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Quarta-feira, 9 de Maio de 2018 ARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA 1 Série— No 65 Prego deste niimero - Kz: 2.380,00 Tain + sarap SAC NATUR Dye ela pan Dar relativa a mincio ¢ asimaturas do «Disrio Ano | da Republica 1* ¢ 2.* serie € de Kz: 75.00 ¢ para da Republica», deve ser dirigida # lmprensa |. reg sries Kz: 61179950 | 9 3 séne Kz: 95.00, ncrescido do respectivo: Nace = ED, Ln, i Hen de a TD see ee 36127000 | impo do sl, dependendo publica do Conemprommceal ys Bal ey, f 82 se 10915000 | 3° sce de depo poo fica mt tegen AB ee 1911100 ria npr Nba“ SUMARIO Considerando que a actunlizagio da Pata Aduaneira se PRESIDENTE DA REPUBLICA Deereto Legislative Presidencin n° 18: ‘Aprava Paula Adiancira doe Diretos de kmportagto © Exportact, dite designada por Pa mucin, qu correspande& verso de 2017 da Nomencltira do Sitenn Heemoniznd de Desinags0 © Colitiay 0 dar Mercaderias, cuindo as Instr Prete da Pauta (PP), 36 Rearas Gerais para a Tnterprtagno do Hamnonizado (SH). — Revous tod eislag bo que entateo dis postono presente Diploma, nomeadamente 0 Decreta Legittiva Presdencial n* 1013, de 22 de Novanbro, com a Reclficagio 1h" T/L, de 30 de nto, bam como aut. dite dos Direltos de Importato e Expartayao, que cerresponde a verso de 2012 da ‘Nomenlania do Sistema Harmonized de Desianag to Coificagso dae Mercado et reanines da Paka OPP), 8 Rerae (Gerais par Intarelagio do Sitena Harmonizado GID, 0: Quator Anexos 8 TPP 0 Eaquena Geraldo texto da Pata Aduanezae o Testo ‘ds Pra Aduancira qe dale Diploma fem pte inearnte; © Decteto Legislative Presdencil n° 5/15, de 21 de Seteniro que allera as toca previsas no Regulanento de Imposto de Consumo na Pauta Adimeira das Diroioe de lmpertagaa e Exportagio,€ todas as dporiges esate antrors a dats da exrada en vigor do presente Diploma legal que estabelecam isengSes do pagamento de ‘nolunentos gerais aaneee ein beneicio de quainqverpesscas singles eu colectivas, pabliaseprivadas PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Legislative Presidencial n.* 3/18 de 9 de Maio ‘Tendo em conta que as Linhas Gerais do Exeentivo para a Reforma Tributaria, aprovadas pelo Decreto Presidencial, 11° SOVLL, de 15 de Margo, fixaram tum quadro de priotidades de acgdes projectadas para o dominio aduaneiro a médio, prazo no periodo de 3a 5 anos, entreas quais, sobressai, pela sun impostincia, a actualizagio da Pauta Aduaneita com vista, ‘ promogao da produgao nacional ea0 desenvolvimento eco- némico sustentavel; insere no esforgo do Poder Executivo para dotar o Pais de um sistema advianciro modemo, capaz de dar resposta 20s desafios do seu desenvolvimento econsmico e social, através, ‘nomeadamente, do fomento da produsio nacional, da atracgo do investimento, da promogao do emprego da mio-de-cbra nacional, da diversificagao da economia, do combate & fome ‘© miséria e da modemizacao do sector piilico, Considerando que 0 desenvolvimento do sector produtivo nacional e2 diversficagdo da economia impGe, inelwavel- mente, @ adopga0 de medidas que incentive ¢ protejam a prodhio nacional; Considerando que, entre as medidas susceptivets de asset- rar © aumento da produgéo nacional, em canjusagao com outras medidas de ordem macrocconémica previstas na estratéaia definida pelo Poder Executivo, assume particular importan- ia a aprovago ce uma nova Panta Aduaneira dos Direits de Importagao ¢ Exportagio, designadamenteno quetoca a inci déncia favorivel que as taxes dos direitos aduanciros devem ter no creseimento econdmico, no desenvolvimento harmonioso de sectores de actividade prodativa e na coordenagao da poli- tica econémica com as politicas socal, educacional ¢ cultural Considerando que, pela Resolugde n° 3/11, de 11 de Fevereiro, a Assembleia Nacional aprovon, para adesio da Republica de Angola, a Convengio Internacicnal sobre o Sistema Harmonizado de Designagao ¢ Codificacao de Mercadorias, adoptada em Bruxclas, pelo Conselho de Cocperagao A duancira (Organizacio Mundial das Alfindeaas —OMA) na sua Sesso Plenéria de 14 de Junho de 1983, bem como ao respective Protocolo de Alteracao, adoptado em Bruxelas, pela mesma Organizagto, em 24 de Junho de 1986, ‘Tedo em conta que a Pauta Aduaneira dos Direitos de Importagao e Exportagio actuslmente em vigor na Repiiblica de Angola, aprovada pelo Decreto Lexislativo Presidencial n? 10/13, de 22 de Novembro, Rectificado pelo n° 1/14, de 30 de Janeiro, elaborado com base na versio de 2012 da ‘Nomenclatura do Sistema Harmonizado (SH) de Designacao e Codificagao das Mercadorias e agora existe uma nova versio 2588 DIARIO DA REPUBLICA dda Nomenclatura do Sistema Fiamionizado, implementada em 2017, em fimgao da evolucao técnica ¢ das necessidades do comércio internacional; (0 Presidente da Repiblica decreta, no uso da autorizagao legislativa concedida pela Lei n? 22/17, de 11 de Dezembro, dos artigos 102°, don 1, 125°, 165.,n°1, alinea 0), 170° € 171° da Constituigao da Republica de Angola, o seguinte: ARTIGO 1° (Aprovaczo) E aprovada a Pauta Aduaneira dos Direitos de Importagio. © Exportacio, adiante designada por Pauta Aduaneira, que corresponde a versio de 2017 da Nomenclatura do Sistema Harmonizado de Desianagio ¢ Codificagao das Mercadorias, incluindo as Instrugdes Preliminares da Panta (IPP), as Reeras Gerais para a Interpretagao do Sistema Harmonizado (SH), os Quadros Anexos as IPP, o Esquema Geral do Texto da Panta Aduaneira ¢ 0 Texto da Pauta Aduaneira, anexos a0 presente Decreto Legislativo Presidencial ¢ que dele ¢ parte integrante ARTIGO 2° (Nemendtatura do Sistem Harmontado) 1. ANomenclatura do Sistema Harmonizado, daqui em diante designada de forma abreviada por SH, deve ter um cédigo numérico de 6 digitos, enquanto bloco desazresivel, correspondenvlo os 2 primeiros digitos ao Capitulo, oterceiro © quarto digitos a posigio € os 2 ultimos digitos (quinto € sexto) a subposigdo de 1 ou 2 travessies, 2. Enquanto bloco-base, nao desagregavel, os 2 ultimos diaitos (quinto e sexto) adoptam a expresso «OO». 3. Com vista a satisfazer necessidades de natureza pautal, hnomeadamente, a necessidade de diferenciagao de algumas mercadoriasj prosuzidas no Pais eoutras que, como desenvol= vimento econémico, possam brevemente vir a ser procinzidas, © a necessidade da A dministragao Geral Tributaria (AGT) adoptar formulas na prevengiio de figa no fisco, s80 introdi- Zidos desdobramentos pautais, a nivel das subposigdes, com um c6digo numézico constituido por 8 (oito) disitos. ARTIGO 8° (nterpretacio do Sistema Harmonizado) A interpretapio do SH deve ser feita de acordo com as Rearas Gerais para a Interpretagzo do SistentaHarmonizado, com as Notas as Seceoes € aos Capitulos e com as Notas Explicativas do Sistema Harmonizado ARTIGO 4 (Regaamventae complementary 1. Compete ao Ministro das Finengas provar, por Decteto Excculivo, a inrodugio, no texto da Pauta Aduancira, das actualizagoes que eventualmente ocorrerean na Convencio sobre o Sistema Harmenizado de Designagao e Codificagso das Mercadorias, de quaisquer alteragoes Nomenclatura do $1 aprovadas pela Orgamizagio Mundial das Alfandezas (OMA), bern como de quaisquer alterages que se revelem nnecessirias a nivel nacional 2. Exceptuam-se do disposto no nimero anterior, as actual 2zagdes ealteragdes que contendam com a defnigao do sistema fiscal ea criagio de impostos, bem como como regime geral das taxas ¢ demais contribuigdes financeitas a favor das enti dades piiblicas. ARTIGOS* (Alteraces¢actuaiase) ‘Todas as actualizagdes e alteragGes que de fururo vierem 1 ser introduzidas no texto da Pauta Adhaneira devem set consideradas como fazendo parte dela e inseridas no lugar préprio, quer seja por meio de substituigaio do texto alterado, ‘quer pela supressio do testo init ou pelo adicionamento do que for necessirio. ARTIGO 6: (Ateibigoese competéncia da Administragio Geral T tin) 1. Sem prejuizo de outras atribuigdes © competéncias que legalmente the possam ser conferidas, compete 8 AGT: 4a) Promover a publicagio, junto das entidades compe tcates, da verso tinica, em Lingua Portuguesa, do Sistema Harmonizado e tomar todas as medidas necessérias a0 efectivo cumprimento das altera- ¢8es de que, eventualmente, venhia a ser