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Nº do Estudante: UAD22724HP530988
Nº do Estudante: UAD22724HP530988
PENSAMENTO
Sem investigações pacientes, sem métodos descritivos aprimorados, nunca
granjearemos determinar o que, no domínio de qualquer área do saber, da nossa
língua ou de uma área dela, é de emprego obrigatório, o que é facultativo, o que é
tolerável, o que é grosseiro, o que é concebível ou, em termos radicais, o que é e o que
não é correcto.
Celso Cunha
DEDICATÓRIA
Dedico esta Dissertação Final do Mestrado em Ciências da Educação na Especialidade de
Psicologia Pedagógica a todos meus filhos e aos meus netinhos que, bem sei quantas
vezes não pude prestar-lhes a atenção necessária e talvez achassem mau, não foi um erro
por minha parte mas sim, foi somente uma etapa de vida do vosso pai. “Entendo”.
Reconheço que, não pude dar no máximo todo afecto que mereciam; mas sinto-me feliz
porque muitos de vós mesmo ainda pequenos já entendem o meu corre e corre.
A minha esposa Margarida Manuel Pita Correia Cabral, sei que não pude fazer-lhe feliz
durante este período devido a distância que nos separa de uma província para outra por
um lado, muito embora reconheço que as vezes deslocavas de Cabinda para a Lunda-Sul
mas, que, mesmo assim não consegui te completar como devia; admirei a sua
compreensão e dedicação nos momentos mais difíceis da vida estudantil.
AGRADECIMENTOS
A Deus todo-poderoso que deu-me a vida preciosa que gozei e gozo até neste momento
em que estou redigir esta Dissertação.
A minha família pelo apoio moral que sempre prestaram-me para conseguir concretizar
este sonho.
ii
ÍNDICE DE TABELAS
1- TABELA Nº 1- Nível académico dos Inspectores
13- TABELA Nº 13- Como consideras a actividade de inspecção realizada pelos seus
colegas?
14- TABELA Nº 14- Se pudesses mudar alguma coisa na inspecção quê farias?
16- TABELA Nº 16- Durante a sua formação quê curso ou especialidade fez?
iii
22- TABELA Nº 22- Acha que a inspecção cumpre com todos os requisitos necessários
para uma óptima inspecção?
23- TABELA Nº 23- Quê critérios se deveriam considerar fundamentais para se integrar
uma inspecção?
27- TABELA Nº 27- Como consideras a actividade da inspecção realizada na sua escola?
28- TABELA Nº 28- Se pudesse mudar alguma coisa na inspecção o que sugerias?
iv
RESUMO
É do nosso conhecimento e costume de todos que, em cada termino de um nível
académico do ensino superior os estudantes apresentarem um trabalho que simboliza este
nível e que deve ser apresentado ao público como cultura das Universidades em todo o
Universo, e que, a AIU também não foz a regra. Este trabalho do fim do Mestrado, teve
como centro de actividade reflectir sobre a actividade Inspectiva que se desenvolve na
Província de Cabinda e centrou-se nos seguintes objectivos: analisar de forma genérica
como se realiza o processo da inspecção escolar no ensino não universitário na província
de Cabinda; identificar quais as dificuldades tidas para a realização do trabalho inspectivo
nas escolas principalmente as que se encontram fora da cidade de Cabinda; contribuir
para o melhoramento da actividade inspectiva no ensino não universitário na província de
Cabinda. A minha pesquisa baseou-se no seguinte problema: como contribuir para
melhorar a actividade da inspecção escolar no processo de ensino-aprendizagem? Entre
os métodos de investigação utilizados temos a destacar a entrevista e o questionário que
possibilitaram testar as hipóteses sugeridas tendo concluído que os nossos inspectores
escolares possuem uma formação específica para o exercício da actividade inspectiva,
estando eles dotados de conhecimentos psico-pedagógicos e possuem ainda um perfil
aceitável para as realizações desta grande função inspectiva.
v
ABSTRACT
It is our understanding and practice of all that, in each end of an academic tertiary level
students submit work that symbolizes this level and should be presented to the public as a
culture of universities throughout the universe, and that the AIU Nor mouth of the rule.
This work by the end of the Masters, had as a center of activity reflect on the inspection
activity that develops in Cabinda Province and focused on the following objectives: to
analyze a generic way as does the process of school inspection in non-university education
in the province Cabinda; identify the difficulties taken to perform the inspective work in
schools especially those who are outside of the city of Cabinda, to contribute to the
improvement of inspection activity in non-university education in the province of Cabinda.
My research was based on the following problem: how to contribute to improve the
activity of school inspection in the teaching-learning process? Among the research
methods we used to highlight the interview and questionnaire that allowed test the
hypotheses suggested concluded that our school inspectors have specific training for the
exercise of inspection activity, when they were provided with psycho-pedagogical
knowledge and yet have a profile acceptable to the great achievements of this inspection
function.
vi
SUMÁRIO
Dedicatória……………………………………………………………………………… i
Agradecimentos…………………………………………………………………………ii
Resumo…………………………………………………………………………………iii
Abstract………………………………………………………………………………...iv
Introdução……………………………………………………………………………… 1
Variáveis…………………………………………………………………………………3
Dependentes.……………………………………………………………………………..3
Independentes.…………………………………………………………………………...3
Objectivos gerais…………………………………………………………………………3
Objectivos específicos……………………………………………………………………3
Justificativo………………………………………………………………………………4
Objecto de estudo………………………………………………………………………..4
Descrição………………………………………………………………………………...4
e melhoramento de sistemas…………………………………………………………….11
universitário…………………………………………………………………………….32
de Cabinda……………………………………………………………………………..40
Educação……………………………………………………………………………….44
2.1.3- População………………………………………………………………………..45
2.1.4- Amostra………………………………………………………………………….45
3.1- Análise dos dados referentes ao questionário aplicado aos inspectores escolares..47
3.2- Análise dos dados referentes ao questionário aplicado aos professores…………..48
Conclusões……………………………………………………………………………..58
Recomendações………………………………………………………………………..61
Bibliografia………………………………………………………….…………………62
Apêndice
Cabinda………………………………………………………………………………… ix
Anexos
Anexo 1A das tabelas das respostas do diagnóstico aplicado aos inspectores e professores
em Dezembro 2013 trabalho do campo………………………………….........................xii
INTRODUÇÃO
Para ta, impõe que o homem deve acompanhar este processo, pois é um ser social ligado
a ele. Para que os indivíduos não se distanciem da realidade circundante, é necessário
adoptar a geração em formação de conhecimentos científicos que emergem dia apôs dia.
