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- Teorema da Completude
- Teorema da Compacidade
- Teorema de Löwenheim-Skolem
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22/08/2019
29/08/2019
Consideremos o conjunto dos números inteiros positivos {1, 2, 3, ...}. Vamos
mostrar que o conjunto dos subconjuntos dos números inteiros positivos não é
enumerável. Faremos uma prova por redução ao absurdo usando o método diagonal de
Cantor. Supomos inicialmente que o conjunto dos subconjuntos do conjunto dos
números inteiros positivos seja enumerável.
Seja S1, S2, S3, etc. uma enumeração do conjunto dos subconjuntos do conjunto
dos números inteiros positivos. Definimos agora o seguinte conjunto D de inteiros
positivos (i.e, D é um subconjunto do conjunto dos números inteiros positivos). Para
cada número inteiro positivo n temos que: n ee D sse. n e/e Sn.
O que vai ser o conjunto D depende do que for a enumeração dada. Qualquer
enumeração dada eu posso definir o conjunto D dessa maneira. Como D é um
subconjunto do conjunto dos números inteiros positivos, então existe um número inteiro
positivo m tal que D = Sm.
Assim temos que: m ee D ss. m ee S m, pois D = Sm. Por outro lado, também
temos que m ee Sm sse. m e/e D, pela definição de D. Então ficamos com m ee D sse. m
e/e D, o que é uma contradição. Assim, nossa suposição inicial é falsa. Logo, é verdade
que o conjunto dos subconjuntos dos números inteiros positivos não é enumerável.
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Cada número real do intervalo [0, 1) aparecerá nessa lista. Seja, agora, b o seguinte
número real.
b = 0, b1 b2 b3 ...
Onde para cada número inteiro positivo n temos que. bn = ann + 1 se ann < 8 e bn = ann – 1
se ann ≥ 8.
Assim, para todo número inteiro positivo n temos bn ≠ de ann. Logo, para todo número
inteiro positivo n temos b ≠ an. Isto é, b não está na enumeração a1 a2 a3 ..., mas b ee [0,
1). Isso é uma contradição. Logo, nossa suposição inicial é falsa. Portanto [0, 1) não é
enumerável. Obs Todo subconjunto de um conjunto enumerável é enumerável. Assim
como [0, 1) é um subconjunto do conjunto dos números reais IR, temos que o conjunto
dos números reais não é enumerável.
05/09/2019
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Como uma ciência foi construída com bases nesses princípios, se ela decidir
investiga-los, três coisas podem acontecer: [1] Pode ter circularidade, de forma que ela
investigará seus princípios com base no que ela construiu a partir deles. [2] Pode cair
em uma regressão ao infinito. [3] Posso fazer as investigações de um princípio de uma
ciência apoiado em princípios de outra ciência, recurso aos princípios de outra ciência.
Há problemas nessas três posições. Uma alternativa é você encarregar uma metafisica,
uma filosofia primeira, de fazer isso. (Para Aristóteles nos conhecemos axiomas e
conceitos básicos por meio de uma visão intuitiva tendo como base a percepção
sensorial.)
Há uma corrente na epistemologia, que surge em fins dos anos 90, que nos
permite fazer regressões ao infinito e enfatiza o fato que devemos lidar com elas.
<Infinitismo; Turri, J., Klein, P. Ad infinitum: New essays on epistemological infinitism
Oxford University Press, 2014.>
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19/09/2019
Hilbert irá tentar salvar a matemática infinitaria como um instrumento, para obter
resultados para a matemática finitaria. As proposições da matemática infinitaria são,
dessa forma, desprovidas de significados. Ela deve ser preservada por ser um
instrumento útil.
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<From Kant to Hilbert – Was sind und was sollen die Zahlen - Teorema 66 >
[Shoenfield – página 8]
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26/09/2019
Exemplos:
[x]R = {y ∈ A : yRx}
Temos que, ℤ/R = {[0]R, [1]R} ou seja, ℤ /R = {{..., -4, -2, 0, 2, 4, ...}, {..., -5, -3, -1,
1, 3, ...}}.
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O conjunto dos inteiros será classes de equivalência do conjunto dos números naturais.
Definimos a adição em ℤ assim [<n, m>] +ℤ [<n’, m’>] = [<n +ℕ n’, m +ℕ m’>].
Definimos ordem em ℤ assim: [<n, m>] < [<n’, m’>] se e somente se n +ℕ m’ < n’ +ℕ m
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P(0)
∀n(P(n)→P(n+1))
∀P(n)
Ou então:
∀(n)P(n)
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< Ensaio 28: Citational Ambiguity – Boolos, C. Logic, Logic, and Logic>
17/10/2019
31/10/2019
A construção dos reais é feita via cortes de Dedekind. Outro modo é via sequências de
Kenshi <Introdução a Analise, Capítulo 1 – Jairo Guedes de Figueredo>.
i) D é subconjunto de Q
ii) D não pode ser vazio
iii) D deve ser diferente de Q
iv) O corte é um segmento inicial de Q; ou seja, para todo p pertencente a D, se q
pertence a Q, e q < p, então q pertence a D.
v) D não tem um menor elemento, ou seja, para todo p pertencente a D, existe um r
tal que p<r
Dados dois cortes de Dedekind, um será o subconjunto dos outro. É assim que será
definida a relação de ordem: um número real será menor que outro, quando o primeiro
corte estiver contido no segundo.
Uma união infinita de cortes de Dedekind, ou será um corte, ou não será pois será igual
a ℚ.
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