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A Incortel, responsável pela construção do Grand Parc, afirma que “recebeu com perplexidade a
divulgação do relatório opinativo da MCA” e que vai tomar as medidas judiciais cabíveis.
Segundo a Incortel, somente o perito nomeado pela Justiça pode apresentar laudo técnico sobre o
assunto.
O advogado da MCA disse que o documento não foi concluído e foi divulgado sem haver
intenção da empresa. O G1 teve acesso ao relatório de vistoria técnica estrutural com 59 páginas
e 64 fotos, de agosto de 2016, neste sábado (20).
DESABAMENTO NO ES
Área de condomínio de luxo desabou
o desabamento
vítimas
posicionamentos
fotos
O desabamento no Grand Parc Residencial Resort, no bairro Enseada do Suá, aconteceu por
volta de 3h do dia 19 de julho. Entre os feridos do desabamento estavam o síndico, Fernando
Maques, e os funcionários André Luiz Fernandes, Braz Luís Piva, e Alan Martins. O porteiro
Dejair das Neves, de 47 anos, morreu. Ele chegou a ficar desaparecido nos escombros por cerca
de 15 horas.
A empresa MCA Tecnologia e Estruturas LTDApediu, por meio da Justiça, que uma nova
perícia seja feita na construção. Esse é foi o sexto pedido de perícia no local.
No início do relatório, consta que o objetivo do estudo é “verificar se existem divergências entre
a execução da laje e o projeto estrutural” do pavimento do Grand Parc a partir de informações
coletadas do dia 2 ao dia 10 de agosto.
Ao longo do documento, elaborado pelos engenheiros Helton de Barros Coutinho, Gustavo da
Silva Nogueira e Antônio Batista de Oliveira, contratados pela MCA, são apontadas falhas
como:
- alto nível de corrosão de cabos de aço, demonstrando rompimento anterior ao desabamento;
- erros de execução no posicionamento de vergalhões e cordoalhas;
- não foram observados vergalhões e cordoalhas em ao menos uma das faces dos pilares em
diversas regiões de apoio da laje;
- ausência de proteção dos cabos em alguns trechos;
- fechamento de nichos com material inadequado;
- trincas e infiltrações nas lajes da região da piscina.
Área de lazer de prédio desaba na Enseada do Suá (Foto: Secundo Rezende/ TV Gazeta)
O advogado da MCA, Ímero Devens Júnior, disse que o relatório não foi concluído e foi
divulgado sem que houvesse intenção da empresa.
“É um estudo preliminar, obviamente será aprofundado. Não era para ter sido divulgado, vazou.
Não se pode afirmar nada, nem a favor nem contra ninguém. Demonstra muita coisa, mas não
estamos nessa fase, o relatório não foi fechado”, afirmou o advogado.
A empresa Incortel, que realizou a construção do Grand Parc, classificou como opinativo o
relatório da MCA. A empresa esclareceu que, no momento, está em tramitação uma medida
judicial para produção de novas provas e o laudo técnico só pode ser feito pelo perito nomeado
pela Justiça.
A Polícia Civil informou que o laudo pericial ainda não foi concluído e que a investigação sobre
o desabamento da área de lazer do edifício Grand Parc continua sob os cuidados da Delegacia de
Crimes Contra à Vida de Vitória.
Construtora Cyrela
A construtora Cyrela, responsável pelo Grand Parc, havia informado neste sábado (20) que
preferia não se posicionar em relação ao relatório e reforçou que colabora para a apuração dos
fatos.
Entretanto, enviou uma nota à reportagem neste domingo (21). Confira o comunicado na íntegra:
"Na data de ontem (20/08) foi estranhamente noticiada a existência de um laudo elaborado de
forma privada pela empresa MCA, responsável pelo cálculo estrutural do edifício Grand Parc,
o qual além de parcial, é prematuro, na exata medida em que os peritos oficiais, a pedido da
autoridade policial, estão realizando exame detido sobre todos os elementos necessários e
elaborarão laudo imparcial. Para tanto, a Cyrela, empresa incorporadora do edifício Grand
Parc, tem contribuído irrestritamente com a apresentação de todos os documentos necessários e
informações de seu conhecimento. Além disso, tem prestado toda a assistência às famílias dos
moradores, estando à disposição de todos para o que for necessário."
Leia a nota da Incortel na íntegra:
"A empresa recebeu com perplexidade a divulgação do relatório opinativo da MCA Tecnologia
de Estruturas, considerando que, neste momento, tramita uma medida judicial para produção
de provas, cujos trabalhos encontram-se em andamento, e que garante amplo direito de
acompanhamento das partes envolvidas e interessadas na apuração dos fatos. Somente o perito
nomeado pela justiça poderá apresentar laudo técnico sobre este assunto e somente o juiz que
conduz a questão poderá, em face de todos os relatórios apresentados, concluir a respeito do
mesmo.
