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INFORMAÇÃO PRÉVIA: Este texto é um excerto de uma entrevista com Eduardo Sá,
psicólogo clínico e professor universitário, com experiência no acompanhamento de
crianças, jovens e suas famílias.
O pai deve começar por exigir que o filho seja honesto e humilde […]. A humildade é
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uma coisa que faz muito bem à saúde, porque ajuda-nos a aprender com os erros. […]
Nós, às vezes, somos poucos tolerantes1 para com os erros das crianças e esquecemo-nos
que errar é aprender. Depois de as crianças serem honestas e humildes, acho importante
que elas sejam afoitas2, mas que, ainda assim, estejam autorizadas a errar. […]
3. O que seria, então, uma escola ideal?
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Não é preciso ser uma escola ideal. Uma escola onde as crianças tivessem, sobretudo,
aulas de manhã seria uma boa escola (somos animais com ritmos biológicos muito
precisos e aprendemos em função deles; somos mais inteligentes de manhã do que a
seguir à hora de almoço). Uma escola que tivesse, inevitavelmente3, recreios maiores e
20 onde a parte da tarde fosse preenchida com atividades que ajudem as crianças a serem
expressivas, como educação física ou expressão dramática. Se as crianças não forem
expressivas, não sabem pensar. […] Eu adoraria que nós fôssemos capazes de […]
organizar um sistema educativo onde as crianças fugissem para a escola. […]
4. Os pais sofrem pelo facto de os filhos irem para a escola?
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Sofrem […]. A escola é fantástica, mas os pais têm de perceber que é fantástica por vários
motivos: pelo que se aprende nas aulas, no recreio e no caminho para a escola. Há pais
que, cada vez mais, preferem que os filhos entrem na escolaridade obrigatória aos sete
anos para que os meninos tenham mais um ano para serem crianças; acham que a infância
acaba quando os filhos entram na escola, o que diz tudo. […]
Ana Cristina Marques, “Eduardo Sá: ‘Os bons filhos são aqueles que nos trazem problemas’”, in
Observador. http://observador.pt/2014/09/25/eduardo-sa-os-bons-filhos-sao-aqueles-que-nos-trazem-
problemas/ (adaptado, consult. 2015-11-29)
1 Seleciona, de 1.1. a 1.4., a opção que completa cada frase, de acordo com o sentido do texto.
1.1. Na vida das crianças, a brincadeira
a. é muito valorizada pelos pais.
b. é saudável e indispensável.
c. ocupa demasiado tempo.
A B
a. Respeito pelo ritmo do corpo 1. Pergunta 2
b. Errar para aprender 2. Pergunta 3
c. Adiar a entrada na escola 3. Pergunta 4
3 Lê a afirmação seguinte.
“A escola é fantá stica, mas os pais têm de perceber que é fantá stica por vá rios motivos […].” (ll. 23-24)
GRUPO II I
Lê o texto seguinte.
4 Seleciona, das palavras abaixo apresentadas, dois adjetivos que caracterizem a personagem que
dá as indicações.
organizada
tranquila
impaciente
distraída
GRUPO III I
1 Transcreve das duas primeiras estrofes do poema um antónimo para cada uma das seguintes
palavras. Segue as instruções.
a. adormecer (1.ª estrofe);
b. devagar (2.ª estrofe).
também
mochila
acordar
cabeça
levar
GRUPO IV
A seguir encontras uma imagem e um texto que a descreve. Sublinha, no texto, as seis informações
que não correspondem à imagem descrita.
Num primeiro plano, no canto direito da imagem, vê-se uma rapariga com ar
tristonho a segurar num colchonete. A jovem aparenta ter entre 20 a 25 anos,
tem cabelo castanho comprido e pele clara. Mais atrás, vê-se um grupo de
jovens, sentadas em frente a uma tenda de campismo, a conversar e a jogar às
cartas. Todas estão vestidas com roupas grossas e quentes. O fundo da
imagem é dominado por pequenos arbustos.