Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
1 Introdução
Perdas excessivas por mortalidade e descarte ocorrem as vezes em matrizes de
corte. Agri Stats calcula que para cada 0.25% de aumento em mortalidade semanal,
vai ocorrer oito ovos a menos por fêmea alojada e isso irá aumentar a desvalorização
da franga 1.7 centavos/dúzia de ovos [1]. Além destes custos diretos, perdas de
fêmeas excessivamente vai também, a certo ponto, prejudicar o fluxo de produção
de uma companhia.
No relatório anual de 1998, Agri Stats mostrou que em uma única amostra de
49 milhões de matrizes de corte, ocorreu uma mortalidade media de produção de
16.47% em 40 semanas. O melhor complexo de 25% apresentou uma mortalidade de
matrizes de 11.79% e os melhores cinco tiveram perdas de apenas 10.71%. Perdas
de machos foram de 43.7%, 38.4% e 38.2% para os mesmos grupos mencionados
acima. Mortalidade e descarte das fêmeas neste estudo foram de 6.80% (41 semanas
de produção) e 44.080% (40 semanas de produção) [2]. Com base nestes resultados,
pode-se dizer que perdas semanais em matrizes na industria americana varia entre
0.41% por semana.
Na América Latina mortalidade “normal” por semana e geralmente mais baixa
que nos Estados Unidos e variam entre 0.25 – 0.28% em 40 semanas de produção
com algumas operações reportando níveis mais elevados principalmente no início de
produção [3].
Um estudo por Jones et al. [4] mostrou que as causas mais comuns de mortalidade
em matrizes de corte foram as seguintes: problemas reprodutivos (24.9%), lesões por
celulite ou canibalismo (24.5%), lesões renais (9.5%), hemorragias hepáticas (7.1%),
Doença de Marek (4.9%) e sinovite/ tenosinovite por Staphylococus (4.1%). Perdas
totais de fêmeas em produção foram de 11.6%, 10% e 12.4% nos lotes analisados.
Os objetivo deste estudo é revisar algumas das causas mais comuns de
mortalidade em matrizes de corte em produção e sugerir algumas recomendações
para diminuir estas perdas.
Existem vários problemas infecciosos que afetam matrizes em produção e que
podem causar perdas bastante elevadas. Felizmente, atualmente, com erradicação,
biosegurança e vacinação estas condições podem ser prevenidas com sucesso.
Todavia, essas enfermidades não são comuns e é adequado que as listemos:
40
2 o Simpósio Técnico sobre Matrizes de Frangos de Corte
13 a 15 de outubro de 1999 — Chapecó, SC, Brasil
2.2 Mielocitomatose
Esta enfermidade foi recentemente reconhecida e causa mortalidade elevada de
matrizes de corte em produção e, em alguns casos, a mortalidade também ocorre
durante a fase de crescimento. Em 1989 um novo subgrupo do Vírus da Leucose
Aviária (ALV), classificado como J, foi isolado por cientistas do Institute for Animal
Health em Compton, Inglaterra, de matrizes de corte que estavam morrendo com
tumores mielocisticos [9a]. A cepa protótipo foi denominada HPRS–103. Este vírus
quando inoculado em embriões causa o surgimento de mielocitomas caracterizados
por mielocitos bem diferenciados nos quais estão presentes no esterno, vértebras e
costelas, e infiltração mielocitomas no fígado, baço e rins [9b].
O vírus é transmitido verticalmente e horizontalmente e seu comportamento é
semelhante a outros ALVs [9c].
Estudos de transmissão mostraram que o vírus causa tumores em aves que são
imunotolerantes devido a infecção embrionária e também em aves que tiveram contato
com o vírus nos primeiros dias de vida [9c]. Na maioria dos casos a formação de
tumores ocorre em fases mais tardias na vida da ave, porem existem evidencias
que o vírus pode causar transformação aguda [9d]. Esta enfermidade também foi
diagnosticada nos Estados Unidos [9e], e em vários países do mundo [9f].
