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Noções de
Desenho Arquitetônico
e Construção Civil
MÓDULO 06
BRASÍLIA – 2009
Os textos do presente Módulo não podem ser reproduzidos sem autorização do
INEDI – Instituto Nacional de Ensino a Distância
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Luiz Góes
EDITORAÇÃO ELETRÔNICA E CAPA
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IMPRESSÃO GRÁFICA
Gráfica e Editora Equipe Ltda
347.46:659
C837m
Caro Aluno
Em síntese, caro aluno, o estudo dedicado do conteúdo deste módulo lhe permitirá
não só o domínio dos conceitos mais elementares da Arquitetura e Construção Civil, como
também os termos adequados para conversação com os clientes, além do conhecimento
dos instrumentos básicos para que o futuro profissional possa atingir os seus objetivos no
mercado de imóveis. Enfim, ao concluir seus estudos neste módulo você terá vencido uma
importante etapa para atuar com destaque neste seguimento da economia nacional.
Boa sorte!
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..........................................................................................................09
UNIDADE I
1. O DESENVOLVIMENTO DA ARQUITETURA ....................................................13
UNIDADE II
3 - PROJEÇÕES ORTOGONAIS.................................................................................27
UNIDADE III
7. CONTRATAÇÃO DOS PROJETOS COMPLEMENTARES ..................................36
7.1 – Projeto Estrutural .........................................................................................36
7.1.1 – Fundação ............................................................................................36
7.1.2 – Estrutura ............................................................................................36
7.1.2.1 – Tipo de Estrutura ...................................................................37
7.2 – Projeto Hidro-Sanitário .................................................................................39
7.2.1 – Água Fria ............................................................................................39
7.2.2 – Instalação do Esgoto ...........................................................................39
7.3 – Projeto Elétrico ............................................................................................33
7.4 – Projeto Telefônico .........................................................................................41
UNIDADE IV
8. DETALHES CONSTRUTIVOS ...............................................................................47
8.1 – Aquecedor Solar ...........................................................................................47
8.2 – marcação da Obra .........................................................................................47
8.3 – Escadas .........................................................................................................48
8.4 – Esquadrias ....................................................................................................48
8.5 – Revestimentos ...............................................................................................50
8.6 – Pisos.. ...........................................................................................................50
8.7 – Soleiras, Rodapés e Peitoris ...........................................................................52
8.8 – Ferragens ......................................................................................................52
8.9 – Vidros ..........................................................................................................52
8.10 – Aparelhos ...................................................................................................53
8.11 – Elementos Decorativos ................................................................................53
8.12 – Pintura .......................................................................................................54
UNIDADE V
9. OBRA ........... ............................................................................................................59
9.1 – Ação de Adjudicação Compulsória ...............................................................59
9.2 – Alvará ...........................................................................................................59
9.3 – Cartório de Notas .........................................................................................59
9.4 – Certidão Negativa .........................................................................................59
9.5 – Código de Obras ..........................................................................................59
9.6 – Habite-se ......................................................................................................59
9.7 – Imposto de Transmissão de Bens Imobiliários (ITBI) ......................................59
9.8 – Juizado Especial Cível ...................................................................................60
9.9 – Lei de Zoneamento .......................................................................................60
9.10 – Memorial Descritivo ....................................................................................60
9.11 – Plano Diretor ..............................................................................................60
10. PROJETOS DE RESIDÊNCIAS .............................................................................60
10.1 – Residências / Classificação ..........................................................................60
10.1.1 – Classificação quanto ao tipo ......................................................................60
10.1.2 – Classificação quanto à edificação ...............................................................61
Os Pilares do Conhecimento:
2. NORMAS TÉCNICAS
disposição da sociedade.
• Marketing: regulando de forma equili-
brada as relações de compra e venda.
Formato A0
Formato A1
Moldura de 10mm
Indicação das
dobras
Formato A1
Carimbo
2.6 – TIPOS DE PAPEL possível imprimir em papel sulfite tantas vezes quan-
tas forem necessárias.
Existem duas categorias de papel para a
elaboração do projeto de arquitetura: opacos e 2.7 – TIPOS DE LINHAS
transparentes.
