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Camada Física

Camada física – Meios guiados


Cabo coaxial
Construção

dielétrico condutor interno

condutor externo
(blindagem)
encapsulamento de proteção
Aplicações do Cabo Coaxial
• Distribuição de Televisão
• TV a Cabo
• Transmissões telefônicas de longas
distâncias
• Está sendo substituído por fibra
• Enlaces de redes locais de
curta distância
A: revestimento de plástico
B: tela de cobre
C: isolador dialétrico interno
D: núcleo de cobre.
10Base5 (thicknet)
• Ethernet - cabo grosso (50 ohms).
• Taxa de 10Mbps.
• Topologia em barramento.
• Máximo de 5 segmentos de 500 m.
• Um segmento de cabo é contínuo, sem conexões que
possam interromper o barramento
• Usado em transmissões analógicas e de televisão a cabo
10Base2 (thinnet)
• Cabo fino
• Topologia em barramento.
• Máximo de 5 segmentos de 185 m. Total de 925m.
• Máximo de 30 nós por segmento (existem placas que
permitem até 100 nós, por segmento).
• Cada ligação com a placa de rede utiliza um conector tipo T,
ligando dois trechos de cabo e a placa. Cada trecho de cabo
deve ter o mínimo de 45 cm.
• Comumente utilizado em transmissões digitais
Usando o Cabo Coaxial
Terminador Terminador
Barramento

Conector RJ –58 T

Conector RJ –58
Transceiver

Conector AUI

Conector RJ –58 Interface de Rede

Interface de Rede
Conector AUI
Par Trançado
• Categorias
• FTP (Foil Twisted Pair)
• UTP (Unshielded Twisted Pair)
• FSTP (Screened Foiled Twisted Pair)
• STP (Shielded Twisted Pair)
• Esquema de fiação com concentradores de fiação (HUBs)
• Topologia em estrela.
• Distância máxima de 100 m entre HUB e estação, no caso de redes
Ethernet e Fast Ethernet
• Não existem terminadores
• Aplicações
• Sistema Telefônico
• Redes de Computadores
Cabos de Par Trançado

• O par trançado consiste em dois fios de cobre isolados,


que são trançados entre si para produzir um efeito de
cancelamento de correntes, o que protege o par de
interferências externas.
UTP- Unshielded Twisted Pair

4 Pares 25 Pares
Código de cores para cabos de 4
pares

Par 1

Par 2

Par 3

Par 4
FTP-Foiled Twisted Pair

Foiled

Cat. 5e

Cat. 6
STP - Shielded Twisted Pair
Blindagem
Individual

Blindagem
2 Pares
Geral
Cabos Par-trançado
Usando o Par Trançado

Interface de Rede

Conector RJ 45
Usando um Patch Panel

backbone Concentrador
com F.O. principal

Concentradores
Cabos
locais
horizontais
UTP
EIA/TIA - 568
• Especifica somente cabos de pares, trançados ou não, sem
blindagem.

• Descreve especificações de desempenho do cabo e sua


instalação.

