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1 Introdução
A Geomática é uma ciência que integra as atividades de produção, coleta, armazenagem,
análise, transmissão e gerenciamento de informações geográficas. Inclui atividades
como topografia, cartografia, hidrografia, geodésia, fotogrametria, sensoriamento remoto,
processamento digital de imagens, banco de dados espaciais, cadastro técnico, sistemas de
informação geográfica (SIG), mapeamento digital e os sistemas de posicionamento
por satélite, como o GPS (WIKIPÉDIA, 2010).
A Topografia permite a representação de áreas relativamente pequenas, sobre um plano de
referência dos pontos que definem a forma, dimensões e a posição relativa de uma porção
limitada do terreno, sem considerar a curvatura da Terra (LOCH, 2000). Para avaliar os
conhecimentos adquiridos nesta ciência e ter um contato efetivo com a disciplina, realiza-se o
trabalho prático envolvendo as seguintes etapas: levantamento da poligonal, irradiação e
nivelamento geométrico.
O trabalho foi realizado entre os blocos 1I e 1Y, bloco da Arquitetura e da Engenharia Civil,
respectivamente, do campus Santa Mônica da Universidade Federal de Uberlândia. Como
resultado, apresenta-se o seguinte relatório que contém as etapas do levantamento topográfico
realizadas durante o trabalho.
2 Metodologia
2.1 Normas e Regulamentos do Levantamento Topográfico
Na elaboração do trabalho utilizou-se a Norma ABNT 13.333 - “Execução de Levantamentos
Topográficos” - que fixa as condições necessárias para a execução do levantamento
topográfico destinado a obter (NBR, 2013):
Conhecimento geral do terreno: relevo, limites, confrontantes, área, localização,
amarração e posicionamento;
Informações sobre o terreno destinadas a estudos preliminares de projetos;
Informações sobre o terreno destinadas a anteprojetos ou projetos básicos;
Informações sobre o terreno destinadas a projetos executivos.
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No trabalho, o erro de fechamento angular foi de 0° 01’ 03”, notado pela soma dos ângulos H
no anexo 1. E de acordo com o edital a tolerância a se adotar para a poligonal de controle é de
2 ’ . n1 /2, como são 7 vértices: T α =¿ 0 ° 5 ’ 17,5 ”, assim o erro está dentro da tolerância. Após o
cálculo do erro, é necessário fazer as compensações angulares.
e x =∑ ∆ x e e y =∑ ∆ y (Equação 4)
A compensação linear se fez necessária, para ajustar corretamente os pontos, e é dada pela
proporção à distância do alinhamento, sendo:
di
C xi =−e x .
∑d
5
di
C yi=−e y . (Equação
∑d
5)
X i =X i−1 +C xi +∆ X i
Y i=Y i −1 +C yi +∆ Y i (Equação 6)
Os pontos utilizados na irradiação foram amarrados aos vértices da poligonal onde o teodolito
foi instalado. A precisão deste método é inferior à da poligonal, visto à impossibilidade de
correções, mas é muito produtivo, pois é possível levantar vários pontos em um tempo muito
menor, fator que justifica sua aplicação.
Equipamentos utilizados na irradiação:
Teodolito
Mira
Nível de cantoneira
Trena
Realizou-se a irradiação com o teodolito, no qual se fez a varredura do ângulo até o ponto de
interesse e a medida linear de modo indireto, que é apresentado na equação 7.
Feita a irradiação e anotados em caderneta de campo, fez-se os cálculos das posições dos
pontos irradiados:
X i =X poligonal + ∆ X i , sendo ∆ X i=d i . sen Az i
Y i=Y poligonal + ∆ Y i , sendo ∆ Y i =d i . cos Azi (Equação 7)
O ângulo zenital é medido com teodolito através do limbo vertical, zerando o teodolito a ré, e
por isso o azimute dos pontos irradiados tem azimute dado pela equação 2, assim como nas
poligonais.
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A distância horizontal é dada pela técnica taqueométrica, pelo uso das miras falantes, com a
leitura dos fios superior, médio e inferior. Sendo a distância horizontal dada por:
Onde:
DH = distância horizontal entre os pontos
Ls =¿ leitura do fio estadimétrico superior
Li = leitura do fio estadimétrico inferior
Z = ângulo zenital.
Os resultados da irradiação se encontram no ANEXO D.
Usando os métodos de visadas iguais, colocou-se o nível a distâncias equidistantes dos pontos
de tal modo que as distâncias entre as miras não fossem maiores que 50 metros. Mediram-se
os desníveis entre os pontos da poligonal e então amarrou a poligonal com o nivelamento ao
Nível de Referência (RN) e fez-se o contranivelamento.
O nivelamento geométrico levantado está representado no ANEXO B e o contranivelamento
na ANEXO C.
Para realizar a verificação do procedimento de campo, as tolerâncias permitidas para o
método das visadas iguais é dado por precisão de 20 mm . √ K , onde K é a média da distância
total nivelada e contra nivelada.
Ec = | Dniv | - | Dcon |
Ec = | 0,083 | – | - 0,135 |
Ec = 10 mm
D m= ( D niv + Dcon) / 2
Dm= (317,7 + 326,3) / 2
Dm= 322 m
4 Resultados
Coordenadas da Poligonal.
Os dados obtidos em campo estão representados nos ANEXOS.
5 Conclusão
A topografia fornece as condições necessárias à verificação das possibilidades de projeto e
viabilidades, sendo a aula de campo importante, ao proporcionar a concretização da teoria e
transpor os conhecimentos teóricos da aula para a realidade. E durante a graduação, as aulas
práticas de topografia são uns dos primeiros contatos que um estudante de engenharia civil
pode ter com seu campo profissional, podendo, assim, despertar o interesse de alguns em
seguir carreira nessa área. A prática é o melhor dos caminhos para comprovar a teoria. Além
disso, proporciona um grande entusiasmo ao evidenciar que o teórico pode ser constatado no
contato físico e visual.
Referências
ABNT. (1994) NBR 13133. Execução de levantamento topográfico procedimento. Rio de
Janeiro: ABNT.