantém apenas a vigência do direito, com 36,3% (81 empresas) e
35,0% (78 empresas), respectivamente. Na Tabela 7 observa-se as 14 opções de respostas e o
percentual de empresas que afiram ser verdadeiras com relação à estratégia de propriedade intelectual.
Das 351 empresas que responderam à pesquisa, 312 responderam sobre a importância dos ativos para
a estratégia comercial da empresa. Apenas 15,1% (47 empresas) afirmaram não ter importância. Para a
maioria das empresas, 59,9% (187 empresas) afirmam ter média ou alta importância na estratégia
comercial da empresa. E para 25% das empresas (78 empresas), os ativos de propriedade intelectual
tem baixa importância (Gráfico 13).
35
29,8 30,1
30
25,0
25
20
15,1
15
10
0
Alta importância Média importância Baixa importância Sem importância
Fonte: FGV.
As empresas responderam como seriam afetadas com possíveis aumentos das taxas cobradas pelos
serviços de do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) na decisão de depositar um pedido de
proteção (Gráfico 14). Mais de 3/4 das empresas (234 empresas) afirmaram que seriam afetadas de
alguma maneira, enquanto 24,8% (77 empresas) não seriam afetadas. Cerca de 49% (152 empresas)
afirmam que seriam muito afetadas ou moderadamente. Destas152 empresas, 99 têm algum depósito
de pedido de PI e 109 são usuárias do sistema de PI.
Gráfico 14
Importância dos ativos de propriedade intelectual para a estratégia comercial da empresa (em%)
40
37,2
35
30 26,4
24,8
25
20
15 11,6
10
5
0
Afetarão muito Afetarão Afetarão pouco Não afetarão
moderadamente
Fonte: FGV.
Gráfico 15
Existência de política de abandono de patentes e como afetariam o aumento do preço da INPI (em %)
1,3 1,9
4,7
6,0
86,1
Não influenciam Influenciam pouco
Influenciam muito Inflenciam moderadamente
Não possui política de abandono
Fonte: FGV.
CEP: E-mail:
EMPRESA
Razão Social:
CNPJ (14 dígitos)(1):
Endereço:
Município: Estado:
Telefone com DDD: ( ) Fax com DDD: ( )
E-mail:
Nº da Classe (4 dígitos) na CNAE 2.0 :
Descrição da Classe (4 dígitos) na CNAE 2.0 :
11. A empresa já depositou algum pedido de proteção de propriedade intelectual (PI) no Brasil?
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
12.1. Se respondeu SIM na questão anterior, quais modalidades de propriedade intelectual (PI) são mais
importantes para a empresa? (Assinale até duas opções)
( ) Patente
( ) Marca
( ) Desenho industrial
( ) Desenho autoral
( ) Outro. Especifique: ______________________________________
14. Qual a importância dos ativos de propriedade intelectual para a estratégia comercial da a empresa?
( ) Alta importância
( ) Média importância
( ) Baixa importância
( ) Sem importência
15. De que formas possíveis aumentos das taxas cobradas pelos serviços do Instituto Nacional da
Propriedade Industrial (INPI) podem afetar na decisão da empresa de depositar um pedido de proteção?
( ) Afetarão muito
( ) Afetarão moderadamente
( ) Afetarão pouco
( ) Não afetarão
( ) Sim
( ) Não
16.1. Se respondeu SIM na questão anterior, como o preço dos serviços do Instituto Nacional da
Propriedade Industrial (INPI) influenciam nessa estratégia?
