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Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho

PSI

1. De acordo com a Portaria n.º 1532/2008, determine a periodicidade da realização de


simulacros numa utilização-tipo III, com a 4.ª categoria de risco.

A periodicidade máxima de realização de simulacros numa utilização-tipo III, com a 4ª


categoria de riscos é de 1 ano.

2. Determine qual o número mínimo de elementos que uma equipa de segurança deve ter,
sendo que se trata de um edifício classificado como uma utilização-tipo VII, da primeira
categoria de risco com locais de risco E.

O número mínimo de elementos de uma equipa de segurança de um edifício classificado


como uma utilização tipo VII, da 1ª categoria de risco, com locais de risco E é 3.

3. Elabore uma instrução de segurança. O tema da instrução de segurança é à sua


escolha.

A instrução de segurança elaborada é destinada aos ocupantes de um compartimento de


equipamentos técnicos elétricos.
A instrução deverá ser colocada em local visível.
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INSTRUÇÃO PARTICULAR DE SEGURANÇA

Compartimento de Equipamentos Técnicos – Quadro Elétrico


Local:
(local de rico C)

Medidas Preventivas

- Não fumar;

- Verificar regularmente o funcionamento dos equipamentos, providenciando de imediato as


reparação necessárias por pessoal habilitado;

- Nos quadros elétricos, proceder à substituição das chapas de identificação dos disjuntores
sempre que necessário;

- Manter o espaço permanentemente limpo e desobstruído;

- Não são permitidos objetos combustíveis nos compartimentos;

Alarme

- Mantenha a calma, não grite e não corra;

- Avise o responsável das instalações indicando o local afetado ou ativando o botão de


alarme mais próximo;

Atuação

- Proceda ao corte da corrente nos quadros parciais;

- Ataque o incêndio com extintor adequado, sem correr riscos;

- Nunca utilize água ou outros agentes extintores à base de água (espumas);

- Caso não consiga extinguir o incêndio, abandone o local, fechando todas as portas.

Evacuação

- Obedecer às instruções dadas pelo pessoal responsável;

- Não volte atrás sem autorização;

- Dirija-se ao ponto de encontro e não o abandone sem autorização;

- Prestar as informações solicitadas e aguardar instruções.

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4. Para aplicação numa empresa de fabrico de calçado, com 90 trabalhadores, elabore o


respetivo plano de prevenção, de acordo com a legislação em vigor.

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Plano de Prevenção

Empresa de Fabrico de Calçado

Índice:

1 - Introdução

1.1 – Registo de alteração

1.2 – Aprovação e entrada em vigor

2 – Caracterização da empresa

2.1 - Identificação do estabelecimento

2.1.2 – Responsável de Segurança

2.1.2 – Delegado de Segurança

2.2 – Descrição das instalações

2.2.1 – Descrição Física das Instalações

2.2.2 – Caracterização da população laboral

3 – Caracterização do espaço

3.1 – Localização geográfica

3.2 – Enquadramento do edifício

3.3 – Fontes de Energia

3.4 – Abastecimento de Água e Meios de 1ª Intervenção

3.5 – Sinalização

3.6 – Controlo de Fumos

4 – Identificação dos Riscos

4.1 – Riscos Internos

4.2 – Riscos Externos


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5 – Procedimentos de Prevenção

5.1 – Conservação dos espaços limpos e arrumados

5.2 - Segurança na utilização de matérias perigosas

5.3 – Segurança nos trabalhos de manutenção ou alteração das instalações

5.4 – Procedimentos de exploração das instalações técnicas

5.5 - Procedimentos de operação dos equipamentos e sistemas de segurança

5.6 – Programas de manutenção das Instalações técnicas

5.7 – Programas de manutenção dos equipamentos e sistemas de segurança

Anexo I – Plantas:

Planta Geral – Fabrica de Calçado;

Planta – Classificação dos Locais de Risco e Efetivo;

Planta – Caminhos de Evacuação;

Planta – Dispositivos e Equipamentos SI.

Anexo II – Registos de Pedidos de execução de trabalhos de manutenção,


conservação e alteração envolvendo substâncias perigosas.

Anexo III – Anomalias/Ocorrências detetadas no sistema elétrico;

Anexo IV – Anomalias/Ocorrências detetadas nos equipamentos de sistema de


segurança.

Anexo V – Manutenção e Conservação do sistema elétrico

Anexo VI – Manutenção e Conservação dos equipamentos de sistemas de


segurança

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1 – Introdução

Este trabalho pretende dar uma resposta à criação de um plano de Prevenção de uma
empresa de calçado com 90 trabalhadores.