objecto: ») Emir e publicar intnutivos e circulares, eontendo as nouns, instrugdes e procedinentos que tenhiam sido aprovados, bem como as directivas e decisbes do Comité do Sistema Harmenizado da Organiza- 80 Mundial das Alfindewas que sejamnecessivias para permitir uma correcta classificagaio pautal das mercadorias; ©) Prevenit, combatese reprimira pratica de fraude na exportagio de divisas, de comércio internacional no autorizado e de trifico iliito de substancins estupefacientes ou psicatropicas, armas, objectos de ate, antignidades e outrasmercadorias proibi- das ou sujetas a restrigdes; Tendo em conta a orientagao, os padres, as instrugses eas recomendagdesestabelecidas nas convengaes internacionais relativas a questoes aduaneiras de «que o Pais seja Parte, desenvolver, no ambito da reforma fiscal eaduancira actualmente em curso, procedimentos que facilitem o desenvolvimento do comeércio e que leven os operadores econémicos 20 cumprimento voluntério das suas obrigagoes fiscais e aduaneiras, 2. Asmionmas, instru¢bes eprocedimentos sobre questoes relacionadas coma Pauta Aduancira, que tenham sido aprova- «dos em conformidade com a lexislagao vigente, a directivas € decisdes tomndas pelo Comité do Sistema Harmonizado, vin- cculam, desde a data da sua publicagio, todos os importadores « exportadores de mercadorias idnticas ou de mereadorias similares 3. Devem ser publicadas no Boletim Informative ou na Revista Tributaria da AGT ¢ em outros meios informativos: 4) As instrug6es procedimentos aprovaclos pela AGT; I SERIE -N¢ 65 —DE 9 DE MAIO DE 2018 2589 b) As directivas e decisoes tomadas pelo Comité do Sistema Harmonizado, quesejam relevantes para a intespretagio da Pauta Aduaneira ¢ do Sistema “Harmonizedo para a classficagao de mercadorias, ©) Uma lista actualizada dos elementos referidos nas alineas precedentes. ARTIGO 7° iterendos) Os diferendos que, a respeito do texto do Sistema Hammonizado em Lingua Postuguesa, sua interpretagio,inte- srago ou aplicaco, surjam entre aAGT e tereeiros, incluindo, nnomeadamente, os operadores de comercio internacional, 340 resolvidos subsidiariamente combasenas versoes do Sistema Harmonizado rediaidas nas linguas oficiais da Convengio sobre o Sistema Famonizado de Designagio € Codificacao das Mercadorias, ou seja, em Lingua Inglesa ou em Lingua Francesa ARTIGO 8° (Divergéncas de interpretacio) 1. Qualquer Itigio entre a AGT ¢ as administragoes aduane’- ras de outros Estados, respetante a interpretagao, itegragio ou aplicagao do Sistema Harmonizado de Designaso¢ Codificagao de Mercadorias deve, na medida do possivel, ser resolvido através de negociagao entre os cavolvides. Qualqueritaio que no sejaresolvido através de negocia- Ges, deve ser submetido ao Comité do Sistema Harmionizado, aguardando-se que este o aprecie ¢ clabore recomendagocs para a sua resolucio. 3. Se 0 Comite do Sistema Harmonizado se revelar inca- paz de resolver o litigio, deve a AGT aguardar que 0 Comité submeta o diferendo a Organizagao Mundial das Alfindeaas e que esta elabore as necessirias recomendagées. 4. AAGT pode concordar previamente com a outra parte litigante em aceitar 0 carécter vinculativo das recomenda- es do Comite do Sistema Harmonizado ot da Organizagao Mundial das Aifandeaas. __ARTIGNS* (Bmmbito do tmposto de Consumo) 1. A Pauta Aduaneira dos Direitos de Importagao © Exportagio facilita a operacionalizagao da cobranga do imposto de Consimo na imp ortago, 2. Aosbens produzidos em tertério nacional e aos impor- talos aplicam-se as taxas do Imposto de Consumo previstas na coluna 6 do Texto da Pauta Aduaneira ARTIGO 10° (Beuetcos Fiseais Adware) 1 Sem prejuizo do disposto no Cédigo Aduaneiro, a Pauta Aduaneira dos Direites de Importagto ¢ Exportagao enumera os casos € as condigdes em que certas mercadorias podem Leneficiar de isengao total ou parcial de direitos e demais mposigdes aduaneiras 2. 0 direito 4 concessao de iseng6es aduaneiras € apenas reconhecido as mercadorias e/ou as pessoas expressamente indicadas na Pauta Aduaneita dos Direitos de Importagao & Exportagio, desde que sejam observadas as formalidades legalmente preser ARTIGO 11 (tedidas de salvaguarda © achmpin) 1, © Ministro das Finangas pode, mediante Decreto Executivo e por solicitagao do Ministro do Comércio ou do Ministro da Indstria «@ Aplicar medidas de salvaguarda a uma determinada ‘mercadoria se tiver sido determinado que essa mercadoria esta a ser immportada para o tenitorio nacional em quantidades de tal modo clevadas, em termos absoltos, ou em relagio A prodigéo nacional, eemitais condigdes que cause ou ameace causar um prejizo grave ao ramo de produgio nacional de produtos identicos, similares ou direc tamente concorrentes ») Aplicar as medidas que sejam necessirias para repri- ‘mir, neutralizar ou imp edira pratica de chimping, emrelacdo amercadorias importadas, sempre que tal pratica possa provocar ou provoque prejuizos importantes para produgses nacionais ot 0 atraso considerdvel na instalacao de um novo ramo de produgono Pais; ©) Bxiit, nas importagbes de detenminadas mercado- rias, a prestagio de uma garantia razodvel, sob a forma de depésito em dinheiro, titulos emitidos ou garantidos pelo Estado ou mediante garantia bancéria ou seguro-caugao, nos tenmos que vierem 1 ser definidos pelo Ministro das Finangas, para assesurar 0 pagamiento de direitos cntidunpines cu de direitos compensadores que veniam even- ‘talmente a ser instituidos, enquanto se aguarda 3 verificago defnitiva dos facto, em todos 0s casos em que se suspeite da existencia de dumping ou de uma subvengio. 2. As medidas de salvaguarda sao aplicadas a um produto importado independentemente da sua proveniéncin, 3. Para efeitos da aplicagao das medidas de salvaguarda 4) Por «prejuizo sraver, entende-se uma desradacao geral consideravel da situago de um ramo de produgZo nacional, b) Por «ameaca de prejuizo graven, entende-se que est claramente iminente prejuizo grave, devendo a determinagao da existéncia de uma aneaga de prejuizo grave basear-se em factos ¢ no unica ‘mente em alegagées, conjecturas ou possibilida des remotas; ©) Aquando da dcterminagao da existéncia de um pre- juizo on de uma ameaga de prejuizo, por cramo de produciio nacional, entende-se 0 conjimto de produtores de produtos similares ou directamente coneorrentes ei actividade no Pais ou aqueles cuja producto cumulada de produtos similares ou directamente concorrentes constituem uma propor importante ca produgao nacional total esses produtos. 4. A medida de salvaguarda deve ser ap! pelo periogo de tempo necessério para prevenir ou reparar um prejuizo grave e facilitar 0 ajustamento, 5. Niio obstante 0 disposto no niimero anterior, neninama ‘medida de salvaguarda pode ser aplicada churante um periodo da name 2590 DIARIO DA REPUBLICA de tempo superior a4 (quatro) anos, sem prejuizo da prorro- ‘gagdo deste prazonos casos em que medida de salvaguarda continue a ser necesséria para prevenir ou reparar um pre- Juizo grave. 6. Pata efeitos de uma eventual institiga de direitos anti- dumping, um produto exportado para a Repiiblica de Angola deve considerar-se como sendo introduzido no mercado nacio- nal a um prego inferior a0 seu valor normal, se. seu prego for 4) Infesior ao prego comparavel, praticado em opera- bes comerciais normais de um produto similar destinado a0 consumo no pais exportador, D) Na auséncia do referido prego no mercado interno deste iltimo pais, se 0 prego do produto expor tado for: i: Infesior ao prego comparavel mais elevado para ‘a cxportagao de um produto similar para o ter= ceiro pais, no decurso de operagées eomerciais nomais, 1k. Inferior a0 custo de producto desse produto no pais de origem, acrescido de um suplemento razodvel para cobrir as despesas da venda € pernitir a obtengao de luero, 7. Como fim de neutralizar ou impediro dumping sempre ue este cause ott ameace causar um prejuizo importante a lum ramo de produgio nacional ou atrase consideraveimente 1 criagao de um ramo de produiga0 nacional, o Ministro das Finangas pode determinar a cobranga sobre qualquer produto objecto de chanping, de um direito canickmping cujo montante nijo exceda a marzem de dumping relativa a esse produto, & Para fins de aplicagao do disposto nomn.