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DR.

DANIEL MATOS, VACINAS, Esclarecimento Adicional

Vou colocar aqui em arquivo dois posts que o Dr.Daniel Matos escreveu logo após a sua
participação no programa Prós & Contras.

A sua intervenção encontra-se aqui:

https://www.facebook.com/watch/?v=2671672796485634

ou

https://www.youtube.com/watch?v=w9jKcHu-yLQ

POST 1:

Caros amigos, creio que não falarei mais neste assunto, a menos que algo de imperioso me
leve a isso.

Pretendo apenas clarificar alguns pontos do Programa Prós e Contras, muito importantes, que
podem ter passado despercebidos.

Em primeiro lugar vamos aos dados que eu citei, que se pretendia ser apenas uma opinião. Os
dados são 100% fidedignos.

Dados extraídos do VAERS

O portal VAERS é um serviço público do governo americano. As mais de 300 mortes cobrem
apenas um período de tempo; referem-se apenas aos EUA e à vacina combinada. Para além
das muitas mortes presentes nas pesquisas pode ainda contabilizar-se as doenças
incapacitantes que advieram da vacinação, e nesse caso, são muitos milhares.

No Programa eu falei só das 108 mortes ocorridas entre 2004 e 2015. Mesmo assim foi dito
que eu apenas estava a dar uma opinião que não pode comparar-se com os dados científicos.
Não se trata de opinião. O site oficial do Governo americano diz que neste período de tempo
não houve nenhum caso de morte por sarampo, mas houve 108 mortes relacionados com a
vacina do sarampo.

Se se consultar o 2º site, mais completo que o 1º pode ver-se que existiram muitas mais
mortes em anos anteriores.

O site oficial americano não esconde. Por que hão de os portugueses esconder?

Se tiver dúvidas, consulte o que é

VAERS Vaccine Adverse Event Reporting System


Veja então estes dois sites

Vacina do Sarampo mata mais do que a própria doença

http://vaccineimpact.com/…/zero-u-s-measles-deaths-in-10-y…/

361 exemplos de morte (vacina combinada)

http://www.medalerts.org/vaersdb/findfield.php…

Pode também ver notícias credíveis, embora já não tenham a mesma credibilidade, do que
aconteceu na Europa:

800 crianças da Europa ,com narcoplesia devido a vacina gripe H1N1 "Pandemrix"

http://web.archive.org/…/sweden-a-cautionary-tale-about-va…/

http://www.reuters.com/…/us-narcolepsy-vaccine-pandemrix-id…

https://www.rt.com/ne…/vaccine-nacrolepsy-link-children-520/

UK Government Awards Compensation For Swine Flu Vaccine That Caused Brain Damage To
Hundreds Of Children

http://www.vaccines.news/2016-03-03-uk-government-awards-co…

http://www.collective-evolution.com/…/over-800-children-in…/

Mas há tantos, tantos, estudos credíveis que são quase incontáveis, uns a dizer uma coisa e
outros o contrário.

Por aqui se pode ver o que é Ciência em Medicina, o que irritou o meu colega Director-Geral
de Saúde. Dizer verdades irrita certas pessoas, cuja personalidade têm medo da verdade. Eu
percebo que as pessoas fujam da verdade por medo, seguindo o exemplo da avestruz que se
sente protegida por não ver.

Quando eu expus a verdade, dizendo que há estudos credíveis que tiram conclusões diversas,
o meu colega Director-Geral disse baixinho: Não falo consigo. Lamento esta atitude, pouco de
acordo com a Ciência e o seu Método. Talvez não saiba que a verdadeira Ciência vive e
desenvolve-se na luta saudável entre posições diferentes para chegar à verdade possível, que
por vezes ainda se transforma numa verdade maior e assim sucessivamente. Quando eu pus
em dúvida as conclusões de estudos contraditórios, em vez de admitir a dúvida metódica
científica, a frase foi: Não falo consigo.

Se estudarem as lutas científicas entre Einstein e Niels Bohr verificarão o que é o espírito
científico. Niels Bohr ganhou a Enstein, que nunca quis aceitar, mas acabou por aceitar
parcialmente.

O espírito científico não tem dogmas. Os factos são para ver e usar e jamais para esconder.
Na Ciência não se admitem Fundamentalismos nem dogmas. A Ciência também falha porque é
feita por cientistas falíveis.

