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Matriz de atividade individual

Curso: LICENCIATURA EM PEDAGOGIA


Polo: TIMBIRAS/MA
Disciplina: INTRODUÇÃO A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Tutor:

Atividade: ATIVIDADE I
Aluna: PATRÍCIA DA CONCEIÇÃO BERNARDO DA SILVA
Enunciado: Segundo Maia a educação a distância é uma modalidade que requer
planejamento e a utilização de diversas tecnologias de comunicação. Neste sentido,
reflita e comente acerca da importância das Tecnologias de Informação e Comunicação
(TIC’s) nas práticas educacionais.

“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si,
mediatizados pelo mundo.” Paulo Freire.

A ideia central da Educação a distância é a da democratização e facilitação do acesso à


escola, porém não devemos relacionar a educação a distância e a necessidade de
romper o ciclo da seletividade e exclusão do sistema educacional, pois difere da ideia
de suplência ao sistema regular estabelecido, ou mesmo a implantação de sistemas
provisórios, e sim em sistemas fundados na Educação Permanente. (ALONSO, 1996).

A utilização de novas tecnologias educacionais pode possibilitar a diminuição das


diferenças educacionais em várias partes do mundo, sendo a Educação a distância
invocada como solução para as faltas educacionais (BATISTA, 2002). Com o avanço
das tecnologias, o homem hoje pode desfrutar dos mais modernos avanços nesta área.
As tecnologias fizeram uma verdadeira transformação na vida social e escolar das
pessoas. O desenvolvimento tecnológico propiciou o desenvolvimento para novas
alternativas de EAD. As técnicas da EAD combinam os recursos da comunicação e
informação (MAIA, 2003).

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Segundo EVANS (2002), a palavra tecnologia tem um significado maior do que
simplesmente hardware ou ferramenta. Tecnologia, em sentido amplo, significa tudo o
que é criado e produzido pelo ser humano em grande escala para produzir e expandir
suas capacidades, tornar o seu trabalho mais fácil e fazer a sua vida mais agradável
(CATAPAN, 2008). De acordo com EVANS (2002), todo processo educacional diz
respeito à tecnologia.

A Educação a Distância vem surgindo nos últimos anos como uma das mais
importantes ferramentas de difusão do conhecimento e de democratização da
informação, esse processo ensino-aprendizagem nunca esteve tão facilitado como via
Internet. Computadores, comunidades virtuais e ambientes artificiais compartilhados e
telecomunicações de alto desempenho são utilizados como material didático e fazem
parte da rotina do dia-a-dia dos estudantes (MAIA, 2003). Todos os meios de
comunicação são bem-vindos na educação, desde que sejam aplicados de forma crítica
e de maneira criativa, como meios de comunicação e não de simples transmissão, ou
seja, promotores do diálogo e da participação (KAPLÚN, 2008).

A Educação a Distância significa inovar, no entanto, não pode ter em sua base a
substituição de sistemas presenciais por sistemas a distância. Esta afirmação é colocada
com um sentido óbvio, já que, em nosso país, as propostas de inovações trazem muitas
expectativas para solucionar problemas de acesso e frequência dos estudantes em salas
de aula. A educação a distância tem em sua base a ideia de democratizar e facilitar o
acesso a escola (ALONSO,1996). Desse modo, podemos afirmar, que EAD é um
recurso de suma importância para atender de modo incalculável os alunos de forma
mais efetivas que outras existentes e sem riscos de ter a qualidade afetada, pelo grande
número de clientela atendida (NUNES, 1993).

Os alunos podem desfrutar de novas tecnologias comunicativas, que auxiliam pelo


modo eficaz e pelo baixo custo. Estas tecnologias propiciam aos alunos uma troca de
experiência mesmo a distância (NUNES, 1993). Com o computador como reforço para
o aprendizado, os alunos têm a possibilidade de atuarem como promotores do
andamento da aula, ao invés de meros ouvintes. O processo ensino-aprendizagem

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torna-se compartilhado e participativo, sendo notadamente superior a um aprendizado
individualizado (MAIA, 2003). O desenvolvimento das várias tecnologias de
informação e comunicação imprimiu à sociedade novos rumos, não só tecnológicos,
mas também sócio-econômico-culturais (STAHL, 1997).

Muitas são as mudanças tecnológicas de informação, onde as qualificações ficam


defasadas por não conseguir adaptar-se a um ritmo crescente, de informações que
ocorrem em tempo real. Contudo, existe também uma dependência maior entre os
conhecimentos e a vida econômica (PRETI, 1996). Pessoas registraram sua história por
meio das diversas expressões culturais. O progresso da ciência e da tecnologia
contribui e revoluciona o modo de vida da humanidade (CATAPAN, 2008).

