I. INTRODUÇÃO.........................................................................................................2
1.1 Generalidades..............................................................................................................2
1.2 Objectivos....................................................................................................................2
1.2.1 Geral.........................................................................................................................2
1.2.2 Específicos................................................................................................................2
II. REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................................3
2.1 Contextualização.........................................................................................................3
2.1.1 Sistemas Agro-florestais...........................................................................................3
2.1.1.1 Vantagens e desvantagens dos SAFs segundo Brienza (1986):............................3
2.1.2 Homegarden (Quintais Agroflorestais)....................................................................6
2.1.2.1 Características dos Quintais Agro-florestais.........................................................6
2.1.2.2 Espécies que devem compor o Quintal Agro-florestal (Batista et al,. S/A)..........6
2.1.2.3 Exemplos de espécies utilizadas nos SAFs e Quintais Agro-florestais segundo
(Chitsondzo, 2011)............................................................................................................7
III. METODOLOGIA...................................................................................................8
3.1 Métodos.......................................................................................................................8
3.2 Materiais......................................................................................................................8
3.3 Actividades realizadas.................................................................................................9
3.3.1 Primeira família inquerida........................................................................................9
3.3.2 Segunda família inquerida......................................................................................11
3.3.3 Terceira família inquerida......................................................................................13
IV. CONCLUSÕES....................................................................................................15
V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................16
I. INTRODUÇÃO
0
1.1 Generalidades
1.2 Objectivos
1.2.1 Geral
1.2.2 Específicos
1
2.1 Contextualização
Ainda de acordo com o autor acima citado, Nesses modelos de exploração agrícola são
utilizadas culturas agrícolas e/ou pastagens com espécies florestais. Essas últimas são
partes fundamentais e devem integrar tais sistemas de exploração, portanto, a não
ocorrência de espécies florestais não caracteriza a exploração agrícola como agro-
florestal e sim como sistemas de consorciação de culturas agrícolas ou integração
lavoura pecuária.
2
c) Segurança alimentar.
Melhoria da alimentação das populações rurais e dos consumidores;
O alimento produzido sem adubos químicos é mais rico em nutrientes e mais
saudável;
Melhoria da qualidade de vida de quem come e de quem produz;
Consumindo alimentos das agro-florestas, estamos colaborando directamente
com a preservação da natureza;
e) Benefícios económicos.
Aumenta a renda familiar;
Custos de implantação e manutenção são acessíveis aos pequenos agricultores;
Intensificação do grau de utilização da área;
Menor risco aos produtores, devido a maior diversificação da produção;
Diminui o custo com insumos externos;
3
Desvantagens dos SAFs
b) Desvantagens económicas.
O custo inicial para a implantação da área pode ser mais elevado;
O retorno do capital pode ser mais lento;
O maneio incorrecto pode diminuir o rendimento dos cultivos agrícolas;
Actualmente os produtos gerados pelos SAF’s têm mercados limitados
(necessidade de organização em associações e cooperativas);
c) Outras
Aumenta a competição por luz, água e nutrientes;
Difícil mecanização com as máquinas actuais;
As árvores, quando grandes e velhas, podem causar acidentes;
Ausência de pesquisas para os cultivos consorciados;
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2.1.2 Homegarden (Quintais Agroflorestais)
Servem para experimentar novas espécies e novas técnicas, que serão aperfeiçoadas
para uso em maior escala, em outra unidade de produção;
Assegura uma complementação alimentar;
Grande variedade de plantas de uso múltiplo, assegurando alimentos e produtos
úteis o ano todo;
Criação de animais pequenos e domésticos, como porco, pato, galinha, para carne e
derivados;
Área de lazer para adultos e crianças, em baixo das árvores;
As fezes dos animais e os resíduos domésticos podem ser usados como adubo;
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2.1.2.3 Exemplos de espécies utilizadas nos SAFs e Quintais Agro-
florestais segundo (Chitsondzo, 2011).
Culturas agrícolas
Abacaxi, abóbora, algodão, arroz, banana, cacau, café, cana-de-açúcar, cocó, gergelim,
feijão bueiro, feijão nhemba, girassol, inhame, mamão, mamona, mandioca, maracujá,
melancia, melão, milho, pepino, quiabo, soja, sisal, etc.
Hortícolas
Arbóreas madeiras
Acácia spp, Pinus spp, araucária, canela, cerejeira, eucalipto, figueira, louro, palmeiras,
pau-ferro, Sesbania sesban, Gliricidia sepium, Albizia lebbeck, Leucaena leucocephala,
etc.
Arbóreas frutíferas
Abacate, acerola, amora, caju, limoeiro, laranjeira, goiabeira, papaeira, ateira, coração
de boi, fruta-pão, goiaba, jaca, jambo, lixia, manga, tamarindo, tangerina, romã, etc.
Adubos verdes
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Reduzem a erosão, protegendo o solo contra o impacto das chuvas, aumentando a
infiltração e diminuindo a enxurrada; etc.