VALQUEZ (2000)1. Cabe ao processo docente educativo a estruturação de uma forma
conveniente levar a cabo esta actividade de âmbito social.
1
Citado pelo professor João André Luemba “Curso de Agregação Pedagógica; Projecto de investigação.
Pag. 1”.
2
Citado por João Nhito Chocolate “Trabalho apresentado para obtenção do grau de licenciatura 2010.
Pag. 1”
1
recomendações dirigidas a melhorar o sistema de ensinamento e elevar os índices
quantitativos e qualitativos dos resultados da actividade pedagógica.
Acreditamos que muitas das transformações que a humanidade sofreu em busca das
soluções para o bem-estar das pessoas e o da humanidade em geral, passaram pela
educação por considerarmos que ela constitui-se como um veículo de comunicação
permanente entre pessoas em graus situacionais diferenciadas do ponto de visto histórico
e social.
Falando das condições de trabalho dos inspectores escolares temos a referir que as actuais
não se adequam com a realidade vivida pois ainda assistimos inspectores que, no
exercício da sua actividade a uma determinada instituição de ensino, deve suportar sobre
tudo as despesas de deslocação do seu próprio bolso e a depender de táxi o que para nós
consideramos por uma situação caricata. As dificuldades enfrentadas pelos nossos
inspectores embora reconhecer também do número tao insuficiente, está na base disso, a
falta de meios rolantes suficientes atribuídos unicamente a este sector de importância
vital do Ministério da Educação. A inspecção escolar em Cabinda, não possui
representações nos municípios do interior.
2
Adequar a inspecção aos modelos e a realidade do processo docente-educativo;
- VARIÁVEIS
Dependentes:
Independentes:
Objecto geral:
Objectivos específicos:
3. Saber quais têm sido os métodos e modelos usados aos inspectores escolares
numa actividade inspectiva.
3
Justificativo
O tema em causa é justificado pela sua importância, visto que permitir-nos-á entender
melhor o papel fundamental que a inspecção educativa tem para com o processo docente
educativo bem como a organização da gestão das escolas pública e privadas.
Objecto de estudo
Descrição
Uma análise geral feita sobre a inspecção escolar nesta parcela do território nacional,
deu-nos a entender que, a inspecção escolar nesta província está conhecendo algumas
melhorias não obstante registar-se debilidades no desenvolvimento das actividades
inspectivas muitas vezes originadas por poucos meios rolantes que este sector possui.
Os inspectores escolares desta província carecem de uma formação específica para o bom
exercício da actividade inspectiva. Os pequenos seminários que lhes são dados, não se
adequam para o bom empenho das actividades.
Mas, consideramos que o trabalho inspectiva ainda tem muito que fazer para abranger em
todos os níveis do ensino não universitário quer no público, bem como no privado para
que haja um ensino de qualidade na província em particular e em Angola no geral.
CAPÍTULO I- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 5
1.1.2- Avaliação: Segundo José Carlos Libâneo (1994:195), é uma meditação que se faz
no concernente a qualidade do trabalho escolar tanto por parte do professor bem como
dos alunos. Ou ainda uma empreitada emaranhada que não se restringe apenas na
realização de demonstrações e atribuição de apreciações.
1.1.3- Apoio: é a acção que visa apoiar facilitando as dificuldades de várias índoles,
através de procedimentos essenciais sempre que for necessário (Grifo João Chocolate).
1.1.4- Aprendizagem: segundo José Carlos Libâneo (1994: 83), em sua obra Didáctica, e
citado por mim é um procedimento de aquisição de estabelecidos saberes e maneira de
actividade física e mental, ordenados e dirigidos no sistema de ensino.
1.1.6- Diálogo: é a capacidade de se dirigir e responder com outro como igual, para com
ele estabelecer uma relação.
1.1.7- Ensino: segundo José Carlos Libâneo (1994: 89), em sua obra Didáctica, é uma
combinação adequada entre a condução do processo de ensino pelo professor e a
assimilação activa como actividade autónoma e independente do aluno.
1.1.8- Educação: é uma forma de preparar os indivíduos para uma socialização rápida
numa determinada sociedade onde estiverem inseridos. Segundo José Martins (1990, p.6
23), é um processo que se preocupa com a formação do homem em sua plenitude. Ou
ainda, é um processo de acção da sociedade sobre o educando, visando entregá-lo
segundo os padrões sociais JOSÉ MARTINS (1990).
É ainda, o assunto de estudo da Pedagogia, que intervenha na acção educativa como tema
de meditação (Didáctica de José Carlos Libâneo, 1984. p. 23).
1.1.9- Fiscalização: é a acção que permite obter informações mais a fundo sobre os
procedimentos e seu enquadramento na legalidade. (Grifo João Chocolate).
1.1.10- Gestão: Segundo LE, VAN (1986:17), citado por Dr. João André Luemba (2007),
a gestão é definida como a arte ou ciência de conseguir fazer as coisas através de outras
pessoas com melhores resultados.
1.1.11- Inspecção: é acto que subsiste em fazer uma vistoria ou examinar uma
determinada situação ou ainda fiscalizar certas questões pontuais nos serviços.
