Você está na página 1de 1

50.10.2.1 Trad.

Fieffé-Lacroix (1805): « Ceux qui sont préposés à la surveillance de la


construction des ouvrages publics prennent des arrangements avec les entrepreneurs
Ulpianus libro tertio de ces ouvrages, qui ont affaire à eux ; mais la république n’a affaire qu’à ses
préposés. Ainsi tant que celui qui est préposé à cette surveillance est lié
opinionum d’engagement avec celui qui a entrepris la construction d’un ouvrage, il a la
(...) confiance du président de la province. »5
1. Curatores operum
cum redemptoribus Trad. Sintesis (1839): “Die Besorger der Baue halten sich an die Gedingeunterneh-
mer derselben, das Gemeinwesen aber an Diejenigen, die es der Ausführung des
negotium habent, res
Baues vorgesetz hat; inwiefern also Jemand, und wer, und gegen wen er verbindlich
publica autem cum his, sei, hat der Statthalter der Provinz zu ermessen.”6
quos efficiendo operi
praestituit. Quatenus Trad. Foramito (1843): “I curatori delle opere hanno a fare cogli appaltatori e la
ergo et quis et cui repubblica ha a fare con quelli che destinò a presidere alle opere pubbliche. Laonde
obstrictus est, aestimatio spetta al preside della provincia il decidere se questo o quello sia obbligato, e verso
di chi ed in quanto.”7
praesidis provinciae est.
Trad. Vignali (1859): “I curatori delle opere hanno da fare cogli appaltatori, il
____________________ comune poi con coloro che deputò al fare l’opera: dunque fino a qual punto e chi ed
a chi sia obbligato, è giudizio del preside della provincia.” 8
Proposta de tradução EHA:
Trad. Corral (1889-1898): “Los curadores de obras hacen negocio con los empresa-
Os fiscais de edifícios públi- rios, pero la república con aquellos à quienes nombró para que se hiciera la obra;
cos1 tratam com2 os arren- luego corresponde á la estimación del Presidente de la provincia determinar quién
datários [do Estado],3 ao y á quién, y por cuanto, esté obligado.”9
passo que a comunidade
Trad. Watson (1985): “However, the curators of works deal with the contractors,
[trata] com aqueles que in- the community, with those whom it put in charge of completing the work. There-
cumbiu de realizar a obra. fore, how far anyone is bound, and to whom lie within the discretion of the governor
Cabe, assim, ao governador of the province.”10
da província determinar até
que ponto cada um está obri-
gado4 e para com quem.

1
No verbete curator, Heumann e Seckel explicam: “funcionários públicos municipais a quem se atribuem divisões específicas da
administração são chamados curatores, funcionários especiais, como os curatores operum, os fiscais (Aufseher) de edifícios públi-
cos” (Hermann Gottlieb HEUMANN; Emil SECKEL. Heumanns Handlexikon zu den Quellen des Römischen Rechts. 9.ed. Jena :
Gustav Fischer, 1914, p. 115).
2
Heumann e Seckel não identificam uma suposta expressão técnica negotium habere, e formulações semelhantes já se encontram
em Cícero, e.g. qui deum nihil habere negotii volunt (Cic., Off., 3, 28, 102).
3
Heumann e Seckel definem redemptor, na acepção que aqui interessa, com remissão expressa ao trecho em questão como Staat-
spächter (arrendatário, inquilino, etc., do Estado), como sinônimo de conductor. Mais particulamente, o redemptor operum tam-
bém figura em D. 50,811; 22, 17, 7; 11, 6, 7, 3). HEUMANN & SECKEL, Heumanns Handlexikon, op. cit., p. 497. O conductor é
a parte que celebra com o locator um contrato de locatio conductio (hoje correspondente seja ao contrato de locação, seja ao de
prestação de serviços, seja ao de empreitada). É esclarecedora a explicação de Reinhard Zimmermann: “’Locare’ means to place,
place out or place at the disposal, ‘conducere’ to carry along, to take with one. (...) It becomes clear immediately that the Roman
terminology must appear to be utterly confusing once one loses sight of these core concepts. For whilst in the contract of service
(locatio conductio operarum) it is the locator who does the work (and the conductor who pays the remuneration), under a contract
for work (locatio conductio operis) the conductor is bound to do the job, the locator to pay the money” (Reinhard ZIMMER-
MANN. The Law of Obligations: Roman Foundations of the Civilian Tradition. Oxford: Oxford University Press, 1996, p. 339).
4
HEUMANN & SECKEL, Heumanns Handlexikon, op. cit., p. 383.
5
Les Cinquante Livres du Digeste ou des Pandectes de l’Empereur Justinien: tome 35. Trad. Fieffé-Lacroix. Metz/Paris : Behmer-
Lamort/Rondonneau, 1805, p. 181.
6
Das Corpus Juris Civilis in’s Deutsche übersetz: Vierter Band. 2.ed. Trad. Carl Eduard Otto, Bruno Schilling e Carl Friedrich
Ferdinand Sintenis. Leipzig: Carl Focke, 1839, p. 1195.
7
Corpo del Diritto Civile: volume II. Trad. F. Foramiti. Venetiis: Typis Josep Antonello, 1843, col. 4136.
8
Corpo del Diritto: Digesto, volume sesto. Trad. Giovanni Vignali. Napoli: Achille Morelli, 1859.
9
Cuerpo del Derecho Civil Romano: tomo VI. Trad. Ildefonso L. García del Corral. Barcelona: Jaime Molina, 1898, p. 900.
10
The Digest of Justinian: volume 4. Ed. da trad. Alan Watson [1985]. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 1998. p.
439.

Você também pode gostar