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Numero 04
Numero 04
ISSN 1519-4086
Número 4
Editora DUNAS
Estruturas de Concreto é uma publicação seriada com o objetivo de abordar diversos
temas relativos ao projeto e à construção das estruturas de concreto simples, concreto
armado e concreto protendido. Em cada número da série, são analisados aspectos
específicos, visando manter atualizada a bibliografia nessa área da Engenharia Civil.
A publicação não se destina a servir como texto básico para um curso completo sobre
estruturas de concreto. Por isso, não há nenhuma preocupação com a seqüência e com a
profundidade com que os diversos assuntos são abordados. Porém, a publicação é sugerida
como material didático complementar aos estudantes e aos profissionais interessados nessa
área.
ISSN 1519-4086
Número 4
Editora DUNAS
ESTUTURAS DE CONCRETO
Bibliografia
1. Concreto. I. Título
CDU 624.012.45
CDD 624.1834
ISSN 1519-4086
Editora DUNAS
Rua Tiradentes, 105 - Cidade Nova
96211-080 RIO GRANDE - RS - Brasil
e-mail: ed.dunas@mikrus.com.br
_______________________
Número 4, Abril de 2002
_______________________
SUMÁRIO
ε c ( t ) = ε ci (t o ) + ε cc ( t ) + ε cs ( t ) + ε cT ( t ) (1.1)
onde
ε ci (t o ) = deformação inicial no instante de aplicação da carga;
ε cc ( t ) = deformação de fluência no instante t > t o ;
ε cs ( t ) = deformação de retração;
ε cT ( t ) = deformação térmica (dilatação).
Da equação (1.1), observa-se que uma parcela da deformação total depende da tensão
aplicada, ε cσ ( t ) , e outra parcela é independente da tensão, ε cn ( t ) . Essa parcelas são dadas por
ε cσ ( t ) = ε ci (t o ) + ε cc ( t ) (1.2)
ε cn ( t ) = ε cs ( t ) + ε cT ( t ) (1.3)
ε cT = α ΔT (1.4)
2 - Fluência do concreto
A fluência do concreto pode ser classificada em fluência básica e fluência por secagem. A
fluência básica é a que se desenvolve sem transferência de água entre o concreto e o meio
ambiente. Nos ensaios de laboratório, a fluência básica é determinada em corpos de prova
Estruturas de Concreto, Número 4, Abril de 2002 - José Milton de Araújo 3
selados. Para isto, o corpo de prova é envolvido por uma tira de borracha que é colada com
resina epóxi. Dessa forma, evita-se a perda de umidade para o meio exterior.
Em estruturas de grandes dimensões, como por exemplo as barragens de concreto massa, a
fluência básica é predominante. Em estruturas esbeltas, como as estruturas usuais dos edifícios, a
fluência por secagem torna-se importante.
Além disso, verifica-se experimentalmente que uma parcela da deformação de fluência é
recuperável (a deformação elástica diferida) e outra parcela é irrecuperável (a deformação
plástica diferida).
Na fig. 2.1, indicam-se as variações da deformação de um corpo de prova de concreto
carregado no instante t o . A tensão aplicada é mantida constante até o instante t1 , quando o
corpo de prova é descarregado. Conforme está indicado na figura, a deformação inicial (imediata
ao carregamento) é ε ci . As deformações aumentam com o passar do tempo devido ao fenômeno
da fluência.
Quando o corpo de prova é descarregado, ocorre a recuperação imediata de uma parcela da
deformação. Esta parcela será aproximadamente igual a ε ci se a tensão aplicada for pequena em
relação à resistência à compressão do concreto. Com o passar do tempo, haverá a recuperação da
parcela ε ed da fluência. Entretanto, a parcela ε pd será residual.
εc(t)
εci
εed
εci
εpd
to t1 t
σ c (t o )
ε cc ( t ) = φ (t , t o ) (2.1)
Ec
Estruturas de Concreto, Número 4, Abril de 2002 - José Milton de Araújo 4
φ (t , t o ) é o coeficiente de fluência.
A linearidade entre a deformação de fluência e a tensão, representada na equação (2.1), é
válida para as tensões de serviço (com σ c (t o ) < 0,4 f cm (t o ) ). Para tensões mais elevadas a
relação é não-linear.