Respeitar as normas vigentes no país e as autoridades competentes por aplicá-las não é uma
opção, mas, antes, um dever das empresas. Entendemos que, embora tenhamos um corpo
técnico contratado composto por profissionais de alto gabarito e renomados no país e que,
durante este período, produziu relatórios com provas irrefutáveis, divulgá-lo no todo ou em
parte, seria fazer da lei uma opção e não um dever.
Na medida em que a MCA divulga um relatório com sua opinião unilateral, feito por assistentes
técnicos contratados e pagos por ela, demonstra um desespero incondizente com a seriedade e
respeito que a questão exige. Tal atitude pode ser interpretada como tentativa de produzir
indevidamente um laudo conclusivo, que está sob responsabilidade única do perito judicial,
nomeado pelo juiz responsável. Consideramos que trata-se de afronta grave ao poder judiciário
e à qualidade técnica do perito designado pelo juiz, além de uma tentativa desastrosa de
manipular a opinião pública e veículos de comunicação, desmerecendo-os com o envio de
materiais sem qualquer respaldo legal.
A atitude leviana é desrespeitosa com todas as partes interessadas que a verdade prevaleça,
inclusive com as autoridades policiais que encontram-se em fase de investigação do acidente
ocorrido.
Diante disso, a empresa tomará todas as medidas judiciais cabíveis, nos âmbitos civil e
criminal, para garantir que os fatos possam ser apurados com o devido respeito às autoridades
competentes e às partes envolvidas. Sabedores, que somos, de estar sob e não sobre os desígnios
da lei, faremos dela uma aliada na busca à verdade."
Leia a conclusão do relatório da MCA na íntegra:
"Conforme visitas para investigação da estrutura após o desabamento, ocorridas nos dias 02 e
10 de agosto de 2016, foram identificadas diversas falhas de execução na montagem do
posicionamento das armaduras e cordoalhas, constatando-se graves erros de construção.
Observou-se a existência de cabos rompidos anteriormente ao desabamento sem que fosse
providencia da a sua manutenção através da substituição e reparo dos mesmos.
Os problemas observados, foram evidenciados no item3 - Documentação Fotográfica - e suas
consequências descritas no item 4.
.
Foto: .
O circuito interno de monitoramento do prédio revela que a 1h40min do dia 19 de julho começou
o vazamento de água sob a piscina. Em seguida, às 2h55min, a água começou a escorrer pelos
pilares do subsolo e, em uma das colunas, a coloração do líquido estava escura o que indica que,
possivelmente, que estava misturada à terra do jardim.
Por fim, às 3h02min28s, acontece o desabamento, começando na piscina em direção às torres 2
(Essence) e 3 (Esplend).
Jantorno disse que alguns moradores relataram, após o desabamento, que já havia rachaduras na
área da piscina. “Não é uma informação oficial, porque a perícia da Polícia Civil ainda apura os
fatos”, disse, acrescentando que a área do condomínio permanece interditada por tempo
indeterminado.
Segundo o coordenador, não há comprometimento estrutural das torres, mas alerta que a vistoria
realizada pela Defesa Civil foi visual. A recomendação é a de que a construtora contrate empresa
especializada para realizar inspeção em toda a estrutura, com equipamentos de tomografia e
ultrassom de concreto armado.
“Investigação é necessária para o retorno dos moradores após os trabalhos de reconstrução”,
explicou.
O coordenador disse ainda que a área está segura porque foi feito o escoramento e retirado o
combustível do subsolo. Quanto aos escombros, é apontado no laudo que devem ser retirados por
empresa de engenharia, com equipe treinada e sob a orientação de especialistas. Serão
necessárias licenças e autorizações dos órgãos oficiais.
A Polícia Civil, por nota, informou que o caso continua sob investigação da Delegacia de Crimes
Contra a Vida de Vitória e que está acompanhando os trabalhos realizados no local. Ainda
ressaltou que não vai se pronunciar para não atrapalhar as investigações.
O arquiteto Rodrigo Mattos, de 51 anos, era morador do Grand Parc. Ele diz que
agora acredita que, com as falhas apontadas, será possível fazer as adequações
necessárias para que o condomínio seja muito mais seguro. Rodrigo contou como
se sente diante das constatações da perícia de que erros na construção. “É uma
coisa que perturba qualquer um. Sem dúvida, ter certeza disso é uma coisa ruim.
Mas isso reflete o que acontece no Brasil de uma forma geral, um descaso
generalizado”, disse à CBN.
INCORPORADORA E CONSTRUTORA
A Cyrela, incorporadora do empreendimento, e a Incortel, construtora da obra,
foram procuradas para se manifestar sobre o laudo pericial da Polícia Civil. Por
meio de nota, a Cyrela informou que está colaborando integralmente para
apuração dos fatos referente ao laudo do Grand Parc e aguarda a divulgação
oficial das perícias referente ao empreendimento.