Mas há quem queira transformar a Medicina numa super ciência que não é nem pode ser. Eu
nunca fui contra as vacinas nem contra a Medicina Convencional. Mas não gosto de ver mitos
científicos. Só isso. Por dizer a verdade que está no Portal de saúde americano, estou a emitir
uma opinião? Não. Estou a expor uma verdade incómoda. Que culpa tenho eu de a verdade
ser incómoda? Porquê querer ocultar uma verdade incómoda?

Sim à vacinação, mas com mais cuidado. É preciso fazer estudos sem preconceitos e aceitar os
resultados. A vacinação mostrou muitas vantagens associadas a grandes perigos. Os factos
mostram isto. Será científico esconder a Verdade?

Eu não gosto nada que queiram tapar-me os olhos porque eu quero ver e decidir em
consciência. É uma questão de personalidade e de postura perante a Vida.

Eu vou expor de forma simples e clara o que por vezes se esconde debaixo duma linguagem
técnica, difícil de perceber.

No debate sobre vacinação eu não defendi sim ou não, mas apenas o bom senso. Se dissesse
sim queria dizer que aceitava tudo como está. Se dissesse não queria dizer que estava contra
toda a vacinação.

Optei por não aceitar o sim ou não porque não vejo o Mundo a preto e branco, mas com
muitas cores.

Disse que levei vacinas e as prescrevi. Disse que as vacinas são importantes no combate a
epidemias. Mas disse também que as vacinas são perigosas e por vezes mortais. Disse que nos
Estados Unidos da América desde 2004 a 2015 não houve nenhum caso de morte por sarampo
mas houve 108 casos de morte relacionados com a vacina do sarampo.

Numa repetição, cometi um lapso, dizendo que nos Estados Unidos desde 2004 a 2015 não
tinha havido nenhum caso de sarampo, quando deveria ter dito que não houve nenhuma
morte por sarampo, mas houve 108 mortes relacionadas com o sarampo.

Não fui rebatido do lapso, certamente para não dar mais visibilidade ao caso.

Eu apenas queria passar a ideia de que as vacinas são importantes, mas devemos ter bom
senso, não esgotando o Sistema Imunitário, mas foi dito que o Sistema Imunitário aguenta
quase tudo. Foi dito que um cálculo americano tinha estabelecido que não haveria qualquer
problema se uma criança levasse cem mil vacinas num só dia. Isto foi dito, sem ser qualquer
engano.

Fui rebatido com o argumento de que o Sistema Imunitário está a fazer milhões de tarefas ao
mesmo tempo. É verdade, mas aprendeu-as sucessivamente ao longo do tempo, passando a
executá-las em piloto automático. É bem diferente de injectar cem mil vacinas numa criança
ao mesmo tempo.
Neste caso, em relação a todos os germes ainda não conhecidos pelo Organismo, o Sistema
Imunitário teria de iniciar um processo de luta contra tamanha invasão.

Fiquei a pensar que dentro em breve se fará uma única vacina para todas as doenças
infeciosas, com todas as estirpes, de todas as bactérias e virus, mycobactérias, ricketsias, com
uma multidão de virus e bactérias misturadas. As crianças ficarão vacinadas por longo período
… talvez a eternidade.

Eu defendo que, quando o Sistema Imunitário leva uma vacina, uma parte do Sistema
Imunitário fica ocupado durante um tempo mais ou menos longo, certamente vários dias. Se
forem várias vacinas simultaneamente, uma parte muito maior do Sistema fica ocupado para
reagir à vacina. Não pode ser de outra maneira, excepto se os recursos imunitários fossem
infinitos e ilimitados.

É frequente ter um Síndrome gripal a seguir à vacinação contra a gripe. Então é lógico
presumir que outros virus, adenovírus, virus sinciciais respiratórios ou outros, aproveitem o
abaixamento imunitário para criarem tal Síndrome gripal, idêntico a uma gripe; ou até
eventualmente uma verdadeira gripe, induzida pela vacina, por abaixamento imunitário.

Sabemos também que várias situações como o cansaço, stress, até disfunções digestivas
podem baixar a imunidade fazendo com que o virus herpes 1, latente no interior das células,
se manifeste. O virus pode estar anos sucessivos latente e criar só doença quando a imunidade
baixa. Isto prova que o Sistema Imunitário baixa a sua guarda em múltiplas circunstâncias, até
psicológicas. O Sistema está longe de ter capacidade de suportar todas as cargas que os
cientistas desejariam.