° 7, entende-se por margem de dumping a diferenca de prego determinada de harmonia como dispostonon’ 6, 9, As medidas de salvaguarda ou de combate 20 dhum- ing que de futuro vierem a ser aplicadas pelo Ministro das ‘Finangas nos tenmos do presente artigo, devern ser conside- radas como fazendo parte da Pauta Aduaneira e inseridas no ugar proprio, quer seja por meio de substituigao do texto alterado, quer pela supressio do texto intl ou pelo adicio- namento do que for necessari. ARTIGO 12° (Protea das nistrias emer gents) 1. Sem prejuizo do disposto no artigo anterior, ‘Titular do Poder Executive aprova as medidas estratéxicas adeauadas as ccessidades de protecgao ¢ desenvolvimento das indistrias nacionais emerwentes. 2. Na aprovacio das medidas referidas non. 1, devem ser ddevidamente considerados todos os factores especiais que pos- sam afectar os compromissos ¢ objectivos fundamentais dos Acordos que vinculam intemacienalmente o Estado Angolano. ARTIGO 13 (Revorag30) 1. E revogada toda a legislagao que contrac © disposto ‘no presente Diploma, nomeadamente: 4 Decreto Lesislativo Presidencial n° 10/13, de 22 de ‘Novembro, com aRestificagion® 1/14, de 30 de Taneiro, bem como a Pauta A duaneira dos Direitos de Importagio e Exportacao, que corresponde & versio de 2012 da Nomenclatura do Sistema Harmonizado de Designagao ¢ Codificagao das “Mereadorias, as InstinsgGes Preliminares da Panta (DP), as Regras Gerais para a Interpretagio do Sistema Harmonizado (SH), os Quadros Anexos asIPP, 0 Esquerna Geral do Testo da Pauta Adua- neira ¢ o Testo da Pauta Aduaneira que daquele Decteto-Lei fizem parte intearante, b) Decreto Legislative Presidencial n” 5/15, de 21 de Setembro, que altera as taxasprevistas no Regula- ‘mento delmposto de Consumo ena Panta Adua- neira dos Dizeitos de Importaeao ¢ Expottaeao. 2. Sao revowadas todas as disposigdes levais anteriores 4 data da entrada em vigor do presente Diploma Legal que ‘estabelegam isengoes do pagamento de emolumentos gerais aduaneitos em beneficio de quaisquer pessons singulares e! ‘ou colectivas, piblicas e privadas. 3. As remissées feitas para os preceitos revogados con- sideram-se efectuadas para as correspondentes narmas do presente Decreto Leaislativo Presidenciale da Pauta Aduaneira dos Direitos de Importagao e Exportaeio por ele aprovada, inchaindo as Instrugoes Preliminares da Pauta (IPP), as Regras Gerais pata a Interpretagio do Sistema Harmonizado (SH), 08 ‘Quadros Anexos as IPP, 0 Esquema Geral do Testo da Pauta Aduaneita eo Texto da Pauta Advaneira, aRTIGOM* smsitri dos bene ficios cai ad esi Aos beneficias fiseais aduaneiros concedidos antes da ‘entrada em vigor da presente Pauta Aduaneira, continuiam- -se a aplicar a legislagao substantiva anterior, sem prejuizo da aplicagao da lei mais favorivel. ARTIGO 15° Divide misses) As diividas e omissdes que se suscitarem na interpre- tacao, integragao ¢ aplicagao do presente Diploma ¢ das Instrugbes Preliminares da Pauta (IPP), das Regras Gerais para a Interpretagao do Sistema Harmonizado (SH), dos Quadros ‘Anexos as IPP, do Esquema Geral do Texto da Pauta Aduaneira edo Texto da Pauta Aduaneira, sao resolvidas por Decreto Presidencial. 08) ARTIGO 16° (Entra en vac) © presente Decreto Legislative Presidencial que aprova ‘Pavta Aduaneira dos Dreitos de Impatago e Exportagio, incluindo as Instruydes Peliminares da Pauta (IPP) as Rearas Gerais para aInterpretagto do Sistema Harmonizado (SH), 08 ‘Quadros Anexos as IPP, 0 Esquema Geral do Testo da Pauta ‘Aduaneira e 0Testo da Panta Aduaneira entram em vigor 90 : impostos, encargos, taxas e outras impo- sigdes aduaneiras, com exclusdo dos direitos, que recaem sobre o valor das mercadorias a importar ‘ou exportar, cuja arrecadagao esteja lezalmente cometida AGT, 4) «Depésito temporéaio de mercadoriasy: a armazena- gem de mercadorias ¢ ou demeios de transporte, sob controlo aduaneiro em prédios ou outros espacos, vedados ot no, e aprovados pela AGT Goravante desianados por locais de depésito ‘temporério),estando pendente a apresentagto da declaragiio de mercadorias € meios de transporte € om oseu desalfandegamento, 18 «Depreciagéo econsmicar: redugao total ou parcial do valor de um determinado bem 20 longo do tempo, tomando-o ineapaz de getar receitas no ‘meso nivel que o seu valor inicial, 1) «Depreciagdo Fisica»: redusio total on parcial do valor deum determinado bem, como consequen- cia do desgaste resultante da sua utilizagao, da cg do tempo ou da danificagio do seu estado tecnico efisic: ¥) «Direitas» ou «Direitas Adwameiros: os impostes inirectos que incidem sobre o valor da mercadoria importada ou exportada no tenitério aduanciro, caleulados como o produto das taxas pautais pelas Uunidades tributaveis, em confomidade com 0 isposto na Pauta Aduaneira, 1w) «Documento de Transporter: documento querepre- senta a contratagdo da operagao de transporte intemacional. Comprova oreecbimento da mer cadoria na origem ¢ a obriga¢ao de entregé-la no lugar de destino, podendo constituir prova de posse ‘oy propriedade da mercadoria e & o documento que ampara a mercadoria e descreve a operagao de transporte © documento detransperte recebe denominagoes especificas em fimgo da via de transporte: (i) Catta de Porte Aérea ou Carta de Porte (Air Waybill ou AWB, nad lesa) para o transporte aéteo; Gi) Conhecimento de Embarque (Bill of Lading cu BIL na designacao inglesa) para o trans- porte maritimo; ii) Carta de Pexte Rodovidria Internacional ow ignagao i CRT para o transporte rodovirio; iv) Carta de Porte Ferroviaria para o transporte fetroviatio, 1) «Embalagenny ou «Recepticuloy:recipiente extemo comintemo, acondicionamento, envelope, ou suporte das mercadorias, com excepeio das utensilios de ‘transporte, nomeadamente contentores, toldos, ‘mastros e material acessério de transporte, 3) ciquipamento Profissionaby: qualquer equipamento necessario ao exercicio do oficio ou da profisso deuma pessoa que se destocn ao terrtério nacio- nal para realizar um determinado trabalho. Esta expressiio nfo abrange o equipamento a utilizar no fabrico industrial ou no acondicionamento de ‘mercaddorias, a menos que se trate de ferramentas ‘manuais para a exploragao de recursos naturais, construglo, reparagéo, manutengio de iméveis, execugio de trabalhos de terraplanagem ou tra- bathos similares 2 «diquipamento Cientficoe Material Didéeticoy: todos os modelos, instrumentos, aparethos, maquinas € respectivos acessérios utilizados para fins de estigagio cientifica, de ensino e/ot de forma Ho profissional; aa) «Equipamento de Bem-Estar Destinade ao Pessoal do Mary: equipamento destinado as actividades de cardcter cultural, educativa, recreativa, reli- giosa ou despartiva das pessoas encarrezadas de tarefas relacionadas com o funcionamento ou © servigo maritime de um navio estrangeiro afecto 10 trafego maritimo intemacional; bb) «Bxportazéon: a saida de mercadorias nacionais ou nacionalizadas do terrtério aduaneiro, I SERIE -N¢ 65 —DE 9 DE MAIO DE 2018 2593, co} «Bxportagéo Temporérien: a saida, por um deter- minado petiodo, das mercadorias nacionais ou nacionalizadas do territorio aduaneiro com des- {ino ao exterior, «i «zxportadory: todo aque que, no acto da exportagao: (@ Soja o proprietirio de qualquer mercadoria exportada; (ii) Suporte orisco de qualquer mercadoria expor- tada ou a exportar, (iii) Pratique actos como se fosse ele 0 exports dor ou proprictatio de qualquer mereadoria exporiada; (av) Leve om tente levar qualquer mercadoria para fora do Pais, (») Estejainteressado, de qualquer forma, em qual ‘quer aspecto relative a mercadoria exportada ona exportar, (vi) Actue em nome de qualquer das pessoas referidas nas alineas (i), (i), (i), iv) ou (©), ineluindo, nomeadamente, ofabricante, fome- ccedor ou expedidor da mercadoria, ou qualquer pessoa que, dentro ou fora do Pais, represente ‘ou actue er nome desse fabricante, fomece- dor ou expedidor; ee) «Féretrosy —Umas, casas, caixes ou involucros |specificos, contendo restos mortais; ff «Funeteaciouro»: —a area do plano de Agua desti- nada a manobra ¢ amatragao no ferro de navios, abrigada, e de dimensGes e findos compativeis com as marés,correntes, condiges meteorologicas € procediimentos operacionais do porto, gg) «Fundeadouro