A deformação dependente da tensão, ε cσ ( t ) , é dada por
⎡ 1 φ (t , t o ) ⎤
ε cσ ( t ) = σ c (t o )⎢ + ⎥ = σ c (t o ) J (t , t o ) (2.2)
E (
⎣ c ot ) E c ⎦
função de fluência.
A função J (t , t o ) representa a deformação total dependente da tensão, para uma tensão
unitária aplicada em t o .
13
⎛f ⎞
E c = 21500⎜ cm ⎟ , MPa (3.1)
⎝ 10 ⎠
O módulo E c (t o ) em uma idade genérica t o dias pode ser estimado através da equação
[
E c (t o ) = βcc (t o ) ]1 2 Ec (3.2)
onde
Estruturas de Concreto, Número 4, Abril de 2002 - José Milton de Araújo 5
⎧⎪ ⎡ ⎛ 28 ⎞ 1 2 ⎤ ⎫⎪
βcc (t o ) = exp ⎨s⎢1 − ⎜ ⎟ ⎥ ⎬ (3.3)
⎪⎩ ⎢⎣ ⎝ t o ⎠ ⎥⎦ ⎪⎭
sendo s = 0,20 para cimentos de alta resistência inicial, s = 0,25 para cimentos de
endurecimento normal e s = 0,38 para cimentos de endurecimento lento.
O coeficiente de fluência do modelo do CEB/90 é dado por
φ (t , t o ) = φ o β c (t − t o ) (3.4)
com t e t o em dias.
φ o = φ RH β ( f cm )β (t o ) (3.5)
onde
1 − RH 100
φ RH = 1 + (3.6)
0,46(ho 100)
13
5,3
β ( f cm ) = (3.7)
( f cm 10)
0,5
1
β (t o ) = (3.8)
0,1 + t o0,2
à compressão do concreto aos 28 dias de idade (em MPa) e ho é uma espessura equivalente do
2 Ac
ho = (3.9)
u
atmosfera.
A função β c (t − t o ) , que representa o desenvolvimento da fluência com o tempo, é dada
por
0,3
⎛ t − to ⎞
β c (t − t o ) = ⎜ ⎟ (3.10)
⎝ β H + t − to ⎠
onde
⎪⎧ ⎛ RH ⎞ ⎪⎫ ho
18
βH = 150⎨1 + ⎜ 1,2 ⎟ ⎬ + 250 ≤ 1500 (3.11)
⎪⎩ ⎝ 100 ⎠ ⎪⎭ 100
Para levar em conta os diferentes tipos de cimento, a equação (3.8) deve ser avaliada com
uma idade modificada, t o , c dada por
α
⎛ 9 ⎞
to,c = to ⎜ + 1⎟ ≥ 0,5 dias (3.12)
⎝ 2 + to
1,2
⎠
onde t o é a idade de aplicação da carga, corrigida de acordo com a equação (3.13) para levar em
n
⎡ 4000 ⎤
t e = ∑ Δti exp⎢13,65 −
273 + Ti ⎥⎦
(3.13)
i =1 ⎣
A idade corrigida dada em (3.12) deve ser usada na equação (3.8). A duração do
carregamento t − t o a ser considerada na equação (3.10) é o tempo real sob carga.
Nas figuras 3.1 a 3.3, são apresentadas as variações do coeficiente de fluência com a idade
para um concreto com f ck = 20 MPa aos 28 dias de idade. Nessas figuras, admite-se que a
fluência. Nessa figura, foram fixados os valores RH = 70% (umidade relativa) e ho = 150 mm
(espessura da peça). Observa-se que, quanto mais jovem for o concreto quando da aplicação do
carregamento, maior será o coeficiente final de fluência.
3.0
to=7 dias
2.5
Coeficiente de fluência
to=28 dias
2.0
1.0
RH=70%
0.5
ho=150 mm
0.0
0 200 400 600 800
Idade do concreto (dias)
quanto mais esbelto for o elemento estrutural, maior será o valor do coeficiente final de fluência.