No campo, mortalidade acima de 40–50% foi diagnosticada em produção e no
abate, sendo que a lesão mais comum é um aumento moderado a extenso do fígado
41
2 o Simpósio Técnico sobre Matrizes de Frangos de Corte
13 a 15 de outubro de 1999 — Chapecó, SC, Brasil
causado por infiltração tumoral focal ou difuso (88%), mielocitoma ósseo (externo,
costelas, vértebras, sacro) (56%), mielocitoma de baço (38%), timo (32%), gônadas
(24%) e rins (18%) [9b]. Estas lesões podem ser observadas tanto em machos quanto
em fêmeas.
O diagnostico pode ser realizado com identificação histopatológica dos tumores,
isolamento e caracterização do vírus. ALV-J pode ser isolado de tumores, soro e
swabs cloacais e vaginais através de cultura em fibroblastos de embrião de galinha
C/E seguido pelo teste de Elisa de antígeno-gs. Isolados são identificados como
ALV-J por neutralização com antisoro J. O ALV gsa (p27) Elisa é positivo em albumina
de ovo e swabs cloacal de alguns tipos de aves infectadas [9c]. Um teste de PCR
específico para HPRS-103 já foi desenvolvido [9b]. Anticorpos contra ALV-J podem ser
detectados por neutralização em um sistema de microculture. Um novo teste de Elisa
no qual mede anticorpos contra o gp85 do ALV-J já esta disponível comercialmente.
A erradicação deste vírus pode ser realizada pelo mesmo tipo de esquema utilizado
com LL ALV. Levou cerca de seis anos para redução de uma prevalência de 50% para
5% em matrizes com antigeno-gs na albumina e cloaca em duas linhagens infectadas
[9b].
2.4 Colibacilose
E. Coli é o agente infeccioso mais comumente isolado de casos de peritonites e
salpingites em matrizes de corte [13].
Problemas de mortalidade devido a peritonite (com ou sem salpingites) são
bastante comuns. Mortalidade semanal tipicamente irá aumentar a níveis de 0.5 a
42
2 o Simpósio Técnico sobre Matrizes de Frangos de Corte
13 a 15 de outubro de 1999 — Chapecó, SC, Brasil
6.0% [14]. Mortalidade permanece alta por 8–12 semanas até uma a duas semanas
depois do pico. Em alguns casos, a mortalidade permanece alta durante todo ciclo de
produção. Nenhum sinal clínico está presente e consequentemente nenhuma galinha
doente é observada nos galpões de postura. Fêmeas que morrem estão em boas
condições corporais e estão em fase de produção de ovos.
Achados postmortem indicam material purulento nos folículos ovarianos e na
cavidade abdominal. O fígado fica geralmente acinzentado e os músculos do peito
tem uma aparência de terem sido cozidos. As vezes petéquias são observadas na
gordura da moela, coração e na superfície interna do esterno [14, 15, 16]. E. coli pode
ser isolada destas lesões em cultura pura [15, 16].
Um estudo de Gross e Siegel demonstrou que E. coli é capaz de causar peritonite
em fêmeas em produção e estes autores foram capazes de reproduzir a síndrome
com mortalidade e lesões típicas. A infecção é ascendente, pelo oviduto, e requer
a presença de gema na cavidade abdominal [17]. Quando E. coli é inoculada ou
administrada oralmente para aves em produção, ela pode se localizar em vários
órgãos, inclusive o oviduto e muitas destas aves se tornam portadoras [18].
A super-alimentação e ganho de peso excessivo durante a produção causa
ovulação descontrolada, com postura interna de ovos [19]. Nós acreditamos que a
ovulação descontrolada participa na ocorrência de predisposição para esta síndrome.
Algumas linhagens são mais susceptíveis para este problema no qual é também
mais comum na primavera e verão.
A seguir estão alguns métodos comprovados que foram empregados com sucesso
para controlar este problema.
43
2 o Simpósio Técnico sobre Matrizes de Frangos de Corte
13 a 15 de outubro de 1999 — Chapecó, SC, Brasil
44
2 o Simpósio Técnico sobre Matrizes de Frangos de Corte
13 a 15 de outubro de 1999 — Chapecó, SC, Brasil
45
2 o Simpósio Técnico sobre Matrizes de Frangos de Corte
13 a 15 de outubro de 1999 — Chapecó, SC, Brasil
46
2 o Simpósio Técnico sobre Matrizes de Frangos de Corte
13 a 15 de outubro de 1999 — Chapecó, SC, Brasil
2.11 Calor
Sob clima muito quente, matrizes de corte adultas perdem o controle de
sua temperatura interna, e isso pode levar à interferência com mecanismos de
homeostasia normal, seguidos por prostração e morte.
