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– Escorregamento: ωs − ωr
s=
ωs
– Circuito Equivalente:
Curvas Características
Porque controlar
conjugado e velocidade?
l Variação de Conjugado
– carga variável
– requisitos de partida
(tempo,conjugado)
– limitações do sistema (conjugado
varia com o quadrado da corrente)
l Variação de Velocidade
– controle de produção
– indústria (siderurgia, papel, etc.)
– guindastes, elevadores
l Importante:
– A carga comanda os requisitos
necessários de controle do motor
– Motor de Indução é mais barato,
mais robusto e de menor custo de
manutenção que o de Corrente
Contínua
Controle por variação da
tensão no estator
l Conjugado é proporcional à
velocidade de rotação e ao
quadrado da tensão aplicada
l Controle de velocidade
l Controleda partida (corrente,
tempo, conjugado de aceleração)
Controle pela variação da
resistência rotórica
l Compromisso de projeto
– baixo r2 na condição normal
– elevado Ipart, baixo Cpart, baixo F.P.
l Motores de anéis
– inserção de reostato de partida (Cpart >, Ipart <)
– deslocamento da abscissa onde ocorre conjugado
máximo
– potência elevada dissipada no reostato
– variação de velocidade
l Motores de gaiola
– Barras profundas
– Dupla gaiola
Controle pela variação da
freqüência
l 1) Alteração no número de pólos (2:1)
l 2) Variação da velocidade do campo
girante, conservando o fluxo magnético
l Relação V/Hz constante
dϕ (t )
v (t ) =
dt
d ϕ 0 sen( ω t )
V 0 cos( ω t ) = = ϕ 0ω cos( ω t )
dt
V0 1 V0
∴ ϕ0 = =
ω 2π f
l Curva característica
Controle pela variação da
freqüência
l Rotações baixas
– motor perde conjugado
– perdas em r1
l Modificação da curva:
Controle pela variação da
freqüência
l Região de campo enfraquecido
• Escorregamento (s) :
w − w 2 π f
s = s
onde : w s =
w s p
p = número de pares de pólos
• Rotor Bloqueado ⇒ w = 0 ; s = 1
• Rotor em Sincronismo ⇒ w = w s ; s = 0
1
2
A - Método da Mudança do Número de Pólos :
Esquema Elétrico :
3
Curva Característica :
2π f
Ws1 =
2 p
2π f
W s2 =
p
Considerações :
1) Esse processo é bastante simples, pois requer apenas um motor com enrolamento
especial e um jogo de contatores para realizar o chaveamento.
2) Esse processo não permite propriamente uma variação contínua de velocidade. Ele
possibilita a operação somente em dois pontos Ws1 e Ws2.
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B - Método do Reostato do Rotor: Motor de Anéis (variação da resistência
rotórica)
Considerações :
1) Este sistema permite obter uma variação de velocidade discreta (não contínua), cujos
pontos dependem tanto do reostato como da própria curva característica do conjugado
resistente da carga.
3) A sua desvantagem reside no fato de ter baixo rendimento em rotações reduzidas. Isto
faz com que a medida que se deseja ampliar a faixa de variação de velocidade, o
rendimento do acionamento será inversamente proporcional à ela.
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C - Método da Cascata Sub-Síncrona :
Considerações :
6
D - Variação da Velocidade pela Tensão do Estator :
7
Considerações :
8
E - Variação da Velocidade pela Variação de Tensão e Freqüência
(INVERSORES) :
1ª FASE :
Tabela de Estados :
9
1ª Fase :
Considerações :
1) Através do controle sobre o intervalo de tempo de cada fase, controla-se o ciclo total e
conseqüentemente a freqüência da tensão por fase aplicada na máquina.
2) Esta forma de controle aplica sobre a máquina harmônicas de baixa ordem 5ª, 7ª, 11ª
e 13ª, o que produz uma vibração e oscilação quando o motor opera em velocidade
baixa, por isso esta forma de controle somente é empregada em alta freqüência.
2ª FASE :
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2ª Fase :
2) Observa-se então que na forma PWM de controle, o motor enxerga como se a fonte
constituída de uma alimentação puramente senoidal.
Mantendo-se V / f = constante
AB = φ 1 = φ m + φ disp.