Admitindo uma peça de seção quadrada, os valores ho = 50 mm e ho = 600 mm
corresponderiam a seções de lados iguais a 10cm e 120cm, respectivamente. O coeficiente de
fluência para ho = 50 mm é cerca de 60% superior ao correspondente a ho = 600 mm, o que
mostra a grande influência das dimensões dos elementos estruturais no valor desse coeficiente.
Estruturas de Concreto, Número 4, Abril de 2002 - José Milton de Araújo 8
3.0
2.5 ho=50 mm
Coeficiente de fluência
ho=150 mm
2.0
ho=600 mm
1.5
1.0
RH=70%
0.5
to=28 dias
0.0
0 200 400 600 800
Idade do concreto (dias)
Na fig. 3.3, são mostradas as variações do coeficiente de fluência com a umidade relativa
do ambiente para ho = 150 mm e t o = 28 dias. Verifica-se que, quanto mais seco for o
3.0
2.5
RH=50%
Coeficiente de fluência
RH=70%
2.0
1.5
RH=90%
1.0
ho=150 mm
0.5
to=28 dias
0.0
0 200 400 600 800
Idade do concreto (dias)
φ RH
φ ∞ ≅ 8,2 , com f ck em MPa (3.14)
f ck + 8
coeficiente de fluência.
Para levar em conta o efeito de uma temperatura constante diferente de 20oC, enquanto o
concreto está sob carga (isto é, durante o ensaio), deve-se modificar os coeficientes βH e φRH
que aparecem na formulação.
O coeficiente βH que aparece na equação (3.10) é substituído por βH ,T , onde
Estruturas de Concreto, Número 4, Abril de 2002 - José Milton de Araújo 10
βH ,T = βH βT (3.15)
sendo
βT = exp⎡⎢ ⎤
1500
− 5,12⎥ (3.16)
⎣ 273 + T ⎦
onde
Na fig. 3.4, indicam-se três histórias de temperatura para efeito de análise. Na primeira, o
concreto é curado a 20oC e essa temperatura é mantida durante todo o ensaio. Na segunda, a
temperatura de cura é igual a 40oC e o ensaio é realizado a uma temperatura de 20oC. Na terceira
situação, o concreto é curado a 20oC e o ensaio é realizado a uma temperatura de 40oC. Em todos
os casos, a idade de aplicação da carga é t o = 28 dias e f ck = 20 MPa.
ToC ToC
ToC
40 40
1 2
20 3
20 20
Na fig. 3.5, apresenta-se a variação do coeficiente de fluência com a idade para as três
situações estudadas.
3.5
2.5
1
2.0
1.5
2
1.0
RH=70%
0.5
ho=150mm
0.0
0 200 400 600 800
Idade do concreto (dias)
substituindo-se o coeficiente φo que aparece na equação (3.4) pelo coeficiente φo ,k dado por
E c (t o ) = 1,25E cm (t o ) (4.1)
[
E cm ( t o ) = 9500 f cm ( t o ) ]1 3 , MPa (4.2)
equação (4.9).
Definindo a função de envelhecimento
f cm ( t o )
βc ( t o ) = (4.3)
f cm∞
βc ( t o )
f cm ( t o ) = f cm (4.4)
βc ( 28)
Estruturas de Concreto, Número 4, Abril de 2002 - José Milton de Araújo 13
[ ]
φ ( t , t o ) = βa ( t o ) + 0,4βd ( t − t o ) + φ f β f ( t ) − β f ( t o ) (4.5)
Observa-se que o CEB/78 adota uma formulação do tipo soma, enquanto o CEB/90 adota
uma formulação do tipo produto.
O coeficiente βa ( t o ) considera a deformação de fluência rápida que se desenvolve nos
primeiros instantes após a aplicação do carregamento. Esse coeficiente é dado por
βa ( t o ) = 0,8[1 − βc ( t o )] (4.6)
φ f = φ f 1φ f 2 (4.7)
onde,
φ f 1 : depende do meio ambiente (coluna 3 da tabela 4.1);
φ f 2 : depende da espessura fictícia da peça (dado em forma de um gráfico).