• Cabo direto ou Cross-over

• É um padrão aberto, não contendo marca de nenhum


fabricante.
EIA - Categorias 1 e 2
• Categoria 1 e 2

• Estas duas categorias de cabos não são mais reconhecidas


pela TIA (Telecommunications Industry Association).
• Usadas no passado em instalações Telefônicas.
• Cabos de categoria 2 chegaram a ser usados em redes
Arcnet de 2.5 megabits e redes Token Ring de 4 megabits,
mas não são adequados para uso em redes Ethernet
• Cabos 1 e 2 não existe um padrão de trançamento definido.
EIA - Categorias 3 e 4
• Categoria 3
• Primeiro padrão de cabos desenvolvido especialmente para uso
em redes.
• Uso no padrão 10BASE-T. Frequência de 16 MHz
• Existiu ainda um padrão de 100 megabits para cabos de
categoria 3, o 100BASE-T4
• possuem pelo menos 24 tranças por metro, trançamento
diferente em cada par.
• continuam sendo usados em instalações telefônicas.
• Categoria 4
• Usados em redes Token Ring de 16 megabits e também podiam
ser utilizados em redes Ethernet. Frequência de 20 MHz
• Não é reconhecida pela TIA, não são mais fabricados.
EIA - Categoria 5 e 5e
• Suportam freqüências de até 100 MHz
• Os cabos de categoria 5 são o requisito mínimo para redes
100BASE-TX e 1000BASE-T, que são, respectivamente, os
pacotes de rede de 100 e 1000 megabits usados atualmente.
• É raro encontrar cabos cat 5 à venda atualmente.
• Foram substituidos pelos cabos categoria 5e, versão
aperfeiçoada, desenvolvidas de forma a reduzir a
interferência entre os cabos e a perda de sinal.
• Devem suportar os mesmos 100 MHz dos cabos cat 5
EIA - Categoria 6 e 6a
• Substituto natural do padrão 5 e 5e
• Desenvolvida para ser usada no padrão Gigabit Ethernet.
• Suportam freqüências de até 250 MHz.
• Podem ser usados em redes 10 gigabit, de apenas 55
metros.
• Para permitir o uso de cabos de até 100 metros em redes
10G foi criada a categoria 6a (“a” de “augmented”, ou
ampliado).
• Suportam freqüências de até 500 MHz.
EIA - Categoria 7
• Podem vir a ser usados no padrão de 100 gigabits, que
está em estágio inicial de desenvolvimento.
• Outro padrão que pode vir (ou não) a ser usado no
futuro são os conectores TERA, padrão desenvolvido pela
Siemon, para as redes de 100 gigabits.
• Oferece a vantagem de ser inteiramente blindado e
utilizar um sistema especial de encaixe, que reduz a
possibilidade de mal contato:
Padronizações de Cabeamento
Conectores SC Conectores MTRJ/VF45
Fibra Ótica
• 0 e 1 representam ausência ou presença de luz
• Um sistema de transmissão ótico tem três
componentes:
– Meio de transmissão
• fibra ultra fina de vidro ou sílica fundida
– Emissor
• LED ou LASER, que emite luz, quando uma corrente
elétrica é aplicada
– Foto detector
• FOTODIODO que gera um impulso elétrico
quando recebe luz
Fibra Ótica
• • A fibra é formada por um núcleo e um invólucro, com
• índices de refração diferentes
• • Quando a luz passa de um meio para outro, ela sofre
• refração, retornando via reflexão (lei de Fresnel)
• • Luz se propaga através de múltiplas reflexões
• internas
• Os sinais quase não sofrem atenuação e são puros.
• Fibra ótica é um ótimo meio de transmissão de dados
em alta velocidade e de grande capacidade.
• Porem seu custo é elevado e sua instalação complexa.
• O cabo de fibra ótica é composto por um cilindro de
vidro extremamente fino, chamado núcleo, envolvido
por um outro cilindro de vidro chamado de casca.
• Núcleo – Por onde trafega a informação.
• Casca – Confina o raio de luz de modo que ele fique
dentro do núcleo.
Tipos

• – Multimodo
• – Monomodo
Tipos de Fibra
• Fibra multímodo
• Possuem dimensões do núcleo maiores, Incidência de luz
em vários ângulos, fáceis de fabricar.
• Usa como fonte de emissão de luz o Led.
• Transmição em 10 Gbps até uma distância máxima de
300 m e 100 Mbps até uma distância máxima de 2 km.
• Fibra monomodo
• Dimensões de núcleo menores, incidência de luz em um único
ângulo, não há reflexão, fabricação complexa.
• Usa como fonte de emissão de luz o laser,
• Pode transmitir em 10 Gbps até 40 km e 1 Gbps até 5 km.
Meios Guiados
Meios Não guiados
• As ondas de radio sao faceis de gerar, podem percorrer
longas distancias e penetrar facilmente nos predios;
portanto, sao amplamente utilizadas para comunicacao,
seja em ambientes fechados ou abertos.
• Sao omnidirecionais,
• Em baixas freqüências, as ondas de radio atravessam os
obstaculos, mas a potencia cai abruptamente a medida
que a distancia dafon te aumenta.
• Em altas freqüências, as ondas de radio tendem a viajar
em linha reta e a ricochetear nos obstáculos.
Transmissao de microondas