Os recursos imunitários são “finitos” e “limitados” e variam de pessoa para pessoa, ao ponto
de algumas, sem qualquer vacina, resistirem a infecções que outras contraem facilmente. O
Ser Humano é muito diferente de qualquer máquina técnico-científica; é aqui que reside a
falta de bom senso que está a invadir a mentalidade pseudocientífica.

A maioria da população conhece casos de gripes que surgem pouco depois da vacinação
contra a gripe.

O facto de ser frequente um Síndrome gripal a seguir a uma vacinação contra a gripe indicia
um abaixamento do alerta imunitário. É lógico portanto presumir que juntar várias “vacinas”
na mesma injecção pode conduzir a perturbações imunitárias.

Isto é apenas bom senso: se uma vacina já pode trazer problemas, um conjunto de vacinas em
simultâneo poderá trazer muitos mais problemas.

Mas uma parte da Medicina Oficial só aceita a tragédia quando ficar claramente provado que
aquele acto médico foi desastroso. Até lá não há provas científicas, mesmo quando as
evidências estejam a mostrar que se deve ter prudência.

Eu disse que a Medicina não é uma Ciência mas sim uma Arte científica.

O Cientista e Imunologista respondeu que a Medicina é provavelmente a Ciência por


excelência … que obedece ao Método científico …
Fiquei a pensar que o Senhor Cientista até já considerava a Medicina uma Ciência mais exacta
que a Matemática ou a Física. Ser a Ciência por excelência só pode significar ser tão ou mais
rigorosa que a Matemática e a Física.

Mas já não pude responder. É nestes casos que se vê a falta que faz a Filosofia. Este senhor,
certamente um bom cientista, mostrou apenas um desconhecimento de algo fundamental, a
origem do Método Científico que diz praticar. Desconhece portanto que não usa o genuíno
Método, mas uma adaptação posterior, para tornar possível considerar científico o que na
verdade só o é parcialmente.

No final do programa disse-lhe que ele estava errado. Ele disse-me que era cientista e
praticava o método científico. Disse-lhe que devia estudar bem o Discurso do Método de
Descartes e ver que o Método científico se aplica facilmente à matéria inanimada, mas com
dificuldade e só parcialmente à Medicina. O Ser Humano têm uma variabilidade
fenomenológica de tal ordem grande que não permite aplicar o método científico definido por
Descartes. Para contornar este problema, a Biologia, Medicina e Psicologia criaram um método
modificado que permite tirar várias conclusões. Tudo isto está certo, mas não é Ciência pura. É
isto apenas que não querem que se perceba – ou talvez eles não percebam mesmo, por
desconhecimento filosófico, a origem da Ciência.

Um fenómeno só é científico se tiver constância, se nas mesmas condições se obtiver o mesmo


resultado, se for mensurável e se for independente do observador.

Não vou pormenorizar o Método Cartesiano, o Método que permite definir o que é Ciência e o
que não o é. Mas é fácil de perceber a dificuldade de aplicar Ciência ao SER HUMANO, com os
triliões de fenómenos físicos, fisiológicos, bioquímicos, emocionais, racionais e irracionais que
se dão a cada momento no Organismo Humano, sem que se consiga definir algo de concreto,
constante, que possa constituir uma verdade a que se possa chamar Ciência. Onde está a
constância em Medicina para que se possa dizer que a Medicina é uma Ciência? A Medicina só
é científica porque se socorre de Ciências. Em si mesma ela é uma arte. É por isso que a prática
médica é tão variável, tendo algo de constante na parte científica.

Há de facto uma constante em Medicina: Tudo é variável.

A Medicina dita científica tem diferenças de país para país, até na medicação usada para
algumas doenças. Há medicamentos usados na Europa e proibidos nos Estados Unidos. Há
doentes que têm de ir a um país estrangeiro tratar-se porque os seus médicos não podem
receitar certos fármacos na sua pátria, pois ficariam sem carteira profissional. Isto não é
próprio de uma Ciência.

O meu Colega Director-Geral de Saúde ficou muito irritado comigo por eu dizer que a Ciência é
difícil de aplicar em Medicina. Eu disse: O caso da Ciência é um problema em Medicina. Ele
respondeu: eu não falo consigo.

