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Para a determinação com a maior acurácia possível das características da polpa, dentre elas a

reologia e a velocidade limite de sedimentação, é necessária a realização de testes. Na


ausência dos mesmos, utiliza-se da distribuição granulométrica, da concentração de sólidos em
polpa e das equações abaixo para determinação e dimensionamento de circuitos de
bombeamento.

Velocidade de transporte:

Por definição

.… Q … .
V t=
π d2
4
Onde:

Vt: Velocidade de transporte da polpa (m/s)

Q: Vazão da polpa (m3/s)

d: diâmetro interno do tubo (m)

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Velocidade limite de sedimentação

Por definição, a velocidade limite de sedimentação é a velocidade mínima à qual o fluido deve
ser submetido para que sejam minimizadas as possibilidades de sedimentação na tubulação.
Temos:

√(
M CV
( ( ( )))
)
S− 1+ ( S−Sl )
100 100
V L=F D 2 gd
M CV
1+( ( 100 100
( S−Sl ) ))
Onde:

VL: Velocidade limite de sedimentação da polpa (m/s)

FD: Fator de Durand (adimensional, Figura 1) – adotou-se XX

d: diâmetro interno do tubo (m)

g: aceleração gravitacional (m/s2) – adotou-se 9,81


S: Peso específico dos sólidos (t/m3)

Sl: Densidade do líquido (t/m 3) – adotou-se 1

Cv: Concentração dos sólidos em volume na polpa (%)

M: Porcentagem dos sólidos com granulometria inferior a 200 Mesh (%)

Para determinação do Fator de Durand utilizou-se do gráfico 1, válido para polpas com
distribuição granulométrica consideravelmente heterogênea. De posse do D50 e da Cv, obtém-
se o FD.

Gráfico 1: Diagrama de determinação do Fator de Durand para polpas com distribuição


granulométrica consideravelmente heterogênea.

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