⎛ 2A ⎞
h1 = λ ⎜ c ⎟ (4.8)
⎝ u ⎠
onde Ac é a área da seção transversal, u é o perímetro em contato com a atmosfera e λ éo
coeficiente fornecido na tabela 4.1.
Observa-se que h1 = λho , onde ho é a espessura fictícia do modelo do CEB/90, dada na
equação (3.9).
Estruturas de Concreto, Número 4, Abril de 2002 - José Milton de Araújo 14
α n
te = ∑ ( Ti + 10)Δti
30 i =1
(4.9)
onde Δti é o número de dias em que a temperatura foi igual a Ti oC e α é um coeficiente que
leva em conta o tipo de cimento, sendo:
1 2 , 45
⎛ t ⎞
βc ( t o ) = ⎜ o ⎟ (4.10)
⎝ t o + 47 ⎠
com t o em dias.
1 4 ,2
⎛ t − to ⎞
β d (t − t o ) = ⎜ ⎟ (4.11)
⎝ t − t o + 328⎠
com t e t o em dias.
k2 ( h1 )
⎡ t ⎤
β f (t ) = ⎢ ⎥ (4.12)
⎣ t + k1 ( h1 ) ⎦
onde
⎡ 5,02
k1 (h1 ) = exp ⎢
⎣ h1
( ⎤
+ ln 6,95h11,25 ⎥
⎦
) (4.13)
⎡ 1,1 ⎤
k 2 ( h1 ) = exp⎢ 0,00144h1 − − ln 1,005h10,2954 ⎥
⎣ h1 ⎦
( ) (4.14)
⎡ 0,357 ⎛ h 0,1667 ⎞ ⎤
φ f 2 = exp⎢ 4,4 x10 −5 h1 − − ln⎜ 1 ⎟⎥ (4.16)
⎢⎣ h1 ⎝ 2 , 6 ⎠ ⎥⎦
RH − 40
λ = 1+ , se 40% ≤ RH ≤ 70% (4.17)
60
RH − 70 ⎞
λ = 1,5 + 3,5⎛⎜ ⎟ , se 70% < RH ≤ 90% (4.18)
⎝ 20 ⎠
endurecimento normal. Admite-se, ainda, que a temperatura ambiente é igual a 20oC, não sendo
feita nenhuma correção na idade do concreto. No modelo do CEB/90, considera-se apenas o caso
linear. A espessura fictícia especificada é ho , conforme definido no modelo do CEB/90. A
Na fig. 5.1, admite-se uma umidade relativa RH = 70% e uma espessura fictícia
ho = 150 mm. Na fig. 5.2, considera-se RH = 70% e a idade do carregamento t o = 28 dias.
Na fig. 5.3, são fixados os valores ho = 150 mm e t o = 28 dias.
3.0
to=28 dias
2.0
1.5
to=180 dias
1.0
0.5 CEB/90
CEB/78
0.0
0 200 400 600 800
Idade do concreto (dias)
Analisando a fig. 5.1, verifica-se que os dois modelos fornecem praticamente os mesmos
coeficientes de fluência quando o concreto é carregado ainda jovem. O modelo do CEB/78
fornece um menor coeficiente de fluência para idades de carregamento avançadas.
Estruturas de Concreto, Número 4, Abril de 2002 - José Milton de Araújo 18
3.0
2.5 ho=50 mm
Coeficiente de fluência
2.0
ho=600 mm
1.5
1.0
0.5 CEB/90
CEB/78
0.0
0 200 400 600 800
Idade do concreto (dias)
3.0
RH=50%
2.5
Coeficiente de fluência
RH=70%
2.0
1.5 RH=90%
1.0
0.5 CEB/90
CEB/78
0.0
0 200 400 600 800
Idade do concreto (dias)
Analisando a fig. 5.2, constata-se que os dois modelos fornecem praticamente os mesmos
coeficientes de fluência para diferentes espessuras da peça. O mesmo ocorre em relação à
umidade ambiente, como se verifica pela fig. 5.3.
Estruturas de Concreto, Número 4, Abril de 2002 - José Milton de Araújo 19
Bazant e Panula(1) apresentam um modelo para fluência básica, ou seja, a fluência que
ocorre sem perda de umidade. Esse modelo pode ser usado para a previsão da fluência em
concreto massa.