Ficou claro que o conceito científico do Sr. Director-Geral não permite discordância. Ora, a
Ciência consiste exactamente em debater ideias, por vezes opostas, entre cientistas
oponentes, para chegar a uma verdade consensual. Parece que o Sr. Director-Geral
desconhece as lutas científicas aguerridas entre Einstein e Niels Bohr. E Niels Bohr ganhou.
Einstein era um génio, mas estava errado.

O Sr. Director-Geral pretendia passar a ideia de que eu estava apenas a emitir opiniões,
quando eu estava a relatar factos, alguns provenientes de um site de credibilidade total, do
Governo americano.

Os estudos médicos são baseados em estatísticas que têm alguma validade, mas não podem
ser considerados definitivos até porque há outros estudos igualmente credíveis que dizem o
contrário.

Pode haver interesses manipulativos. Mas a verdade é que é mesmo difícil fazer Ciência em
Medicina. Por isso a Medicina, tal como a Arquitectura ou o Desenho, não são Ciências nem
misturas de ciências. São Artes científicas, Artes que se socorrem de ciências.

Parece que não interessa explicar a verdade tal com é.

O Povo pensa que a Medicina é uma Ciência como outra qualquer. Portanto deverá ter o
mesmo êxito da Física ou da Química.

Se um cientista diz que a Medicina é provavelmente a Ciência por excelência, então o seu rigor
deve ser de excelência.

Quando as pessoas não se curam ou morrem só pode ser por culpa dos Médicos porque –
pensam – a Medicina é uma Ciência muito avançada.

Felizmente, o cientista admitiu não estar certo e disse que ia estudar o assunto. Talvez então
perceba a pouca cientificidade da Medicina e a causa de tantos erros médicos, de que os
Médicos não têm culpa total, mas têm alguma culpa por aceitar tudo como científico sem o
ser, por motivos diversos

A Medicina usa a estatística para medir e dar credibilidade científica aos estudos. Está certo,
mas estamos ainda longe do Método Científico puro. Dou um exemplo de Estatística: Clinton
está em 1º lugar. Trump ganhou. Notemos que não estou a desvalorizar a estatística. Estou só
a apresentar factos.

Para transformar em Ciência toda a fenomenologia biológica que não se enquadrava no


Discurso do Método, criou-se uma modificação do Método, convencionando-se que a nova
metodologia se aplicaria em tudo o que é biológico, incluindo o Homem. Está certo. Agora o
que não era Ciência já é Ciência porque se convencionou que o é. Mas não é Ciência pura tal
como foi estabelecido por Descartes.

O meu colega pediatra disse, mais ou menos, que é triste ver morrer crianças com sarampo
que teria sido evitado com uma vacina.

Faltou dizer como se sente quando olha para as mortes com a vacina que não teriam morrido
se não as levassem.
Um pai sofre quando vê um filho morrer de morte natural, mas talvez fique revoltado se ele
morrer ou ficar deficiente com uma vacina evitável, ou por não ter feito algum tratamento
extra.

Obviamente, eu não tenho a verdade, mas ninguém a tem.

É preciso resolver esta inequação: vantagens vs benefício.

Eu sou da opinião de que há maiores benefícios, mas não está provado que assim seja. A
quantidade de efeitos colaterais graves relatados no site oficial do Governo americano fazem
pensar. As Rosas estão com excesso de espinhos e os perigos são grandes.

Eu só quis fazer pensar, mostrando que o que se diz ser Ciência médica não é tão científica
como se pretende fazer crer.

Sim, eu sei, a Verdade dói. Será preferível escondê-la?

Eu não sou contra a Medicina Convencional porque a pratiquei e continuo a defendê-la. Mas
tenho consciência das suas insuficiências e dos seus excessos.

Mas como foi dito no Programa, há quem pense que a Medicina é provavelmente a Ciência por
excelência.

E o Senhor Director-Geral não fala com quem apresente estudos diferentes dos dele.

Enfim, talvez não tenha conseguido passar a mensagem de que seria bom repensar a maneira
de administrar as vacinas e usá-las com mais critério, não ocultando os perigos que elas
envolvem para que, quando aparecer a vacina com cem mil vacinas, considerada inofensiva
para as crianças, não tenhamos uma surpresa. Eu só apelei ao bom senso. Considero bom
senso não abusar do Sistema Imunitário. Eu sou científico mas não sou fundamentalista da
Ciência, como se a minha mente só se guie pela Ciência. Eu não aceito fundamentalismos nem
dogmas na Religião e muito menos na Ciência. A Ciência tem muito valor, mas há
conhecimentos que vão para além da Ciência, que não podem naturalmente conflituar com a
verdadeira Ciência.