A Incortel afirma que uma análise investigativa realizada por especialistas dos
escritórios Costa Negraes Engenharia e Consultoria e Projest Consultoria e
Projetos aponta que erros no cálculo estrutural são a causa do desabamento da
área de lazer do Grand Parc.
As lajes da área de lazer do Grand Parc ficaram instáveis, segundo perícia preliminar
Foto: Divulgação Ouvinte
A nota da construtora acrescenta que o laudo pericial apresentado na averiguação
em andamento coordenada pela Polícia Civil não analisou os cálculos estruturais,
e também não obedeceu o rigor das normas brasileiras NBR 6118 nas suas
análises, o que seria condição essencial para qualquer perícia técnica. Segundo a
construtora, todas as inconsistências detectadas no referido laudo, até o
momento, já foram apresentadas à Policia Civil.
A Polícia Civil informou que o caso segue sob acompanhamento da Delegacia de
Crimes Contra à Vida de Vitória e que demais detalhes serão passados com a
conclusão do inquérito.
Relatório foi
desenvolvido por dois engenheiros e um especialista em sistema de propulsão
Foto: Everton Nunes
Um relatório técnico preliminar da MCA Estruturas, realizado por dois
engenheiros e um especialista em sistema de propulsão, aponta que
diversas falhas de execução na montagem do posicionamento das
armaduras e cordoalhas (cabelos de metal) foram determinantes para o
desabamento da área de lazer do condomínio Grand Parc Residencial
Resort, localizado na Avenida Nossa Senhora dos Navegantes, em
Vitória .
O acidente aconteceu no dia 19 de julho e levou à morte o porteiro Dejair
das Neves, de 47 anos, além de ter ferido quatro pessoas - entre elas o
síndico Fernando Maques.
Uma das causas apontadas no relatório é o rompimento de cabos que
teria acontecido antes do desastre, devido à corrosão causada por
erosão. Nesse caso, segundo o relatório técnico, se alguma cordoalha
rompesse, o projetista e a construtora deveriam ser notificados
imediatamente, o que não aconteceu.
O outro lado
A construtora Cyrela taxou o relatório de "prematuro", tendo em vista que
o laudo da Polícia Civil ainda está em curso.
Um relatório preliminar feito pela MCA Tecnologias e Estruturas, empresa que realizou o
cálculo estrutural do Grand Parc, aponta que existiram erros na construção do condomínio de
luxo, onde houve um desabamento na área de lazer, na Enseada do Suá, em Vitória.
A Incortel, responsável pela construção do Grand Parc, afirma que “recebeu com perplexidade a
divulgação do relatório opinativo da MCA” e que vai tomar as medidas judiciais cabíveis.
Segundo a Incortel, somente o perito nomeado pela Justiça pode apresentar laudo técnico sobre o
assunto.
O advogado da MCA disse que o documento não foi concluído e foi divulgado sem haver
intenção da empresa. O G1 teve acesso ao relatório de vistoria técnica estrutural com 59 páginas
e 64 fotos, de agosto de 2016, neste sábado (20).
DESABAMENTO NO ES
Área de condomínio de luxo desabou
o desabamento
vítimas
posicionamentos
fotos
O desabamento no Grand Parc Residencial Resort, no bairro Enseada do Suá, aconteceu por
volta de 3h do dia 19 de julho. Entre os feridos do desabamento estavam o síndico, Fernando
Maques, e os funcionários André Luiz Fernandes, Braz Luís Piva, e Alan Martins. O porteiro
Dejair das Neves, de 47 anos, morreu. Ele chegou a ficar desaparecido nos escombros por cerca
de 15 horas.
A empresa MCA Tecnologia e Estruturas LTDApediu, por meio da Justiça, que uma nova
perícia seja feita na construção. Esse é foi o sexto pedido de perícia no local.
No início do relatório, consta que o objetivo do estudo é “verificar se existem divergências entre
a execução da laje e o projeto estrutural” do pavimento do Grand Parc a partir de informações
coletadas do dia 2 ao dia 10 de agosto.
Ao longo do documento, elaborado pelos engenheiros Helton de Barros Coutinho, Gustavo da
Silva Nogueira e Antônio Batista de Oliveira, contratados pela MCA, são apontadas falhas
como:
- alto nível de corrosão de cabos de aço, demonstrando rompimento anterior ao desabamento;
- erros de execução no posicionamento de vergalhões e cordoalhas;
- não foram observados vergalhões e cordoalhas em ao menos uma das faces dos pilares em
diversas regiões de apoio da laje;
- ausência de proteção dos cabos em alguns trechos;
- fechamento de nichos com material inadequado;
- trincas e infiltrações nas lajes da região da piscina.