( ) Influenciam muito
( ) Inflenciam moderadamente
( ) Influenciam pouco
( ) Não influenciam
7 Fonte: ABDI (1º trimestre de 2010 a 2º trimestre de 2016) – FGV (a partir do 4º trimestre de 2016)
8 Fonte: FGV.
%)
Região Período Nenhum Até 3 De 4 a 6 7 ou mais
1T2016 83,3 16,7 0,0 0,0
4T2016 63,0 29,6 7,4 0,0
1T2017 71,4 25,0 3,6 0,0
2T2017 71,4 17,9 10,7 0,0
Centro-Oeste e Norte
3T2017 70,4 18,5 0,0 11,1
4T2017 63,0 29,6 3,7 3,7
1T2018 65,4 30,8 3,8 0,0
2T2018 66,6 18,5 11,1 3,8
1T2016 90,7 7,0 2,3 0,0
4T2016 73,7 18,4 0,0 7,9
1T2017 84,2 13,2 0,0 2,6
2T2017 76,3 10,5 2,7 10,5
Nordeste
3T2017 73,7 15,8 2,6 7,9
4T2017 73,2 12,2 7,3 7,3
1T2018 69,4 16,7 8,3 5,6
2T2018 78,8 10,5 2,7 8,0
1T2016 74,8 16,8 4,7 3,7
4T2016 65,5 19,4 8,1 7,0
1T2017 66,9 23,2 5,5 4,4
2T2017 63,7 25,8 3,9 6,6
Sudeste
3T2017 67,1 21,8 3,5 7,6
4T2017 67,4 17,7 6,9 8,0
1T2018 69,4 22,2 3,6 4,8
2T2018 63,2 26,5 5,1 5,2
1T2016 69,6 16,1 4,5 9,8
4T2016 58,6 22,5 9,9 9,0
1T2017 61,7 22,4 3,7 12,2
2T2017 63,4 23,5 7,0 6,1
Sul
3T2017 59,1 26,1 4,4 10,4
4T2017 64,2 23,9 7,3 4,6
1T2018 61,7 20,6 11,2 6,5
2T2018 62,9 25,2 2,7 9,2
9 Fonte: FGV.
2018 (EM %)
Região Período Nenhum Até 3 De 4 a 6 7 ou mais
1T2016 73,3 13,3 3,4 10,0
4T2016 70,3 25,9 3,7 0,1
1T2017 67,9 21,4 3,6 7,1
2T2017 75,0 14,3 7,1 3,6
Centro-Oeste e Norte
3T2017 59,3 33,3 3,7 3,7
4T2017 59,3 33,3 3,7 3,7
1T2018 53,8 30,8 7,7 7,7
2T2018 66,7 18,5 3,7 11,1
1T2016 79,1 20,9 0,0 0,0
4T2016 81,6 15,8 2,6 0,0
1T2017 71,1 18,4 2,6 7,9
2T2017 65,7 18,4 2,7 13,2
Nordeste
3T2017 71,0 21,1 2,6 5,3
4T2017 70,7 17,1 7,3 4,9
1T2018 66,7 19,4 11,1 2,8
2T2018 65,7 26,3 2,7 5,3
1T2016 62,1 23,4 8,4 6,1
4T2016 65,1 24,2 4,8 5,9
1T2017 65,7 25,4 3,9 5,0
2T2017 67,4 19,8 6,6 6,2
Sudeste
3T2017 70,6 18,2 5,3 5,9
4T2017 58,8 28,6 4,6 8,0
1T2018 61,1 26,9 6,6 5,4
2T2018 62,0 27,1 4,0 6,9
1T2016 52,7 31,3 8,9 7,1
4T2016 61,3 23,4 8,1 7,2
1T2017 56,1 28,0 4,7 11,2
2T2017 60,8 23,5 5,3 10,4
Sul
3T2017 59,1 26,1 5,2 9,6
4T2017 55,0 31,2 4,6 9,2
1T2018 55,1 31,8 4,7 8,4
2T2018 60,3 29,7 4,6 5,4
TRIMESTRE (EM %)
TRIMESTRE, INCLUSIVE PARA OS PROCESSOS DESPOLUIDORES (DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE) (EM %)
%)