Já cheguei a uma conclusão, nada agradável: A maioria dos Seres Humanos não aprende com
pequenos erros. Repetem-se os erros até se tornarem num erro fatal. Quando não existir
nenhuma possibilidade de salvação ou recuperação, a lição está aprendida.

A minoria que vê os pequenos erros e quer evitar o erro fatal só pode alertar e pedir bom
senso. Nada mais podemos fazer. Mas é bom que o façamos. Estamos no caminho duma
hecatombe a vários níveis: Ecológica, Médica, Social, Política. A Medicina não sabe lidar com
micróbios. E não quer aprender. Só pensa em vacinas e antibióticos, obviamente muito
importantes. Simplesmente não chega, e cada vez menos devido à resistência aos antibióticos.
A Homeopatia e outras terapêuticas têm um papel muito importante no bom funcionamento
imunitário complementando as vacinas, os antibióticos e outros fármacos.

Ninguém tira o valor da Medicina Convencional e dos seus fármacos. Simplesmente, a maioria
dos fármacos são produtores de doenças, ditas iatrogénicas. Estas são tratadas com outros
fármacos que produzem mais iatrogenia, e assim sucessivamente. É portanto necessário
complementar a Medicina Convencional com outras terapias. Eu defendo aquilo em que
acredito, sem dogmas e sem qualquer fundamentalismo.

O Fundamentalismo é o terror do nosso tempo. Quer a Medicina Convencional impor a sua


verdade, baseada na Ciência, bem discutível devido aos muitos erros sucessivos, repetindo os
erros do passado, a Inquisição que matava quem se opusesse à Igreja, Lutero que se separou
da Igreja para depois fazer o mesmo, outra Inquisição protestante que até matava outros
protestantes, e Calvino que mandou matar Anabatistas e outros protestantes que discordavam
dele???

Não chegou já o Fundamentalismo religioso para aterrorizar a Humanidade? Não chega o


Fundamentalismo Islâmico, que não dialoga, porque tem a Verdade?

Haverá necessidade de que a Ciência se torne também fundamentalista ao ponto de impor a


verdade, não da Ciência, mas de alguns cientistas, muitas vezes dependentes de quem lhes
paga?

Não há nenhum mal nisto desde que sejam isentos, defendam as suas ideias e respeitem as
dos outros. Eu só defendi o bom senso. Eu apresentei dados dum site de credibilidade total.

O Sr. Director-Geral disse que não fala comigo e que o que eu disse é apenas uma opinião.

Só emiti uma opinião e de bom senso: devemos ter cuidado com excesso de estimulação
imunitária. Em tudo o resto relatei factos e dados publicados.

É nestes casos complexos, até nos efeitos colaterais da vacinação, em que há tratamentos que
podem melhorar a Saúde, permitindo diminuir a carga tóxica do Organismo, melhorando a
nossa ecologia corporal e mental que vale a pena usar outros métodos para minorar os efeitos
iatrogénicos.

É sempre a mesma situação: Há fármacos indispensáveis, mas o seu mau uso ou o seu excesso
vai criar sérios problemas. É possível na maior parte das situações dar qualidade de vida e
melhor saúde associando terapêuticas diversas das quais eu pratico apenas algumas:
Acupuntura auricular, técnica de Nogier, Homeopatia, Cromoterapia e colorpunctura, terapia
vibracional, Access Bars, várias terapias psicológicas.

Mas existem muitos outros métodos igualmente bons: terapia de Bowen, quiroprática,
osteopatia, fitoterapia, naturopatia.

Mas quando a verdade está só de um lado … quando a Ciência vira Fundamentalismo …


quando a Medicina desdiz hoje o que queria impor dogmaticamente ontem…

Pensemos!!! A vacina total das cem mil vacinas em dose única, num só dia, já está na mente de
grandes cientistas. Ninguém tenha receio porque a Medicina é provavelmente a Ciência por
excelência.

Morrer ou ficar doente de forma científica será uma honra.

Daniel Matos
POST 2:

Respondendo ao mail de um Laboratório

Recebi um mail de um dos melhores Laboratórios que muito prezo e prezei, a MSD, que
transcrevo:

Caro(a) Dr(a).