A função de fluência do modelo de Bazant e Panula é tomada na forma
1 ϕ1 − m
J (t , to ) = +
Eo Eo
(
to + α (t − to ) )
n
(6.1)
α = 0,05 ; m = 1 3 ; n = 1 8 (6.2)
10 3n
ϕ1 =
( )
(6.3)
2 28− m + α
2
6895 f cm
Eo = , MPa (6.4)
2
0,09 f cm + 22,26
Uma expressão bastante usada para representar a função de fluência básica do concreto é
dada por
1
J (t , to ) = + F ( t o ) ln( t − t o + 1) (6.5)
E(to )
Estruturas de Concreto, Número 4, Abril de 2002 - José Milton de Araújo 20
A expressão (6.5) foi empregada para determinar a função de fluência dos concretos de
diversas barragens brasileiras. Os valores de E ( t o ) e F ( t o ) para esses concretos podem ser
Quando o concreto é colocado dentro d’água, ocorre um aumento de volume pela absorção
de água. Entretanto, o valor absoluto da expansão dentro d’água é bem menor do que a retração
ao ar (cerca de 6 vezes menor para umidade relativa do ar igual a 70%)(7).
De acordo com o CEB/90(3), a deformação de retração, ε cs ( t ) , pode ser calculada por
ε cs ( t ) = ε cso β s (t − t s ) (7.1)
ε cso = ε s ( f cm )β RH (7.2)
onde f cm (em MPa) é a resistência média à compressão do concreto aos 28 dias de idade e
⎡ ⎛ f cm ⎞ ⎤
ε s ( f cm ) = ⎢160 + 10β sc ⎜ 9 − ⎟ ⎥ x 10
−6
(7.3)
⎣ ⎝ 10 ⎠ ⎦
⎡ ⎛ RH ⎞ 3 ⎤
β RH = −1,55⎢1 − ⎜ ⎟ ⎥ se 40% ≤ RH < 99% (7.4)
⎢⎣ ⎝ 100 ⎠ ⎥⎦
Conforme se observa na equação (7.4), até uma umidade relativa do ambiente próxima de
99%, ocorre retração ( β RH < 0 ). Após esse valor, o que ocorre é um aumento de volume do
0,5
⎡ t − ts ⎤
β s (t − t s ) = ⎢ ⎥ (7.6)
⎢⎣ 350(ho 100) + t − t s ⎥⎦
2
ε cs ( t , t s ) = ε so [ βs ( t ) − βs ( t s )] (8.1)
onde
ε so : coeficiente básico de retração;
βs : função que define o desenvolvimento da retração ao longo do tempo;
t : idade do concreto no instante considerado, corrigida segundo a equação (4.9), com
α = 1 em todos os casos;
Estruturas de Concreto, Número 4, Abril de 2002 - José Milton de Araújo 23
1 2 3
Meio ambiente Umidade relativa Coeficiente ε s1 x10-5
na água +10
atmosfera muito úmida 90% -13
exterior, em geral 70% -32
atmosfera muito seca 40% -52
(
ε s1 = 0,000775RH 3 − 0,1565RH 2 + 11,0325RH − 303,25 x10−5 ) (8.2)
⎡ 0,32 ⎛ h 0,251 ⎞ ⎤
ε s2 = exp⎢ 0,00174h1 − − ln⎜ 1 ⎟⎥ (8,3)
⎢⎣ h1 ⎝ 1 , 9 ⎠ ⎥⎦
com a espessura fictícia h1 em centímetros.
Estruturas de Concreto, Número 4, Abril de 2002 - José Milton de Araújo 24
K4 ( h1 )
⎡ t ⎤
β s (t ) = ⎢ ⎥ (8.4)
⎣ t + K3 ( h1 ) ⎦
K3 ( h1 ) = 11,8h1 + 16 (8.5)
⎡
K4 ( h1 ) = exp ⎢− 0,00257 h1 +
⎣
0,32
h1
⎤
+ ln 0,22 h10,4 ⎥
⎦
( ) (8.6)
com f ck ≅ 60 MPa. Para concretos de menor resistência, o CEB/90 fornece os maiores valores
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS