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BIGUAÇU
2006
2
Biguaçu
2006
3
Esta Dissertação foi julgada adequada para obtenção do título de Mestre em Administração e
aprovada pelo Programa de Mestrado Acadêmico em Administração da Universidade do Vale do
Itajaí, Centro de Educação Superior de Biguaçu.
BANCA EXAMINADORA
AGRADECIMENTOS
Aos meus amigos, Roberto Antônio Hoffmann e Daniele Mudrey, pelo carinho, pela
convivência e pela oportunidade de aprendizado.
Aos amigos Simplício, Carmo, Marcus, Janaína, Kátia, Bárbara e Juliana pelo
companheirismo e pelo apoio.
Às minhas irmãs Asisa e Nádia e ao meu sobrinho Marwan pelo apoio e pela torcida
a distância.
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..........................................................................................................11
1.1 Apresentação do estudo.............................................................................17
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................19
2.1 Teoria da complexidade; um olhar preliminar ..........................................19
2.2 Organizações percebidas como sistemas adaptativos complexos........25
2.3 Utilização da perspectiva co-evolutiva na análise dos sistemas
adaptativos complexos: de lógicas administrativas a schemas de
aprendizagem .......................................................................................................39
2.4 O processo de aprendizagem organizacional - da inércia à beira do caos
......................................................................................................................53
2.5 Uma IES percebida como SAC ...................................................................71
3 O MÉTODO...............................................................................................................75
3.1 A complexidade como paradigma .............................................................77
3.2 A pesquisa qualitativa: aproximação do objeto .......................................80
3.3 Estratégia de estudo de caso qualitativo, único, intrínseco e
exploratório...............................................................................................................
......................................................................................................................82
3.4 População e amostra da pesquisa.............................................................84
3.5 A IES estudada ............................................................................................84
3.6 Método de coleta de material empírico .....................................................85
3.7 O roteiro semi-estruturado .........................................................................87
3.8 Procedimentos de análise, tratamento e interpretação de dados...........89
4 RESULTADOS..........................................................................................................93
4.1 Caracterização da IES estudada como SAC .............................................93
4.2 Análise da aprendizagem organizacional em uma IES percebida como
SAC ......................................................................................................................96
5 CONCLUSÃO .........................................................................................................109
REFERÊNCIAS ............................................................................................................116
11
1 INTRODUÇÃO
1
A palavra grega schema é usada no seu sentido original, significa forma, figura, maneira de ser,
atitude, aspecto, representação.
14
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
MAZZOTTI, 1999; FEIJÓ, 2003). Viveram entre o século XVIII e o início do século
XX. O paradigma científico dominante resulta dos trabalhos destes cientistas e se
caracteriza pela procura de um conhecimento objetivo, universal e determinista. A
previsibilidade da ciência é uma de suas características mais marcantes, resultando
em uma convicção na explicação e previsão de todos os fenômenos. Com o avanço
das pesquisas nas áreas das ciências naturais e físicas e na área das ciências
sociais, constatou-se que nem tudo era explicado pelo mecanicismo newtoniano,
observou-se então a inadequação do mundo real ao paradigma citado (FEIJÓ,
2003).
É esse olhar voltado para novas direções que passa a dar corpo ao
pensamento emergente, mais condizente com a atualidade. Santos (2000, p. 37)
explica que as idéias do novo pensamento constituem-se de uma base comum, tanto
à teoria quântica como à teoria da relatividade, concebendo a consciência e a
matéria como interdependentes, sem estarem ligadas por nexo de causalidade, mas
interconectadas. A ordem implicada, portanto, lida com o todo e nada tem a ver com
a posição no espaço e no tempo, mas sim com uma qualidade diversa, o
desdobramento que permanece subtendido e que se acha envolvido de modo
subjetivo.