Há mais de um século que a MSD desempenha um papel importante na história da vacinação.

Temos no nosso património o legado de um dos maiores peritos em vacinas de que há


memória, Maurice Hilleman, reconhecido como a pessoa cujo trabalho resultou no maior
número de vidas salvas no século XX.

Conheça o legado da MSD Vacinas

As vacinas são uma das medidas mais custo-efetivas em Saúde Pública, contribuindo
significativamente para a redução de custos relativos a hospitalizações, tratamentos,
incapacidades, surtos e perdas de produtividade.1

A maioria das vacinas ajuda a proteger não só o indivíduo vacinado mas, também, a própria
comunidade.

Durante a semana de 26 a 30 de abril, a Organização Mundial de Saúde celebra a Semana


Mundial da Vacinação, este ano sob o tema ‘As vacinas funcionam’.

Acerca deste mail respondi:

Respondendo ao mail enviado pelo vosso laboratório, informo:


Jamais duvidei da eficiência das vacinas. Eu próprio as levei e levo. Levei uma há cerca de 3 ou
4 meses. Nos Prós e Contras eu só questionei o excesso de vacinação e a recusa de
reconhecimento dos seus perigos reais, como está provado.

Eu só questionei o excesso de vacinação em situações sem justificação válida. Não é


cientificamente correcto esconder a elevada iatrogenia. O VAERS não o esconde. Por que hão
de os portugueses esconder? Eu só apelei ao Bom Senso. O debate criou uma situação que eu
não esperava porque o Senhor Director-Geral insistiu que os dados que eu apresentava eram
só uma opinião que contrastava com os dados científicos que ele tinha. Por isso afirmei que
não se trata de opinião, mas sim de dados do portal de Saúde do Governo americano.

Debater ideias é Filosofia que faz parte da Ciência. O conceito de Ciência foi criado
filosoficamente por Descartes.

Infelizmente, muitos cientistas querem saltar por cima do Método científico desconhecendo
que ele é filosófico. Quando o meu colega Pediatra diz que um cientista americano afirma que
se podem dar cem mil vacinas numa só dose num dia, eu só posso pensar que altas esferas do
saber pensam que sabem o que estão longe de saber; recusam saber e detestam quem sabe.

Foi este abuso em nome da Ciência que eu denunciei. É falta de senso criar ciência hipotética
ou fragmentos de Ciência e apresentá-la como verdade.

A Ciência sabe tudo sobre o Sistema Imunitário?

Infelizmente eu vi muitas situações destas. Eu disse, digo e direi que as vacinas são um método
importante de combate a epidemias. Não o disse para fingir. Eu disse-o por convicção.

Simplesmente pus a hipótese provável, de bom senso, que o excesso de vacinação pode ser
perigosa.

E foi isso que irritou os meus colegas, talvez porque, se vai aparecer em breve a vacina
hexavalente, a seguir vem a vacina com cem vacinas e depois a vacina com cem mil vacinas em
dose única.
Afinal, quando eu alertei para o perigo do excesso de vacinação, o Bom Senso que defendi,
estava certo, porque serviu para o meu colega Pediatra abrir o jogo e mostrar que já estava na
mente científica de cientistas e médicos a possibilidade da vacina em dose única, num só dia
com cem mil vacinas.

Eu lamento o que se passou, mas não tenho culpa dos auto golos que os meus colegas
meteram na sua própria baliza. Eu creio ter sido claro desde o início. O debate mostrou algo de
grave, a verdade dogmática e o Fundamentalismo em Medicina, que não deve existir, porque
contraria o conceito e a essência da Ciência. A Ciência é humana e sujeita a dúvidas e críticas.

Como Médico constatei que os doentes se revoltam contra os Médicos de Família por
pensarem que não se curavam por negligência médica, considerando que a Medicina já
dispunha de recursos para os tratar.

Eu sou científico e se fui levado a estudar outras terapêuticas, tal situação resultou da
insuficiência da Farmacologia. Mas sempre usei tais terapêuticas como complementares e só
excepcionalmente como alternativas pois não tenho a mais pequena dúvida da importância da
Farmacologia. Simplesmente, é frequente que as doses terapêuticas em farmacologia tenham
uma iatrogenia elevada que pode ser minorada com múltiplos tratamentos não convencionais.
Isto é Bom Senso.