Os projetos utilizam uma variedade de
Papéis transparentes: Antes do advento do tipos de linhas, para representar objetos em vá-
software para projetos, os projetos originais eram ela- rias situações.
borados em papel-vegetal, por ser um papel transpa- Já as instalações prediais requerem no-
rente e de fácil manuseio e também, por proporcio- menclatura e convenções próprias. Vejamos al-
nar cópias idênticas aos originais. gumas das convenções mais usuais:
Papéis Opacos:
Apresentam uso variável,
para desenhos em geral; os
projetos de Arquitetura e
Engenharia abandonaram
o uso do papel vegetal para
os originais, abrindo espa-
ço para o papel sulfite. Com
o uso do computador para
a elaboração dos projetos, é
2.9 – ESCALAS - considerações de alguns medida do real, chamamos de Escala Real. A es-
autores: cala real está na razão 1 para 1, ou seja, o real está
"Toda representação está numa propor- para o desenho na razão de uma medida do real
ção definida com o objeto representado. Esta para uma medida do desenho.
proporção é chamada de escala". ( Raisz,
1969:47) 2.8.2. Escala de Redução: Quando o objeto que
"Escala é, então, a relação que existe en- está sendo representado é de grandes dimen-
tre os comprimentos de um desenho e seus cor- sões, usamos escala de redução, para possibili-
respondentes no objeto; portanto, escala nada tar sua representação no papel. Por exemplo,
mais é do que uma razão de semelhança. Sen- quando projetamos uma residência, um prédio
do assim, toda escala é expressa por uma fra- ou uma cidade.
ção; essa fração é chamada Escala Numérica; Escala de redução são representadas da
sua representação gráfica chama-se escala grá- seguinte forma:
fica. Os comprimentos considerados no dese-
nho são chamados distâncias gráficas e os con- 1/10 – 1/20 – 1/50 – 1/100 – 1/200 1/100
siderados no objetos são chamados distâncias e outras.
naturais" (Rangel, 1965:11)
Existem três tipos de escalas: Escala O número 1 indica o desenho e o próxi-
Real, Escalas de Redução e Escalas de ampli- mo o real.
ação. Exemplo: 1/50 (um por cinqüenta)
Significa que um centímetro do papel re-
2.8.1. Escala Real: Quando o objeto que está sen- presentará 50 cm do real, ou seja, o desenho será
do representado no desenho, apresenta a mesma reduzido 50 vezes.
20 • INEDI - Cursos Profissionalizantes
DESENHO ARQUITETÔNICO E NOÇÕES DE CONSTRUÇÃO CIVIL – Unidade I
a) as cotas devem ser representadas aci- • Utilizamos alguns símbolos, para facili-
ma e paralelamente à linha de cota e aproxima- tar e identificar das formas dos elemen-
damente no seu ponto médio. tos cotados.
b) as cotas devem ser lidas da base da fo-
lha de papel. As linhas de cotas devem ser in- φ - diâmetro
terrompidas próximas ao meio para represen- R - raio
tação da cota.
Unidade
II
Layout
30 • INEDI - Cursos Profissionalizantes
DESENHO ARQUITETÔNICO E NOÇÕES DE CONSTRUÇÃO CIVIL – Unidade II
Perspectiva
Implantação e Locação
Conforme o tipo e as dimensões numeramos • Planta baixa é o desenho que recebe a maior
como no exemplo: carga de informações, ou seja, contém as di-
mensões em tamanho real, obedecendo as es-
J1 P1 calas do projeto.
J2 P2 • Corte é a secção feita na obra para se obter
uma visão diferente do projeto, A escolha da
J3 P3 secção é aleatória, destacando o que se deseja
mostrar e sem Iimite quanto ao número de cor-
tes. Recomenda-se, para melhor compreensão
de um projeto, no mínimo, dois cortes: um
transversal e outro longitudinal.
• Fachada é a visão externa do projeto, é a forma
que a obra adquire.
• Os estudos do terreno propriamente dito
abrangem: a altimetria (inclinação ou, não, do
terreno), tipo de solo, a orientação quanto a po-
sição do sol e ventos, afastamento que deverá
existir em relação ao lote do vizinho, a forma do
lote, a dimensão de suas medidas, a compatibi-
6.8 – QUADRO DE ÁREAS - Legenda que lização entre o projeto concebido e o valor do
apresenta a área do terreno, área de constru- lote, orientação esta prestada pelo arquiteto.
ção e a área de permeabilidade (área de jar-
dim).
