Conteúdo
✓Documentação: Inventário de Riscos e
Plano de Ação;
✓Tratamento Diferenciado para MEI, ME e EPP;
✓Disposições Gerais do GRO;
✓Algumas definições úteis; autuações por tema;
✓O GRO e a Gestão do FAP;
✓Resolução CNPS nº 1.269 de 15/02/2006:
Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário e o
Fator Acidentário Previdenciário - NTEP / FAP
✓Decreto Nº 6.957, de 9/09/209.
✓Conclusões Finais;
✓Referencias Bibliográficas.
Documentação do PGR
PGR
Identificação
de PERIGOS
Avaliação de
RISCOS
Modelo de Inventário de Riscos
Empresa Geradores SA
Pé direito 6 metros
Piso Placas de cimento
Paredes Alvenaria
Cobertura Telhas de zinco
Ventilação Ventiladores e exaustores
Iluminação Fluorescente sobre cada máquina
Modelo de Inventário de Riscos
Empresa Geradores SA
Processo: OPERAÇÃO DA PRENSA HIDRÁULICA
2) Resultados da análise das exposições a agentes físicos, químicos e biológicos e os resultados da
avaliação de ergonomia nos termos da NR 17 na operação da prensa:
RISCO AGENTE Característica do Tempo de
agente exposição
FISICOS Ruído: 85 dB Operação da prensa 8h diárias
Vibração:
QUIMICOS Não Não encontrado Não
encontrado encontrado
BIOLÓGICOS Não Não encontrado Não
encontrado encontrado
ERGONOMIA – Mesma Operação da prensa 8h diárias
NR17 posição em pé Retirada da chapa pré
Movimentaçã cortada e colocação
o de chapa em pallet da chapa
pesada estampada
Modelo de Inventário de Riscos
Empresa Geradores SA
Processo:
OPERAÇÃO DA
PRENSA HIDRÁULICA
3) Critério de análise
do risco e tomada de
decisão:
Modelo de Inventário de Riscos
Empresa Geradores SA
Processo: OPERAÇÃO DA PRENSA HIDRÁULICA
4) Levantamento de Riscos e Definição de Controles
ATIVIDADE PERIGOS FONTE OU POSSÍVEIS TRABALHADORES MEDIDAS DE PREVENÇÃO JÁ PROBA- SEVE- RISCO = CONTROLES A SEREM R=PxS
CAUSA DO LESÕES OU SUJEITOS AOS EXISTENTES BILIDADE RIDADE PROBA- IMPLANTADOS, SE CLASSIFICAÇÃO
PERIGO AGRAVOS À RISCO E OUTROS (1 a 5) (1 a 16) BILIDADE NECESSÁRIO, ver DO RISCO COM AS
SAÚDE DOS X critério MEDIDAS DE
TRABALHAD SEVE- PREVENÇÃO JÁ
ORES RIDADE IMPLANTADAS
Abastecimento da Queda da chapa Tamanho e Machucar o Operadores da Utilização de 2 profissionais 2 4 8 Critério para Risco = 8 R= 1x4 = 4
operação com pré cortada peso da pé, quebrar, prensa hidráulica e para movimentação de Implantar mesa de
matéria – prima sobre os pés do chapa pré amputar ajudantes; materiais; apoio (ação 1) e cercar
(chapa pré cortada operador cortada Passantes Uso de luvas com a área de trabalho
de 2x2m). antiderrapante e sapatos com para que não haja
biqueira passantes (ação 2)
Verificação e Má posição para Movimento Distensão Operadores da Uso de prancheta 1 1 1 Manter controles -
registro do leitura e escrita inadequado prensa hidráulica e existentes
material recebido. para ajudantes
verificar e
registrar o
número da
chapa
Plano de Ação
Controle dos
RISCOS
PLANO DE AÇÃO
Plano de Ação
Controle dos
RISCOS
Plano de Ação
PGR
Identificação
de PERIGOS
Avaliação de
RISCOS
Controle dos
RISCOS
Modelo de Inventário de Riscos
Empresa Geradores SA
Processo: OPERAÇÃO DA PRENSA HIDRÁULICA
5) Plano de ação
LEGENDA Ainda em Em implantação Implantado Eficaz
STATUS desenvolvimento
AÇÃO O QUE PORQUE CAUSA AÇÕES RESP. STATUS
/PRAZO
1 Implantar mesa Para facilitar a Prevenir acidentes Encomendar mesa de 2x2 m em João 25/05 10/04
de apoio ao lado movimentação da com operadores e madeira na altura da bancada da
da prensa chapa de 2x2m ajudantes e prensa
passantes e facilitar
Definir Lay out
a operação
Instalar a mesa
Treinar operadores e ajudantes
2 Cercar a área de Para impedir que Prevenir acidentes Pintar o piso como área restrita Antonio 10/04
trabalho para que pessoas não com operadores e 10/04
não haja envolvidas com a ajudantes e
passantes operação se passantes e facilitar
aproximem da a operação
prensa
Tratamento Diferenciado para MEI, ME E
EPP
Além do tratamento diferenciado para as MEI, ME e EPP, o Governo garante que quer contribuir e
facilitará o Gerenciamento dos Riscos Ocupacionais - GRO dessas empresas.