Talvez por isso há quem não goste de baixar a iatrogenia para não baixar as vendas de outros
fármacos para tal iatrogenia. Dou apenas um exemplo concreto: Os AINE produzem gastralgias
ou até úlceras. Não tenho grande dificuldade em anular esses efeitos colaterais, mantendo a
eficiência dos anti inflamatórios, com terapêutica não farmacológica. Isto é bom senso. A
Indústria farmacêutica continuará a ter o seu mérito e o seu valor, mas perderá um pouco com
os fármacos inibidores da bomba de protões.

Eu compreendo que a Indústria não goste disto. Eu nada tenho contra a Farmacologia, uma
das grandes terapêuticas que continuo a defender, mas também a chamar a atenção para os
seu perigos eventuais em situações onde não é justificável.

Eu só apelo ao Bom Senso numa época em que as pessoas estão extremadas, ao ponto de só
pensarem em termos de sim ou não, como se o Mundo fosse a preto e branco. Ora o Mundo
tem muitas cores.
Assim, as terapêuticas da Medicina Convencional não são as únicas terapêuticas válidas.
Felizmente há outras. Eu sou contra o dogmatismo, o Fanatismo e o Fundamentalismo. Eu
escrevi um artigo, colocado na minha página do facebook, onde faço esta afirmação: Eu não
aceito o dogma e o fundamentalismo em religião, muito menos em Ciência.

Assim, repito que eu não tenho qualquer dúvida sobre a eficiência e utilidade das vacinas. Por
isso as uso. Apenas duvidei, e é legítimo duvidar, que estejam a ser tomadas todas as medidas
para minorar os terríveis efeitos produzidos por elas e descritos no portal americano VAERS.

Eu apenas defendi o Bom Senso e emiti uma única opinião de Bom Senso: Usar as vacinas só
quando apenas necessário, sem esgotar o Sistema Imunitário.

Eu defendi que o Sistema Imunitário não tem capacidades infinitas e ilimitadas.

Mas foi dada a ideia de que era seguro fazer cem mil vacinas numa só dose num só dia.

Tenho de ser incisivo: Parece que o Bom Senso anda a fugir de certas mentes científicas, talvez
porque se ligaram ao Fundamentalismo em nome da Ciência.

Eu direi que a Ciência é como um GPS, muito importante para nos guiar.

Mas atenção: A Ciência e o GPS foram criados pelo Homem para o servir, não para o
escravizar. Se eu seguir o GPS e encontrar um sentido proibido, o Bom Senso manda não seguir
o GPS e seguir a minha Inteligência.

É falta de Senso usar a Ciência como Fundamentalismo na vida ou na Medicina.

É legítimo usar a Ciência e o GPS, mas é falta de Senso ir contra a Razão Humana, usando a
Ciência e o GPS de forma fundamentalista.

Quando a Razão duvida de algo, é de bom senso investigar até ao mínimo pormenor.

Nem sempre a Razão nos conduz à verdade, mas ela consegue detectar a falsidade. Kant foi
claro neste aspecto, mas parece que poucos gostam de o seguir.
É preciso ter em conta que a Ciência é filha da Filosofia, ligada à mãe pelo Método criado por
Descartes. Fazer Ciência desligada da Filosofia é agir como desligados dos nossos pais.

Há verdades que são aparentemente contraditórias, apenas porque se referem a planos


diferentes de pensamento e acção.

Fora desta situação, temos de ser lógicos em primeiro lugar, concretos e científicos em 2º
lugar. Não devemos inverter as situações. Primeiro pensamos e depois agimos, embora as
situações possam ser inversas nas situações automáticas.

Com isto eu quero dizer que as vacinas são importantes como prevenção, mas também podem
despoletar automatismos perigosos. Apreciamos as vantagens. Mas vamos deixar de pensar
nos seus perigos? Este é o problema. Ele não está resolvido. Os Fundamentalistas garantem
que está tudo resolvido e sob controle. Eu apenas tenho dúvidas porque procuro o Bom senso,
embora posso cometer erros como todos nós. Apenas tenho consciência de tudo isto.
Infelizmente o Fundamentalismo anula a consciência e a capacidade de pensar, dos seus
seguidores.

Um Fundamentalista tem a Verdade! Não precisa de pensar.

Mas o mais grave de tudo isto é que um Fundamentalista quer impedir que os outros pensem.

Obrigado pelo vosso mail, mas eu nunca duvidei da eficiência das vacinas.

Daniel Matos

(FIM)

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