Sistema Produtivo Período Nenhum Até 3 De 4 a 6 7 ou mais
1T2016 72,4 19,3 3,7 4,6
4T2016 55,5 28,9 7,8 7,8
1T2017 58,5 30,9 3,2 7,4
2T2017 49,4 35,1 9,3 6,2
Transformação da estrutura produtiva
3T2017 59,4 27,1 0,0 13,5
4T2017 58,5 27,7 6,4 7,4
1T2018 62,1 25,6 5,6 6,7
2T2018 57,3 26,6 6,4 9,7
1T2016 63,0 23,9 4,4 8,7
4T2016 61,6 18,2 10,1 10,1
1T2017 61,1 21,1 5,6 12,2
2T2017 71,4 18,7 4,4 5,5
Intensivos em trabalho
3T2017 65,2 21,3 6,8 6,7
4T2017 68,2 19,3 8,0 4,5
1T2018 67,4 18,1 12,0 2,5
2T2018 65,4 20,7 4,6 9,3
1T2016 79,8 13,2 3,5 3,5
4T2016 66,7 17,2 9,2 6,9
1T2017 73,6 19,5 3,4 3,5
2T2017 67,3 20,0 2,2 10,5
Intensivos em escala
3T2017 66,2 18,0 3,4 12,4
4T2017 65,2 18,0 5,6 11,2
1T2018 63,0 22,7 4,8 9,5
2T2018 68,8 21,1 4,4 5,7
1T2016 88,0 4,8 4,8 2,4
4T2016 73,2 19,8 3,5 3,5
1T2017 78,3 15,7 4,8 1,2
2T2017 76,2 16,3 5,0 2,5
Agronegócio
3T2017 72,4 22,4 3,9 1,3
4T2017 76,5 13,6 7,4 2,5
1T2018 74,6 20,3 3,8 1,3
2T2018 69,5 26,6 2,5 1,4
10 Fonte: FGV.
2018 (EM %)
Sistema Produtivo Período Nenhum Até 3 De 4 a 6 7 ou mais
1T2016 57,7 30,3 3,7 8,3
4T2016 53,3 34,4 5,6 6,7
1T2017 53,2 34,0 2,2 10,6
2T2017 58,7 24,7 6,3 10,3
Transformação da estrutura produtiva
3T2017 59,3 29,2 2,1 9,4
4T2017 55,3 29,8 5,3 9,6
1T2018 46,7 34,4 8,9 10,0
2T2018 48,9 39,4 2,1 9,6
1T2016 55,4 21,7 13,0 9,9
4T2016 65,6 21,2 7,1 6,1
1T2017 66,6 18,9 5,6 8,9
2T2017 66,9 18,7 6,7 7,7
Intensivos em trabalho
3T2017 70,8 14,6 5,6 9,0
4T2017 54,5 31,8 4,6 9,1
1T2018 62,6 27,7 3,6 6,1
2T2018 71,3 18,4 4,6 5,7
1T2016 63,2 27,2 7,0 2,6
4T2016 67,8 20,7 4,6 6,9
1T2017 67,8 24,1 2,4 5,7
2T2017 69,3 16,9 5,4 8,4
Intensivos em escala
3T2017 64,0 22,5 5,6 7,9
4T2017 60,7 25,8 3,4 10,1
1T2018 63,0 23,8 7,2 6,0
2T2018 64,4 25,6 1,1 8,9
1T2016 73,7 16,7 6,0 3,6
4T2016 77,8 16,3 4,7 1,2
1T2017 67,5 22,9 6,0 3,6
2T2017 68,7 21,3 5,0 5,0
Agronegócio
3T2017 71,0 22,4 6,6 0,0
4T2017 66,7 25,9 6,2 1,2
1T2018 65,8 25,3 6,3 2,6
2T2018 65,7 24,1 8,9 1,3
(EM %)
Sistema Produtivo Período Nenhum Até 3 De 4 a 6 7 ou mais
1T2016 83,5 15,6 0,9 0,0
4T2016 81,1 15,6 0,0 3,3
1T2017 87,2 11,7 0,0 1,1
2T2017 77,3 18,6 3,1 1,0
Transformação da estrutura produtiva
3T2017 81,2 16,7 1,1 1,0
4T2017 84,0 12,8 2,1 1,1
1T2018 82,2 13,3 2,2 2,3
2T2018 84,0 11,7 2,1 2,2
1T2016 79,3 14,1 3,3 3,3
4T2016 85,9 11,1 2,0 1,0
1T2017 86,7 12,2 1,1 0,0
2T2017 84,6 12,1 2,2 1,1
Intensivos em trabalho
3T2017 83,1 12,4 2,3 2,2
4T2017 84,1 12,5 1,1 2,3
1T2018 81,6 15,9 2,5 0,0
2T2018 80,5 14,9 3,4 1,2
1T2016 81,6 14,9 2,6 0,9
4T2016 83,9 11,5 3,4 1,2
1T2017 81,6 13,8 3,4 1,2
2T2017 80,0 14,7 2,2 3,1
Intensivos em escala
3T2017 79,8 14,6 2,2 3,4
4T2017 78,7 16,9 2,2 2,2
1T2018 80,9 15,5 2,4 1,2
2T2018 75,5 18,9 4,4 1,2
1T2016 95,2 4,8 0,0 0,0
4T2016 91,8 7,0 1,2 0,0
1T2017 86,7 13,3 0,0 0,0
2T2017 88,7 11,3 0,0 0,0
Agronegócio
3T2017 92,1 6,6 1,3 0,0
4T2017 93,8 6,2 0,0 0,0
1T2018 84,8 13,9 0,0 1,3
2T2018 83,5 15,2 1,3 0,0
TRIMESTRE (EM %)
TRIMESTRE, INCLUSIVE PARA OS PROCESSOS DESPOLUIDORES (DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE) (EM %)
TABELA 31 - A EMPRESA JÁ DEPOSITOU ALGUM PEDIDO DE PROTEÇÃO DE PROPRIEDADE INTELECTUAL (PI) NO BRASIL?
Opções de resposta Em %
Sim 43,3
Não 56,7
Opções de resposta Em %
Sim 47,8
Não 52,2
TABELA 33 – SE RESPONDEU SIM NA QUESTÃO ANTERIOR, QUAIS MODALIDADES DE PROPRIEDADE INTELECTUAL (PI)
SÃO MAIS IMPORTANTES PARA A EMPRESA?