6.9 – MÉTODO ATUAL DE DESENHO
– CAD – UMA NOVA FILOSOFIA DE
TRABALHO
forma.
f) Este fator, se não tratado com grande seriedade pelo
Unidade
III
Observe os desenhos:
7. CONTRATAÇÃO DOS PROJE-
TOS COMPLEMENTARES
mente, lançamos na rede de esgoto não só ele- Lamentavelmente, estes são lançados in
mentos orgânicos, fezes, urina e gorduras, natura nos córregos, rios ou lagos, com sérios e
como também ácidos, detergentes, pó e mui- imediatos comprometimentos para as popula-
tos outros produtos. O somatório desses ele- ções ribeirinhas e, a longo prazo, para toda a
mentos cria os grandes complicadores de uma população regional, incluindo aí, também,
rede coletora de esgoto, pois advêm desta união aquelas causadoras da poluição.
de compostos a cultura e proliferação de mi- Em regiões onde não existe a rede públi-
croorganismos, a formação de gases, a agluti- ca de captação, seja em cidades ou no campo,
nação das gorduras, etc., em caso de esgoto deve se usar o sistema de fossas sépticas e su-
residencial. Em outros tipos de edificações, midouros, sistema altamente eficiente, larga-
podem existir elementos que, pelas suas carac- mente comprovado e recomendado pelas mai-
terísticas poluentes, requerem redes e tratamen- ores autoridades sanitárias mundiais.
tos especiais, como por exemplo, os hospitais, A seguir, alguns detalhes deste sistema:
as indústrias e os frigoríficos.
Dessa forma, verificamos que o projeto
de esgoto também requer cuidados especiais,
não só como elemento de canalização das águas
servidas, mas sobretudo para se evitar que estas
venham contaminar o ambiente com o vaza-
mento de líquidos ou gases, passagem de ani-
a) Fossa séptica - destina-se a separar e
mais e insetos, causando transtornos quanto à
transformar a matéria sólida contida na água
habitabilidade ou o comprometimento por
de esgoto, principalmente fezes, para em segui-
questões de saúde.
da descarregar esta água no solo.
Em decorrência daquele 0,1% que men-
A transformação deste composto sólido é
cionamos acima, a rede de esgoto não poderá
feita por bactérias anaeróbicas. Dessa forma,
ter o mesmo diâmetro da rede de água. Assim,
deve ser evitado jogar na fossa séptica a água
se em uma pia de cozinha a torneira é de 13mm,
servida na cozinha, pois esta contém sabão e
a rede de esgoto será no mínimo de 40mm, pois
detergentes, os quais são nocivos à formação e
a tubulação de esgoto trabalha a meia seção,
proliferação destas bactérias.
enquanto a água é fornecida com a tubulação
cheia.
Veja o desenho:
Veja, no final deste texto, uma relação que
transcrevemos para seu conhecimento, das prin-
cipais terminologias de esgotos sanitário adota-
da pela NBR 8160 de 1983, a qual disciplina
e fixa as condições mínimas para os projetos e
execução das referidas instalações.
Antes, porém, de terminarmos este títu-
lo, não poderemos deixar de lembrar a impor-
tância do destino final dos esgotos para a saúde
pública e para o equilíbrio ecológico.
Boa parte de nossas cidades já dispõem
da rede pública de captação dos esgotos, entre-
tanto, pouquíssimas estão aparelhadas com os
dispositivos técnicos de tratamento deste esgo-
to.
40 • INEDI - Cursos Profissionalizantes
DESENHO ARQUITETÔNICO E NOÇÕES DE CONSTRUÇÃO CIVIL – Unidade III
mações a seguir:
P + 2H = 63
Escada Caracol
48 • INEDI - Cursos Profissionalizantes
DESENHO ARQUITETÔNICO E NOÇÕES DE CONSTRUÇÃO CIVIL – Unidade IV
Porta de Abrir
Porta Sanfonada
- Revestimentos cerâmicos: Os pisos ce- tante distinto, seja para os espelhos ou para
râmicos nunca caem de moda, são mais bara- as maçanetas.
tos e muito procurados pelo consumidor.
- Pedras: são mais utilizadas em área de 8.9 – VIDROS - O vidro é um material cujo
lazer e jardins. emprego na arquitetura vem dia-a-dia se di-
fundindo nas construções, quer pelo aspecto
8.7 – SOLEIRAS, RODAPÉS E PEITORIS - plástico, quer quanto ao aspecto técnico. A
supressão de seu uso hoje é um caso impensá-
1) Soleira é o tipo de arremate usado sob vel, mesmo com a grande variedade de pro-
os vãos das portas e quando existe mu- dutos similares como os derivados do petró-
dança de tipo de pavimentação; os tipos leo, ou seja, os plásticos.