Não parece haver dúvidas que essas tecnologias são fundamentais para a sobrevivência
de nossa sociedade cada vez mais complexa, e que, desde a invenção da escrita e da
imprensa, nada tem causado tanto impacto social e estimulado tantas mudanças no
mundo (STAHL, 1997). Porém, em uma análise mais crítica poderíamos dizer que nem
sempre essa tecnologia traz os benefícios esperados para todas as pessoas, a tecnologia
pode provocar deslumbramento e aversão (CATAPAN, 2008).

Segundo STAHL (1997), é necessário explorar todas as possibilidades oferecidas pela


tecnologia para criar um ambiente de aprendizagem que integre ensino e pesquisa,
dando aos alunos o acesso ao conhecimento, preparando-os para uma vida de
aprendizagem e descoberta, com o domínio das habilidades e ferramentas de pesquisa,
dominando o processo de aprendizagem, em vez de dominar um conteúdo.

Necessária se faz a reflexão sobre a questão de como utilizar meios de comunicação


novos sem recorrer a práticas pedagógicas velhas. Pois tornou-se comum entre
escritores e comentaristas, ao enfatizarem a dificuldade das instituições educacionais na
realização de mudanças significativas, estabelecendo práticas pedagógicas interativas,
cooperativas e autônomas, a partir de meios de comunicação que promovam o diálogo
efetivo entre os sujeitos do processo de ensinar e aprender a distância (CATAPAN,
2008). Na era da informação, a experiência educacional diversificada será a base

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fundamental para o sucesso, onde cada vez mais haverá necessidade de uma educação
permanente onde os alunos exercitem constantemente a comunicação e a colaboração
(STAHL, 1997).

O uso das tecnologias comunicativas no processo ensino-aprendizagem vem


auxiliando, democratizando e desempenhando grandes inovações entre professores,
alunos e sociedade, criando um ambiente de interação. O desenvolvimento tecnológico
proporcionou um impacto significante para a educação, expandindo troca de
experiências e aumento significativo de estudantes e entidades de ensino, sem que a
qualidade educacional seja afetada.

As instituições que permitem e estimulam acesso e o uso das tecnologias em seu


ambiente escolar, vêm nitidamente o progresso de seus alunos participando
diretamente nas aulas e atividades, além de assumir um papel importante de promotor
das discussões nas salas de aulas, deixando de ser apenas ouvintes, existindo assim uma
interação do grupo. Os usos das tecnologias de comunicação na educação
proporcionam um aumento de qualidade e desempenho, tendo uma base educacional
que exercite colaboração, comunicação e diversificação entre o grupo escolar.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ALONSO, K.M., Educação a distância no Brasil: A busca de identidade. Nead/IE--


UFMT. Cuiabá,1996. Disponível em: <http://www.nead.ufmt.br/index.asp?pg=7>.
Acesso em: 29/07/2012.

BATISTA, W. Educação a distância e o refinamento da exclusão social. 2002.

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Disponível em:<http://www.revistaconecta.com/conectados/wagner_refinamento.htm>.
Acesso em: 29/07/2012.

CATAPAN, Araci Hack... [et al.]. Introdução à educação a distância. Florianópolis,


UFSC - 2008: Filosofia/EaD. 113 p.

EVANS, T. Uma revisão da educação superior a distância: uma perspectiva


Australiana. In CONGRESSO DE ENSINO SUPERIOR A DISTÂNCIA
APRESENTAÇÃO, I, 2002.

KAPLÚN, M. - Processos educativos e canais de comunicação. Comunicação &


Educação. São Paulo, 2008.

MAIA, Marta; MEIRELLES, Fernando. Educação a distância e o Ensino Superior no


Brasil. Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a distância. 2003. Disponível
em: < bibliotecadigital.fgv.br>. Acesso em 29/07/2012

NUNES, Ivônio Barros. Noções de educação a distância. Revista Educação a Distância


nrs. 4/5, Dez./93-Abr/94 Brasília, Instituto Nacional de Educação a Distância, pp. 7-25

PRETI, Oreste. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: uma prática educativa mediadora e


mediatizada, NEAD/IE/UFMT. Educação a distância: inícios e indícios de um
percurso. Cuiabá,1996. Disponível em: <http://www.nead.ufmt.br/index.asp?pg=7>.
Acesso em: 29/07/2012.

STAHL, Marimar M. Formação de professores para uso das novas tecnologias de


comunicação e informação. Magistério: construção cotidiana. Petrópolis: vozes, 1997.

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