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Gestão de Materiais| Material Complementar

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GESTÃO DE MATERIAIS

Definições e Objetivo

- Recurso

É tudo aquilo que gera ou pode gerar riqueza. Administrar recursos é prever, organizar, comandar, coordenar e
controla-los.

Três campos básicos da administração:


1) Pessoal
2) Material
3) Financeiro.

Recursos Materiais

São os meios físicos e concretos que ajudam a conseguir um objetivo.

O conceito é habitual no âmbito das empresas e dos governos.

Recursos Patrimoniais

Resume-se no conjunto de riquezas da organização

Exemplo: prédios, equipamentos, instalações, veículos, etc.

Tipos de recursos materiais:

- Tangíveis: aqueles que podem ser tocados,

Exemplo: máquinas e veículos

- Intangíveis: aqueles que não podemos tocar,

Exemplo: Logotipo e slogan.

A Gestão de Recursos objetiva:


Abastecer o processo com os materiais necessários e indispensáveis para a finalização do produto visando:
1) Preços baixos;
2) Alto giro de estoques;
3) Baixo custo de aquisição e posses;
4) Continuidade de suprimento;
5) Consistência de qualidade;
6) Pouca despesa com pessoal;
7) Relações favoráveis com os fornecedores;
8) Aperfeiçoamento do pessoal;
9) Bons registros.

A administração de recursos materiais


Características gerais:
- Parte da administração geral
- Trata da área específica dos materiais
- Atividade integrada da Logística Empresarial, nas empresas

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- Abrange a execução e gestão das tarefas de suprimento, transporte e manutenção,


- Gestão de estoque e compras

Subsistemas típicos:
1) Controle de estoques
2) Classificação de material
3) Aquisição/compra
4) Armazenagem
5) Movimentação do Material
6) Inspeção do recebimento
7) Cadastro e Diligênciamento

Subsistemas específicos
- Inspeção de suprimento
- Padronização e normalização de material
- Transporte de material
- Alienação de Material

Estoque Mínimo, de Segurança, de Proteção ou de Reserva


- É a menor quantidade de um artigo ou item que deverá existir em estoque para prevenir qualquer eventualidade
ou emergência (falta) provocada por consumo anormal ou atraso de entrega.

Estoque Médio, Operacional.


- Considerado como sendo a metade da quantidade necessária para um determinado período mais o estoque de
segurança

Estoque Máximo
- Quantidade necessária de um item para suprir a organização em um período estabelecido mais o estoque de
segurança.

Ponto de Pedido, Limite de Chamada ou Ponto de Ressuprimento


Quantidade de item de estoque que ao ser atingida requer a análise para ressuprimento do item. Obtida através do
resultado entre a soma do estoque mínimo com o produto de consumo médio, por um período, pelo tempo de
reposição.

CUSTO:
São gastos que a entidade realiza com o objetivo de por o seu produto pronto para ser comercializado, fabricando-o
ou apenas revendendo-o, ou o de cumprir com o seu serviço contratado.

- Custo Fixo - não se altera com quantidade produzida - Ex.: conta de luz da pizzaria.
- Custo Variável - varia conforme a produção (aumenta ou diminui) - Ex.: farinha varia de acordo com a quantidade
produzida de pizzas
- Custo Direto - aplicado direto na produção - Ex.: Pizzaria - farinha, mussarela, salário do pizzaiolo
- Custo Indireto - não é aplicado direto na produção - Ex.: Salário do Gerente da Pizzaria

Diferença entre custo e despesa


Custos estão inclusos diretamente no produto.

Ex: Fábrica de pão - farinha

Ex: Aluguel, energia, água, etc (indiretos)

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Nível de serviço
É promover a disponibilidade do produto e serviço, incluindo a frequência e a confiabilidade da entrega, níveis de
estoque e tempo consumido no ciclo de pedidos.

Definições e objetivos
Nível de serviço é a Qualidade com que o fluxo de bens e serviços é gerenciado.

• É o desempenho oferecido pelos fornecedores aos seus clientes.

• É o resultado líquido de todos os esforços logísticos da firma.

• É aquilo que o Cliente percebe além do produto em si.