Inúmeros enigmas que se observam hoje na prática escolar entre docentes e especialistas,
tais como a concorrência, a discussão de ascendência e domínio, possuem o seu
esclarecimento na proveniência dessa utilidade, já que, desde os primórdios, esteve
associado ao controlo, uma vez que a supervisão é originária desde o século XVIII nos
Estados Unidos como Inspecção Escolar e como tal foi para o Brasil em meados do
século XIX. Nos anos 70 do século seguinte ganhou força o contorno legal num ambiente
nada favorável.
A supervisão educacional como se sabe, que ela foi empregada num contexto de
despotismo. A Lei nº 5692/71 a estabeleceu como serviço particular da Escola de 1º e 2º
Graus (não obstante já existir antes). Seu papel era no entanto, dominantemente
tecnicista e controladora e, de certa forma, correspondia à militarização escolar. No
encadeamento do sistema de segurança Nacional adoptada no ano de 1967 e no espírito
do AI-5 de 1968, foi feita a reforma universitária e aprovado o parecer reformulador do
curso de pedagogia. O mesmo prepara predominantemente, desde então, generalistas,
com o título de especialistas da educação, mas pouco preparados para a prática da
educação (URBAN apud VASCONSELLOS, 1999; pag.1)3
3
Organização do trabalho pedagógico Profª. Rosângela Menta Mello.
Com a entrada no universo educativo dos serviços da inspecção escolar, o trabalho
começou a ser supervisionado e controlado, por formas a melhorar o processo de ensino-
aprendizagem, já que este importante instrumento visa a controlar, a partir dos programas
do ensino, planos de aula, metodologia e métodos aplicados na transmissão de
conhecimentos aos discentes.
4
Idem
desenvolvimento e espiriforme, de tal sorte que o modelo que predomina hoje em dia será
uma síntese criadora dos diferentes modelos, com tendência para se banir as práticas
autoritárias e odiosas de inspecção.
Segundo SANCHES Miras, (2008) em sua obra “a função supervisora nos sistemas
educativos”, “a inspecção parece que não termina de encontrar-se a si mesma, tem
dúvidas sobre qual deve ser o seu desenho funcional e organizativo, sua condição de
ponte entre a administração e a escola, que a relega a um constante desassossego”5.
5
“Cf. Inspecção: Paradigmas, modalidades e características de actuação de Prof. Bartolomeu Lopes
Varela, pag. 7 a 11”.
Presentemente, propende a pôr-se de pé uma inspecção educativa passível de superar essa
ambivalência, ou seja, uma inspecção da necessária autonomia funcional e de
independência de critérios de actuação em que a legalidade, a objectividade e a
imparcialidade constituem princípios deontológicos para que se orientam os inspectores
no exercício das suas funções e, logo, na realização das suas intervenções e na
formulação das suas proposições.
Daí que, na actualidade, se note ainda algum pejo em assumir que a inspecção tem a
função de controlo. E quando se admite essa função, procura-se por vezes, realizar tal
função a um plano secundário (de mera verificação do cumprimento dos normativos),
acessoriamente técnico e, recentemente, de auditório.
Mais adiante referir-me-ei sucintamente, a essas diversas funções, mas com uma
advertência. Não se trata de novas funções inspectivas que se juntam a de controlo, mas
sim de várias modalidades ou sub-funções que integram a macro função de controlo,
12
enquanto parte do ciclo da gestão do sistema educativo. Esse ciclo de gestão sistemático
compõe-se, essencialmente, das seguintes fases:
Planeamento - trata-se de, a partir de uma dada situação, acarretar finalidade, adoptar
começos de acção e escolher uma estratagema com visto a criar-se uma situação
desejável, num horizonte temporal fixado e, tendo em conta os recursos disponíveis;
Direcção – traduz-se pela tomada de decisões relativas a um dado sistema (ex.: distribuir
tarefas, dar instruções sobre o trabalho a realizar, os métodos, o momento de execução,
dar ordens e directiva), visando o seu funcionamento adequado. Vem a ser a liderança do
processo.
Inúmeras vezes arrostada de forma redutora e até pejorativa, como uma espécie de
policiamento, o controlo é, todavia, algo fundamental para a performance de qualquer
organização, ou seja, para o sucesso de qualquer entidade interessada em obter, de forma
contínua níveis elevados de desempenho. O sistema educativo não foge a regra!
Do ponto de vista da teoria de sistema, o controlo pode e deve ser considerado de forma
abrangente, posto que:
a) O controlo deve ser sistemático e contínuo, o que implica agir antes, durante e
depois da actuação da instituição educativa, procurando-se, em qualquer dos
casos, melhorar ou mesmo optimizar os resultados (controlo ex-ante,
concomitante e superveniente);
d) O controlo é, como já foi referido, uma macro função, que inclui, diferentes e
outras funções (ou sub-funções), como as de auditoria, supervisão, avaliação e
fiscalização, assimilando cada uma destas funções ocasionadas biotipologias
exclusivas de interferência, como adiante explicitamente de forma suscita.
1.4.2- A Função de auditorias
17
Inspecção – fala-se aqui, em sentido restrito, isto é, uma das acções ou actividades de
controlo utilizadas em qualquer serviço e, nomeadamente, nos serviços de educação (não
confundir, pois com o serviço público central do mesmo nome encarregado de organizar
e realizar a complexa função de controlo, nas suas diferentes modalidades, acima
referidas: supervisão, avaliação, fiscalização…). No sentido restrito, inspecção é uma
actividade de controlo que consiste na recolha ou apuramento de factos ocorridos no
desempenho dos serviços, para o conhecimento superior.
