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Polo de Timbiras – MA
2013
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existiam desde a década de 1930, quando foram formadas classes especiais em escolas
públicas, porém era também oferecida em instituições filantrópicas. (LIRA, 2005)
A realidade começa a mudar com a promulgação da Constituição de 1988 que
determina, no Artigo 208, a garantia do atendimento educacional especializado para os
portadores de deficiência preferencialmente na rede regular de ensino. E se intensifica em
2003, quando o Brasil através do Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação
Especial, assume o compromisso de apoiar os estados e municípios na sua tarefa de fazer com
que as escolas brasileiras se tornem inclusivas, democráticas e de qualidade. (ARANHA,
2004)
A legislação brasileira corrobora com a inclusão dos portadores de necessidades
especiais, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB, 1996), Plano Nacional de
Educação (PNE, 2001) e Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica
(CEB/CNE/2001). Além da inclusão no ensino superior, que é determinada pela Portaria do
MEC (Portaria Nº 3.284, de 7 de novembro de 2003) e pelo Decreto da Presidência da
República (Decreto Nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999), que apontam os direitos a
condições básicas de acesso, de mobilidade e utilização de equipamentos e instalações das
Instituições de Ensino Superior. (ARANHA, 2004)
Buscar a articulação das políticas públicas educacionais inclusivas que assegure os
direitos de cidadãos deveria ser desencadeado a partir das necessidades e aspirações dos
participantes desse processo, passando pela qualificação dos profissionais que atuam nesta
área, contemplando em sua formação o atendimento da diversidade da clientela que
atenderão. (LIRA, 2005) Com professores informados, despidos de preconceito, e com apoio
de recursos humanos e materiais, representam caminho aberto para a inclusão escolar e
consequentemente, social. (SAAD, 2008)
Como nos ensina Saad (2008), não se trata apenas a tolerância ao aluno diferente, mas
de propiciar-lhe seu desenvolvimento, atendendo às suas necessidades e integrando-o na
comunidade da escola. A escola desempenha papel fundamental, sendo o espaço onde a
educação efetivamente cumpra com seu papel de reflexão crítica sobre a sociedade e de
favorecimento do exercício da cidadania. (ARANHA, 2004)
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REFERÊNCIAS