Está sendo desenvolvida uma ferramenta nos moldes da OiRA, usada hoje na União Europeia.
Desenvolvida pela EU-OSHA (Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho). Ela é um
instrumento disponível online de forma gratuita, que ajuda as micro e pequenas empresas a
implementarem um processo de avaliação dos riscos por etapas.
Começa com sua identificação e avaliação no local de trabalho, passa pela decisão sobre medidas
preventivas e pela sua implementação, terminando com a monitorização dos riscos.
O Governo Federal está em discussão com a OSHA e pretendem desenvolver uma ferramenta semelhante
a essa, para que o Empregador da empresa menor a encontre na página do Ministério da Economia, onde
vai inserir suas informações, para que a ferramenta faça sua avaliação de riscos e apresente o Inventário
de Riscos para as empresas deste porte. A partir disso, essas empresas poderão elaborar seu Plano de
Ação.
Em relação ao Microempreendedor Individual, a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho irá expedir
fichas com orientações sobre as medidas de prevenção a serem adotadas.
Tratamento Diferenciado Para MEI, ME e
EPP
Disposições Gerais do GRO
Item 1.5.8 da NR 1
Sempre que várias organizações realizem simultaneamente atividades no mesmo local de trabalho
devem executar ações integradas para aplicar as medidas de prevenção, visando a proteção de todos
os trabalhadores expostos aos riscos ocupacionais.
PGR
Definições
Como já vimos no item 1.5.3.2.1, onde determina que a Seção I - Atualização clínica: Lesões por Esforços
organização deve considerar as condições de trabalho, Repetitivos ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados
nos termos da NR 17, lembrando que esta Norma ao Trabalho;
Regulamentadora trata da Ergonomia e estabelece as
diretrizes e os requisitos que permitam a adaptação das Seção II - Norma Técnica de Avaliação da Incapacidade
condições de trabalho às características psicofisiológicas Laborativa.
dos trabalhadores.
Onde nos grupos de fatores de risco das LER, um deles
No entanto, e para contemplar e cumprir as questões (4. FATORES DE RISCO), consta na alínea h) os fatores
psicossociais na NR 17, a INSTRUÇÃO NORMATIVA organizacionais e psicossociais ligados ao trabalho.
INDC/INSS Nº 98, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2003 Seção I,
em vigor, considerando a evolução e princípio da
Medicina do Trabalho, da Medicina Assistencial e
Preventiva e dos meios de diagnósticos, bem como a
nova realidade social, aprova no Art. 1º desta IN, a
Norma Técnica sobre Lesões por Esforços Repetitivos ou
Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho,
Anexo I, a qual possui duas seções:
Fatores Psicossociais
Segundo a IN 98/2003 do INSS, caracteriza os fatores Concluindo, uma equipe multiprofissional, que poderá
psicossociais do trabalho, levando em consideração as ser composta por médicos e enfermeiros do trabalho,
percepções subjetivas que o trabalhador tem dos fatores terapeutas corporais, profissionais de terapias
de organização do trabalho. Como exemplo, podemos complementares, fisioterapeutas, terapeutas
citar considerações relativas à carreira, à carga e ritmo ocupacionais, psicólogos e assistentes sociais, deve
de trabalho e ao ambiente social e técnico do trabalho. estabelecer um Programa com objetivos gerais e
específicos, vindo atender a NR 1 Disposições Gerais e
A "percepção psicológica” que o indivíduo tem das Gerenciamento de Riscos Ocupacionais e seu respectivo
exigências do trabalho é o resultado das características item 1.5.3.2.1; NR 17 Ergonomia, inclusive a INSTRUÇÃO
físicas da carga, da personalidade do indivíduo, das NORMATIVA INDC/INSS Nº 98.
experiências anteriores e da situação social do trabalho.
Definições
Todo esforço deve ser feito para utilizar as informações já existentes na empresa sobre os trabalhadores
e atividades desenvolvidas pelos mesmos. Muitas empresas possuem um registro no setor pessoal
contendo um sumário de cada cargo/função/ sub função por área/departamento/setor da
organização/empresa, e estes dados devem ser utilizados, mesmo que venham a ser enriquecidos ou
mais detalhados.
Geralmente os estudos epidemiológicos são baseados nestes dados e, caso o Médico do Trabalho e
Enfermeiros/Técnicos de Enfermagem não se utilizem dos mesmos dados, poderá ser impossível
estabelecer correlações de nexo-causal.
As atividades desenvolvidas deverão ser observadas, atentando-se para aspectos como: frequência de
execução de cada atividade, duração, forma de interação com o agente de risco, etc.