23
o todo é diferente da soma das partes e maior e também menor do que a soma das
partes (MORIN, 2003a).
com outros agentes, um agente responde ao que acontece ao seu redor e possui a
capacidade de realizar atividades de acordo com suas motivações; estratégia
expressa-se na resposta do agente ao seu ambiente e aos demais agentes e na
forma como o agente visa a realização de seus objetivos; população é definida como
fonte de aprendizagem e de melhorias, é parte integrante do sistema e pode-se falar
em população de agentes ou de estratégias; medidas de sucesso são os elementos
indicadores para a verificação da concordância entre estratégia e objetivos
propostos; e tipos se apresentam como a conceituação das características em
comum dos agentes ou estratégias em uma população.
Outra característica relevante dos SACs, apontada por Stacey (1996, p.92) é
a ordem inerente que está simplesmente esperando ser revelada através da
experiência do sistema, porém ninguém consegue determinar o que esta ordem será
até que ela se revele. Em certas condições, ao deixar de se auto-organizar - o que
pode parecer confusão - agentes interagindo num sistema sem ordem aparente,
podem produzir, ao invés de anarquia, novos resultados criativos inesperados. Por
conseguinte, organizações percebidas como SACs apresentam criatividade e
capacidade de inovação, mesmo estando à beira do caos ou da desintegração. Este
é um estado onde indivíduos apresentam interação tanto no sistema legítimo quanto
33
Holland (1995) percebe nos SACs a interação dos agentes no sistema, esta
interação pode ser descrita por regras, e os agentes adaptam-se ao mudar as regras
a partir de experiências anteriores. Nos SACs, o ambiente de um agente é
constituído por outros agentes, como todos os agentes adaptam-se continuamente,
existe um empenho contínuo destes agentes em adaptarem-se uns aos outros. Esta
característica de ajuste contínuo é a responsável pela geração dos padrões dos
SACs.
Até agora, a história da administração pode ser vista como uma constante
luta pela ordem, pelo controle e pela previsibilidade. Historicamente, a ciência
procurou descobrir apenas certezas, na qual todo o conhecimento reduzia-se à
ordem. A racionalidade instituída no processo de conhecimento obedece a preceitos
de ordem, determinismo, objetividade, causalidade e controle (MORIN, 1986). Diante
de um novo ambiente competitivo, dinâmico e instável não cabe ao estudo das
organizações o uso exclusivo destas teorias.
O R G A N IZ A Ç Õ E S C O M O S IS T E M A S A D A P T A T IV O S C O M P L E X O S
R A C IO N A L ID A D E
B U R O C R A C IA
M u ltid im e n s io n a lid ad e
A ç ão
H u m an a
T A d m in is tra tiv a
PES S O A S
E
C A u to - o rg an iz aç ão C
N U
A g e n te s L
O O R G A N IZAÇ Õ ES R e n o v a ç ão
L T
S c he m a s
O U
G S is t e m a s S o c ia is R
I A
E s tru tura P a p é is N o rm a s
A M e c a n is m o s re g u l a tó rio s Id e o l o g i a
SACs C o - e v o lu ç ão A p re nd iz a d o
A M B IE N T E M ETA FÓ R A S
ESTRU TU RA
Caos O rg an is m o
In o v a ç ão T ran s f o rm aç ã o O rg an iz a c i o n a l
N o v as F o rm a s O rg an iz ac io n a i s S is te m a s P o lític o s
Macro
Co-evolução
LÓGICAS ADMINISTRATIVAS
Variações contextuais
• Nível nacional
• Nível industrial
Micro • Nível de empresa
Co-evolução
Modelos
Evolucionários Organização
ADAPTAÇÃO OBJETIVOS
SELEÇÃO FRONTEIRAS
RETENÇÃO ATIVIDADES
O sucesso da GE
ficou aparente e
seus schemas
administrativos
foram
assimilados pelas
organizações.
Institucionalização
Memória Introdução de novas
organizacional perspectivas de AO
Quadro 4: O processo de aprendizagem
Fonte: Huber (1991), Starkey (1998) e Crossan et al. (1999), adaptado por Godoi e Silva
(2003).