Área de lazer de prédio desaba na Enseada do Suá (Foto: Secundo Rezende/ TV Gazeta)
O advogado da MCA, Ímero Devens Júnior, disse que o relatório não foi concluído e foi
divulgado sem que houvesse intenção da empresa.
“É um estudo preliminar, obviamente será aprofundado. Não era para ter sido divulgado, vazou.
Não se pode afirmar nada, nem a favor nem contra ninguém. Demonstra muita coisa, mas não
estamos nessa fase, o relatório não foi fechado”, afirmou o advogado.
A empresa Incortel, que realizou a construção do Grand Parc, classificou como opinativo o
relatório da MCA. A empresa esclareceu que, no momento, está em tramitação uma medida
judicial para produção de novas provas e o laudo técnico só pode ser feito pelo perito nomeado
pela Justiça.
A Polícia Civil informou que o laudo pericial ainda não foi concluído e que a investigação sobre
o desabamento da área de lazer do edifício Grand Parc continua sob os cuidados da Delegacia de
Crimes Contra à Vida de Vitória.
Construtora Cyrela
A construtora Cyrela, responsável pelo Grand Parc, havia informado neste sábado (20) que
preferia não se posicionar em relação ao relatório e reforçou que colabora para a apuração dos
fatos.
Entretanto, enviou uma nota à reportagem neste domingo (21). Confira o comunicado na íntegra:
"Na data de ontem (20/08) foi estranhamente noticiada a existência de um laudo elaborado de
forma privada pela empresa MCA, responsável pelo cálculo estrutural do edifício Grand Parc,
o qual além de parcial, é prematuro, na exata medida em que os peritos oficiais, a pedido da
autoridade policial, estão realizando exame detido sobre todos os elementos necessários e
elaborarão laudo imparcial. Para tanto, a Cyrela, empresa incorporadora do edifício Grand
Parc, tem contribuído irrestritamente com a apresentação de todos os documentos necessários e
informações de seu conhecimento. Além disso, tem prestado toda a assistência às famílias dos
moradores, estando à disposição de todos para o que for necessário."
Leia a nota da Incortel na íntegra:
"A empresa recebeu com perplexidade a divulgação do relatório opinativo da MCA Tecnologia
de Estruturas, considerando que, neste momento, tramita uma medida judicial para produção
de provas, cujos trabalhos encontram-se em andamento, e que garante amplo direito de
acompanhamento das partes envolvidas e interessadas na apuração dos fatos. Somente o perito
nomeado pela justiça poderá apresentar laudo técnico sobre este assunto e somente o juiz que
conduz a questão poderá, em face de todos os relatórios apresentados, concluir a respeito do
mesmo.
Respeitar as normas vigentes no país e as autoridades competentes por aplicá-las não é uma
opção, mas, antes, um dever das empresas. Entendemos que, embora tenhamos um corpo
técnico contratado composto por profissionais de alto gabarito e renomados no país e que,
durante este período, produziu relatórios com provas irrefutáveis, divulgá-lo no todo ou em
parte, seria fazer da lei uma opção e não um dever.
Na medida em que a MCA divulga um relatório com sua opinião unilateral, feito por assistentes
técnicos contratados e pagos por ela, demonstra um desespero incondizente com a seriedade e
respeito que a questão exige. Tal atitude pode ser interpretada como tentativa de produzir
indevidamente um laudo conclusivo, que está sob responsabilidade única do perito judicial,
nomeado pelo juiz responsável. Consideramos que trata-se de afronta grave ao poder judiciário
e à qualidade técnica do perito designado pelo juiz, além de uma tentativa desastrosa de
manipular a opinião pública e veículos de comunicação, desmerecendo-os com o envio de
materiais sem qualquer respaldo legal.
A atitude leviana é desrespeitosa com todas as partes interessadas que a verdade prevaleça,
inclusive com as autoridades policiais que encontram-se em fase de investigação do acidente
ocorrido.
Diante disso, a empresa tomará todas as medidas judiciais cabíveis, nos âmbitos civil e
criminal, para garantir que os fatos possam ser apurados com o devido respeito às autoridades
competentes e às partes envolvidas. Sabedores, que somos, de estar sob e não sobre os desígnios
da lei, faremos dela uma aliada na busca à verdade."
Leia a conclusão do relatório da MCA na íntegra:
"Conforme visitas para investigação da estrutura após o desabamento, ocorridas nos dias 02 e
10 de agosto de 2016, foram identificadas diversas falhas de execução na montagem do
posicionamento das armaduras e cordoalhas, constatando-se graves erros de construção.
Observou-se a existência de cabos rompidos anteriormente ao desabamento sem que fosse
providencia da a sua manutenção através da substituição e reparo dos mesmos.
Os problemas observados, foram evidenciados no item3 - Documentação Fotográfica - e suas
consequências descritas no item 4.