O processo disciplinar (que, por seu magote, pode ou não ser anteriorizado de
procedimento de indagação, inquirição ou devassa), vai além da recolha preambular dos
factos ou provas (instrução prévia), tencionando dar posição à instrução contraditória)
com a inculpação cerimonial ao censurado, através da nota de culpa ou acusação, de
condutas ou factos ilegais e referente emolduramento legal e sancionatório, para que o
mesmo faça uso, apetecendo, do direito de defesa), antes da confecção do preâmbulo
final, para efeitos de deliberação ou sentença (que pode residir na diligência de um
assentimento ou na indulgência do repreendido, necessitando a determinação final ser
correctamente alicerçada, de evento e de pragueje).6
Enfim, não há repartição sem alvidramento mas o oposto é exacto, posto que, pode e, em
evidências contextos, deve haver alvidramento sem que se lhe acompanhar qualquer
repartição.
Não sendo empreitada exclusiva nem, por vezes, preeminente da inspecção educativa,
posto que subsistem serviços especificamente vocacionados para tal, a função de
acessoriamente pode ser servida a rogado das organizações educativas ou sempre que a
inspecção tome compreensão que podem ser aperfeiçoadas com cotização técnica da sua
equipa de inspectores. Observando que, nessa perspectiva, podem interferir outros
serviços, à inspecção educativa poderia assegurar-se em especial, o acessoriamente no
sentido de:
Por outro lado, o Inspector ao visitar as escolas, não só deve inquietar-se com a demasia
das penúrias. Tão relevante como isso, é legitimar os pontos fortes e os sucessos das
escolas e mais relevante ainda é, colaborar para a dispersão entre as organizações
educativas das boas praxis pedagógicas e de gerência, colaborando desta forma, para
recompensar moralmente as escolas que alcançam êxitos e criar um envolvente favorável
à construção da sublimidade nas escolas em geral.
Assim, através da sua função conciliadora, o inspector coopera para transpor a imagem
recusa testada pela inspecção antiga e harmonizar-se com as organizações educativas
(para cujo êxito colabora), sem que sem que com isso retenha de ser um profissional
implicado com a qualidade de serviço educativo ambicionado pela administração da
escola.
Perante a acção inspectiva resulta mitigada devido a uma maior independência disciplinar
21
concedida às escolas, que passam instruir grande número desses processos, ainda que as
penas mais graves sejam asseguradas às entidades hierarquicamente superiores.
No entanto, a intercessão que se determina nestas ocasiões contrastes pode ser bem aceite
se observada como uma feição de colaborar para mais e melhor qualidade nas escolas.
b) A acção inspectiva deve ser científica, como condição para a sua credibilidade e
aceitação;
c) A acção inspectiva deve ser popular num Estado Democrático, a educação deve
ser uma praxis da autonomia e da vulgocracia, não logrando a acção inspectiva
utilizar métodos e práticas que precisam de liberdade, firmem o receio e a
prepotência;
d) Ela deve ser feita de forma ocasionada, equilibrada e equitativa, de modo a que
todas as porções do sistema educativo possam beneficiar-se;
e) Deve ser congruente, atinente e de natureza funcional, devendo furtar-se
interferências depostas de relevância para o crescimento efectivo do sistema (e do
serviço) educativo;
f) A acção inspectiva deve ser reverenciadora das discernes e aglutinadora das
22
sinergias no seio da colectividade educativa, fomentando a diligência e a
criatividade dos causadores educativos;
g) A acção inspectiva deve legitimar os talentos para transpor correntemente as
imperfeições, sem cair nem no paternalismo nem na arbitrariedade;
h) A acção inspectiva deve concretizar-se mais com acções do que com palavras,
sem que se traduza num utilitarismo ramerraneiro, mas antes protegido numa
acostagem ardilosa educação, federada a uma pedagogia de esboços que se
interligam de modo a intensificar sinergias em prol da edificação de níveis cada
vez mais alcantilados de saberes e proficiências;
i) A acção inspectiva deve harmonizar a acostagem metódica com a acostagem
diversificada, isto é, deve estar em função de todo o regime educativo (através de
métodos científicos de intercessão), se desmazelar a necessidade de uma atenção
particular aqueles (agentes e instituições) que mais necessitem de sua cotização
técnica e profissional;
j) Ela deve estar próximo das escolas, sem se amalgamar com elas, seja, a inspecção
de propinquidade não deve perder de vista a necessidade de uma certa frieza
crítica, necessária a uma acostagem objectiva das discussões educacionais;
k) Deve coadunar a polivalência com a diferenciação, a abordagem global com a
especializada. Assim sendo, a polivalência do inspector deve possibilitar-lhe
proceder de modo a equilibrar o crescimento global do sistema educativo, mas
deve ter em conta a simplicidade progressivo da educação, que impõe dele um
nível cada vez maior de especialização, para poder ajudar a construir respostas
mais conformadas às novas ordenações educativas;
l) A acção inspectiva deve desmedrar-se num quadro de extremo profissionalismo,
que não exceptua a aplicação de formas sociáveis de relacionamento com os
agentes educativos, de modo a diligenciar fidúcia e coadjuvação;
m) Deve ser constituída e delineada, sem preconceito da elasticidade necessária, para
corresponder as novas demandas e reivindicações do processo educativo;
n) Deve ser avaliada permanentemente, de modo a introduzir formas e padrões de
interferência cada vez mais eficientes e eficazes;
o) A acção inspectiva deve ser descerimoniosa até onde seja exequível, tendo em
conta que as relações informais são sensíveis de proporcionar ao inspector melhor
incorporação no ambiente em que opera, assim como maior serventia a
comunicações pertinentes, sem desmazelar a necessidade de as provas do trabalho
23
inspectivo serem devidamente concretizados no básico, para que consigam ter
validade técnica e legal;
- Oficial;
- Particulares ou privados.
Baseando em alguns documentos oficiosos lidos, o ensino oficial, laico, em Portugal, foi
instituído com a chamada “Reforma Pombalina”, através do decreto do Rei D. José I de 6
de Outubro de 1772. Em Angola, essa reforma de ensino, surge nos meados do século
XIX e que se destinava exclusivamente aos europeus.
