Você está na página 1de 2

PROGRAMA DE PÓS – GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA POLÍTICA (PPGSP)

Curso Especialização EAD: Sociologia Política


A Sociologia Política em tempos de crise: religião, política e conservadorismo
Disciplina Obrigatória
Prof. Paulo Gracino Junior
Carga-Horária: 8 horas -aula

EMENTA
Abordar a crise das instituições públicas, seus impactos na democracia brasileira; o
processo de inserção da população em novos circuitos de consumo; movimentos
sociais no Constituição de Pós-1988; ascensão do conservadorismo; religião,
pluralismo e demandas por reconhecimento; religião e espaço público no Brasil.

OBJETIVO GERAL

Neste curso abordaremos o percurso histórico da Nova República, com foco na


ampliação do consenso democrático brasileiro e na reação conservadora que se
seguiu a ele. Assim, procuraremos entender de que forma o mal estar advindo, tanto
da ocupação da esfera política pelas elites - o que impedia a ampliação da democracia
-, quanto do surgimento de novas demandas públicas de grupos marginalizados ou
vulneráveis alimentaram movimentos conservadores, muitas vezes catalisados por
discursos religiosos.

Bibliografia:

ALMEIDA, Ronaldo de. (2017), A onda quebrada – evangélicos e conservadorismo.


Cadernos Pagu [online]. 2017, n.50

ALONSO, Ângela. (2018), Orelha. In: Toniol, Rodrigo e Almeida, Ronaldo.


Conservadorismo, Fascismo e Fundamentalismo: análises conjunturais. Campinas:
Editora Unicamp. (2017), “A política das ruas: protestos em São Paulo de Dilma a
Temer”. Novos Estudos Cebrap, junho: 49-58.
AVRITZER, Leonardo etal. (Org.). (2008), Corrupção: ensaios e críticas. Belo
Horizonte: Editora UFMG.

BEYER, Peter. (1999), “A privatização e a influência pública da religião na sociedade


global”. In: FEATHERSTONE, Mike (Org.). Cultura global: nacionalismo, globalização
e modernidade. Petrópolis: Vozes.

BURITY, Joanildo. (2018), “A onda conservadora na política Brasileira traz o


fundamentalismo ao poder?”. In: Toniol, Rodrigo; Almeida, Ronaldo. Conservadorismo,
Fascismo e Fundamentalismo: análises conjunturais. Campinas: Editora Unicamp.

CARVALHO, José Murilo de. (2008), “Passado, presente e futuro da corrupção à


brasileira”. In: AVRITZER, Leonardo etal. (Org.). Corrupção: ensaios e críticas. Belo
Horizonte: Editora UFMG.

MACHADO, Maria das Dores Campos. (2005), “Representações e relações de gênero


nos grupos pentecostais”. Estudos Feministas, vol. 13, nº. 2: 425-436. (2006), Política
e Religião: A participação dos evangélicos nas eleições. 1. ed. Rio de Janeiro:
Fundação Getúlio Vargas. (2008), A Participação dos Evangélicos na Política e os
desafios às Liberdades Laicas. In: LOREA, Roberto Arriada (Org.) Em defesa das
liberdades laicas. Porto Alegre: Livraria do advogado.

MARIZ, Cecília; GRACINO JUNIOR, Paulo (2013), Os pentecostais no censo de 2010.


In: Renata Menezes; Faustino Teixeira (Orgs.). Religiões em movimento: o censo de
2010. Petrópolis: Vozes, p. 11-21.

MARIANO, Ricardo. (2006), A reação dos evangélicos ao novo Código Civil. Civitas –
Revista de Ciências Sociais, [S.l.], v. 6, n. 2: 77-99. Disponível em:
<http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/civitas/article/view/57/57> (2016),
“Expansão e ativismo político de grupos evangélicos conservadores: secularização e
pluralismo em debate”. Civitas – Revista de Ciências Sociais, v. 16, n. 4: 708-726.

PINHEIRO-MACHADO, R.; FREIXO, A. (Org.). Brasil em Transe: Bolsonarismo, Novas


Direitas e Desdemocratização. 1. ed. Rio de Janeiro: Cava, 2019.

PINHEIRO-MACHADO, R.; SCALCO, L. M. . Da esperança ao Ódio: Juventude,


Política e Pobreza do Lulismo ao Bolsonarismo. CADERNOS IHU IDÉIAS
(UNISINOS), v. 16, p. 3-15, 2018.

RANCIÈRE, Jacques. (2014), O ódio à democracia. São Paulo: Boitempo editorial.

SINGER, André et al. (2016), As contradições do lulismo: a que ponto chegamos? São
Paulo: Boitempo.

SINGER, André. (2012), Os sentidos do lulismo. Reforma gradual e pacto


conservador. São Paulo: Companhia das Letras.

VIANNA, Luiz Werneck (2001), Devotos do Voto. Entrevista concedida ao Jornalista


Marcos Sá Corrêa. Disponível em [www.no.com.br]. Site acessado em 10 de outubro
de 2003.

Você também pode gostar