47
2 o Simpósio Técnico sobre Matrizes de Frangos de Corte
13 a 15 de outubro de 1999 — Chapecó, SC, Brasil
A mortalidade varia de galpão para galpão mas pode alcançar níveis muito
elevados. O problema desaparece quando as temperaturas retornam ao normal.
Matrizes tem melhor desempenho nas temperaturas entre 15 e 29o C e começam
a mostrar problemas quando a temperatura eleva acima de 32o C. Devido ao
resfriamento fisiológico que as aves realizam nelas próprias ou pela evaporação da
água pela respiração, os efeitos de temperaturas elevadas são mais severos quando
a umidade relativa do ar está elevada [47].
Os sintomas clínicos são: aves ofegantes, sedentas, sem apetite, baixa produção,
diminuição do tamanho do ovo, baixa qualidade da casca do ovo, asas longe do corpo,
prostração e morte [48].
Os achados postmortem apresentam congestão generalizada e também é muito
comum encontrar muco excessivo no nariz e boca [48]. Para diminuir os problemas
do calor em matrizes nós recomendamos o seguinte: manter as aves no peso ideal,
fornecer isolamento abaixo do telhado, usar umidificadores e ventiladores, usar salas
mais frescas, alimento nas horas mais frescas do dia, forneça parte da energia da
alimentação como gordura e use baixos níveis de proteína [49].
2.12 Toxinas
Sempre existe a possibilidade de que mortalidade esteja ocorrendo por intoxicação.
Este assunto é ainda muito extenso e pretendo mencionar aqui neste estudo as
possíveis substancias toxicas que poderiam matar matrizes em produção:
1. Toxinas Biológicas
3. Metais Pesados.
7. Herbicidas.
8. Gases Tóxicos.
48
2 o Simpósio Técnico sobre Matrizes de Frangos de Corte
13 a 15 de outubro de 1999 — Chapecó, SC, Brasil
4. Desidratação [52].
49
2 o Simpósio Técnico sobre Matrizes de Frangos de Corte
13 a 15 de outubro de 1999 — Chapecó, SC, Brasil
2.15 Prolapso
Esta condição é vista esporadicamente no início da postura e é caracterizada por
uma inversão acidental e irreversível do oviduto até a cloaca [56].
Durante a postura do ovo existe uma inversão normal do útero ou mucosa vaginal
que contorna o ovo quando ele esta sendo posto. Em fêmeas obesas ou frangas com
desenvolvimento insuficiente, esta mucosa leva mais tempo para retornar a cavidade.
Se existe tendências de canibalismo no lote, as outras aves irão picar a mucosa,
causando trauma e inflamação, que irá fazer a retração desta mucosa ainda mais
difícil. A irritação da mucosa continua e faz a ave forçar e prolapsar o oviduto inteiro.
Estas aves continuam a sofrer canibalismo e podem morrer ou serem descartadas
[57]. As perdas podem ser por várias causas, mas podem alcançar 3.0%.
Alguns fatores que causam predisposição à prolapsos são:
2. Densidade elevada.
3. Obesidade.
4. Debicagem inadequada.
Alta intensidade de luz, excesso de alimentação e de peso, ovos que são muito
grandes, enterites e stresses de origens diversas (falta de ventilação, parasitismos,
etc.) também são condições predisponentes.
Para evitar-se blowouts devemos controlar os fatores mencionados acima.
2.16 Canibalismo
Este vício é muito comum em aves em confinamento e é visto em matrizes, estando
especialmente relacionado com prolapsos e agressividade do macho. Além disso,
sempre onde exista uma condição que afete a locomoção e force a ave a ficar inativa,
o canibalismo vai ser visto.
Canibalismo e celulite representa quase 25% do total de mortalidade “normal” de
matrizes segundo o trabalho de Jones et al. [4].