Opções de resposta Em %
Patente 68,9
Marca 67,7
Desenho industrial 19,3
Desenho autoral 0,6
Outro 3,7
11 Fonte: FGV.
Opções de resposta Em %
Possui equipe dedicada à área de PI 19,7
Possui especialistas em PI em várias áreas da empresa (jurídico, P&D, inovação) 23,8
Terceiriza os serviços de PI 51,6
Em caso de filial de matriz estrangeira, as decisões de PI são tomadas pela unidade da empresa
7,2
no Brasil
Em caso de filial de matriz estrangeira, as decisões de PI fazem parte de uma estratégia global da
21,1
matriz
Após a obtenção do direito de PI, a empresa mantém apenas a vigência do direito, pagando
35,0
anuidades e taxas de manutenção
Após a obtenção do direito de PI, a empresa monitora o mercado para identificar eventuais
36,3
violações
Após a obtenção do direito de PI, a empresa utiliza meios extrajudiciais para cessar eventuais
18,4
violações
Após a obtenção do direito de direito de PI, a empresa utiliza meios judiciais para cessar
27,4
eventuais violações
A empresa nunca esteve envolvida em litígios judiciais relacionados a PI 32,7
A empresa está/esteve envolvida em litígios judiciais relacionados a PI como autora 16,6
A empresa está/esteve envolvida em litígios judiciais relacionados a PI como ré 7,2
A propriedade intelectual (PI) influencia diretamente ao seu ambiente de negócios 28,7
Outro 0,9
TABELA 35 - QUAL A IMPORTÂNCIA DOS ATIVOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL PARA A ESTRATÉGIA COMERCIAL DA A
EMPRESA?
Opções de respostas Em %
Alta importância 29,8
Média importância 30,1
Baixa importância 25,0
Sem importância 15,1
TABELA 36 - DE QUE FORMAS POSSÍVEIS AUMENTOS DAS TAXAS COBRADAS PELOS SERVIÇOS DO INSTITUTO NACIONAL
DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL (INPI) PODEM AFETAR NA DECISÃO DA EMPRESA DE DEPOSITAR UM PEDIDO DE
PROTEÇÃO?
Opções de respostas Em %
Afetarão muito 11,6
Afetarão moderadamente 37,2
Afetarão pouco 26,4
Não afetarão 24,8
DIVISÃO
Segmentos
CNAE 2.0
B (05 A 09) Extrativa
10 Alimentos
11 Bebidas
12 Fumo
13 Têxtil
14 Vestuário e Acessórios
15 Couros e Calçados
16 Madeira
17 Celulose e Papel
18 Impressão e Reprodução
19 Derivados de Petróleo e Biocombustíveis
20 Fabricação de Produtos Químicos
21 Farmacêutica
22 Borracha e Material Plástico
23 Minerais Não-Metálicos
24 Metalurgia Básica
25 Produtos de Metal
26 Informática e Eletrônicos
27 Máquinas e Materiais Elétricos
28 Máquinas e Equipamentos
29 Veículos Automotores
30 Outros Equipamentos de Transporte
31 Mobiliário
32 Produtos Diversos
33 Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos
Fonte: IBGE Elaboração: FGV
DIVISÃO
Segmentos Classificação OCDE Classificação FGV
CNAE 2.0
21 Farmacêutica Alta Alta
26 Informática e Eletrônicos Alta Alta
304 Aeronaves Alta Alta
20 Fabricação de Produtos Químicos Média-alta Alta
27 Máquinas e Materiais Elétricos Média-alta Alta
28 Máquinas e Equipamentos Média-alta Alta
29 Veículos Automotores Média-alta Alta
303 e 309 Veículos Ferroviários e Equipamentos de Transporte Média-alta Alta
305 Veículos Militares de Combate Média-alta Alta
19 Derivados de Petróleo e Biocombustíveis Média-baixa Baixa
22 Borracha e Material Plástico Média-baixa Baixa
23 Minerais Não-Metálicos Média-baixa Baixa
24 Metalurgia Básica Média-baixa Baixa
25 Produtos de Metal Média-baixa Baixa
301 Embarcações Navais Média-baixa Baixa
10 Alimentos Baixa Baixa
11 Bebidas Baixa Baixa
12 Fumo Baixa Baixa
13 Têxtil Baixa Baixa
14 Vestuário e Acessórios Baixa Baixa
15 Couros e Calçados Baixa Baixa
16 Madeira Baixa Baixa
17 Celulose e Papel Baixa Baixa
18 Impressão e Reprodução Baixa Baixa
31 Mobiliário Baixa Baixa
Fonte: OCDE - Elaboração: FGV
Obs.: A Indústria Extrativa não está contemplada nesta classificação.