Especiaby: — zonas especiais localizadas nas areas de jurisdigto dos portos nacionais, destinadas ao abrigo de embarcagoes, navios,plataformas petroiferas e ou outros enge- nnhos maritimes, que tenham praticado os actos juridicos previstos na legislagao aplicavel, ¢ que satisfagam os requisitos téenicos, operacionais € de seguranea em conformidade com as pertinen+ tes convengGes internacionais, estabelecidas pela Auutoridade competente, /hh) «labitantes da zona Fromteirigey: pessoas esta belecidas ou residentes nume zona fronteiriga, fi) «Importagéoy: — entrada, no terrt6rio aduaneiro, demereadorias a ele destinadas ¢ procedentes de outro teritorio adumeiro; D) «dmportasio Tempordria»: regime aduaneiro que permite receber, nun territério aduaneiro, certas ‘mercadorias importadas com um objectivo defi- rnido e destinadas a serem reexportadas rmm prazo determinado, sem sofrerem motlficagao, salvo a depreciagao normal devido ao seu uso: 1 cmportador todo ae que, no acto da impatacao: (@ Seia 0 proprietério de qualquer mercadoria imporiada: i) Suporte 0 riseo de qualquer mereadoria importada, (iil) Pratique actos como se fosse ele 0 importa- dor ou proprietirio de qualquer mercadoria imporiada: Gv) Traga ow tente trazer qualquer mereadoria para o Pais, (6) Batgja inferessado, por qualquer forma, em qual- quer aspecto relativo a mercadoria importada; (1) Actue em nome de qualquer das pessoas refe- ridas nas alineas @), (i), (i), Gv) on (v); 1M) cnstrugées Preliminares da Penutoy: conjunto de riormas que regulamentam 0s procedimentos de classificagao e codificagao das mercadorias, de determinagio da sua origem e valor aduaneiro de fixagio da matéria colectavel e das taxas aplicaveis, bem como os processos de contagem € liquidagiio dos direitos e demais imposiges axtuaneiras, mun) «Garantice: documento ernitido por ima institui- Ho bancaria ou agéncia de sewuro reconhecidias pelos Sraos competentes, ou valor pecuniario cntregue & AGT para assegurar o cumprimento das obrigagdes aduanciras, ‘nnd «ddelas de Transporien: quaisques meios wtilize- dos para o transporte de pessoas, mercadorias ou bagagens, designadamente os navios, a8 bareas, as barcagas € outras enibareagbes, as aetonaves, 05 veiculos rodoviarios, inciuindo os reboques © 0s semi-reboques, as carruagens € os vasses dos caminhos-de-ferro, os contentores com uma copacidade de carga igual ou superior a um metro ctibico, inchuindo partes destnontaveis, os oleo- datos ¢ 08 gasoduts; (00) «Mercadoriay ou «dVercadoriasy —todos 0s pro tos naturais, matétias-primas, artigos manu facturados, produtos semi-acabados, produtos acabados (obras), animais, moedas, substancias ou outros objectos, meios de transporte, equipa- ments, pegas e avessérios, salvo se do contexto resultar outro sentido, _pp) «Mercadorias Aconicionadas para Vendaa Reta Tho»: mercadorias que se apresentam acondicio- nadas em embalagens e com peso liquide igual ou inferior a 25 quilogramas ou litros, aq) «Mercadorias a Graneby: metcadories que, no se apresentando acondicionadas em embalagens, posswem caracteristicas wniformes e io sao sus ceptiveis de contagem unitaria: 2504 DIARIO DA REPUBLICA 17) «dVercaddorias sob Quiro Acondicionaamenton: mer caderias que nao se enquadram no conceito de ervadorias acondicionadas para venda aretalho nem no de mercadorias a granel, 48) «Mercadiorias Nacionais»: mercadorias produzidas noterritério nacional; 1) «Mercadarias Nacionalizadasy: mercadoriasimpor- tadas,disponiveisno Pais apes desalfandezamento, destinadas a entrada nio consumo € que teaharn sido imp ortadas mediante o pagamento de direitos € demais imposigbes adtaneiras devidos, ow que dees estejam isentas por disposigao legal, tai) «Notas Complementares: notas de uso nacional ‘que permitem ainterpretagao correcta de conceitos expecificos, para além dos seis digitos, nos termos previstos do n.° 2 do artigo 3° da Convengio Intemacional sobre o Sistema Hatmonizado de Designacao e Codificagao de Mereadorias, 10) «Pais» —Reptiblica de Angola; np) «Palete: dispositivo em cuja superficie se apoia ‘umiadeterminada quantidade de carga fiaecionada, a fim dese constittuir uma unidade de carga com vista a facilitar 0 seu transporte, deslocacio, ou arrumagio com a ajuda de aparethos mecéinicos 9) «Penta Aduemeircey: Diploma Legal constituido por quaudros ou tabelas em que esto designadas as diversas mercadorias, dstribuidas sistematica- mente e codificadas por posigdes e subposigaes pantais, em que esto consignadas as taxas a que estio sueitas as mercadorias, no seu movimento de entrada esaida numa jurisdigao aduaneira, 139) «Peso Bruton: peso total do volume que inchui a mercadoria, o invélucro, a sua embalagem e tudo ‘quanto tenia sido empresue para o acondiciona- mento da mesma, 5) «Peso Liquidon: peso da mercadoria depois de deduzida a tara ou peso do respective involucro embalay ‘aac «Provisées de Bordon: as mercadorias destina- das ao consumo dos passageiros e membros da tripulagio a bordo de navios, de aeronaves on de comboios, quer sejam vendidas ono; e as mer- cadorias necessérias 20 funcionamento e manuten- 40 dos navios, das aeronaves ou dos comboios, incluindo os combustiveis, os carburantes e os Iubrificantes, exeluindo as peyas sobressalentes € 0 equipamento; que jd se encontrem a bordo & chegada, ou scjam embarcadas durante a escala no teritorio aduaneiro, dos navios, das aeronaves dos comboios, utilizades ou destinados a serem. utilizados no trifego intemacional para o trmsporte de pessoas a titulo aneroso ou para o transperte industrial ou comercial de mercadorias, a tinslo oneroso ou nfo, bb) «Reexportagdo»:saida do teniterio advaneiro de ‘mercadoies importadas temporariamente; ce) «eimportagdon: & 0 reeresso a0 teritério aduae neiro das mercadorias nacionais ou nacicnalizadas exportadas ternporariamente;, ddd «Representne do Declarantey: pessoa singular cu colectiva que, nos temos do Cédigo Aduanciro, no uso de poderes de representagao outergados, por instrumento proprio, pelo importador, pelo expartador ou pelo proprietitio das mercadorias, cumpre, perante a AGT, 0s procedimentos adhia- neiros legalmenteestabelecides: eee) «Separado de Bagagenn»: document emitide pela AGT, com base na constatagao fisica por parte do téenico tributario, dos objectos de uso pessoal e/ou mercadorias transportadas pelos viajantes, quando excedem as quantidades e/on valor previsto nas TPP, AB) Tare conjyurto de invhucros ou materiais que sejam nec essarios para o acondicionamento, res nvardo ou transporte da mereadoria: 588) «Trego fronteirigon: importagses ¢ expertagies cfectuadas pela populagao fronteitiga de duas zonas contigias, para consumo proprio, ito é sem cardcter nem fins comerciais e em quanti- dades tidas como razoavelmente aceites para ns suas necessidades, desde que tal trafego esteja condo muna zona tarestre que vai da fronteira terrestre do Pais ate de. (10) quilometros dentro do teritério aduaneiros ‘nih «Tramsbord:transferéncia directa eimeediat, de :ercadoria, detum meio de transporte para outro, it) «Transito Aduaneiroy: éa operagao de transporte de ‘uma mereadoria nfo nacionalizada, proveniente da exterior, sob controlo aduaneiro, de uma Estancia Aduaneira para outra; i) «Territério Aduareiroy: toda aextensio aeosriica daRepublica de Angola sobrea qual a AGT exerce a sua jurist; ERK) «Felculon: qualquer meio utilizado para trans- portar pessoas, mercadorias, no qual se inclu, nomeadamente, o veieulo automével, a carroga, a carta de bagagens, as aeronaves, embarcagées, © comboio, entre outros; 1) «iajantey: qualquer pessoa que entra temp raria- ‘mente no tervitrio de un pais onde ni resida habitualmente («no residente») ou que sai do referdo taritori; € ‘Qualquer pessoa que sai do teritério de um pais onde residahabitualmente (residente que deia © sau pais») ou que regresse ao teritrio do sen pais (aresdente que reasessa 20 scupais») I SERIE -N¢ 65 —DE 9 DE MAIO DE 2018 2598 mmm) «Zona France: parte do tetritorio Aduaneiro nha qual as mercadorias alt introduzidas so geral- mente consideradas como se nio estivessem no tcrritério aduanciro, para efeitos de pagamento de direitos e demais imposigdes na importagio. ‘mum «Zone Fronteiviges:afaixa do teritério aduaneiro contigua & fronteira terresie, cuja extensiio ¢ alé dez (10) quilometros dentro do territrio aduaneiro © cuja delimitagao se destina, nomeadamente, a distinguir otrfego fronteitigo dos outros wafegos. 