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Curativos e

Coberturas
FERIDAS E CURATIVOS

1. Estrutura e Fisiologia da pele


2. Avaliação da lesão
3. Técnica de curativo
4. Coberturas
5. Anotação

ESTRUTURA E FISIOLOGIA DA PELE


• A pele é o maior órgão que reveste e delimita o nosso corpo.
• 15% do peso corporal
• Divide-se em 3 camadas:
1. Epiderme (externa) Barreira física-impede penetração de micro-organismo,
absorve raios ultravioletas do sol.
2. Derme (intermediária) oferece resistência, suporte, sangue, e
oxigênio, folículos pilosos, vasos linfáticos, glândulas sebáceas e sudoríparas seus
componentes; células dos tecidos conjuntivos, fibroblastos, fibras de colágeno e
fibras elásticas;
3. Hipoderme (profunda) - composto tecido adiposo, e conjuntivo, vasos
sanguíneos e nervos.
FUNÇÃO DA PELE
• Termorregulação: regula a temperatura corporal mediante vasoconstricção e
vasodilatação e sudorese.
• Proteção: contra bactéria micro-organismo, infecção e perda excessiva de líquidos.
• Imunobiógica: atuação dos linfócitos e macrófagos como defesa
• Sensibilidade: Percepção capta estimulo doloroso, térmico e tátil.
• Metabolismo: síntese da vitamina D, por exemplo. Ativa o metabolismo de cálcio,
fosfato e minerais, que desempenha papel importante na formação óssea;

DEFINIÇÃO DE FERIDA
Uma ferida é representada pela interrupção da continuidade de um tecido
corpóreo em maior ou em menor extensão, causada por qualquer tipo de trauma
físico, químico, mecânico ou desencadeada por uma afecção clínica, que aciona as
frentes de defesa orgânica para o contra-ataque.

CARACTERÍSTICAS DAS FERIDAS


As feridas podem ser classificadas quanto à causa, ao conteúdo microbiano, ao
tipo de cicatrização, ao grau de abertura e ao tempo de duração.

Quanto à CAUSA, as feridas podem ser:


• Cirúrgicas: feridas provocadas intencionalmente, mediante:
1. Incisão: quando não há perda de tecido e as bordas são geralmente fechadas por
sutura;
2. Excisão: quando há remoção de uma área de pele (por exemplo, área doadora de
enxerto);
3. Punção: quando resultam de procedimentos terapêuticos diagnósticos (por exemplo,
cateterismo cardíaco, punção de subclávia, biópsia, entre outros).

• Traumáticas: feridas provocadas acidentalmente por agente:


1. Mecânico: contenção, perfuração ou corte;
2. Químico: iodo, cosméticos, ácido sulfúrico etc.;
3. Físico: frio, calor ou radiação.
• Ulcerativas: feridas escavadas, circunscritas na pele (formadas por necrose,
sequestração do tecido), resultantes de traumatismo ou doenças relacionadas com o
impedimento do suprimento sanguíneo. As úlceras de pele representam uma categoria
de feridas que incluem úlceras por pressão, de estase venosa, arteriais e diabéticas.

Quanto ao CONTEÚDO MICROBIANO, as feridas podem ser:


1. Limpas: feridas em condições assépticas, sem micro-organismos;
2. Limpas contaminadas: feridas com tempo inferior a 6 horas entre o trauma e o
atendimento, sem contaminação significativa. São feridas nas quais há envolvimento
do trato respiratório, alimentar, geniturinário ou orofaríngeo, cada um dos quais
contendo uma população bacteriana nativa ou secreções que podem retardar a
cicatrização. A ferida se contamina facilmente por esses organismos residentes ou
secreções. Exemplo: Apendicectomia em apêndices não perfurados.
3. Contaminadas: feridas ocorridas com tempo maior que 6 horas entre o trauma e
o atendimento, sem sinal de infecção. Essas feridas, pelas circunstâncias que as
provocaram, possuem maior probabilidade de apresentarem uma carga
bacteriana. Exemplo: Trauma abdominal penetrante envolvendo os intestinos.
4. Infectadas: feridas com presença de agente infeccioso no local e com evidência
de intensa reação inflamatória e destruição de tecidos, podendo conter pus.