mais usuais de soleira são as de mármo- A origem do vidro perde-se no tempo. Já
re, madeira, pedra, granito e cerâmica. era conhecido dos egípcios em sua forma mais
A largura é normalmente a do portal primitiva. Com o advento da tecnologia no
quando sob vãos de portas ou, em outra campo da química, da física e dos avanços in-
situação, a recomendada pelo arquiteto. dustriais, o vidro ganhou diversidade, pureza,
2) Rodapé é o arremate da pavimentação resistência, cor, textura e brilho.
usado nas paredes. Normalmente, em- Pela Norma Brasileira nº 226 os vidros
prega-se para os rodapés o mesmo mate- podem ser classificados quanto à(ao):
rial do piso e sua altura não deve ultra-
passar a 10cm, a não ser que haja reco- 1. Tipo:
mendação em contrário do arquiteto, a) Recozido: vidro comum;
autor do projeto. b) Temperado: por receber um resfriamen-
3) Peitoril é o acabamento na parte inferi- to brusco, sua resistência aos impactos é
or das janelas, que complementa a parte aumentada e, ao partir-se, o faz em pe-
do marco com uma pequena pingadeira quenos pedaços;
na parte exterior. Este acabamento pode c) Laminado: composto por diversas cha-
ser em chapa metálica, mármore, cerâ- pas unidas por uma película plástica
mica, placa de cimento ou outros mate- transparente;
riais. d) Aramado: recebe uma armadura de fer-
ro, aumentando-lhe a resistência ao esti-
8.8 – FERRAGENS - As ferragens são as pe- lhaçamento.
ças metálicas (aço, ferro, alumínio, bronze, co-
bre, etc.) encontradas nas esquadrias metálicas 2. Transparência:
ou de madeira, responsáveis pela fixação das a) Transparente: permite a passagem da luz
mesmas (fechos, fechaduras e cremonas). Per- o que facilita a visão através dele;
mitem, também, a articulação das esquadrias b) Translúcido: a luz não é impedida de
(gonzos, dobradiças e alavancas). passar, porém, é difundida de tal forma
Nesta classificação sucinta, existe uma que as imagens não sejam nítidas;
variedade de subprodutos, específicos ou não c) opaco: não permite a passagem da luz.
para cada tipo de esquadria como, por exem-
plo, as ferragens para vidro temperado, cu- 8.10 – APARELHOS - São utilizados em uma
jos desenhos são muito distintos, dependen- obra três tipos de aparelhos:
do do fabricante. Citemos, como exemplo, a) Aparelhos sanitários - são todos os apa-
as fechaduras, cuja parte mecânica é seme- relhos usados em banheiros, tais como:
lhante em todas, porém o acabamento é bas-
52 • INEDI - Cursos Profissionalizantes
DESENHO ARQUITETÔNICO E NOÇÕES DE CONSTRUÇÃO CIVIL – Unidade IV
1.PIGMENTO
2.LIGANTE
3.VEÍCULO
2)____________________________________ ____________________________________
INEDI - Cursos Profissionalizantes • 55
INEDI - Cursos Profissionalizantes 56 •
I - Você deve ter citado cinco entre as seguintes providên-
cias que precedem o início da obra: colocação de tapumes
e de tabuletas com indicações de dados da obra, constru-
ções de barracões; indicação de depósitos dos materiais a
serem usados; colocação de aparelhos e máquinas ne-
cessários; ligações provisórias; preparação de alojamen-
tos; contratação de mão-de-obra; planejamento de entrada
de material ao longo da obra, etc.
II - 1. (D); 2. (G); 3. (A); 4. (E); 5. (D); 6. (C); 7. (F); 8. (H)
III -1. As soleiras são usadas sob os vãos das portas e nas
mudanças de tipo de pavimentação. As mais comuns são
de mármore, madeira, pedra, granito e cerâmica; 2. Os ro-
dapés são usados nas paredes como arremate da pavi-
mentação. O material empregado é o mesmo usado no piso;
3. Peitoril é o acabamento na parte inferior das janelas.
Pode ser em chapa metálica, mármore, cerâmica, placa de
cimento ou outros materiais.
IV -1. Quanto ao tipo: a) recozido; b) temperado; c) lamina-
do
V - Suas respostas devem conter o
seguinte: 1. A cor branca resulta da
composição de todas as outras.
d)________________________________
c)________________________________
b)________________________________
a)________________________________
2. Quanto à transparência
d)________________________________
c)________________________________
b)________________________________
a)________________________________
1. Quanto ao tipo
meras classificações. Complete os esquemas.
IV - Pela NB nº 226, os vidros possuem inú-
____________________________________
feito?
3. O que é peitoril? De que material pode ser
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
DESENHO ARQUITETÔNICO E NOÇÕES DE CONSTRUÇÃO CIVIL – Unidade V
Unidade
V
É utilizado para que se cumpra a trans- São leis municipais que determinam a
ferência de propriedade de um bem imóvel forma de ocupação do solo, mais especifica-
quando o antigo proprietário não pode ou mente, estabelecendo detalhes técnicos para
não quer fazê-la. Nessa ação, o novo dono as construções, como a quantidade mínima
deve comprovar que comprou e pagou por de janelas e o dimensionamento das escadas
ele. Para isso, pode-se usar o compromisso e das saídas de emergência. Se essas regras
de compra e venda, recibos, promissórias e forem desrespeitadas, a obra não será apro-
testemunhas. vada pela prefeitura. Nas capitais e grandes
cidades, o Código de Obras é vendido em
9.2 – ALVARÁ livrarias. Em outros municípios, ele pode ser
obtido na prefeitura.
Essa licença, expedida pela prefeitura,
autoriza a construção ou a reforma de um 9.6 – HABITE-SE
imóvel. O poder municipal fica obrigado a
liberar a permissão sempre que um pedido Expedido pela prefeitura, é a licença
for feito, desde que respeite todas as regras e que libera o imóvel construído ou reforma-
apresente todos os documentos requeridos. do para a moradia ou para a permanência e
circulação de pessoas (como cinemas, teatros
9.3 – CARTÓRIO DE NOTAS e escritórios). Essa autorização só é concedi-
da após a entrega de todos os documentos
O registro de todas as declarações ou referentes à obra, como o alvará e o memori-
documentos que precisam tornar-se públicos, al descritivo, além dos comprovantes de pa-
por exigência – ou não – da lei, é feito nesses gamento dos impostos (INSS e ISS). Se hou-
cartórios. Contratos de compra e venda, por ver qualquer divergência, um fiscal vai até a
exemplo, só viram escrituras quando lavra- construção: ele pode multar o construtor e
dos ali. Assim, deixam de ser um instrumen- impedir que pessoas entrem no edifício até
to particular para confirmar, de modo for- que as correções sejam feitas.
mal, a venda de um imóvel.
9.7 – IMPOSTO DE TRANSMISSÃO DE
9.4 – CERTIDÃO NEGATIVA BENS IMOBILIÁRIOS (ITBI)
13. O levantamento planimétrico tem como ob- 18. O desenho no projeto de arquitetura, que
jetivo: contem as medidas, largura e comprimento de
a) definir as divisas e seus ângulos internos um ambiente é denominado:
b) definir as alturas do terreno a) planta baixa
c) definir a orientação b) cobertura
d) definir somente a altimetria c) corte
d) fachada
14. Em um projeto de arquitetura, são exigidas e) situação
distâncias mínimas entre a construção e o
terreno.Estas distâncias são denominadas de: 19. O corte de um projeto, tem como finalidade:
a) afastamentos a) definir a quantidade de portas, janelas,
b) arruamento peitoris, muros e muretas
c) declive b) definir as larguras dos ambientes, por-
d) beirais tas, janelas e peitoris
e) aclive c) definir os comprimentos dos ambientes
d) definir as larguras dos ambientes
15. A figura que se segue representa: e) definir as alturas dos ambientes, portas,
janelas, peitoris, muros e muretas
GL OSSÁRIO
GLOSSÁRIO
ÁGUA - termo que designa o plano do telhado. (quatro águas, duas águas,
etc).
GL OSSÁRIO
GLOSSÁRIO
ARGILA – silicatos hidratados, barro com que se faz tijolos, cerâmicas etc.
GL OSSÁRIO
GLOSSÁRIO
GL OSSÁRIO
GLOSSÁRIO
CHUMBADOR – peça que serve para fixar qualquer coisa numa parede.
GL OSSÁRIO
GLOSSÁRIO
CUMEEIRA – parte reta mais alta dos telhados onde tem inicio as águas;
a peça de madeira que a forma.
GL OSSÁRIO
GLOSSÁRIO
GL OSSÁRIO
GLOSSÁRIO
LONGARINA – viga.
GL OSSÁRIO
GLOSSÁRIO
GL OSSÁRIO
GLOSSÁRIO
GL OSSÁRIO
GLOSSÁRIO
BIBLIOGRAFIA
GABARIT
GABARITOO
1-A 16-E
2-C 17-B
3-A 18-A
4-B 19-E
5-D 20-A
6-D 21-C
7-A 22-A
8-C 23-B
9-B 24-B
10-A 25-E
11-E 26-E
12-E 27-C
13-B 28-D
14-A 29-A
15-C 30-E