Este Plano é efetuado de acordo com a legislação de segurança contra incêndios em


edifícios - SCIE:

- DL n.º 220/2008, de 12 de Novembro com nova redação dada pelo DL n.º 224/2015, de
9 de Outubro

- Portaria 1532/2008, de 29 de Dezembro

- Despacho n.º 2074/2009

1.1 – Registo de alteração

O Plano de Prevenção e seus anexos têm que se encontrar sempre atualizados.

O plano de prevenção deverá ser revisto sempre que:

- Existam modificações ou alterações efetuadas na empresa;


- Haja alterações na legislação pelo qual o mesmo se rege;
- Sempre que se verifique, através de simulacros, que as medidas preventivas
adotadas são insuficientes;

Exemplo de situações que possíveis de exigir a atualização do Plano de Prevenção:

- Alterações à compartimentação do edifício;


- Transferência interna de equipamentos e ou serviços;
- Modificações das vias de acesso ao edifício;
- Alterações nas saídas e vias de evacuação;
- Instalação de novos equipamentos técnicos;
- Alterações na sinalização interna do edifício;
- Alterações do número ou composição das equipas afetas à segurança;
- Organização do sistema de segurança.

Para Controlo das alterações e revisões do Plano de Prevenção, é preenchida a tabela


seguinte:

Data da Identificação Folhas Folhas Observação


Revisão das Alterações Alteradas Inseridas

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No posto de segurança encontra-se disponível um exemplar do plano de segurança.

1.2 – Aprovação e entrada em vigor

O Plano de Prevenção é aprovado pela administração, entrando em vigor logo após a


aprovação efetuada.

2 – Caracterização da Empresa

2.1 – Identificação do estabelecimento

Data da Inauguração 02-01-2016


Tipo Indústria de Calçado
Horário 8:00h-12:00h 14:00h-18:00h

Para efeitos de Prevenção Contra Incêndios:


Utilização Tipo XII – Atividade Industrial
Categoria de Risco 2ª

2.1.1 – Responsável de Segurança

O responsável de segurança da empresa é o Sr. Administrador, que é proprietário da


empresa.

2.1.2 – Delegado de Segurança

O delegado de segurança da empresa é o Sr. Funcionário Número Um.


O delegado de segurança age em representação do responsável de segurança.

2.2 – Descrição das Instalações

2.1 – Descrição Física das Instalações

A empresa criada para elaboração deste exercido tem as seguintes dimensões:


- Área total do edifício (25 x 52) 1300 m2;
- Área destinada ao apoio administrativo de (25 x 5,15) 128,75 m2 (área inferior a 10%
do total);

De acordo com alínea a) do artigo 8º, do DL n.º 220/2008, de 12 de Novembro com nova
redação dada pelo DL n.º 224/2015, de 9 de Outubro, aplicam-se a todo o edifício as
disposições gerais e especificas da utilização tipo XII – Industriais, oficinas e Armazéns,
para toda a empresa.

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A empresa é constituída por 1 piso e este encontra-se acima do solo.

A densidade de carga de incêndio foi determinada de acordo com o despacho n.º


2074/2009, o método de cálculo é o probabilístico (segundo a alínea b), artigo 2º), e
segundo o Quadro II, do anexo, do Despacho n.º 2074/2009, a carga de incêndio existente
na empresa é:

Carga de Incêndio em (MJ/m2)


Fabrico e reparação de calçado 500
Armazenamento de calçado 400
Armazenamento de acessórios para calçado 800
Expedição de calçado 600

O valor mais elevado é de 800 MJ/m2.

De acordo com o quadro X, do anexo III, do DL n.º 220/2008, de 12 de Novembro com


nova redação dada pelo DL n.º 224/2015, de 9 de Outubro, a empresa têm a 2ª categoria
de risco.

No Anexo I encontra-se uma Planta Geral da Fabrica de Calçado, com a descrição das
instalações existentes.

Locais de Risco:

Na Planta – Classificação dos Locais de Risco e Efetivo (ver Anexo I), encontram-se
indicados a classe de risco dos diversos locais existentes no edifício, a classificação foi dada
de acordo com o estipulado no artigo 10, do DL n.º 220/2008, de 12 de Novembro com nova
redação dada pelo DL n.º 224/2015, de 9 de Outubro, ficando definido:
- Armazém de Matérias Primas – Local de Risco C;
- Armazém de Produto Acabado – Local de Risco C;
- Local de Armazenamento de produtos químicos - Local de Risco C;
- Área Fabril – Local de Risco C;
- WC Senhoras e WC Senhores – Local de Risco A;
- Sala de Quadro Elétrico – Local de Risco C;
- Sala de Posto Médico – Local de Risco A;
- Posto de Segurança – Local de Risco F;
- Sala de escritórios – Local de Risco A;
- Gabinete – Local de Risco A;
- Arquivo – Local de Risco C.