VAB = V * = 4,44 f N e φ 1
V * 1 V *
Φ1 = = = cons tan te
4 ,44 f N e 4 ,44 N e f
Análise do Torque :
2
3 V 2 1 3V *
T max .= * =
2ws r1 2 + x 2
2w s x
x≈ 2π fL
11
2
V *
2
3 V * 1 3P
T max = * = *
2π f 2 π f L 8π 2 L f
2 *
P
Considerações :
2) Pela análise do Tmáx., observa-se que esta variável também se mantém constante,
caracterizando um comportamento semelhante a um motor C.C. controlado pela
armadura.
2.11.1 Introdução
12
2.11.2. Características da Carga
Pn = w n * C n [1]
Onde: P n em Watts
C n em Nm
wn em rad/s
1 wc
CCE = * *C [2]
ηacopl. wm CN
wc
R= R = fator de redução [3]
wm
Pc
ηacopl. = [4]
Pm
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Na tabela abaixo podemos observar o rendimento de alguns tipos de acoplamentos mais
utilizados:
Ccarga = C o + K c . ncx
[5]
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Analiticamente o conjugado médio da carga pode ser calculado como segue:
Ccarga = C o + K c . ncx
n1 n1
CC medio =
1
nc 2 − nc1 n∫2 c arg a nc
C d ⇒ CCmedio =
1
(C + K c . n c x ) d nc
nc 2 − nc1 n∫2 o
n c2 x
CC medio = Co + Kc . [6]
x +1
Portanto, temos:
Ccarga = C o + K c = CCN e P = (C o + K c) nc
1
CCmedio = Co + . K .n
2 c c
C o + CCN
CC medio = [8]
2
15
3) Carga com CONJUGADO QUADRÁTICO (x=2):
1
CCmedio = Co + .K . n 2
3 c c
2.C o + CCN
CC medio = [9]
3
Ccarga = C o + K c/nc = C CN e P = C o. nc + K c
n1 n1
1 1 KC
nc 2 − nc1 n∫2 c arg a nc ∫
CCmedio = C d ⇒ CCm' ' edio = d
nc 2 − n c1 n 2 n c nc
Kc n
CCmedio = . Ln(nc ) . c2 [10]
nc 2 − nc1 nc1
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5) CONJUGADOS NÃO DEFINIDOS
Neste caso não se aplica a equação [5], pois não podemos determinar sua
equação de maneira precisa, o l go temos que determinar o seu conjugado utilizando
técnicas de integração gráfica. Na prática, analisa-se como conjugado constante, pelo
máximo valor de torque absorvido.
Cn = Pn / wn [14]
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Cp(%) = C p / C n *100 [15]
Na prática, o conjugado de rotor bloqueado deve ser o mais alto possível para que o
motor possa vencer a inércia inicial da carga e possa acelerá-la rapidamente,
principalmente quando a partida é com tensão reduzida.
2.11.3.1. Categorias
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classificados em categorias, cada uma adequada a um tipo de carga. Estas categorias
são definidas em norma (NBR 7094) e são as seguintes:
Categoria N
Conjugado de partida normal, corrente de partida normal (6 a 8 * In ominal ); baixo
escorregamento. Constituem a maioria dos motores encontrados no mercado e prestam-
se ao acionamento de cargas normais, como bombas, máquinas, operatrizes,
ventiladores.
Categoria H
Conjugado de partida alto, corrente de partida normal; baixo escorregamento.
Usados para cargas que exigem maior conjugado na partida, como peneiras,
transportadores carregados, cargas de alta inércia, britadores, etc.
Categoria D
Conjugado de partida alta, corrente de partida normal; alto escorregamento (+ de
5%). Usados em prensas excêntricas e máquinas semelhantes, onde a carga apresenta
picos periódicos. Usados também em elevadores e cargas que necessitam de
conjugados de partida muito altos e corrente de partida limitada. As curvas conjugado X
velocidade das diferentes categorias podem ser vistas na figura abaixo.
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Usualmente temos:
C C
C M médio = 0,45* K 2 * P + Max . * CN [17]
CN CN
C
C M médio = 0,60 * K 2 * P * C N [18]
CN
Classe de isolamento A E B F H
Temperatura ambiente °C 40 40 40 40 40
∆t = elevação de temperatura
(método da resistência) °C 60 75 80 100 125
Diferença entre o ponto mais
quente e a temperatura média °C 5 5 10 15 15
Total: temperatura do ponto mais
quente °C 105 120 130 155 180
Composição da temperatura em função da classe de isolamento
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