7
Contexto histórico e Institucional
8
Breve historial da Inspecção da Educação em Angola; de pag. 15 a 17
Com a publicação do Decreto de 14 de Agosto de 1845 que criava a Instituição Pública
em Angola e nas demais províncias Ultramarinas, dando inicio à sua estruturação. O
Decreto em causa, também estabelece um Conselho de Inspecção denominado “
Conselho Inspector de Instrução Primária”.9
9
Cf. Breve historial da Inspecção da Educação em Angola
Um para o ensino secundário e liceal,
Um para o ensino técnico,
27
principais linhas de acção para o ano lectivo de 1990/91. Dentre outros temas abordados
destacam-se:
A comissão acima referenciada foi após a realização de um curso com duração de seis
meses, frequentaram por 128 professores, provenientes de 17 províncias com excepção a
Lunda-Sul que no momento não tinha disponibilidade de enviar nenhum candidato ao
curso.
Volvidos dois anos, durante os quais durou a instalação da Inspecção, passou a ser
chamada Gabinete de Inspecção Nacional com o objectivo principal de assegurar o
acompanhamento, a fiscalização e o funcionamento do processo docente-educativo.
29
- Em 1999, decorreu o curso de formação de inspectores para o 1º nível, em Luanda no
qual participaram 42 inspectores, provenientes das províncias de Luanda, Bengo, Kuanza
Sul e contou com o apoio da ONG (OPEN-SOCIETY);
Com os dois Decretos criados, o Gabinete de Inspecção Nacional da Educação, tem dupla
subordinação, dependendo do Ministério da Educação e da Inspecção-geral de
Administração do Estado “IGAE”.
30
São várias as tarefas que a inspecção da educação exerce nos diversos níveis do ensino
não universitário e dentre outros destacam-se as seguintes:
Para que haja uma actuação inspectiva, são denominadas quatro áreas a saber:
A actuação nesta área é feita através do controlo de assistência as aulas, superação dos
professores, orientações metodológicas para o cumprimento dos programas, análise do
trabalho do corpo docente, verificação dos planos de aulas, controlo da participação do
corpo docente nos seminários, etc., constituem atribuições do Inspector nesta área as
seguintes:
É incumbida ao Inspector a tarefa de proceder acção disciplinar sempre que para tal for
designado por despacho da entidade competente.
1. Proceder averiguações;
33
2. Propor a instituição de processos disciplinares;
Olhando para o contexto actual, a luz da reforma educativa em curso, os Inspectores têm
um papel muito preponderante na materialização das políticas traçadas pelo governo
através do Ministério da Educação. Assim sendo, o perfil destes agentes deve servir de
espelho a fim de se atingir os fins e objectivos preconizados.
34
“No contexto da Reforma Educativa, a Inspecção Escolar joga um papel preponderante
no controlo, supervisão e fiscalização da acção educativa, nos estabelecimentos do
ensino primário, secundário (I e II Ciclos), formação de professores para todos os níveis
do ensino.
Pois, é o garante do cumprimento do que está legislado e um avaliador do que está a ser
implementado” (Dr. António Burity da Silva Neto, então Ministro da Educação; pág. 8)10
“No caso particular da Inspecção da Educação, visto sob o prisma científico, deve jogar
um papel relevante no controlo, supervisão e fiscalização da acção educativa de acordo
com o legislado e o que deve ser implementado. O Inspector deve estudar, dominar e
interpretar correctamente os normativos que regulam a Reforma Educativa. Assim,
sobressai o seu carácter preventivo, sem descorar que a sua acção deve ser continuada e
não esporádica”.11
Por esta razão, a supervisão é uma função da inspecção da educação, é uma acção de
investigar causas e situações com o objectivo de prestar uma ajuda moral, científica e
profissional, pois, permite coordenar, estimular e dirigir os professores para que
consigam participar conscientemente na melhoria da sociedade a que pertencem.
Para que isso seja possível, o Inspector precisa de realizar uma série de acções onde se
pode enfatizar as visitas em que os inspectores põem a prova a sua preparação, a sua
capacidade de trabalho, bem como a sua aptidão, para ajuizar os problemas e
competências para revolve-los, capacidade de diálogo e adaptação, assim como vontade
para o exercício da presença e atenção que a função lhe exige.
Por esta razão, o acto de inspecção, deve ser frequente em todos os locais em que se
realiza a actividade educativa. Para que isso seja possível, deve-se disponibilizar verbas
específicas e viaturas (4x4) para atenuar e facilitar o exercício de visitas em zonas mais
recônditas.
10
Cf. Palavras proferidas pelo então Ministro da Educação da República de Angola, Dr. António Burity
da Silva Neto num dos seminários da Inspecção escolar realizada em Luanda.
11
Idem.
35
Coopera nas planificações;
Aconselha bibliografia;
Estimula os professores;
Mantém-se actualizado;
Gosta de crianças:
Ajusta-se às circunstâncias;
Enfrenta as dificuldades;
Em resumo, o inspector como educador deve reunir boas qualidades a nível do saber ser,
saber e saber-fazer. Só desta forma que, poderá cumprir com a missão tão nobre e
espinhosa que a sociedade lhe incumbiu.12
Nesta troca de ideias, o inspector pode prestar apoio aos quadros, dar-lhes esclarecimento
e orientações mas também adquirir deles novas experiências e generalizar outros, este
método também permite conhecer melhor os professores e outros de gestão da escola e
fazer uma avaliação correcta e justa do seu trabalho.
Explicação e demonstração: estes são métodos essenciais para realizar a instrução dos
quadros e funcionários da educação e para prestar-lhes apoio com vista a melhorar o seu
nível científico e metodológico.
Com estes métodos a inspecção pode aliar as tarefas de controlo com o apoio e a
instrução, pois através do controlo detectam-se as lacunas e dificuldades que serão
12
Cf. Guia do Inspector, do Ministério da Educação da República de Angola.
imediatamente analisadas e superadas através da explicação, de esclarecimento e da
demonstração.