É importante observar que muitas destas aves podem ter alguma outra lesão
primaria que as leve a ficar inativa e sofrerem canibalismo. Neste estudo 12% das
aves morreram devido a evisceração seguida de bicagem ao redor da cloaca por
outras aves. A maioria dos casos de celulite ocorrem atrás da cabeça. Estas lesões
são crônicas [4]. Nós observamos lesões semelhantes e na maioria dos casos as
encontramos estarem relacionadas com vacinação SQ no pescoço muito próximo à
cabeça [58].
50
2 o Simpósio Técnico sobre Matrizes de Frangos de Corte
13 a 15 de outubro de 1999 — Chapecó, SC, Brasil
3 Referências bibliográficas
[1] AGRISTATS. Definitions and calculations agristats, Inc., 5401 Keystone Dr. Suite
218, fort wayne INC 46825, 1993.
[2] AGRISTATS. Live production /1998 annual agristats report.agristats, INC, 5401
Keystone Dr. Suite 218 fort wayne INC 46825 Feb, 1999.
[3] ANONIMOUS. Arbor acres farm data bank. Arbor acres farm. INC., Arbor Acres
Farm Glastonbury CT 06033, 1995.
[4] JONES, H. G. R. et al. “A survey of mortality in three adult broiler breeder flocks”.
Avian Pathology (7–619–638 1978).
[5] CALNEK, B. W., WITTEr, R. L. “Marek’s disease”. B. W. Calnek et al (Eds) Diseases
of Poultry Ninth Edition; pp 342–385. Iowa State University Press, Ames, Iowa.
U.S.A. 1991.
[6] DA SILVA, E. N. “Marek Tardía”.Proceedings apinco meeting, FACTA, Campinas,
SP, Brasil. pp 61–70, 1990.
[7] RIDELL, C. Avian Histopathology ; pp 12–14. American Association of Avian
Pathologists, 1987.
[8] WITTER, R. L. “Current overview of Marek’s disease”. Poultry Digest. Jan. pp
40–42, 1993.
[9] PAYNE, L. N. (Personal communication), 1992.
[9a] PAYNE, L. N. et al. A novel group of exogenous avian leukosis virus IN chickens.
J. Gen. Virol.72:801–807, 1991.
[9b] PAYNE, L. N. et al. Current satatus od diagnosis, epidemiology and control oj
ALVJ.in: U.S.A. in: Symposium on the diagnosis and control of neoplastic diseases
of poultry . American Association of Avian Pathologists. Reno. Nevada, July, 1997.
[9c] PAYNE, L. N. et al. Myeloid leukaemogenicity and transmission of the HPRS-103
strain of svian leukosis virus. Leukemia. 6:1167–1176, 1992.
[9d] PAYNE, L. N. et al. Recovery of acutely transforming viruses from myeloid
leukosis induced by the HPRS–103 strain of svian leukosis virus. Avian Diseases
37:438–450, 1993.
[9e] FADLY, Aly., EUGENE, Smith. An overview of subgroup J–like avian leukosis virus
infection in broiler breeder flocks in the U.S.A. In:Symposium on the diagnosis
and control of neoplastic diseases of poultry. American Association of Avian
Pathologists. Reno Nevada, July, 1997.
[9f] PERSONAL Communications, 1997.
[10] FRAZIER,. “Controlling fowl cholera (Pasteurellosis) In broiler breeders”. Arbor
Acres Industry Impressions; 3:3, June, 1993.
51
2 o Simpósio Técnico sobre Matrizes de Frangos de Corte
13 a 15 de outubro de 1999 — Chapecó, SC, Brasil
52
2 o Simpósio Técnico sobre Matrizes de Frangos de Corte
13 a 15 de outubro de 1999 — Chapecó, SC, Brasil
[31] PASS, D. A. “ A Cardiac myopathy (Sudde Death Syndrome) of adult hens”. Avian
Pathology ; 12:363–369, 1993.
[32] HOPKINSON, W. I. et al. “Dietary induction of sudden death syndrome in broiler
breeders”. Avian Diseases; 28:352–357, 1985.
[33] HOPKINSON, W. I. “Reproduction of the sudden death syndrome of broiler
breeders: A relative potassium imbalance.” Avian Pathology ; 20:403–408, 1991.
[34] HOPKINSON et al. “Concentration of plasma potassium and sodium duirng the
life of a broiler breederr flock”. Avian Patholgy ; 19:607–611, 1990.