2. Os terms usados no presente Diploma e que nfo tenham do incluidos nas definigbes constantes do numero 1 t&n 0 significado que Ihes foi stribuido pelo Codigo Aduaneiro,, pela Nomen clatura do Sistema Hiarmonizado de Designagio € Codificago das Mercadoriase pela demais legislagao aplicivel ARTIGO 2° (Gimbolos¢abrevituras) 1. Os simbolos sados ia Pauta Aduaneira devem set entendidos do seguinte modo, 4) CA~ Corrente alternada, b) Ampere: Ah Ampere-Hora, ASTM ~ American Society for Testing Materials; ©) Bq—Becquerel, °C Grau Celsius, 19] oc ~Centimetro Ciibico: ‘cg Centigrama, 8 CCD ~ Charge Coupled Device (Dispositivo de Cargas Acopladas): P cm —Centimetro, ean? ~Centimetro Quadrado, B cm’ — Centimetro Cubic: 1m) cS ~Centinewton; 1n) De Direct Current (Corrente Continua); 0) cSt Centistokes, _p) DCI —Denominago Comum Internacional; i g—Grama; 1) GB ~ Gigabyte, 8) Git — Gigabit, 6 GHz— Gigahertz, 1) h—Hora ¥) HP —Horse-Power (Cavalo-Vapor); w/ HRC —Rockwell C; 1) Hz— Hertz: WIV —Infiavermelho; 2) KB — Quilobyte, aa) Kbit — Quifobit, Db) keal ~ Quilocaloria; cc) ka - Quilograma;, dey kel — Quilograma forga: ee) kHz Quilohertz, BFKN ~ Quilonewton; 2) kPa — Quilopaseal, hid KY ~ Quilovolt; fi) KVA— Quilovolt-ampere; BI KVAr ~Quilovolt-ampere reactivo; ‘tk) KEW ~ quilowalt; M | -Litro; mun) ma Meteo, nn) me ~ Meta, 00) m? ~Metro Quadrado, _pp) mv’ Metro Cubico: qq) mbar ~milibar, 11) MB ~ Megabyte, ‘s8) Mbit Megabit: 1) Ci ~Microcurie, uu) mag ~ Miliarama; vw) MHz ~ Megahertz, ww) min — Minuto: sxx) mm — Milimetro, yy) mN ~ Milinewton; 2) MPa~ Megapascal ‘aaa MW ~ Megawatt; bbb) N —Newton, cece) N° —Namero; edd) nen Nanomnetro: eee) Nm—Newton metro; fff 18 —Nanosegundo; ggg) pH ~ Potencial hidrogenionico: hhh) s ~Seaundo, iii) t~Tonelada, ip) UV —Ulwavioleta; kk) V— Volt, Ub vol — Volume: mmm) W— Wat mun) 2 ~X gra; 1000) % ~ Por eento, 2. As abreviaturas usadas na Pauta Aduaneira devem ser entendidas do seauinte modo: 4a) AGT ~ Administrago Geral Tributéria; b) CIF ~ iniciais da expresso Cost, Insurance and Freight, que significa «Custo, Seguro e Fretes, ¢) DI. ~Direitos de importagio; @ DU-Documento Unico: @) DUA—Documento Unico Abreviado; P DUS —Documento Unico Simplificade: .@) EXW—iniciais da expresso Ex Works, que significa «prego no local de vendan, /h) FOB — iniciais da expressio free on board, que sia- nifica «Livre aBordon: DLC. ~Imposto de Consumo; 2D IPP —Instrupoes Preliminares da Pauta; ) OMA —Organizagiio Mundial das Alfindeans; D OM.. - Organizagao Mundial do Comercio, ‘my PI, ~Promogio a0 Investimento, 2596 DIARIO DA REPUBLICA n) PREF — Preferenciais, 0) RG —Regime Geral; p) U-Unidade; @) UCF -Unidade de Comeccao Fiscal; 7) UQ— Unidades de Quantidades; 4) 2U ~Duas Unidas, # 10001 — Mil Unidades, ARTIGO 5° (Resimesadaneltos) 1. As mercadorias que sejam objecto de comércio inter nacional devem ser sueitas, no momento da apresentagto da declaragio aduaneira AGT, a um dos regimes adoneiros ‘mencionados no ntimero sezuinte, de acordo com 0 uso ou destino que se thes pretenda dar 2. So os seguintes os regimes aduaneiros: 4 Importagao definitiva; b) Importacao temporétia, ©) Reimportagio; oh Exportagao definitive ©) Exportagio temporaria, f Reexportagaio, g) Armazenagam aduancira; 1h) Trinsito aduemeiro, 3. Podem ainda ser utilizados os procedimentos aduianci- rosdeacordo com qualquer tratamento especial que deva ser aplicado as mercadrias nos termos previstos na leaislacao, camo sendo os segnintes: 4 Aperfeicoamento passivo, b) Aperfeigoamento activo; ©) Baldeagio @ Cabotagem; &) Declaragio prévia f Declaragio incompleta; #) Transbordo; Wi Zona franca, ARTIGO 4" (@lementos can base nos quais sao apliados os direitos de impertacio de exportac4o) 0s direitos aduaneiros legalmente devidos em caso de constituigao de uma divida aduaneirs sao baseados na Paula Aduaneira dos Direitos de Importagiio e Exportagio, ARTIGO S* (Clasiticago Pata) A classificagaio pautal das mercadorias efectua-se de acordo com as Regras Gerais para a Interpretagao do Sistema Harmonizado de Designagio ¢ Codificagio de Mercadorins, ARTIGO 6° (Chase acao Pautal Previa) 1. A Classificago Pautal Prévia é 0 mecenismo mediante co qual a AGT cmite umn parecer de classificagao pautal de mercadorias, sob pedido do importador ou expertador, antes da sua declaragao, 2. Os procedimentos especificos para a emissao da (Classificagao Pautal Previa, bem como o formulario para 0 feito, serdo definidos e publicados pela AGT. ARTIGO 7" (@iverséncias entre o Testo da Pauta Adhanira as IPP) ‘Nas divergéncias que se suscitarem entre o Texto da Panta Aduaneita e 0 disposto nas IPP, prevalece o estabelecico no ‘Texto da Pauta Aduaneira ARTIGOs* (Dectaracto Aduaneirn) 1A declaragio aduaneira, também designada por declara- ‘940 de metendorias ou despacho aduaneiro, 0 acto pelo qual ‘declarant manifesta a vontade de sujeitar certa mercadoria, 1 determinado regime aduaneiro e indica os elementos cuja mengio é legalmente exiaida para a aplicagio desse reaime, utilizando para 0 efeito a forma ¢ a modalidade previstas na Panta Aduaneita, no Codigo Aduaneiro e demais lesislagao, diane 2. A declaracao aduameira pode ser feita verbatmente ou por escrito ¢ esta sujeita és formalidades prescritas na res- pectiva lexistagio, 3. Salvonos casos expressamenteprevistos na lei, aapre- sentagao da declaragao aduancira ¢ obrigatoria para pecmitir ‘a entrada ou saida de mercadorias no, ou do territrio adua- neiro ¢ informar o destino aduaneiro que se pretende dar as referidas mereadorias. 4. declaragdo aduaneira deve ser apresentada & AGT, ‘consoante os casos, pelo declarante, importador ou exporta- dor, ou pelos seus representantes com poderes para o acto, no lugar, momento e modo devidlos, devendo ainda ser anexada ‘8 documentagio legalmente exigida, ARTIGOS* (rocedamento Geral eSimpiicado de Despacho) 1. As mereadorias que entram, saem ou transitam no ter rilério aduaneiro, independentemente do regime aduaneiro ‘que lhes € aplicavel, estao sujeitas ao Procedimento Geral de Despacho, que usa a formula do Documento Unieo (DU) para a declaragao aduaneira 2. As mercadorias podem ainda ser dispensadas de Procedimento Geral de Despacho ou sujetas a0 Procedimento ‘Simplificado de Despacho, desde que reanam as condigaes & ritévios estipulados nos artigos seguintes destas IPP. 3. 0 procedimento simplificad de despacho usa a forrmla ‘do Documento Unico Simplificado (DUS) para a declaragio aduaneira e no € exigivel a intervengdo do representante do declarante 4, Sean prejuizo das situagdes previstas nas TEP para apli- cago do procedimento simplificado, este também pode ser utilizado no desembarago adkianeito de mercadorias sempre «que, atentas as circunstancias do caso conereto, designada- ‘mente a natureza das mercadorias em causa, a AGT 0 considere conveniente I SERIE -N¢ 65 —DE 9 DE MAIO DE 2018 2597 ARTIGO 10° @esalfandegamento previo) 1 Desalfandegamento prévio é 0 procedimento aplicével a todos os regimes aduanciros através do qual as mercado- rias so declaradas e desalfandesadas antes da sua chesada ou pattida do Pais, mediante 0 pagamento de todos os encar- 208 aduaneiros devidos. 2. Para efeito domimero anterior, 0 declarante deve sub- meter a declaragao aduancira (DU) acompanhada de todos os documentos exigidos para o desalfandegamento de mer- cadorias, que poderio ser eépias, com excepeao do titulo de propriedade que deve ser sempre 0 original, com o respectivo «vom para despacho», conform o caso. 3. AGT reservase o direito de afer se as declaracoes prestadas, no ambito do presente procedimento, conferem com as mercadorias efectivamente importadas ou exportadas. ARTIGO 11° (DedtaractoLncompleta) 1. Deciaragio incompleta ¢ o procedimento aplicavel a todos os regimes aduaneiros através do qual as mercado- rias que ja se encontram no territério aduaneiro podem ser desalfandegadas, sem que para tal o declarante disponha de imediato de todos os documentos exigiveis para a declaragao aduaneita (DU), mediante o pagamento de todos os encarzos aduaneiros devidos. 