Quanto ao TIPO DE CICATRIZAÇÃO, as feridas podem ser:


1. De cicatrização por primeira intenção, feridas fechadas cirurgicamente com
requisitos de assepsia e sutura das bordas; nelas não há perda de tecidos e as
bordas da pele e/ou seus componentes ficam justapostos;
2. De cicatrização por segunda intenção, feridas em que há perda de tecidos e as
bordas da pele ficam distantes; nelas a cicatrização é mais lenta do que nas de
primeira intenção;
3. De cicatrização por terceira intenção, feridas corrigidas cirurgicamente após
a formação de tecido de granulação, ou para controle da infecção, a fim de que
apresentem melhores resultados funcionais e estéticos.
Quanto ao GRAU DE ABERTURA, as feridas podem ser:
1. Abertas, feridas em que as bordas da pele estão afastadas;
2. Fechadas, feridas em que as bordas da pele estão justapostas.

Quanto ao TEMPO DE DURAÇÃO, as feridas podem ser:


1. Agudas, quando são feridas recentes;
2. Crônicas, feridas que têm um tempo de cicatrização maior que o esperado devido a
sua etiologia. São feridas que não apresentam a fase de regeneração no tempo
esperado, havendo um retardo na cicatrização.

FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA FERIDA


Os pacientes que têm Diabetes Melito (DM) e Hipertensão Arterial Sistêmica
(HAS) são considerados como candidatos em potencial ao desenvolvimento de feridas
crônicas. Isso porque esse grupo têm complicações vasculares mais frequentes,
principalmente se houver a presença de fatores como obesidade e tabagismo. Além de
aumentar o risco de desenvolver lesões, ainda há um agravante: dificulta a cicatrização
das mesmas.
Há outros tipos de pacientes que precisam ter cuidados redobrados: os acamados
ou os que usam cadeiras de rodas. Mas por quê? Esses pacientes podem desenvolver
uma úlcera por pressão, ou escara, como também é chamada. Pessoas que ficam por
muito tempo na mesma posição têm seus tecidos moles pressionados a uma proeminência
óssea por longos períodos de tempo, o que acaba causando um edema, isquemia local e
até mesmo ter os mediadores de inflamação ativados – tudo isso acaba resultando na
morte celular.
Paralelo a isso, alguns motivos podem interferir no processo de cicatrização de uma ferida
crônica: o estado nutricional do paciente e a idade. Nesses casos, pode-se esperar um
tratamento contínuo e prolongado.
As lesões crônicas mais comuns: lesão por doenças autoimunes; pé diabético,
úlceras vasculogênicas, feridas oncológicas e estomas.

Úlcera: A “FERIDA” se torna uma úlcera após seis semanas de evolução sem intenção de
cicatrizar.

FISIOLOGIA DO PROCESSO CICATRICIAL


A pele, quando lesada, inicia imediatamente uma série de fases sobrepostas,
denominada cicatrização. A cicatrização ocorre por meio de um processo dinâmico,
interdependente, contínuo e complexo, cuja finalidade é restaurar os tecidos lesados.
Este processo é composto pelas seguintes fases: inflamatória, proliferativa e de
maturação.

FASE INFLAMATÓRIA
Ocorre hemóstase e inflamação. Esta fase representa uma tentativa para limitar
o dano, parando o sangramento, selando a superfície da ferida e removendo qualquer
tecido necrótico, fragmentos estranhos ou bactérias presentes. Ela tem em uma
função bem importante, que é preparar o local para que o novo tecido cresça. Nessa
fase há sintomas como rubor, calor, dor e edema.

FASE PROLIFERATIVA
É quando surge um tecido de granulação, formado por brotos endoteliais e novos
vasos sanguíneos. Ela ocorre 72 horas após a lesão e dura até três semanas. Com a
formação de novos vasos temos então a granulação, a epitelização, a síntese do colágeno
e a contração da ferida.

FASE DE MATURAÇÃO
Acontece por volta da terceira semana. Há uma redução da quantidade de
colágeno, havendo um aumento da força tensil progressivamente, a cicatriz se torna
menos espessa passando de uma coloração rosada para esbranquiçada.