Nível do serviço
1) Disponibilidade de Produtos
2) Tempo de Entrega
3) Cumprimento de prazos
4) Frequência de Entrega
5) Sistema de Remediação de Falhas
6) Flexibilidade
7) Apoio na Entrega Física
8) Sistemas de Informação
9) Apoio Pós-Entrega

IMPORTÂNCIA
- Alto nível de exigência do mercado (clientes)
- Diversidade/ Customização de mercados e clientes
- Clientes diferentes demandam Níveis de Serviços diferentes.
- Influência nos Custos
- Transporte mais rápido custa mais caro (análise proporção venda / demanda / qualidade

Nível de Serviços

Indicadores de Desempenho

• Ciclo pedido para cada fornecedor (tempo)

• Média de pedidos / valor por fornecedor / período.

• Pedidos atrasados de cada fornecedor (índice).

• Pedidos de produção não realizados em tempo.

• Número de indisponibilidades resultantes de atrasos na produção.

Parâmetros
1) Tempo entre recebimento do pedido pelo fornecedor até encaminhamento (despacho).
2) Itens em falta no depósito.
3) Quantidade de pedidos Clientes atendido e tempo até sua entrega.
4) Solicitações que podem ser prontamente atendidas.
5) Facilidade / flexibilidade para solicitação de pedidos(cliente).

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Exercícios

1) Dentro da Administração de recursos materiais podemos considerar a análise do Nível de serviço como
fundamental, é através dela que podemos avaliar o desempenho de fornecedores aos clientes, bem como a
percepção dos mesmos.
( ) Certo ( ) Errado

2) Dentre os indicadores de desempenho do chamado nível de serviço podemos mencionar: o prazo entre
solicitações, de fornecedor e a média de solicitações.
( ) Certo ( ) Errado

Compras
- Segmento essencial dentro de suprimentos
- Tem como finalidade suprir as necessidades materiais ou de serviços. Planeja-las quantitativamente,
qualitativamente e no momento certo.
Além disso:
- Custo – melhor preço e condição

Objetivos básicos:
- Fluxo contínuo de suprimentos (quantidade certa sempre)
- Mínimo de investimento considerando a operacionalidade da empresa (custo)
- Condições de pagamento, ética.

Sobre previsão das necessidades de suprimento:


- Tempo de negociação
- Demandas reprimidas
- Oportunidades
- Prazo de negociação/entrega.
- Fornecedor: potencialidade, instalações, produtos

Organização em vendas Pesquisa/Aquisição/Gestão


- Autoridade para compra
- Registro de compras
- Registro de preços
- Registro de estoques
- Registro de fornecedores / especificações
- Evitar ou minimizar perdas (devoluções, obsolescência e retrabalhos).
- Estar atualizado com inovações, mudanças e tendências de mercado;

Compras – contratação/ seleção de fornecedores


- Análise qualitativa e quantitativa
- Estudo das instalações do fornecedor
- Desempenho produtivo
- Desempenho logístico
- Análise de condição financeira

Classificação de fornecedores:
- matéria-prima
- serviços
- mão de obra
- Fornecedores monopolistas/ habituais/ especiais

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Parâmetros seleção e avaliação (pré):


1) Quanto ao preço
2) Quanto a qualidade
3) Condições de pagamento
4) Condições de embalagem / transporte

Parâmetros seleção e avaliação (pós):


1) Cumprimento de prazos de entrega
2) Padrões de qualidade
3) Política de preços
4) Assistência técnica
Grandes empresas: avaliação técnica/ administrativa

Ética

Problema atual e comum em todas as áreas e profissões.


- Setor de Compras

Caracterização de suborno
1) Benefícios
2) Comissionamentos
3) “Presentes”

Consequências
- Obrigatoriedade de aquisição
- Queda de qualidade
- Aumento de custo
- Prazos em risco
- Questões trabalhistas

Outras situações
- Aquisição proposital de fornecedores de procedência duvidosa
- Aquisição de valores maiores injustificadas

Solução
- Código de ética interno
- Conhecimento dos fornecedores do código de ética

Licitações – princípios, modalidades e tipos


É o procedimento administrativo formal para contratação de serviços ou aquisição de produtos pelos entes da
Administração Pública direta ou indireta.
A constituição de 1988 determinou a obrigatoriedade da licitação para todas as aquisições de bens e contratações de
serviços e obras, bem como para alienação de bens, realizados pela Administração publica no exercício de suas
funções.
Lei 8666/93 - criada em 1993. Estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes:
obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
A lei 10.520, de 2002, institui o pregão no ordenamento jurídico brasileiro, para aquisição de bens e serviços
comuns.

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1)Concorrência
2)Tomada de Preços
3)Convite ou Carta Convite
4)Leilão
5)Concurso
6) Pregão

1)Concorrência
Está entre as principais modalidades de licitação.

2) Tomada de Preço
Está entre as principais modalidades de licitação.

3) Convite ou Carta Convite


Está entre as principais modalidades de licitação.

O que difere?
Volume de recursos envolvidos difere a modalidade escolhida.

Atualmente, a lei estabelece as seguintes faixas de valores e respectivas modalidades:

Para obras e serviços de engenharia:


- Convite: até R$ 150.000,00;
- Tomada de preços: até R$ 1.500.000,00;
- Concorrência: acima de R$ 1.500.000,00.

Para outros tipos de compras e serviços:


- Convite: até R$ 80.000,00;
- Tomada de preços: até R$ 650.000,00;
- Concorrência: acima de R$ 650.000,00.

4) Leilão
É adotado para venda de bens móveis inservíveis para a administração, para a venda de produtos legalmente
apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis tomados junto a credores da administração ou
como resultado de processos judiciais.

5) Concurso
É a modalidade de licitação destinada a seleção de trabalhos técnicos, científicos ou artísticos, projetos
arquitetônicos para uso da administração. Estabelece-se um prêmio, e qualquer interessado qualificado pode
submeter seu trabalho.
Há a instituição de prêmio ou remuneração aos vencedores, que não possuirá um caráter de pagamento aos serviços
prestados, e sim de incentivo, sendo que o pagamento do prêmio ou remuneração estará condicionado a que o
autor do projeto ceda os direitos relativos ao seu trabalho à Administração, que poderá utilizá-lo para o fim previsto
nas condições da licitação.
A diferença básica entre o concurso e as outras modalidades de licitação, é que nestas últimas a execução do objeto
licitado ocorre depois da seleção da proposta mais vantajosa, cujo preço será dado pela licitante, havendo a sua
contratação, ao passo que no concurso a execução do objeto licitado ocorrerá antes, ou seja, ele será entregue
pronto e acabado, e o preço a ser pago ao vencedor (prêmio ou remuneração) será previamente definido no edital
pelo órgão.
IMPORTANTE: Não se assemelha ao concurso público, aquele cumpre a função de provimento de cargos públicos,
através de provas e provas e títulos.

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6) Pregão
É uma modalidade licitatória, utilizada pelo governo para a realização de contratos administrativos de bens e
serviços comuns, independentemente do valor estimado.
Foi criada através da lei federal 10.520/2002
É uma das 6 modalidades de licitação utilizadas,
Considerada como um aperfeiçoamento do regime de licitações para a Administração Pública Federal, Estadual,
Distrital e Municipal.

Características
Possibilita o incremento da competitividade e ampliação das oportunidades de participação nas licitações, por parte
dos licitantes que são Pessoas Jurídicas ou Pessoas Físicas interessadas em vender bens e/ou serviços comuns
conforme os editais e contratos que visam o interesse público.

- Também chamado de Leilão Reverso ou Holandês,


- Realizado em lances sucessivos e decrescentes, no chamado "quem dá menos" (NBS).
- A Administração Publica (compradora) tem economia (bom uso do dinheiro público)

Tipos
- Pode ser Presencial (onde os licitantes se encontram e participam da disputa)
- Pode ser Eletrônico (onde os licitantes se encontram em sala virtual pela internet, usando sistemas de governo ou
particulares)

Pregoeiro
O designado responsável pelo pregão tem o nome de Pregoeiro devidamente designado pelo órgão da
administração pública licitante.

Características
Inversão das fases de um processo licitatório comum regido pela lei 8.666/93.
1) Abertura das propostas dos licitantes
2) Julgamento da habilitação dos mesmos.

Benefícios
- Economicidade: Licitantes podem baixar suas ofertas e disputar a venda do objeto em questão.
- Preços costumam chegar a patamares bem mais baixos do que os conseguidos com as demais modalidades.
- Também a redução do tempo em que se transcorre a licitação é menor, e isto viabiliza contratações mais rápidas e
eficientes

Pregão Eletrônico

Benefícios
- Economicidade
- Agilidade

Pregão eletrônico – funcionamento


1) Interessado cadastra-se por meio do web site do órgão solicitante.
2) O fornecedor recebe uma senha, que permite o acesso à opção para certificação da empresa e consequente
habilitação da mesma,
3) Sala de bate-papo, onde as propostas são apresentadas pelos concorrentes. Inicia-se com a fixação da menor
proposta.
4) Verifica-se a habilitação da empresa vencedora.

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5) Ao final da sessão, os proponentes podem manifestar a intenção de interpor recursos, com prazo determinado.
6) Contratação é efetuada após a decisão dos recursos interpostos.

Licitações – princípios, modalidades e tipos


É o procedimento administrativo formal para contratação de serviços ou aquisição de produtos pelos entes da
Administração Pública direta ou indireta.

Licitações – modalidades e tipos

• Tipos de licitação:
Referem-se ao modelo de decisão na escolha do vencedor da licitação.

Tipos:
- Menor preço:
- Melhor técnica:
- Técnica e preço: (nota)
- Maior lance ou oferta: para o caso de venda de bens (somente em leilão ou concorrência)

IMPORTANTE: É proibido oferecer bens ou serviços a valores simbólicos, irrisórios ou nulos, incompatíveis com a
realidade.

Licitações – fases
1) Edital (requisitos)
2) Habilitação (condições)
3) Classificação
4) Homologação
5) Adjudicação (entrega / contratação)

Compras sem Licitação


A Administração Pública pode fazer compra sem licitação nos seguintes casos:
- Compras com valor de até R$ 8.000,00/ R$ 15.000,00 para obras e serviços de engenharia
- Em caso de guerra;
- Em caso de emergência ou calamidade pública;
- Contratação de empresa para desenvolvimento institucional dos órgãos;
- Restauração de obras de arte e objetos históricos;
- Contratação de associações sem fins lucrativos.
- Princípio da inexigibilidade

Licitações – Edital
Compras do setor publico obedecem a Lei 8.666/93

Princípios fundamentais para compras públicas:


1)A definição precisa do seu objeto
2) Existência de recursos orçamentários que garantam o pagamento

Princípios fundamentais para compras públicas:


1) A definição precisa do seu objeto

Critérios:
- Real necessidade (planejamento)
- Quantidade
- Condições de armazenamento

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- Padronização
- Informações técnicas
- Pesquisa de mercado
- Definição da melhor modalidade de licitação ou dispensa
- Empenho (recursos orçamentários)

Demais princípios:
3) Legalidade – seguir a determinação legal
4) Isonomia – igualdade de tratamento
5) Competitividade- livre participação
6) Impessoalidade
7) Publicidade
8) Economicidade

Exercício

1) CESPE 2013 - Na descrição do objeto da licitação, é obrigatória a previsão das quantidades de materiais e serviços
a serem fornecidas.
( ) Certo ( ) Errado

Recebimento de Materiais
O recebimento de material se constitui na forma de recepção dos materiais fornecidos pelos fabricantes,
representantes ou montadoras.
O fornecimento pode ter ocorrido por compras, solicitação para testes ou empréstimos, retorno de conserto ou
brinde.

Atribuições:
1) Coordenar
2) Controlar

Atividades de recebimento
- Abrange uma grande gama de atividades a serem desenvolvidas.
- Depende de cada característica do item

1) Materiais provenientes de fornecedores com qualidade assegurada.


2) Materiais constantes de Certificados de Qualidade.
3) Materiais fornecidos por montadores de equipamentos.
4)Materiais classificados como insumo
5)Materiais de utilização geral
6) Controlados (perecíveis)

Alguns principais aspectos deverão ser considerados como:


1) Especificação técnica: conferência das especificações pedidas com as recebidas.
2) Qualidade: conferência física do material recebido.
3) Quantidade: Executar contagem física dos materiais, ou utilizar técnicas de amostragem
4) Preço
5) Prazo de entrega: conferência se o prazo esta dentro do estabelecido no pedido.
6) Condições de pagamento.: conferência com relação ao pedido.

Fases:
1) Entrada

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2) Conferência Quantitativa
3) Conferência Qualitativa
4) Regularização

Armazenagem
Conjunto de funções de recepção, descarga, carregamento, arrumação e conservação de matérias-primas, produtos
acabados ou semiacabados.

Critérios de Armazenagem
1) Fragilidade
2) Combustibilidade
3) Volatização
4) Oxidação
5) Explosividade
6) Intoxicação
7) Radiação
8) Corrosão
9) Inflamabilidade
10) Volume
11) Peso
12) Forma

Vantagens:
1)Redução de risco de acidente e consequente aumento da segurança;
2)Satisfação e aumento da motivação dos trabalhadores;
3)Incremento na produção e maior utilização da tecnologia;
4)Melhor aproveitamento do espaço;
5)Redução dos custos de movimentações bem como das existências;
6)Facilidade na fiscalização do processo e consequente diminuição de erros;
7)Redução de perdas e inutilidades;
8)Versatilidade perante novas condições

Desvantagens:
1)Os materiais armazenados estão sujeitos a desvalorização
2) Requer a ocupação de recintos próprios ou o aluguel ;
3) Requer serviços administrativos;
4) Mercadoria armazenada tem prazos de validade que precisam ser respeitados;
5) custos de movimentações conforme tamanho;
6)Maquinas com tecnologia.

Tipos:
- Temporária
- Permanente
- Interna/externa
- Critérios específicos

Exercícios
1) CESPE 2013 - O topo das pilhas de mercadorias deve ficar sempre a, aproximadamente, vinte centímetros do teto
do armazém ou almoxarifado, para se otimizar a utilização dos espaços.
( ) Certo ( ) Errado

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2) CESPE 2011 – Dentre os tipos de Armazenagem existentes, podemos mencionar: interna, externa, permanente e
temporária.
( ) Certo ( ) Errado

Embalagens
É um recipiente ou envoltura que armazena produtos temporariamente e serve principalmente para agrupar
unidades de um produto, com vista à sua manipulação ,transporte ou armazenamento.

Funções da embalagem:
1) Proteger o conteúdo
2) Informar sobre as condições de manipulação
3) Exibir os requisitos legais como composição
4) Ingredientes.
5) utilidade e eficiência de manuseio
6) comunicação

Mais usuais:
1) Papelão (caixa e interno)
2) Tambores
3) Fardos
4) Recipientes plásticos

- Dividida em 4 categorias:
1)Catalogação
2)Especificação
3)Normalização
4)Codificação

Classificação dos materiais

1) Catalogação
- Primeira fase
- Ordena de maneira lógica o conjunto de dados relativos aos itens identificados
- Objetiva facilitar a consulta das diversas áreas
IMPORTANTE: Utilizar de simplicidade, objetividade e concisão dos dados gerados para permitir um fácil acesso e
rapidez na pesquisa.

2) Especificação
Descrever de forma minuciosa com o objetivo de atender melhor entendimento entre consumidor e fornecedores
quanto aos tipos de materiais.

3) Normalização
- Como o material deve ser utilizado dentre suas diversas finalidades.
- Padronização

4) Codificação
- Estabelece-se um código para facilitar sua classificação

Tipos de codificação:
- Alfabética
- Alfanumérica
- Numérica (decimal)

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- Código de barras
- Critério: praticidade e facilidade

Método decimal simplificado


- Consiste basicamente na associação de três grupos e sete algarismos.
- Um dos métodos mais utilizados nos almoxarifados para a codificação dos materiais.

1º Grupo-00 - Classificador: designa as grandes “ Classes ” ou agrupamentos de materiais em estoque

2º Grupo-00 - Individualizador: identifica cada um dos materiais do 1º grupo;

3º Grupo-000 - Caracterizador: descreve os materiais pertencentes ao 2º grupo, de forma definitiva, com todas as
suas características, a fim de torná-los inconfundíveis.

Classes da curva ABC

- Classe A
Grupo de itens mais importantes, devem ser trabalhados com especial atenção pela gestão.

Dados:
80% do valor do estoque
20% itens

- Classe B
Grupo de itens em situação intermediária, quanto a valor ou quantidade, entre as classes A e C.

Dados:
15% do valor do estoque
30% itens

- Classe C
Grupo de itens com menor importância, em valor ou quantidade, que justificam menos importância por parte da
gestão.
5% valor monetário do estoque
50% itens

A definição das classes A, B e C obedece normalmente a critérios de bom senso e conveniência dos controles a
serem estabelecidos e é definida pelo gestor.

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Modalidades de Transporte

Transportes de materiais:
- Deve transportar todo tipo de carga: única, partes, restos
- Sintonia com compras e demais órgãos da empresa
- Programa de entrega programada

Grande responsabilidade

Principais atividades – transporte:


- Instruções de embalagens, acondicionamento, amarração, carga e descarga
- Custos de Transporte
- Logística de transporte
- Levantamento de situações extraordinárias.

Logística de transporte
- Geração/programação da viagem/rota
- Alocação
- Eventuais restrições da modalidade escolhida
- Custos/alternativas

Gestão do fluxo físico do fornecimento ao consumo.

Exigências do mercado de cargas:


1) Variabilidade
2) Confiabilidade
3) Quantidade
4) Frequência
5) Velocidade

Transporte de materiais:
Integridade da carga!

Modal de transporte – modo

1) Unimodal

2) Multimodal

- Critério: menor custo/integridade/agilidade

Considerações para escolha modal


- Infraestrutura viária disponível
- Comunicação disponível
- Transportes disponíveis (quantidade, velocidade, confiabilidade, flexibilidade, etc)

Exercícios

1) CESPE 2013 - É vedado o transporte de cargas perigosas, como explosivos e substâncias infecciosas, no modal
aéreo.
( ) Certo ( ) Errado

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2) CESPE 2013 - O custo do transporte rodoviário realizado por caminhões, por unidade de apresentação de
determinado produto, é influenciado pelos lotes de compra, bem como pela capacidade de carga e pelo número de
eixos do veículo.
( ) Certo ( ) Errado

Modalidades de Transporte
Transporte de Materiais pode ser:
1) Marítimo ou fluvial
2) Transporte Terrestre ferroviário (ANTF)
3) Transporte Aéreo

1) Marítimo ou fluvial
Grande extensão / lentidão / Alto investimento /Diversos portos

2) Transporte aéreo
Diversos aeroportos / conexões com todo o mundo

3) Transporte Terrestre ferroviário (ANTF)


Falta de investimento / limitação

Rodoviário – mais utilizado

Transporte de Materiais:
1) Próprio
2) Terceirizado

Modais e características:

Rodoviário:
Baixo custo inicial de implantação;
Elevado custo operacional e consumo de óleo diesel;
Flexibilidade, permite acesso a pontos isolados.

Vantagens:
- Adequado para curtas e médias distâncias;
- Simplicidade no atendimento das demandas
- Agilidade no acesso às cargas;
- Menor manuseio de carga e menor exigência de embalagem;

Desvantagens:
- Custo de fretes elevados em alguns casos
- Menos capacidade de carga.

Baixa competitividade para longas distâncias.

Dutoviários:
É feito de tubos (dutos), baseando-se na diferença de pressão.
Direcionado para utilização de fluídos, (gases, líquidos e sólidos granulares)
Apresenta elevados custo de implementação e baixo custo operacional.

Vantagens:
Alta confiabilidade, pois possuem poucas interrupções;
Pouco influenciado por fatores meteorológicos;

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Desvantagem:
Número limitado de serviço e capacidade.

Marítimo
Acaba por necessitar de transporte complementar, o que pode torná-la inadequada em algumas rotas.

Vantagens:
- Maior capacidade de carga;
- Carrega qualquer tipo de carga;
- Menor custo de transporte.

Desvantagens:
- Normalmente distante dos centros de produção;
- Congestionamento dos portos

Ferroviário
Indicado para mercadoria agrícola, derivados de petróleo, minério de ferro, produtos siderúrgicos, fertilizantes,
entre outros.

Vantagens
Adequado para longa distância e grande quantidade de carga; Menor custo de transporte.

Desvantagens
-Trajeto inflexível
- Tempo

Hidroviário e Aquaviário:
- Baixa velocidade operacional e rota limitada (curso natural)

Vantagens
- Custos baixos

Desvantagens
- Mais lento que o modo ferroviário;

Aeroviário
Considerado o meio ideal para transporte de mercadoria de grande valor e de materiais perecíveis em situações
extraordinárias.

Vantagens
- É o transporte mais rápido
- Aeroportos localizados próximos aos grandes centros.

Desvantagens
- Baixa capacidade de carga;
- Frete mais elevado.

Classificação de periculosidade – ONU


- Classe 1 – Explosivos
- Classe 2 – gases
- Classe 3 - líquidos inflamáveis;
- Classe 4 - sólidos inflamáveis;

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- Classe 5 - substâncias combustíveis e materiais oxidantes;


- Classe 6 - substâncias tóxicas (venenosas) e infecciosas;
- Classe 7 - materiais radioativos;
- Classe 8 - corrosivos;
- Classe 9 - mercadorias perigosas diversas.

Grupos de embalagens para mercadorias perigosas


1) Grupo I: que indica um alto grau de risco da carga;
2) Grupo II: indica um grau médio de risco; e
3) Grupo III: indica um grau menor de risco.

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