• Tendo em vista que as microondas viajam em linha reta,


se as torres estiverem muito afastadas, a Terra acabara
ficando entre elas.
• É preciso instalar repetidores a intervalos periodicos.
• Torres com 100 m de altura devem ter repetidores a cada
80 km.
• Muito usada na telefonia a longa distancia, em
• telefones celulares, na distribuicao de sinais de televisão
Ondas de infravermelho
• São extensamente utilizadas na comunicação de curto
alcance.
• Eles são relativamente direcionais, econômicos e fáceis
de montar
• não atravessam objetos sólidos
Satélite de comunicação
• Sinais enviados e recebidos por um satélite trafeguem a
velocidade da luz.
• A longa distancia de ida e volta introduz um retardo
(delay).
Multiplexação
• A multiplexação é a transmissão de vários sinais usando uma única linha ou canal
de comunicação.
• Multiplexação: combinação de diversos e diferentes feixes de informações em um
único.
• Demultiplexação: restauração de múltiplos feixes de informação a partir do único
que foi transmitido.
Multiplexação por divisão de freqüência (FDM)

• Cada canal de informação é associado a uma portadora


especifica.
• Exige a utilização de filtros para cada canal. Esses limitam
a largura de banda utilizável a cerca de 3100 Hz por canal
• Utiliza banda de guarda para evitar a interferência entre
canais. São alocados 4000 Hz para cada canal, a fim de
mantê-los bem separados.
• Muito usada para fios de cobre, canais de microondas,
exige circuitos analógicos
• Ex. TV, Rádio
FDM
Multiplexação por comprimento de onda (WDM)

• Utilizado em sistemas de comunicação ótica


• Semelhante a fdm
Multiplexação por divisão de tempo (TDM)

• Conjunto de sinais digitais agrupados num determinado


espaço de tempo.
• Esse tempo geral é chamdo de quadro, sendo divido em
pequanos espaços chamados slots, um para cada sinal a ser
transmitido.
• Técnica de multiplexação para circuitos digitais.
• É usado um sinal de clock central para sincronismo
• Ex. telefonia celular
Técnicas de comutação
• Comutação
• Alocação de recursos da rede (meio de transmissão, nós
intermediários etc.) para transmissão [Soares]
• Técnicas de comutação
• Comutação de circuitos
• Comutação de pacotes
Exemplo de uma rede
comutada
Comutacao de circuitos
• Analogia a um sistema telefônico.
• Exige que um circuito seja configurado de ponta a ponta antes de se
iniciar a comunicação.
• Todos os pacotes seguem esse caminho em velocidade constante,
não chegam fora de ordem.
• Os bits simplesmente fluem de forma continua pelo fio.
• Menos tolerante a defeitos (falha de hardware) que a comutação de
pacotes.
• Se um switch ficar inativo, todos os circuitos que o utilizam serão
encerrados, e nenhum trafego poderá mais ser transmitido em
qualquer deles.
• Garantia com transmissão a uma taxa constante
Comutacao de circuitos
• Comunicação em três fases

• Estabelecimento do circuito (conexão)


• Determinação e alocação de uma rota entre as estações
• Alocação de um canal por enlace
• Transferência de dados
• Desconexão do circuito
Comutacao de circuitos
• Vantagens
• Garantia de recursos
• Disputa pelo acesso somente na fase de conexão
• Não há processamento nos nós intermediários
• Menor tempo de transferência
• Controle nas extremidades
Comutação por pacotes
• Analogia aos correios

• A comutação de pacotes não exige qualquer configuração antecipada. O primeiro


pacote pode ser enviado assim que esta disponível.
• Diferentes pacotes podem seguir caminhos distintos, Portanto, podem chegar fora
de ordem.
• Os pacotes poderão ser roteados de modo a contornar switches inativos.
• A comutação de pacotes utiliza a transmissão store-and-forward. Um pacote e
acumulado na memoria de um roteador, e depois e enviado ao roteador seguinte.
• o congestionamento poderá ocorrer em momentos diferentes com a comutação de
circuitos (em tempo de configuração) e com a comutação de pacotes (quando os
pacotes forem enviados).

• Ex. internet
Circuito Virtual vs Pacotes

Comutação por circuito

Comutação por pacote


Comparações

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