FATORES QUE AFETAM O PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO


Muitos são os fatores que podem retardar ou dificultar a cicatriz ação de uma
ferida. Entre eles destacamos:
1. Idade avançada: pessoas idosas são mais vulneráveis às infecções
2. Vasculopatia: comprometimento dos vasos interrompe o fluxo sanguíneo normal,
diminuindo o suprimento nutricional e imune à área afetada.
3. Má nutrição: falta de nutrientes acarretam respostas metabólicas deficitárias.
4. Medicação: alguns medicamentos interferem diretamente na resposta imunológica do
paciente.
5. Fumo: reduz a hemoglobina no sangue e pode causar disfunção pulmonar.
6. Infecção: aumenta a drenagem que passa para um estado purulento, retarda a
cicatrização da ferida.
7. Cuidados com a ferida: saber escolher o material adequado para o trata mento da
ferida pode minimizar o tempo de cicatrização.

AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DE FERIDAS


Essa avaliação deve vir acompanhada de um registro minucioso sobre a ferida que
descreva a localização, etiologia, tamanho, tipo, a coloração de tecido no leito da
lesão, quantidade e característica do escudado, odor, aspecto da pele ao redor, entre
outros, também os aspectos relacionados às condições gerais do usuário, tais como:
estado nutricional, doenças crônicas concomitantes, imunidade, atividade física,
condições socioeconômicas e para os acamados, local onde permanece a maior parte do
tempo, condições do local entre outros precisam ser avaliados.
O tratamento consiste na limpeza de feridas e na aplicação de uma cobertura (o
curativo) que tem a função de prevenir contaminação, infecção e ajudar a promover a
cicatrização.

O QUE AVALIAR EM UMA FERIDA?


1. LEITO: Coloração, Tecido de Granulação, Necrose, Exsudado (quantidade, cor,
odor)
2. QUAL CAMADA ATINGIDA: tamanho, extensão, profundidade.
3. BORDA: regular irregular
4. QUAL O TIPO DE FERIDA: Lesão por pressão, ulcera arterial e/ou venosa,
ulcera diabética.
5. QUAL O ESTÁGIO: grau I, II, III ou IV
6. Qual o tempo da ferida? Qual o tratamento realizado até o momento?

CURATIVO
É um meio terapêutico que consiste na aplicação de uma cobertura estéril sobre
uma ferida previamente limpa.
O objetivo principal de um curativo é promover a cicatrização, eliminando fatores
negativos que possam retardá-la e devem apresentar as seguintes características:
1° Manter a umidade na interface ferida e
curativo. 2º Remover o excesso de exsudação;
3º Permitir a troca gasosa;
4º Fornecer isolamento
térmico; 5º Ser impermeável a
bactérias;
6º Estar isento de partículas e tóxicos contaminadores;
7º Permitir a troca sem provocar trauma.

TÉCNICAS UTILIZADAS

 Estéril: curativo realizado na unidade de saúde, com material estéril (pinças ou


luvas), solução fisiológica 0,9% e cobertura estéril.
 Limpa: curativo realizado no domicílio, pelo usuário e/ou familiar. Realizado
com material limpo, água corrente ou soro fisiológico 0,9% e cobertura estéril.
 Feridas abertas: Irrigação com solução fisiológica 0,9%, morna ou temperatura
ambiente, utilizando seringa de 20ml e agulha 40X12 (a pressão exercida no leito
da lesa tendo como objetivo preservar os neotecidos formados).
 Lesões fechadas: Consiste no curativo tradicional, com uso de pinças.

MATERIAL:

1. Cobertura adequada (de acordo com a prescrição de Enfermagem);


2. Luvas de procedimento;
3. Luvas Estéreis;
4. Pacote de curativo;
5. Saco de lixo hospitalar (s/n);
6. Pacote de gaze estéril;
7. Atadura;
8. Agulha 40x12;
9. Solução fisiológica 0,9%
10. Esparadrapo comum ou esparadrapo hopoalergênico (s/n).