2. Patao efeito domntimero anterior, 0 declarante deve suib- inter a declarago adhaneira (DU) acompantiada do titulo de propriedade que deve ser sempre o original, como respective «abo para despacho» ¢ das autorizagdes ce entrada emitidas pelo Ministerio da Defesa Nacional ou Ministerio do Interior, no easo das mercadarias que requerem a permissao destes ‘raiios nos temmios do Quatro TT das LPP 3. 0 procedimento indicado no presente artigo deve ser regularizado no prazo de trinta (30) dias, sem prejuizo da aplicagio de outras disposigdes legais, sob pena de incorrer tem transgressio fiscal aduancira ARTIGO 12° (Feretro9) 1.A entrada, sida etrinsito de féretros dispensa a apresen- tagio de declaragao aduancira co consequente pegamento de direitos e demais imposigdes aduaneiras, incluindo o imposto de selo e as taxas devidas pela prestacio de servigos. 2.0 disposto no nimero anterior nio dispensa a fiscaliza- (0 ¢ controlo aduaeito, nem a apresentacio dos documentos cmitides pelas autoridades competentes. ARTIGO 18° (Bens de uso pessoal cores lomenidas posta) 1. As mercadarias expedidas pelos correios, por intermé- dio dos operadores de correio ou carga expresso, ou contidas ‘na bagagem pessoal dos viajantes, estito dispensadas do Procedimento de Despacho ¢ do pagamento de direitos € demais imp osigses advianeiras, incluindo o imposto de selo e as taxas devidas pela prestagio de servigos, desde que retinam ‘os requisitos do conceito de bens de uso pessoal e que cum Iativamente resnam as seauintes condigdes 4) Sejam transportadas em quantidades reduzidas, ) Nao apresentem caractersticas comerciais; ‘©) No excedam porremessa ou por viajante omontante em Kwanzas equivalente a UCF 2640. 2. As mereadorias que mio retniam os requisitos do eon ceito de bens de uso pessoal ou cujo valor esteja entre os ‘montantes em Kwanzas equivalentes a UCF 2640 e UCF 9000 «sto sujcitas a0 procedimento Simplificado de Despacho ¢: 4) Na importagao, a tibutago por aplicagao de wma taxa forfetaria de 259% do valor FOB, ) Na exportagao, a tributago por aplicagao das taxas previstas no regime de exportagao de mercadorias 3. Nao se aplica o disposto no nmimero anterior as merca- dorias inclnidas nos capitulos 22, 24, 33, 71 e91, expedidas pelos correios, por intermédio dos operadores de correio on ‘carga expresso, ou contidas na bawagem pessoal dos viajen- tes, que devem ser desalfandegadas no Procedimento Geral de Despacho. 4. As mercadorias cujo valor exceda 0 montante em Kwanzas equivalente a UCF 9000 serao desatfandezadas no Procedimento Geral de Despacho, 5. Sem prejuizo do disposto nos nimeros anteriores, con- sideram-se os bens de uso pessoal as mercadorias abaixo descritas 4) Carrinhos de transporte de criangas, biciletas sim- piles ox munidas de motor com cilindrada igual ou inferior a cinquenta centimetros cubicos, € cadeiras propras para doentes ediminnidos fsicos b) Bebidas espirituosas, até um litro (IL), desde que iio transportadas por menores de 18 anos de idade; ©) Dois ltros @L) de vinho, desde que no transpor tados por menores de dezoito (18) anos de idade; ef Quarocetos (400) cigaros, on quinhentas (500) sramas detabaco de peso liquido, ou cem (100) charatos, ou um sortido destes produtos enjo peso liquide total nfo exceda quinhentas (500) eramas, desde que nio transportados por menores de dezoito (18) mos de idade, ©) Objectos de hiaiene pessoal, tais como pastas den- tifricas, champés e sais para banho, _P Teés (3) éauas-de-colénia, creme ou locio de barbear, ou produto equivalente para hidratagao da pele; 8) Ties @) perfumes, ‘h) Uma (1) maquina fotogréifiea: #) Trés (3) telemoveis; j) Um (1) computador portatil e um (1) tablet; 8 Vestuério (incluindo um vestido eum fato ou con Junto e seus acessérios, para noivos), calgados ¢ artigos de uso pesscal, D Convites e brindes para casamento; 1m) Bijutarins; 2598 DIARIO DA REPUBLICA ni) Trés (3) plantas de diferente especie; 0) Coroas finebres ¢ bouguet de flores, ‘P) Quinhentas (500) sramas de peso liquido de café; ‘@ Duzentas (200) sramas de peso liquido de extractos e esséncias de cafe, 17) Cem (100) gramas de peso liquide de cha; 45) Quarenta (40) gramas de peso liquido de extractos esséncias de cha; 8 Animais domesticos (como um cao, un gato, ee.) tuna vez a0 ano, 6-A fianquia estabelecida no ponto anterior é igualmente aplicavel aos vinjantes que partem para o exterior do pais, 7. As remessas sticessivas de wn mesmo produto para 0 Iesmo consignatério, nam periodo inferior a 180 dias, cuio somatério exceda os limites previsto no nimero 1 do presente artigo, devem ser tributadas nos regimes aplicéveis, devendo considerat-se como valor aduaneiro o somatério de todas as consianag des recebidas no periodo em referencia, 8. As mercadorias dispensadas de ributagio aduaneira, no Ambito do presente artigo, que sejam remetidas por correios ou encomendas posts, esto sujeitas ao resisto para fins de fiscalizagao € contralo estatistico 9. A reveita resultante dos direitos e demais imposigves aduaneiras, com excep¢ao das taxas devidas pela prestacio de servigos, dasmercadorias desalfondegadas pelos Corrcios de Angola sio deduzidos 5°, a titulo de reccita propria da Empresa Nacional de Correios ¢ Teléaratos de Angola 10, Os refigos postais ¢ demais metcadorias atmazena- das em quaisqer deposites temporérios ou em armazéns sob controlo aduaneiro, quando excerdem os respectives prazos de anmazenagem 0 quando sio abandonadas, serdo remetidos para o armazém de leildes da. AGT pela Empresa Nacional de Comreios e Telézrafos de Angola, afim de serem vendidas em asta ptiica par leildo, nos termos previstos no Cédigo Aduaneito, ARTIGO U4: (Observincta das disposes leas igentes) 1H proibida a passagem pelas Alfandeaas de mercadorias sujeitas a controlo aduaneiro sem que se mostrem cumpridas as disposi¢6es legais em vigor, nomeadamente as que digam, respeito a importagao, exportagao, expedigao e transito des sas mercaderias no territério aduaneiro, conforme disposto no Cédigo Aduaneiro ARTIGO 15° (Contagem dos prazos) 1 Asrearas constantes do Codigo Civil, nomeadamente no artigo 279.°, sto aplicaveis, na falta de disposigaio especial em, contréio, aos prazos ¢ termos fixados no presente Diploma, 2. Salvo disposigdo legal em contrario, os prazos esta belecidos no presente Diploma ¢ em lewislagio aduan complementar sao continuos, 3. Quando o prazo para a prétiea de determinada acto terminar em dia em que os servigos aduaneitos competentes estiverem encerrados, transfere-se o seu termo para o pri- meiro dia itil seauinte. ra SeogAO I Da origem das mnercadorins ARTIGO 16° (Origer das mereadorins) 1. As rearas de origem podem afectar as taxas previstas ‘em fungao das regras especificas contempladas em acordos: de comércio ou em outros acordos. 2. Considera-se como crigem das mercadorias, para efeitos do disposto no presente Diploma, o pais em que elas tenham sido totalmente produzidas ou manufacturadas, ou em que softeram a sta titima transformagao industrial relevante. 3. Para efeitos do disposto no n° 2, consideram-se ori- sinarias de um pais, entre ontras, as seauintes mereadorias «Os produtos mineras extraides no tervitirio desse pais; b) Os produtos do reino veactal nele colhidos: ©) Os animais vivos nele nascidos ¢eriades, bem como 0s prodiutos obtidos a partir desses animais; ) Os produtos da caga eda pescanete praticadas, bem como os proditos da pesca maritima ¢ outros produtos extraidos do mar, por barcos ounavios fabrica matriculados ou registados no pais ou quenele tenham sido antorizados a exercer a sua actividade, ©) Os prodatos extraides do solo ou subsole marinho, sittados fora do mar territorial, desde que 0 pais exerga direitos exclusivos de exploragio sobre esse solo ou subsolo; f Os esiduos ¢ desperdicios resultantes de operacoes de fabrico e os prodiutos fora de uso, recolhidos no pais que sirvam apenas para a recuperagao de matérias-primas; 19) Asmercadorias obtidas a pati dos produtosreferidos nas alineas anteriores, a bordo de navios Fabrica matrculados ou reaistados no Pats; +h) As mercadorias em relacio as quais, pelo menos, 25% do respectivo custo de produgio comresponda ‘a materiais produzidos ou a trabalho prestado no territdrio desse pais; #) As mereadorias cujo tilmo proceso de prods ou de manufactura tenha ocortido no tertitério esse pais, 4. Quando, na produgao de uma mercadoria, «dois ou mais paises, considera-se que a mesma ¢ eriginaria do pais onde se efectuou a titima transfommacao industrial ov se complete o processo de fabrico, desde que estas operacbes scjam economicamente justificaveis ¢ elas resulte um pro- 2. A verficacio das situagdes mencionadas non. 1 deve ser confirmada por peritos de entidades credenciadas. 