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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE


GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Prezados farmacêuticos,

Gostaríamos de esclarecer quanto a intercambialide dos medicamentos;

O produto farmacêutico intercambiável é o equivalente terapêutico de um


Medicamento de Referência quando comprovados, essencialmente, os mesmos efeitos
de eficácia e segurança. A intercambialidade é a substituição do Medicamento de
Referência pelo seu Genérico. Ela é baseada nos testes de biodisponibilidade e/ou
equivalência farmacêutica a que são submetidos os genéricos e que são apresentados à
Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. Essa
intercambialidade somente poderá ser solicitada pelo médico ou realizada pelo
farmacêutico responsável da farmácia ou drogaria e deverá ser registrada na receita
médica. O produto farmacêutico intercambiável é o equivalente terapêutico de um
Medicamento de Referência quando comprovados, essencialmente, os mesmos efeitos
de eficácia e segurança. A intercambialidade é a substituição do Medicamento de
Referência pelo seu Genérico. Ela é baseada nos testes de biodisponibilidade e/ou
equivalência farmacêutica a que são submetidos os genéricos e que são apresentados à
Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. Essa
intercambialidade somente poderá ser solicitada pelo médico ou realizada pelo
farmacêutico responsável da farmácia ou drogaria e deverá ser registrada na receita
médica.
Porém a ANVISA na RDC 51/2007 de 15/08/2007 no seu art. 3º diz:

Art. 3º O Anexo da Resolução RDC nº 17, de 2 de março de 2007, passa a vigorar


acrescido dos seguintes itens:

"VI. Critérios para prescrição e dispensação de medicamentos similares.

2. Dispensação

2.1. O medicamento similar poderá ser dispensado quando prescrito pelo seu nome
de marca ou pela respectiva Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, na sua
falta, pela Denominação Comum Internacional (DCI) correspondente.
2.2 É dever do profissional farmacêutico explicar, detalhadamente, a dispensação
realizada ao paciente ou usuário bem como fornecer toda a orientação necessária ao
consumo racional do medicamento similar." RDC 51/2007

Com esta resolução o medicamento similar poderia ser dispensado quando prescrito
pela Denominação Comum Brasileira (DCB), a Anvisa percebeu que havia equivocado
quando incluiu este item pois tornaria o medicamento similar intercambiável com o
genérico e então criou 16 dias depois a RDC 53/2007 de 31/08/ 2007 que no seu art. 1º
diz:

Art. 1º Altera os itens 1.2. e 2.1., ambos do item VI (acrescido pela RDC 51/2007), do
Anexo, da Resolução RDC nº 17, de 2 de março de 2007, que passam a vigorar com a
seguinte redação:
"2.1. A dispensação de medicamentos no âmbito do SUS será feita
mediante a apresentação de receituário emitido em conformidade com o
disposto na Lei n.º 9.787, de 1999, e observará a disponibilidade de
produtos no serviço farmacêutico das unidades de saúde." RDC 53/2007

Ou seja, o item 2.1 da RDC 51/2007 não existe mais, pois foi substituído
pelo o item 2.1 do Art. 1º da RDC 53/2007. Portanto o medicamento similar
pode ser dispensado somente quando prescrito pelo seu nome comercial.

Esta é uma resposta da ANVISA que se encontra no site:


http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/controlados/perguntas_frequentes.htm#7

NÃO é permitida a intercambialidade com medicamentos similares. O médico que


desejar prescrever um medicamento similar, deverá indicar o nome comercial
deste. Se for prescrito o medicamento similar, este não poderá ser substituído pelo
medicamento referência e pelo genérico, deverá ser dispensado somente o
prescrito.

COORDENADORIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – Av. Minas Gerais, nº 370, Bairro Jundiaí – Fone 3902-1368

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