III. METODOLOGIA
3.1 Métodos
A aula pratica iniciou com uma visita feita pelos estudantes á casa de um produtor
adoptante do SAF’s no bairro do Marmanelo, sob monitoria do docente da cadeira, com
o intuito de instruir aos estudantes o processo de entrevista comunitária e ou aos
produtores a quando da necessidade de se buscar informações, num contexto mais
especifico, de produção em consorciação das culturas agrícolas com plantas arbóreas e
ou perenes, SAF’s.
3.2 Materiais
7
3.3 Actividades realizadas
Espécies arbóreas
Espécies agrícolas
Cajanus cajan; Lycopersicon esculentum; Allium cepa; Zea mays; Manihot esculenta;
Brassica oleracea; Cucurbita mixta; Amarantus sp; Lycopersicon esculentum; Allium
sativum;
É importante ressaltar que a actividade de cultivo do SAF’s nesta família esta virada
para a subsistência, porem, quando saem excedentes, estes são comercializados, como o
caso do coco, feijão e milho. O ramo do coqueiro é também utilizado como combustível
lenhoso.
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terreno foi feita de uma forma preferencial. O plantio das culturas agrícolas é feito de ua
forma alternada, de forma a evitar a competição entre as componentes, exemplo disto é
que o milho e o feijão são lançados em épocas diferentes.
Um papel preponderante das espécies arbóreas (Coco nucifera) é de ser usado para a
realização de cerimónias, localmente designada por Mucuto, (Moringa oleifera) usado
para tratar diversas doenças, assim foi referenciado, (Eucalyptus camaldulensis) usado
para bafo e outros.
É de salientar que segundo a proprietária o SAF’s mais lhe rende a quando da adopção
de cultivo múltiplo em detrimento do monocultivo.
Mesmo o mais simples de SAF’s torna-se complexo, pois é necessário que sejam
acautelados os conhecimentos da ecologia das componentes envolvidas no sistema de
forma a adequar o plano de maneio da área usada para esta actividade, Para este caso
em particular pode ser visto sob o ponto de vista de ocupação de espaço considerável
num quintal, pois limita a possibilidade de se alocar mais infra-estruturas devido a
redução significativa do espaço.
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3.3.2 Segunda família inquerida
Na área praticada o SAF’s era anteriormente ocupada por uma residência da família,
não sendo possível fazer a determinação do tamanho da área. A área de cultivo é
composta por culturas agrícolas e perenes (Sistemas agrissilvicultural) de variados tipos
dentre eles:
Espécies arbóreas
Moringa oleífera; Coco nucifera, Citrus limon; Citrus sinensis; Musa sp, Annona
squamosa; Psidium guajava.
Culturas agrícolas
As árvores/componentes perenes tais como (Coco nucifera, Moringa oleífera e Musa sp)
são utilizados para cura de certas doenças tais como malária, dor de ouvido e febres.
Bem como são usados também como fonte de lenha para confeição de alimentos.
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Particularmente, esta agricultora acredita que a monocultura lhe renderia mais em
detrimento do SAF’s, pois ela prefere produzir uma cultura em quantidades acentuadas
do que muitas culturas porem em quantidade baixa.
Na criação de árvores
Na produção agrícola
Os pontos fortes do SAF’s é visto de uma forma horizontal para todos os produtores, foi
difícil perceber através deles, sendo que através de perguntas indutivas foi possível
perceber que, as famílias têm SAF’s como uma fora de obter vários produtos em apenas
uma época de produção.
O facto de se tirar um pouco de tudo, no que se refere aos produtos no terreno de SAF’s
para algumas famílias isto chega a ser um ponto fraco, pois algumas delas preferem
produzir uma cultura porem em quantidade elevada, de forma a obter mais excedentes
de produção e assim destina-los a venda, uma vez que os terrenos em que produzem são
relativamente menores.
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3.3.3 Terceira família inquerida
A última família inquerida é a família da dona Ana Maria Lucas, dona de casa e
camponesa, casada, residente no Bairro de Aeroporto 1, cujo marido é mecânico de
profissão, porem a ajuda na actividade de produção, é uma família com um agregado de
4 indivíduos sendo dentre eles 2 adultos e 2 crianças.
Culturas agrícolas
Espécies perenes
A reduzida área de produção impede a família de cultivar mais espécies as quais são de
sua preferência tais como: pêssego e pera abacate.
As espécies perenes existentes no terreno desta família são em geral fruteiras, e são
usadas para alimentação, o desfrute da sombra, uso medicina e uso para a lenha. Há que
ressaltar que estas espécies estão dispostas de uma fora aleatória em função da área livre
do terreno, muitas das vezes essa forma de organização deve-se a limitação do terreno
ou do espaço para produzir.
Semelhante a família anterior, esta família deu mais enfâse às benfeitorias das espécies
perenes pelos produtos e serviços que este oferece, ignorando a existência de um
problema físico existente para o cultivo da mesma.
A necessidade de uma área maior para maximizar a produção destas famílias é crucial
para elucidar as benfeitorias do SAF’s, e a limitação da área é um factor verídico no
seio destes produtores.
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IV. CONCLUSÕES
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V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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