3. Os peritos nomeados nos termos do n.°2 devem proceder 4 vistoria do meio de transporte na presenca das autoridades portuérias, acroportuarias ou outras que sejam legalmente ‘competentes edo cénsul geral, const, vice-cOnsul ot agente consular do paisa que o meio de transporte pertencer, ot, 0 havendo estas entidades no local em que a vistora se fizer ou preximo dele, na presenga das pessoas que o chefe da respec tiva Estancia Aduaneira indicar para as substitir, seceao vir Das avant ARTIGO 26° (Norio de avanta para efeltos auaneiro9) 1. Considera-se avaria, para efeitos do disposto no pre- sente Diploma, o dano soffido pelas mercadorias que haja diminuido © valor que tinham em bom estado ¢ que ocorra depois de iniciada a viagem. 2.A viagemreferida no n° 1 considera-se terminada com ‘a chegada do meio de transporte ao Pais de destino. ARTIGO 2 (rove da wari) 1. Para AGT aceite a exiséncia de uma avaria, nos termos do artigo anterior, €necessaria a apresentagao de documento ‘comprovativo do incidente ocorride durante a viagem, como ‘auto de noticia passado pelas autoridades ou documento equivalent, ot « anotagio constante do didrio de bord, na falta do auto de noticia 2. Sempre que considerenccessivio, aAGT pode requerct 1 anaise da mercaderi, equipamento ou meio de transporte por um perito de entidade credenciads, pra veriicar a exis- {ncia e gran da avaria 3.00 proprietario da mercadoria, equipamento on meio de transporte, ou o seu representante, pode requerer estar pre- sente durante a realizagio da vistoria efectuada pelos peritos, ‘nos temnos do niimero 2. 2602 DIARIO DA REPUBLICA ARTIGo 28° (Abatiment de its das mercadaras wend) ‘As mercadorias avariadas € concedido abatimento nos direitos e demais imposigées aduaneicas proporcicnal 4 dife- renga entre o valor dessas mercadorias no acto do despacho © 0 sau valor am bam estado, sendo, porémn, indispensivel para se conceder tal abatimento, que a avaria exceda 25% do valor da mercadoria antes de avariada ARTIGO 29° (Deterninas 0 da percentage da avai) 1. A determinagao da percentagem da avaria, para efeito de abatimento de direitos, deve ser efectuada nos termos do Codigo Aduanei. 2. Da decistio tomada lavra-se-a o competente auto, que scrtregstado na Secgao de Conkencioso Aduanciro da Estancia Aduoneira competente enele aquivado, depois de feitas as convenientes anotaedes na declaragto aduaneira ARTIGO 30° (vatamento a davis mereadrias aveiadas) 1. Aos donos das mercadorias avariadas é permitido, antes cu depois da arbitragem, separara parte boa, proceder ao com= patente Despacho de Desembarago Aduaneiro para consumo ow utilizacdo produtiva, sem qualquer abatimento nos direitos ce reexportar ow abandonar a parte restente, 2. Em caso de reexportagao, quando se trate de produ- tos alimentares, medicamentos ou substincias medicinais, a AGT deve commnicar 0 facto a0 Cénsul Geral Angolano no pais de destino, oa, na sua Falta ou impedimento, ao Cénsul, Viee-Consul ou Agente Consular que o tenfam substituido, para que scja prevenida a Alfandega local, ou a competente Auitoridade Administrativa ou Aduaneira 3. Nahipétese de abandono, quando se trate de medica- mentos ou substancias medi ser imediatamente destruidas, lavrando-se termo com teste- mumhas e de acordo com as formalidades estabelecidas para casos andlogos 4. Todas as despesas decorrentes da operngio de destrai- (do a que se refere on 3, bem como os meios necessérios, slo da responsabilidad do importader. 5. Quando 0 abandono respeite a outras mercadorias, deve aplicar-se, com as devidas adaptagGes, o Regime Legal de Abandono de Mercadorias previsto no Cédigo Aduancio. 6. 0s Técnicos Tributérios em servigo de verificagaio ou de sper go deve participar a existéncia de produtos alimen- tares, medicamentos ou substancias medicinais com visiveis nais de deterioragao ou violagao, que encontrem nos voli es submetidos @ Despacho Aduaneiro 7. Sempre que se detecte deteriorago em produtosalimen- tares, medicamentos ou substincias medicinais, a AGT deve rrequisitar a inspeccdo da Autoridade Sanitaria, procedendo- se em seauida conforme for decidlido por esta, nais, devem esas mercadorias ARTIGO 31° (@rodutos alimentares deteriorados) 1, Sem prejuizo da classificagio que thes competit de acordo com o texto da Pauta Aduaneira, quando se trate de produtos alimentares deteriorados, improprios para consumo umano, mas utilizaveis para alimentagso de animais on para ‘quaisquer fins industriais, pode o declarante submeté-los @ Despacho, para esse efeito, 2. Para efeitos do nimero anterior, os produtos alimentares avarindos devem ser avaliados conforme os critérios fixadlos no Cédigo Aduaneiro. 3, Se amercadoria nao for susceplivel de beneticiagao que ‘a tome propria para alimentagao de animais nem utlizvel para fins industriais, deve ser inutilizada devendo o imp orta- dor on exportador assumir as respectivas despesas. ARTIGO 32° (Entrada em armazin aduanero de mereadorias cam ina de avaria) 1. Asmercadorias que, no acto de descarga, se apresentem ‘com sinais de avarias6 podem entrar nos armazéns aduanei- os quando figuem separadas em compartimentos especiais, desses armazéns, de modo a que nao deteriorem as restantes mercadorias nekas depositadas, 2. A entrada em armazém aduaneiro de mercadorias com sinais de avaria depende de prévia autorizagao do Director do ‘Servigo Regional Tributario ou do chefe da Estancia Aduaneira {da jutisdigao onde se encontra a mercadoria, consoante os caso. 3. Vevificando-ce as circunstincias previstas nos mime ros anteriores, 0 Director do Servigo Regional Tributirio ‘ou o chefe da Estancia Aduaneira deve notificar do facto os respectivos donos out consignatarios da mereadoria para, no prazo miximo de dez (10) dias tteis, requererem o imediato ‘curmprimento das disposiges relativas ao reconhecimento da percentagem da avaria 4. inobservincia do disposto non. 3 € punida nos ter mos previstos no Cédigo Aduaneiro, ARTIGO 33° (Crgéneiano desafandegemente) Os importadores que tiverem wrgéneia no desalfande- gamento das mercadorias constantes de processo de avaria, podem proceder 4 retirada das mesmas, devendo, nesse caso, prestar garantia do valor dos direitos e demais imposiges devidos, até 4 homologagao da decisao tomada pelos peritos. CAPITULO IT Da Tributacio Aduaneira em Geral sECCAOT Disposicdes Geras SUBSECCAOT Gar nuns Aduanetras ARTIGO H° (Admissibaidadey ‘No processo de desembarago aduaneiro é permitida a libe- ragio da mercadoria mediante a prestagio de uma garantia, I SERIE -N¢ 65 —DE 9 DE MAIO DE 2018 2603, ARTIGO 38° (pos de garantia) Sem prejuizo do disposto em legislagio aplicavel, as garan- tias a prestar a AGT para o bom cumprimento da obrigacio de pagamento dos direitos e demais imposigdes aduaneiras, 80 as seauintes: [os eee Decne as I icbrodan | Bown destin que se pode serimpotad meio autorze- os ornare Shouans | [eat acta apg Beououcrog Substineus vanenoms ou taxicas © droga, estupefac lentes 01 Telromnaduerotane 10 ‘ue proparadoe, que 36 podamn ser snpottados corn autor 2969 Scena rn Bromotiivorastane “Medicamentos en ctor rotios nto comstern at sub tncas | mtn ee Soe Sretemnsont oe ‘tien ve | sptorgsemeyem gegen renee [aa oo Teoiemeierrm vy emiren bb. ‘epee unportados pelas empresas cone oni iss do se fabrico, onset ecmstn an amin seize om ae _omanorae cescutrinnatelsctomraman te Dino w | Sineranmes tenidy camaea cee “Sian estan’ aniceye stances Trinoowsocepopeo> ‘Tibromretep m9 Direc ano pope Brondiarsprpas ‘tye de didi, lsd roped, enaids pelos ‘ecsataznos,praos pelo Beco Nacional de Azle 1s Slave valores. heat posi queso podanse inpoado poe des strewn pa Masten de ie ‘Almiique sm peje ere qin meron pipe ‘x2 abtean oven deseo, gta eqs Saket eb eprom