O GRO e a Gestão do FAP
Trata-se, portanto, da instituição de um fator, ora Sendo assim, o FAP é responsável por flexibilizar o
denominado Fator Acidentário Previdenciário - FAP, GILL-RAT, permitindo assim, reduzir a contribuição
que é um multiplicador sobre a alíquota de 1%, 2% ou previdenciária em 50% ou aumentá-la em 100%,
3% correspondente ao enquadramento da empresa na conforme o desempenho da empresa em relação aos
classe do Código Nacional da Atividade Econômica - acidentes de trabalho e doenças ocupacionais num
CNAE preponderante, nos termos do Anexo V do determinado período.
Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo
Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999.
DECRETO Nº 6.957, DE 9 DE SETEMBRO DE
2009
DECRETO Nº 6.957, DE 9 DE SETEMBRO DE 2009. FAE
● Os Empregadores devem entender que esses recursos estão sendo desperdiçados, pela falta de
Gestão do FAP. Com o advento do GRO / PGR, que assinala e obriga as organizações a promoverem a
melhoria contínua nos ambientes de trabalho, através de uma Gestão também, a oportunidade está
criada, devendo tomarem a inciativa em promoverem e criarem uma Política em SSO para a sua
organizaçao, vinda da alta administração e trabalharem com estes dois tipos de gestão: GRO /PGR e
Gestão do FAP.
● Como aprimoramento do processo de regulamentação de SST, alcançará grande relevância, pois irá
complementar as exigências previstas nas Normas Regulamentadoras e em outros dispositivos legais.
● A Norma Brasileira para Gestão do Risco NBR ISO 31000 da ABNT (2009) prevê que o processo de gestão do risco
deve conter o processo de avaliação do risco, incorporando as fases de identificação, análise e avaliação dos riscos. A
avaliação dos riscos pode ser entendida como um processo pelo qual é comparado o “nível de risco encontrado
durante o processo de análise com os critérios de risco estabelecidos” (ABNT, 2009). São muitas as ferramentas e
técnicas que podem ser utilizadas para o cálculo ou classificação do risco, e, nos termos da norma em discussão,
caberá à organização / empresa a seleção da ferramenta adequada.
● Com este novo ato normativo GRO / PGR ocorre uma transformação, pois é um novo tempo na forma de fazer
segurança e saúde no trabalho, pois hoje a sustentabilidade nas organizações deve proporcionar um ambiente de
trabalho seguro e saudável, fazendo com que elas busquem modelos de gestão que incorporem os conceitos das boas
práticas de relacionamento com os empregados, sociedade, governo, acionistas, fornecedores e concorrentes.
● Recomendo aos profissionais da área de SST, que estudem, se atualizem, para que saibam como implantar e
gerenciar este sistema de gestão em segurança e saúde no trabalho, de forma eficaz. Se aplicados os procedimentos
de forma correta irá ser um diferencial entre os profissionais desta área. Uma dica. Estudar e aprender a interpretar a
GRO /PGR, e a Norma ISO 45001:2018, por exemplo, vindo desenvolver habilidades para avaliação destes requisitos na
organização.
● Não se deve apenas se ocupar elaborando documentos formais exigidos para fins da fiscalização, mas sim elaborar e
organizar de forma proativa na gestão dos riscos da empresa.
Referências bibliográficas
- Portaria SEPRT Nº 6.730, de 09/03/2020 - Norma Regulamentadora Nº 1 - Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos
Ocupacionais;
- ISO 45001:2018 - Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional;
- ABNT NBR 31000:2018 Gestão de Riscos;
- Resolução CNPS nº 1.269 de 15/02/2006
- Resolução CNPS nº 1.329:2017;
- Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999.
- PORTARIA Nº 6.735, DE 10 DE MARÇO DE 2020 - Norma Regulamentadora Nº 9 - Avaliação e Controle das Exposições
Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos;
- PORTARIA Nº 6.734, DE 9 DE MARÇO DE 2020 - Norma Regulamentadora Nº 7 Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional - PCMSO.
- Silva Filho, José Augusto da - Ciências sociais e políticas: na área de segurança, saúde e meio ambiente / São Paulo: LTr Editora
Ltda, 2003
- Occupational Helth and Safety Assessmt Series (OHSAS 18001:200&);
- Guidelines on occupational safety and health management systems (ILO-OSH 2001);
- British Standars 8800:1996
- Instruções Técnicas (IT) Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo; Portal;
- Percepção de Riscos Ambientais: Teoria e Aplicações./ Lucas Barbosa, Souza e Maria Elisa Zanella. - Fortaleza: Edições UFC,
2009. 240 p. ilus.;
- Ramazzini, Bernardino. As Doenças dos Trabalhadores : tradução de Raimundo Estrela - 3ª ed - São Paulo: Fundacentro, 2000.
325p.;
- https://enit.trabalho.gov.br/portal/
Fim do Módulo 5