Entrevista e inquérito: são métodos que consistem em obter opiniões dos quadros de
gestão, dos docentes e dos alunos sobre determinados aspectos.
Estes métodos baseiam-se num questionário que pode ser apresentado oralmente
(entrevista) ou por escrito mediante um formulário (inquérito) a indivíduos ou grupos de
indivíduos.
Revisão dos documentos: este método consiste em fazer buscas e análises dos
documentos das escolas ou outros órgãos controlados para conhecer a sua organização 37
e
nível de funcionamento, para detectar erros ou defeitos no trabalho ou para obter dados
necessários à projecção de novas medidas. Ele fornece portanto informação “em segunda
mão”.
Este método, ao mesmo tempo que fornece elementos para a fundamentação, planificação
e organização de trabalho, pode servir de fonte valiosa para a projecção de estudos
posteriores sobre os aspectos específicos que revelam situações problemáticas.
Através das reuniões e encontros o inspector colhe os dados necessários sobre o trabalho
das escolas que atende, o que lhe permite fazer análises e tomar as medidas convenientes.
Para o êxito deste período no nosso trabalho, usamos a técnica de entrevista que consistiu
em travar um diálogo com algumas personalidades idóneos da educação que por
conseguinte, mais antigos no processo docente-educativo, que nos elucidaram como foi e
como chegou a inspecção da educação no então Distrito de Cabinda, hoje província em
Angola independente, e que num passado muito recente desempenhou o cargo de
Inspector da Educação entre 1983-2007.
Foi desta forma que entrevistamos o já aposentado (reformado) professor, o mais velho
Pedro Leonardo Pitra Melo que, pelo seu gesto carinhoso e sorridente, começou por
responder nos seguintes moldes:
Este período, segundo o nosso entrevistado, a inspecção escolar não se fazia sentir na
província de Cabinda pois que, de 1977 até princípios de 1983 trabalho inspectivo nesta
província era exercido por inspectores vindos da capital do país Luanda. Apenas em
meados de 1983, um inspector provincial escolar que é Senhor professor Pedro Leonardo
Pitra Melo que desempenhou este cargo de 1983-2007 coadjuvado pela senhora
professora Conceição Rocha que depois assumiu este cargo a quando da aposentação do
senhor Pitra Melo como é carinhosamente chamado.
Para o nosso entrevistado dizia que, não foi tão fácil exercer a actividade inspectiva em
39
toda extensão da província neste período por questões impróprias que se fazia sentir na
altura, que se prendiam na falta de condições de trabalho e mesmo na falta de meios
rolantes, para além da situação da guerra civil vivida no momento. A Inspecção escolar
na altura funcionou com apenas com inspectores nomeados.14
Já com a Dr.ª Conceição Rocha que substitui o senhor Pitra Melo em 2007, interrogada
como estava constituído órgão que dirige, na sua locução começou primeiro detalhar a
constituição da inspecção provincial da educação no seguinte:
A senhora Conceição Rocha dirigiu este órgão coadjuvada pela senhora Carlota, até
meados de 2013 ano em que as duas foram apresentadas (reformadas).
15
Fonte Oral. Entrevista dirigida à senhora Conceição Rocha Inspectora escolar.
CAPÍTULO II - PROCEDIMENTOS METODOLÔ GICOS 41
O relatório anual é elaborado no final de cada ano lectivo e é canalizado: uma via a
Secretaria Provincial da Educação, Ciência e Tecnologia, ao Governo da província de
Cabinda, concretamente ao Gabinete da Inspecção do Governo provincial, a Direcção
Nacional da Educação.
16
Informação recolhida com base a entrevista aplicada ao Inspector provincial.
2.1.2- Tabela justificativa do organigrama do Departamento da Inspecção da Educação de
Cabinda.
GÉNERO 43
A tabela em referência faz menção ao número global do pessoal que funciona naquele
Departamento, desde os inspectores, pessoal administrativo, motoristas e os auxiliares de
limpeza e higiene.
2.1.3- População
GÉNERO
Designação Masculino Feminino Total
Fr. % Fr. % Fr. %
Inspectores Escolares 18 85,71 3 14,29 21 100
Professores 24 61,54 15 38,46 39 100
2.1.4- Amostra
Amostra Pequena porção de um objecto para exame ou prova das suas qualidades;
mostra, indício. Acto de amostrar, segundo (o nosso dicionário, 4ª Edição 1980:34).
46
exige sempre a utilização de certos instrumentos, podendo estes variar de acordo como as
características da pesquisa. Tendo em atenção a pesquisa em causa, recorremos
fundamentalmente nas técnicas Observação indirecta, questionário, entrevista, a pesquisa
social que consiste em buscar respostas de um determinado grupo social, pesquisa
histórico que consiste em estudar o passado e a pesquisa teórica que consiste em analisar
uma determinada teoria tendo como instrumentos a:
Não podemos omitir que o trabalho da inspecção escolar na província de Cabinda tem
tido êxitos muito embora reconhecermos as dificuldades que este sector tão importante do
Ministério da Educação na província vive do ponto de vista de recursos humanos, meios
de transporte, etc.17
3.1- Análise dos dados referentes ao questionário aplicado aos inspectores escolares.
GÉNERO
Masculino Feminino Total
Fr. % Fr. % Fr. %
Licenciado 15 71,42 3 14,29 18 85,71
Bacharel 2 9,52 0 0 2 9,52
Técnico Médio 1 4,76 0 0 1 4,76
Total 18 85,71 3 14,29 21 100
Fonte: questionário dirigido aos inspectores escolares em Dezembro de 2013
17
Grifo do autor
Com relação a pergunta nº 1, verificou-se que, são licenciados, são bacharel e é Técnico
Médio perfazendo um total de 100%.
Reparando no que acima mencionamos, permite-nos dizer que, a maior percentagem dos
inspectores têm o ensino superior. Daí, apraz-nos dizer que é um bom passo visto que,
são pessoas com uma formação que se adequa com o trabalho que exercem.