62
F F
E E Níveis Processos
E E
D D
B F Indivíduo Intuição
A O
C R
K W Interpretação
A Grupo
R
D Integração
Organização Institucionalização
Fatores Herdberg Nevis Tannen- Popper Brown, Weick Ulrich Goh, Peddler
Facilitadores (1981) et al baum Lipshitz Duguid Westley et al Richard et al
- A.O. (1995) (1997) (2000) (1991) (1996) (1993) s (1997)
(1997)
experimentação
melhoria continua
baixa resistência
a mudança
observação e
aceite da incerteza
ambiental
baixa aversão ao
risco
diversidade
comunicação e
interação social
treinamento
contínuo
delegação de
responsabilidade
colaboração no
grupo
motivação para a
aprendizagem
gestão
comprometida com
iniciativas de
aprendizagem
flexibilidade
acesso a
informação
senso de humor
criatividade
Quadro 6: Fatores facilitadores de aprendizagem organizacional
Fonte: Adaptado de Chiva-Gómez (2003).
3 O MÉTODO
Merriam (1998)
TIPO DE PESQUISA Qualitativa Godoy (2006)
Minayo e Sanches (1993)
Laville e Dionne (1999)
Godoi e Balsini (2006)
Institucionalização
Descoberta
Escolha
Ação
Quadro 7: Design da pesquisa
A terceira etapa é a mais difícil de entender por nossa estrutura mental. Ela
diz que o todo é ao mesmo tempo maior e menor do que a soma de suas partes
(MORIN, 2003a).Na aprendizagem, bem como em outros fenômenos
organizacionais, os processos não estão dispostos ao acaso. Estão organizados em
função da base, isto é, de uma unidade sintética na qual cada parte contribui para o
conjunto. A aprendizagem sob a perspectiva da complexidade, objeto do nosso
estudo, é um fenômeno que pode ser percebido e conhecido, mas não pode ser
explicado por nenhuma lei simples.
Merriam (1998) indica que a escolha do local de estudo seja pautada pelo
método de amostragem não probabilístico, e proposital. À medida que o pesquisador
objetive desenvolver insights e compreender o fenômeno sob investigação, o local
de estudo escolhido deve ser aquele com o qual o pesquisador tenha a possibilidade
de obter mais informação e apreender mais elementos para análise.
A construção da pesquisa se deu a partir dos relatos dos registros orais dos
gestores da instituição. A mesma foi realizada por meio de entrevistas semi-
estruturadas realizadas com os gestores. Os sujeitos do estudo consistiram em cinco
dos oito gestores da instituição. Na seleção foi dada a preferência aos que possuíam
maior convivência com as atividades.
OCORRÊNCIAS SINAIS
Pausa breve -
Pausa longa +
Silêncio ++
4. RESULTADOS
processo de aprendizagem, uma vez que esse referencial carrega consigo uma
perspectiva mais ampla de análise.
... aqui dentro não tinha ninguém com experiência na área de ensino superior, os
professores - aqui não tinha ninguém com experiência para o nível superior mas foram
trabalhadas as pessoas que estavam aqui e que poderiam vir a trabalhar com o nível
superior. Aconteceram algumas escolhas... [E1].
dentro da rede, mas - daqui pra frente como é que a gente vai sustentar? Esse mesmo
crescimento não perdendo qualidade de serviço prestado? Hoje me preocupa isso... [E5].
...qual foi o projeto do Professor C.? Ele fez um projeto de consolidar a educação básica
para deixa-la realmente como referência, para depois instituir o ensino superior e ficar
também como referência da unidade de ensino superior, para não ficar como um
oportunismo como muitos por aí estão fazendo. Então ele ficou na década de 90, estudando
e trabalhando como seria, o que poderia, qual seria o momento adequado, qual seria o foco
da faculdade, qual seria o nome da faculdade, qual seria o formato, qual seriam os cursos,
dentro das limitações que existiam aqui na unidade...[E3].
razão...” [E2]. Conceito esse discutido por Stacey ao comentar que para ser
compreendida como um SAC a organização precisa ser flexível (STACEY, 1996).
“...eu tive a opinião de duas pessoas que estiveram aqui em momentos diferentes...” [E1].
“...temos uma mesma linha de pensamento, e temos todos o mesmo objetivo que é ver a
instituição α crescer...” [E4].
“...a gente conversa muito, o bom é que a gente pode contar um com o outro...” [E2].
“...a reunião das segundas faz com a gente compartilhe não só os problemas, mas também
as idéias...” [E4].
Esta compreensão compartilhada relatada por vários gestores leva a
ajustamentos mútuos conforme explicam dois dos gestores: “... trocar idéias ajuda
porque muitas vezes a gente está tão inserido no processo – que a gente nem
percebe coisas óbvias – começa a não enxergar coisas básicas que pra uma pessoa
de fora são óbvias...” [E1], “...aí começo a ver a reação das pessoas e me pergunto,
por que não pensei nisso antes?...” [E2].
98
Cabe salientar que esta aproximação, nos discursos dos gestores, entre os
fatores de aprendizagem e as características dos Sistemas Adaptativos Complexos,
permitiu a delimitação das categorias analíticas descritas no quadro 12.
101
mapa conceitual
heterogeneidade e variedade
diversidade diálogo
conversação
conformismo inércia
compreensão compartilhada
sistemas interativos
rotinas
sistemas de diagnóstico
regras
procedimentos
Quadro 12: Emergência das categorias analíticas
Fonte: Dados empíricos.
Visando uma possível articulação teórico-empírica entre os fatores de
aprendizagem e as características dos SACs através das categorias analíticas
emergentes, buscou-se uma aproximação entre essas categorias e os diferentes
níveis de aprendizagem: indivíduo, grupo e organização, conforme o schema
conceitual de Crossan, Lane e White (1999).
102
preciso que ela tenha um sentido, conforme explica Weick (1995, p.36): “o
sensemaking é a fonte que alimenta o processo de institucionalização”.
5 CONCLUSÃO
INDIVÍDUO GRUPO
INTUIÇÃO INTERPRETAÇÃO
DESCOBRIR DESCOBRIR
E
insights scripts S E
comportamentais C S
A percepções O A linguagem C
G experiências L G mapa conceitual O
I imagens metáforas H I diálogo L
R modelos mentais E R conversação H
regras de avaliação R E
regras operacionais R
SENSEMAKING
DESCOBRIR DESCOBRIR
E E
S S
A rotinas C A compreensão C
G sistemas de O G compartilhada O
I diagnóstico L I ajustamentos L
R regras H R mútuos H
procedimentos E sistemas E
R interativos R
INSTITUCIONALIZAÇÃO INTEGRAÇÃO
ORGANIZAÇÃO GRUPO
Desta forma, a figura 9 explica de uma forma mais completa a tensão entre a
aprendizagem institucionalizada que possibilita o retorno aos processos e
estratégias já existentes e uma maior rotina (exploitation), e simultaneamente
permite um maior desenvolvimento dos processos de intuição, interpretação e
integração, novos produtos, rotinas e estratégias (exploration). O equilíbrio entre
exploração e explotação apresenta importantes conseqüências para a aprendizagem
organizacional.
Cabe ressaltar que apesar dos resultados obtidos, o total conhecimento dos
processos de aprendizagem em um SAC está longe de ser alcançado. Ao lançar a
luz do pensamento complexo sobre as dúvidas que ainda permanecem, Morin
encoraja a continuidade das pesquisas quando diz: “o conhecimento permanece
incompleto, mas isso quer dizer ao mesmo tempo em que pode prosseguir”
(MORIN, 2002, p.230).
significado. A integração veio dos outros encontrados no caminho que ajudaram nas
dificuldades, e a institucionalização registrou nessas páginas o caminho percorrido.
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