PROCEDIMENTO:

1. Lavar as mãos;
2. Observar orientação e prescrição médica e/ou de enfermagem;
3. Preparar material observando validade e integridade;
4. Preparar o ambiente;
5. Orientar o cliente;
6. Calçar luvas, normalmente de procedimento;
7. Remover curativo antigo com cuidado para não lesar a pele utilizando a pinça
anatômica dente de rato ou com as mãos enluvadas. O uso de SF 0,9% pode ajudar
na remoção;
8. Desprezar a pinça utilizada para remoção do curativo, bem como trocar as luvas
se estiverem contaminadas. Examinar a ferida cuidadosamente observando: pele e
adjacências (coloração, hematomas, saliências) aparência dos bordos,
características do exsudato, presença de tecido necrosado, de granulação, sinais
de infecção (hiperemia, edema, calor, dor).
9. Se ferida fechada: realizar a limpeza começando pelo local da incisão
utilizando a
pinça Kocher. Fazer uma bola de gaze com o auxílio da pinça, molhar a mesma
com SF 0,9% Com movimentos rotatórios do punho, de forma rítmica e firme,
iniciar a limpeza de dentro para fora, do local mais limpo para o mais
contaminado. Utilize todas as faces da gaze apenas uma vez, desprezando em
seguida.
10. Se ferida aberta: Realizar irrigação com solução fisiológica 0,9%, morna
utilizando seringa de 20 ml e agulha 40X12 ou frasco de SF 0,9% perfurado
com agulha 40X12. Se necessário, remover exsudatos e/ou fibrina e/ou restos
celulares da lesão. Secar a região peri-lesional, aplicando no leito da ferida a
cobertura indicada. Cobrir com curativo secundário.
11. A utilização de soluções antissépticas deve ser realizada somente após criteriosa
avaliação.
12. Ao final, recolher o material, deixar o ambiente em ordem, desprezar o material
descartável contaminado em lixo hospitalar (saco branco).
13. Pinças e materiais permanentes contaminados devem permanecer 30 min. em
solução desinfetante.
14. Proceder à lavagem das mãos.
15. Fazer o registro do procedimento.
16. Orientar o usuário/família de acordo com a(s) necessidade(s).
ANOTAÇÃO - COMO RELATAR
1. Local da lesão.
2. Estágio.
3. Tipo de tecido no leito da lesão.
4. Aspecto e quantidade de exsudato.
5. Sinais de infecção.
6. Bordas.
7. Profundidade.
8. Região perilesional.
9. Material de cobertura.

COBERTURAS

Existem diversos tipos de coberturas, dentre as mais usadas temos:


 Ácidos Graxos Essenciais (AGE), registrado pela ANVISA como cosmético está
indicado para uso em pele íntegra visando à prevenção de lesões favorecendo a nutrição
celular e hidratação da pele formando uma película protetora.
 Alginato de Cálcio e Sódio: possui alta efetividade microbiana previne
contaminação externa, indicada em lesões cavitárias; úlceras venosas; lesões por
pressão; queimaduras de 2º grau e áreas doadoras de enxerto e lesões com pouco
sangramento. Contraindicada em necroses secas, deve ser trocada sempre que estiver
saturado, e sua permanência máxima é de até 7 dias.
 Bota de Unna: promove a compressão no membro aumentando o retorno venoso e
melhora drenagem linfática. Mantém meio úmido para cicatrização sendo indicado em
úlceras venosas e edema linfático de membros inferiores, recomendada a pacientes que
deambulam. A troca da bota de unna pode ser feita a cada 7 dias e prevê capacitação do
profissional para colocação do material.
 Carvão ativado com Prata – tem ação bactericida absorve exsudato neutralizador de
odor e está indicado em feridas de moderado a muito exsudato, superficiais ou profundas,
infectadas ou não, com o sem tecido necrótico, deve ser trocada sempre que estiver
saturado, e sua permanência máxima é de até 7 dias. Importante ressaltar que esta placa
não pode ser cortada, caso a ferida seja menor que o tamanho da placa, as bordas devem
ser protegidas.
 Colagenase – promove desbridamento enzimático suave e não invasivo está indicado
para feridas com tecido desvitalizado. Deve ser trocada sempre que estiver saturado ou a
cada 24h.
 Hidrogel: proporciona ambiente úmido evita ressecamento e desbrida áreas de necrose
indicado feridas limpas não infectadas com áreas necróticas ou esfacelo . Deve ser
trocado em feridas infectadas: no máximo 24 horas e tecidos com necrose: no máximo a
cada 72 horas.
 Malha de Acetato de celulose: evita a aderência do curativo ao leito da ferida. Está
indicada feridas como queimaduras (primeiro ou segundo grau), abrasões, enxertos,
úlceras venosas, entre outros. Deve ser trocado em média a cada 24 horas.
 Microfibra – curativo superabsorvente, gel macio e coesivo que se adapta ao leito da
ferida mantém ambiente úmido ideal para a cicatrização e controle do excesso de
exsudato. Promove o desbridamento autolítico com a remição natural do tecido
desvitalizado mantendo o meio úmido. O curativo vai se desprendendo de acordo com a
reepitelização, pode permanecer até 14 dias de acordo com o fabricante.
 Papaína: possui ação bactericida e desbridamento químico, ação anti-inflamatória
diminui edema local. Deve ser usado com critério conforme apresentação,2% – tecido de
granulação 4% – granulação e secreção purulenta 6% – Necrose de
liquefação 8%– necrose de liquefação mais necrose de coagulação 10%- necrose de
coagulação. Deve ser trocado duas vezes ao dia ou conforme saturação do curativo.
 Placa de Hidro coloide: impermeável à água e bactérias e vírus, isola o leito da ferida do
meio externo evitando o seu ressecamento e a perda de calor. Mantém ambiente úmido,
está indicado em abrasões, lacerações, cortes superficiais, queimaduras, rachaduras de
pele, lesão por pressão e úlceras diabéticas, feridas cirúrgicas. É indicada também
para prevenção de lesões de pele.Deve ser trocado a cada 7 dias ou quando houver
presença de fluido na ferida.
 Sulfadiazina de prata: exerce ação bactericida imediata e ação bacteriostática residual
pela liberação de pequenas quantidades de prata iônica está indicada em caso de
queimaduras; lesões infectadas ou com tecido necrótico. Deve ser trocado no máximo
a cada 12 horas ou quando a cobertura secundária estiver saturada, a cada troca toda a
pomada deve ser removida.
Quais são os aspectos a serem considerados na realização do curativo?
Alguns princípios básicos devem ser seguidos para realização de curativos:
 Lavagem das mãos antes e depois do procedimento;
 Comunicar ao paciente o procedimento que será realizado e explicar o tratamento em
curso;
 A limpeza da ferida deve ser feita com soro fisiológico 0,9%;
 Avaliar se a técnica deve ser estéril ou limpa;
 Não secar o leito da ferida;
 Utilizar coberturas que favorecem a cicatrização, mantendo meio úmido ;
 Preencher cavidades;
 Proteger as bordas da ferida;
 Ocluir com material hipoalérgico;
 Desbridar quando necessário;
 Utilizar cobertura conforme a apresentação do tecido;
 Registrar em prontuário o procedimento realizado e a evolução da ferida.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. LEMOS, K. C. Leal.; YAMAKAWA, L. H. P.; PEREIRA, M. S.; CAPOVILLA, M.


C. A.; OLIVEIRA, R. G.; SILVEIRA, S. R.; NASCIMENTO, T. G.; FONTES, V. J.
COMISSÃO DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE FERIDAS. MANUAL DE
CURATIVOS. Prefeitura Municipal de Campinas. Secretaria Municipal de Saúde.
Departamento de Saúde. SUS, 2016;
2. MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de
Atenção Básica PROCEDIMENTOS Série A. Normas e Manuais Técnicos
Cadernos de Atenção Primária, n. 30 Brasília – DF 2011;
3. UNIMED. MANUAL DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE LESÕES DE PELE.
Produzido por: Unimed Paraná - Cnpj: 78.339.439/0001-30 | DEZ/2016. Site:
http://www.sobenfee.org.br/;
4. SANTOS, Joseane Brandão dos.; PORTO, Sheila Ganzer; SUZUKI, Lyliam
Midori; SOSTIZZO, Luciana Zinn ;ANTONIAZZI, Jorge Luiz. Avaliação e
tratamento de feridas: orientações aos profissionais de saúde. Hospital de
Clínicas de Porto Alegre. 2011. Disponevel em:
http://hdl.handle.net/10183/34755;
FLORIANÓPOLIS. Secretaria Municipal de Saúde. Vigilância em Saúde. Protocolo de
cuidados de feridas. Coordenado por Antônio Anselmo Granzotto de Campos;
Organizado por Lucila Fernandes More e Suzana Schmidt de Arruda. Florianópolis:
IOESC, 2007.

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