[35] BRAKE, J. (Personal Communication) NCSU, 1995.
[36] PORTSMOUTH, J. “Sudden death solution”. Poultry World; August, pp 52, 1994.
[37] KOELBECK, K. W., Parsons, C. M. “Post-molt milk fever Syndrome”. Illinois Poultry
Suggestions; Nov, 1992.
[38] VARIOUS U.S.A poultry veterinarians. (Personal Communications) 1992–1993.
[39] SAVAGE, S. “Milk fever in laying hens”. Poultry Tribune; August, 1987.
[40] RIDDELL, C. ´´Developmental,metabolic and miscelanous disorders.”. Calnek, B.
W. et al. (Eds) Diseases of poultry ; pp 825–862. Iowa State University Press,
Ames, Iowa, U.S.A. 1991.
[41] PEARSON, A. W. et al. “Pathological and biochemical observations on subclinical
cases of fatty liver– memorrhagic syndrome in fowl.” Res. Vet. Sci.; 24:82–86,
1978.
[42] HARMS, R. H., MILES, R. D.“The Influence of fatty liver syndrome on the calcium
status of the layinh hen.” Nutrients Repoprts International; 39:697–702, 1989.
[43] SAVAGE, J.F.,RHOADES, J. F. “Diet can reduce fatty liver syndrome in layers.”
Poultry-Misset; pp 16–17, Feb– March, 1989.
[44] ANONIMOUS. “Nutritional diseases”, “Management”, “Cage layer fatigue/fatty liver
syndrome.” Salbury Disease Manual; salsbury laboratories, 1977.
[45] JENSEN, L. S. “Fatty liver syndrome in poultry”. Proceedings,Georgia nutrition
Conference; pp 60–66. Atlanta, GA. Feb. 1976.
[46] MAULDIN, J. “Rearing Cockerels is the most critical factor in determinig breeder
male agressiveness.” Poultry Times; pp 8,21. August 16, 1993.
[46a] BRAKE, J. NCSU. Broiler breeder managment workshop, 1999.
[47] LEWIS, K. “Chickens Can’t Sweat”. Service Tip; Indian river Production. May.
1979.
[48] FARMER, H. et al. “Miscellaneous conditions”. JORDAN,F. T. W. (Ed.) Poultry
diseases third edition; pp325. Bailliere Tindall, 1990.
[49] DANSKY, L. “New concepts in feedingbroiler breeders”. Memorias del tercer Curso
naual. Progenitoras arbor acres, S.A. de C.V., Torreón, México. Agosto, 1986.
[50] DUFF, S. R. I., Hockings P. M.“Chronic orthopedic diseases in adult male broiler
breeding fowl”. Res. Vet. Sci.; 41:340–348, 1986.
[51] HOCKINGS, P. M., DUFF, S. R. I. “Musculoskeletal lesions in adult broiler breeding
fowls and the relationship to body weight and fertilty after 60 Weeks.” British
Poultry Science; 30:777–784, 1989.
[52] SILLER, W. G. “Renal patholgy of the fowl”. Avian Pathology, 10:187–262, 1981.
[53] WIDEMAN, R .F., COWEN, B. “Effect of dietary acidification on kidney damage
induced in inmature chickens by excess calcium and infectious bronchitis virus”.
Poultry Science; 66:626–633, 1987.
53
2 o Simpósio Técnico sobre Matrizes de Frangos de Corte
13 a 15 de outubro de 1999 — Chapecó, SC, Brasil
[54] SHANE, S. M., YOUNG, R. J. “Renal and parathyroid changes produced by high
calcium intake in growing pullets”. Avian Diseases; 13:558–567, 1969.
[55] SCHWARTZ, L. “Urolithiasis in pullets and layers”.Vineland update No.30;
Dcember, 1989.
[56] LLEONART, F. et al. “Enfermedades esporádicas”. Higiene y patología aviar
primera Edición; real escuela de avicultura, Barcelona, España, 1991.
[57] WHITEMAN, C. E. y A. A. BICKFORD. “Miscellaneous lesions and diseases of
poultry”. Avian disease manual, third edition. American Association of avian
Pathologists, Kennett Square, PA, 1988.
[58] OSMAN, M., Valle, R. (Unpublished Data) 1985.
54