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PEÇA de Arquitetura
GRAU DE Aprendiz
A corda de 81 nós
Curiosidades adicionais
Cada um dos nós é chamado maçonicamente de "laço de amor". Tal símbolo tem o desenho da
"curva em forma de oito deitado", que representa na Matemática, o "infinito". Por certo, esse nó
não foi escolhido arbitrariamente entre todas as formas possíveis de nós. Somos conhecidos
como "Filhos da Viúva", e coincidência ou não, tempos atrás, os cordões de seda com que as
viúvas cercavam seus rostos eram feitos de "laços de amor" que terminavam em borlas. Esses nós
entrelaçados (que não se interrompem) são a imagem da união fraterna que liga, por uma cadeia
indissolúvel, todos os maçons do Globo, e simbolizam também o segredo que deve rodear nossos
augustos mistérios.
Na parede do Ocidente, a Corda de 81 nós desce de cada lado da porta do Templo, com
uma borla em cada ponta. Essas borlas representam a Justiça e a Prudência ou a Eqüidade e a
Moderação. Quanto à abertura da Corda na Porta, Castellani sintetiza de forma perfeita a ligação
com o mundo profano: "(...) mostra que a Maçonaria é dinâmica e progressista, estando portanto,
sempre aberta às novas ideias que possam contribuir para a evolução do homem e para o
progresso racional da humanidade".
Desde os primeiros Painéis ou tapetes a Corda de 81 nós vem representada contornando
os demais símbolos. Na parede, a Corda em si representa a Fraternidade e a União, e cada um dos
seus nós, o Amor. Todo maçom pode ser visto como um desses elos, unido aos demais por esta
Corda, e nesse caso, ela representa os ideais que nos são afetos, como o Espírito de Corpo, o
Amor Fraternal e, principalmente, a União, que é o sentimento que deve estar presente no seio de
cada maçom. E o fato de ser uma “corda” a dar materialização a este símbolo também não é em
vão: A corda é composta por inúmeros fios que isolados são frágeis, mas quando agrupados em
forma de corda são muito resistentes, confirmando o conhecido ditado que “a união faz a força”,
não permitindo que os Maçons se esqueçam que enquanto unidos e fortes, poderão sempre lutar
contra todos os vícios, iniquilidades e injustiças.
BIBLIOGRAFIA