GÉNERO
Respostas Masculino Feminino Total
Fr. % Fr. % Fr. %
Pedagogia 11 52,38 2 9,52 13 61,90
Psicologia 3 14,29 1 4,76 4 19,05
História 2 9,52 0 0 2 9.52
Inspector 2 9,52 0 0 2 9,52
Total 18 85,71 3 14,29 21 100
Fonte: questionário dirigido aos inspectores escolares em Dezembro de 2013
GÉNERO
Respostas Masculino Feminino Total
Fr. % Fr. % Fr. %
A menos de cinco anos 5 23,8 1 4,76 6 28,57
A cinco anos 4 19,05 1 4,76 5 23.81
A mais de cinco anos 2 9,52 1 4,76 3 14,29
A mais de dez anos 7 33,33 0 0 7 33,33
Total 18 85,71 3 14,29 21 100
Fonte: questionário dirigido aos inspectores escolares em Dezembro de 2013
GÉNERO
Respostas Masculino Feminino Total
Fr. % Fr. % Fr. %
Ser professor 18 85,71 3 14,29 21 100
Ser trabalhador da administração 0 0 0 0 0 0
Ter formação na área de inspecção 0 0 0 0 0 0
Total 18 85,71 3 14,29 21 100
Fonte: questionário dirigido aos inspectores escolares em Dezembro de 2013
Tabela nº 7 – Resultados da pergunta 7 quê critérios se considera para fazer parte de uma
inspecção?
GÉNERO
Respostas Masculino Feminino Total
Fr. % Fr. % Fr. %
A antiguidade 0 0 0 0 0 0
A formação 18 85,71 3 14,29 21 100
A localização do local a inspeccionar 0 0 0 0 0 0
O tipo de caso a inspeccionar 0 0 0 0 0 0
Total 18 85,71 3 14,29 21 100
Fonte: questionário dirigido aos inspectores escolares em Dezembro de 2013
GÉNERO
Respostas Masculino Feminino Total
Fr. % Fr. % Fr. %
Qualquer disciplina 18 85,71 3 14,29 21 100
As que me forem indicadas 0 0 0 0 0 0
As da minha formação 0 0 0 0 0 0
As da minha jurisdição 0 0 0 0 0 0
Total 18 85,71 3 14,29 21 100
Fonte: questionário dirigido aos inspectores escolares em Dezembro de 2013
No tange a pergunta nº 11, os resultados da tabelas indicam que 100% dos inspectores
responderam que, após de uma inspecção reúnem com a Direcção da escola e com o
professor. Mas é necessário descrever que, depois de se efectuar uma avaliação sobre o
trabalho de alguém para além de reunir com os elementos afectos, deve-se ainda fazer um
informe final para posteriormente dar o relatório a quem de direito, (neste caso o
Inspector Chefe)
GÉNERO
Respostas Masculino Feminino Total
Fr. % Fr. % Fr. %
Licenciado 3 7,69 2 5,13 5 12,82
Bacharel 6 15,38 2 5,13 8 20,51
Técnico Médio 15 38,46 11 28,21 26 66,67
Total 24 61,53 15 38,44 39 100
Fonte: questionário dirigido aos inspectores escolares em Dezembro de 2013
GÉNERO
Respostas Masculino Feminino Total
Fr. % Fr. % Fr. %
Psicologia 2 5,13 1 2,56 3 7,69
Pedagogia 2 5,13 0 0 2 5,13
Geografia/História 8 20,51 6 15,38 14 35,90
Biologia/Química 3 7,69 2 5,13 5 12,82
Matemática/Física 2 5,13 1 2,56 3 7,69
Antropologia 1 2,56 0 0 1 2,56
Contabilidade 1 2,56 0 0 1 2,56
Gestão de Exportação 1 2,56 0 0 1 2,56
Gestão de Empresas 2 5,13 0 0 2 5,13
Direito Civil 0 0 1 2,56 1 2,56
Economia Industrial 1 2,56 0 0 1 2,56
Engenharia de Informática 0 0 1 2,56 1 2,56
Ciências Sociais 1 2,56 2 5,13 3 7,69
Ciências Exactas 1 2,56 0 0 1 2,56
Total 25 64,10 14 35,90 39 100
Fonte: questionário dirigido aos inspectores escolares em Dezembro de 2013
GÉNERO
Respostas Masculino Feminino Total
Fr. % Fr. % Fr. %
A menos de cinco anos 3 7,69 1 2,56 4 10,26
A cinco anos 3 7,69 2 5,13 5 12,82
A mais de cinco anos 9 23,08 5 12,82 14 35,90
A mais de dez anos 9 23,08 7 17,95 16 41,03
Total 24 61,54 15 38,46 39 100
Fonte: questionário dirigido aos inspectores escolares em Dezembro de 2013
18
Cf. Palavras de (Mello 1982, pp. 43-4)
Tabela nº 19- Resultados da pergunta 5 Já foi inspeccionado alguma vez?