ce penser pear ‘elute za do Mito dete I SERIE -N< 65 ~DE 9 DE MAIO DE 2018 2621 owes a snus mm wigs geen ens Hanahan CR as es RCH, 17 | Pamitrcutntspotite nti eesepaicne | | tarerarentr ch Amece GU Died crone( 0) Ro inp cm at don etel ae aoe eee eee ‘ids baior dead “yahoredelaa enor e a 18 | soompi ade tino re itr 29 ona aera 3) “Hhubareaqies de pesea, novas ou used, do tipo artesind, sera Dicloofiorodane G14) no ine {heise (R10) io | nbs snes cdo tpctiind epee pn Dies Ciro eyepiece pate Tet le 3828) tap etnies Hescinuoopapen ea Armas, nmmigdes,stibetincins © artigos explosivos de guera, 60 ‘Peatacerodituaropropan (R222) nummer Dalanpnieepa 29) petonsa nips rapeseed atone pe a Dues Sraonencc eee nasi aon Tate os et farno ‘Equipamenioe © mateiais detivados a explocapo de jouos de ae | atmmcnnw apn stages roger can Daten trv ain erin oe Teeter nr Dalestorons Trond Sdosmine Eecmeini tee mereny {Dalwe L233 gota Dae mip camps Ga om dap gal Tatar ‘pe ssc concen cantar Theaters “tirios © seus acessecios, religios, pulseirax.colares © atigos: Tetsclorolfiverpropane - si ‘im vs “ ‘Tiderotsifluscopropane feet te ean dove, are a [Raita aq __ [rites nov ae ec oer (covdtanm el vn pdt aeoge Salona ‘Srey somer pat ep en ‘ronson Sinton ¢odrentca deat gor 6 ‘atop Datatpm Detenns tpn sm ape eine oe Cetera ge cn adnan ie eens ea oscuro ett esheets a Crain sen nt ti sip fs, oc ee attic (R189 sin ten oi ep i Lamon cesta 15 | pum erent panne et tense, Femtoceme (R29 ‘ett mam pe tre [teas ‘anon ean ds Doe ‘ature ain) 2) Sintec Tins hcp 09 2s) dupes DBD we | cer maiming os rat 1232 nautotean 189 Soom eke gS) Ustream Fauna) Foi pis a a as Fast di) a -clonada, snportados aperis mediante antarizagio ds entidade 14.1233, Heptaforapropane (%227 ea) ts in ‘ts “ 1.1,1,223-Hecattuaropropano ( R- 236 ¢b) ‘Simtel ina ee Ui1ataitesternom mae) Tees seine cr sp ara Uitaactlaaturgn ait {rns toss cot cpt pro Li22trememeroam R609 LiLaaatsssoedmprn Oi) 22 | enti soptan stg oto trig : 133. (e420 {edna ees So Jao lat seat Ghaistavestodme sae (tse “Fardamento, botas, tends, tecido camnfinds, tecido a prova eee eee serch cettnecteie teh en tkciee _ [tienmmmmiconmeiericenene | [teeta Conc cp pense Mines ater Radu HO, ero ce parca ntaaite de MitrodeDeo || pats mes) mage te Sn una dtu sane {aie cut CPO) esos ai, eipanento, ven cuinecs cos [R-D4A (11.1. Trflooroetimo, Pettafloorectano, 1. 1,2- Teralluworoetano) ime cause ener decpacncieee | {ou21=Tioretme Paoen %” «lta velocidad, coftwate, eqperialmente cocebidor ov snd hie Ta sa ” Caaare eee, | [sere toronsan Rsstiecea, 1113 Tentionca "ng dois dD tn tl inst, eer) 2622 DIARIO DA REPUBLICA QUADRO III Mereadorias nao incluidas no regime aduanetro especial aplicavel a Provincia de Cabinda Ciatger Dedgnarie ds macadarbe ani0000 ‘Cain dome Ez “Vio de was es eo hor ries ca ao oor de was han dnp 9009 Bou “Visor panto vis epmenae: Bnu0i ‘Chomp “tos ion son de va aj Tees oa ib np ou teenpie por nie de Al oi i pits de pea 0 sper 2 nia ous p10 Groene de wa Ro ‘Vertes eats vir de was rear aati par nar os DSIRE WONT "aus 000 "Ba ocpinte de ajuda apetiore 2 aus 9000 oo “oon uov0 ‘tar bade fects for exaopove, pada kone, ser de bide Fond cists debbie arnatadar am bebe arnt lesion eee ssnon comptes ponies 2 Alecol tiene desta, «enn er ac, an wens nfrara ea nda, here «arbi eR “aoaan00 ‘Asai vo debusge de rae 72083000 User 08 00 Vee 3087000 Tikes Be ‘Cars aise igat de ub on don maroon 734021000 ‘Cursive orem eo 73039000 on “Teo praiar e g eteemceinecr de abc em ie propa ann00 one 0391.00 “Tho sknopeczato wero us -tgo sola ua pats, dental peione lg) ou runs oedos a cape ans rs De mei prion rein reves eador a pend. deme prvines (oa) Tae De tn meno reve flen on chapel, de aos cases (lg) T1900 De cor i presoms mwa tees fend cape, de rea revo len) 7M _Aigor de vee ni pte deen eiomva dea faendor ov dpe de et piece a) Denes resin sia ei Flac a capensis eso le Tae ‘De pt. rsno reve Sleds ou cape das sia preroos lag) 741900 ‘Be co tis econ meno teetdo fen ow chapen, dae rear ap) ery ‘Ch pl non avo, prs praise vena te pels atc oo ort su61900 ‘De pale awa lates 71163100, De pir rows nisin oud pea sini on eentade ma ‘Antennas de pasgezore aero veclo tones prixipainate cncdidn par wnopate de pees (excep dposiio STO), lnchind ce wets dere mst (ten Wap) oe mtemves de corn usin ‘Sen pecans cider del ee: ad pec psp depres egal van ‘os vel, mien vom nor dist anv de anigb por fabs: waar De linen perio» 1000 oust Nowe I SERIE ~N< 65 ~DE 9 DE MAIO DE 2018 2623, Citgo Dedgnasio dv meade won nee wom ‘ones 70828 De cline ape SOU cave uo upton. G00 an Fain on ‘Nov ne ‘tor veniam conan de aio ei po conpreaao Ginel wnseni: wou De linda ape a1 50D on De inde 91S ee mo mipeon 9 50D a Ouse waa Gri ue oe nts oF ‘ner vino, pds pam rnin, eancree, com om nt dept asia de gto por fuse ar lec, ep s70340.00 toortaeepives deve extesaloeperconedo ta foie ecans deere ee ‘Cater vt, ups pr rapa, sine cnn, em un nar depo de apo pcre (sel os anal ene aeanee Sec, seo sete ee caren pe eo 9 un foe eet dee een eae ‘os eka, updos pom rons, setancnent, com un nctr dept aertive de itp ee eum naar asic, ‘Noegules desea cetegeds pu canto wha fade eee de eon dei “uasa00 ‘te: velo, pds pa prepa sian, a om mtr de pita dea pe compres (Gel oo eee) en mnoe sihcico sueepvas de vtaa eee: poeanedy «wha fale eaa de aoa ete ‘703000 ‘Co veins. pds unica en mtr erica propulso ‘7039090 use ‘Che, com de pkin de ia par apreo (Heal aval wosan0 Dotipe Fic eFirate, de laa no apa @ 10D an ‘sro42n oripa Pky Fargo de lidar 5000 wots ‘Do tpe Picky eFrsie desl npior 3000 ‘he, om de pia de igo pr Bib: wou De pte too spear tenes ‘oust tipo Fick Tirso de aay spor 3000 a cua "logis de pu, els de bolo esis wm Gad canada 5 tno Got meanol Up), com aa as OS dens fabiano capalos denen, eli dep, finan eleicment meso com sonadar deep caer STor 00 De nestrdi eehiae sinca 2624 DIARIO DA REPUBLICA Cintger Desierto ds maaan ‘Gre relied usa mena ein andor detanpo meer 31013100 De ea ziti oun ‘Ces ein ds pons 1. 0 1.0, ene poste oa baa de eligi «as pa 31131000 De ois pein de tus Tod on cpa de mab reins ‘Mercadorias cuja exportagao € proibida nos termos do artigo 89.° das Instru¢des Preliminares da Pauta EXPORTACAO QUADROIV A ‘Rolain ie tao isan canbe sae lara eso VSO ETE EEN Gna no Ue SEO a is omaciads conten vine degen actos ro quien Sle ine 3 ‘ijn Doli gpm a pao ole gio lpg ao qd speed pelo a @ ‘Maat canfilaenar de ive, de condo ode porarn on cating instar eae 7 ols alnctaringatds clans oolanian pare cave aol * ade en orm enna QUADROV ‘Mercadorias que tém regime especial na exportagio nos termos do artigo 90." das Instruoes Preliminares da Pauta 7 “as dpi poder ba i das pk ood rad ior Be ac 2 ‘Rds ai ro lai qi pone cpr eli ro dn Mii tl 7 ‘Masso et do odoin pb Erol ¢ a nap a 8 7 ‘Nr mdr, dapotvs dealin qu cotian nda aiovan a plea iy ou pate que cabana ‘Secheralintnen a pena eon so mcrae do yp ena 5 Sh in BoE AB ah eR pO pT RW BAO Be 7 Dlr eo, pdr gn qu a pau aptamer re z ow podan eerade conta ig dela : Dea pe onfton er eyurnd noe iin ieee ne seesemetersmouznate de a 7 Aris: tr aor Gari owes, ro pen sre alo nelie rare dr Gaara 12 | Macoinas, co aiepour ubcigdu cyl da eta bata or ols loinpoan cw ago de dchore das pos {fsa desc a i nara etna ro ae oe o Se i a pa, ba ener ces xing do Gp 5 ‘Moe som a engin mei dentin pris span iar tnt nz do Hanes Nail de nela 16 | Beware didlo Mii ela 7 “as cosa earned ean eh dtd por Kalin AE 18 | Hspmtytn Races Qa lana, alin. pode mpatado mints ae do Main de ele ISERIE-N® 65 —DE 9 DE MAIO DE 2018, 2628 QUADRO VI Mereadorias cujo trénsito esta sujeito a restricao ou protbicao, nos termos do artigo 107.* das Instrugées Preliminares da Pauta Néde Orden Nemendatura ‘Aas de quiuerepii. ui os eflira epsom, o arpa «sino, wd wu seg deve lzale| eos Gas de ets. Seana Orde an alg heb nepal flees tae defo ae ‘Anna ss pares, wile pe padres, ca, tron ao jor xanga, nba abe ir) asunigoes cents, Mis tesa e tos dspoitivo pcos esis wes. vedi pa se morale nS ‘Matra espero a pat, one lee pr a Waa. "iano Tinie os eons, emus pars caeido x hmv p wines ‘Crore viele de omit eatonsven Dino, eam pater ‘Cpa J jo deca tin tno scutes,

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