GÉNERO
56
Respostas Masculino Feminino Total
Fr. % Fr. % Fr. %
Sim 19 48,72 8 20,51 27 69,23
Não 7 17,95 5 12,82 12 30,77
Total 26 66,67 13 33,33 39 100
Fonte: questionário dirigido aos inspectores escolares em Dezembro de 2013
GÉNERO
Respostas Masculino Feminino Total
Fr. % Fr. % Fr. %
Sim 17 43,59 10 25,64 27 69,23
Não 8 20,51 4 10,26 12 30,77
Total 25 64,10 14 35,90 39 100
Fonte: questionário dirigido aos inspectores escolares em Dezembro de 2013
GÉNERO
Respostas Masculino Feminino Total
Fr. % Fr. % Fr. %
Muito bom 3 7,69 4 10,26 7 17,95
Bom 7 17,95 7 17,95 14 35,90
Regular 1 17,95 0 0 7 17,95
Mau 7 2,56 1 2,56 2 5,13
Não consigo classificar 6 15,38 3 7,69 9 23,08
Total 24 61,54 15 38,46 39 100
Fonte: questionário dirigido aos inspectores escolares em Dezembro de 2013
CONCLUSÕES
59
No desenvolvimento deste trabalho, destacamos um conjunto de conhecimentos que
contribuem para a construção do bem saber, componentes fundamentais para a formação
e desenvolvimento de todo o homem. Em conformidade com os mesmos, chegamos
sinteticamente as seguintes conclusões:
RECOMENDAÇÕES
60
Em função das inúmeras dificuldades observadas no concernente aos problemas vividas
pela Inspecção Escolar na Província de Cabinda, sugerimos as seguintes recomendações:
1- Que a Secretaria Provincial da Educação Ciência e Tecnologia de Cabinda, estuda
formas de seleccionar mais professores com a classificação de Bom nas
avaliações do desempenho para serem formados na área da inspecção para
engrossarem o efectivo já existente que achamos ainda ser insuficiente.
6- Que sejam dadas condições condignas de trabalho à Inspecção Escolar, como por
exemplo mais meios rolantes entre carros e motorizadas, que permitem facilitar as
deslocações nas distintas instituições de ensino em serviço inspectivo.
BIBLIOGRAFIA 61
1. Apontamentos nos cadernos da Cadeira de Psicologia Diferencial a quando da
Licenciatura, do docente Domingos Vetche, ISCED-Cabinda; ano 2006.
2. ARNAY, 1998, citado por Dr. João André Luemba, Curso de agregação
pedagógica; pag: 1
9. LIBÂNEO, 1994, Avaliação, citado por Dr. José Manuel Sita Gomes; 2004
10. LE, Van, 1986; pag: 17. Texto de apoio da Cadeira de Administração Gestão
Escolar do docente João André Luemba, ISCED-Cabinda; ano 2007.
22. Texto de apoio da Cadeira de Inspecção Escolar do docente João André Luemba;
ISCED-Cabinda: ano 2007.
25. VALQUEZ, 2000, citado por Dr. João André Luemba, Curso de agregação
pedagógica; pag: 1
63
APÊNDICES
APÊNDICE 1. QUESTIONÁRIO DIRIGIDO AOS INSPECTORES ESCOLARES
DA PROVÍNCIA DE CABINDA.
a) Licenciado_______
b) Bacharel_________
c) Técnico Médio____
d) Técnico Básico____
_______________________________________________
b) A cinco anos__________
d) A mais de dez___________
a) Sim_____ b) Não_______
a) Ser professor_________
a) Ensino primário_______
a) A antiguidade_______
b) A formação_________
c) A localização do inspector______
a) As aulas_________
c) Estruturas físicas________
e) Aos professores________
a) Ensino primário________
a) Qualquer disciplina_________
viii
b) As que me forem indicadas_______
d) As da minha jurisdição________
______________________________________________________________________
ix
a) Licenciado_______
b) Bacharel_________
c) Técnico Médio____
_______________________________________________
b) A cinco anos__________
d) A mais de dez___________
a) Ensino primário_____ x
b) Ensino secundário I Ciclo________
c) Ensino secundário II Ciclo________-
a) Sim_______ b) Não_______
a) Sim______ b) Não______
8-Acha que a inspecção cumpre com todos os requisitos necessários para uma
inspecção?
a) A antiguidade________
b) A formação__________
c) A localização do Inspector_______
a) As aulas_______
c) Estruturas físicas__________
e) Aos professores________
xi
11- Após a inspecção quê procedimentos se deviam atender?
______________________________________________________________________
ANEXOS
ANEXO 1A. TABELAS
Tabelas dos Resultados das perguntas do diagnóstico aplicado aos inspectores da Educação.
Género
Masculino Feminino
Antes de ser inspector, se Total
Não 0 0 0 0 0 0
Género
Masculino Feminino
Em quê níveis deu aulas Total
Ensino primário 0 0 0 0 0 0
Total 0 0 0 0 0 0
xiii
Tabela nº 13- Resultados da pergunta 13 Como consideras a actividade da inspecção realizada pelos seus
colegas?
Género
Masculino Feminino
Respostas Total
Bom 0 0 0 0 0 0
Mau 0 0 0 0 0 0
Tabela nº 14- Resultados da pergunta 14 Se pudesses mudar alguma coisa na inspecção que farias?
Género
Masculino Feminino
Respostas Total
Criação de condições de
Trabalho 0 0 0 0 0 0
xiv
Masculino Feminino
Quê ciclo deu aulas Total
Ensino primário 0 0 0 0 0 0
Masculino Feminino
prévio desta visita Total
xv
Masculino Feminino
inspecção tem havido troca Total
de ideias com os
inspectores Fr. % Fr. % Fr. %
Tabela nº 23- Resultados da pergunta 9 Quê critérios se deveriam considerar fundamentais para se
integrar uma inspecção?
Género
Masculino Feminino
Respostas Total
A antiguidade 0 0 0 0 0 0
A localização do inspector 0 0 0 0 0 0
A localização do local a
inspeccionar 0 0 0 0 0 0
xvi
Tabela nº 25ªA dos resultados da pergunta nº11 do diagnóstico aplicado aos professores.
Masculino Feminino
procedimentos se deviam Total
Aconselhar a Direcção da
Educação 5 12,82 2 5,13 7 17,95
xvii
Tabela nº 26ªA dos resultados da pergunta nº12 do diagnóstico aplicado aos professores
Género
Masculino Feminino
Quê finalidade deveria ter a actividade Total
inspectiva Fr. % Fr. % Fr. %
3 7,69 0 0 3 7,69
xviii
Tabela nº 28- Resultados da pergunta 14 Se pudesse mudar alguma coisa na inspecção que farias?
Género
Masculino Feminino
Respostas Total
tutela da inspecção
xix