Efetivo:

Na Planta – Classificação dos Locais de Risco e Efetivo (ver Anexo I), encontram-se
indicados o número de efetivo existentes nos diversos locais do edifício. O efetivo é dado
pelo número de ocupantes do espaço, com o valor mínimo dado pelo Índice de ocupação do
espaço. Os valores do índice de ocupação são dados por:
- Alínea e), n.º 2, e

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- Quadro XXVII, n.º 3,


ambos do artigo 51º, Anexo, Portaria 1532/2008, de 29 de Dezembro.

O valor mínimo do efetivo é arredondado par o interior superior, resultantes da aplicação do


índices, ficando definido:

- Armazém de Matérias Primas:


Índice de ocupação = 0,03 pessoas/m2
Área útil = 57,07 m2
Efetivo = 2 pessoas
- Armazém de Produto Acabado:
Índice de ocupação = 0,03 pessoas/m2
Área útil = 90,09 m2
Efetivo = 3 pessoas
- Local de Armazenamento de produtos químicos:
Índice de ocupação = 0,03 pessoas/m2
Área útil = 13,44 m2
Efetivo = 1 pessoa
- Área Fabril:
Índice de ocupação = 0,03 pessoas/m2
Área útil = 910 m2
Efetivo = 78 pessoas (valor dado pela ocupação real)
- WC Senhoras e WC Senhores:
Índice de ocupação = 0,3 pessoas/m2 (balneários e vestiários exclusivos para
funcionários)
Área útil = 8,21 m2 (de cada espaço)
Efetivo = 3 pessoas (para cada WC)
- Sala de Quadro Elétrico:
Índice de ocupação = 0,03 pessoas/m2
Área útil = 5,13 m2
Efetivo = 1 pessoa
- Sala de Posto Médico:
Índice de ocupação = 0,3 pessoas/m2 (Gabinetes de consulta)
Área útil = 5,13 m2
Efetivo = 2 pessoa
- Posto de Segurança:
Índice de ocupação = 0,03 pessoas/m2
Área útil = 4,62 m2
Efetivo = 1 pessoa
- Sala de escritórios:
Índice de ocupação = 0,2 pessoas/m2 (salas de escritórios)
Área útil = 21,12 m2
Efetivo = 5 pessoas
- Gabinete:
Índice de ocupação = 0,1 pessoas/m2 (gabinete de escritórios)
Área útil = 9,9 m2
Efetivo = 1 pessoa

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- Arquivo:
Índice de ocupação = 0,01 pessoas/m2
Área útil = 9,9 m2
Efetivo = 1 pessoa

Os locais: Posto médico, Quadro Elétrico, Arquivo, WC Senhoras, WC Senhores e


Armazém de Produtos químicos, são locais onde não têm nenhum posto de trabalho
permanente.

O número do efetivo total do edifício é de 90 trabalhadores.

Estabilidade ao Fogo:

Os elementos estruturais do edifício possuem uma resistência ao fogo de R90 e REI 90,
de acordo com o descrito no Quadro IX, n.º 1, artigo 15º, Anexo, Portaria 1532/2008.

Os locais de risco C possuem paredes adjacentes com uma resistência ao fogo EI60, os
pavimentos possuem uma resistência ao fogo REI60 e as portas uma resistência ao fogo
E30C, de acordo com o quadro XIV, n.º 1, artigo 21º, Anexo, Portaria 1532/2008.

Os locais de risco F possuem paredes adjacentes com uma resistência ao fogo EI90, os
pavimentos e paredes adjacentes resistentes possuem uma resistência ao fogo REI90 e as
portas uma resistência ao fogo E45C, de acordo com o quadro XVIII, artigo 24º, Anexo,
Portaria 1532/2008.

2.2.2 - Caracterização da população laboral

A empresa tem:

- 1 Administrador;
- 1 Agente de Segurança (em permanência no posto de segurança);
- 3 Trabalhadores afetos ao armazém de produto acabado;
- 2 Trabalhadores afetos ao armazém de matérias-primas;
- 1 Responsável de Produção
- 1 Responsável da Qualidade, Ambiente e Segurança;
- 1 Responsável de Recursos Humanos
- 1 Responsável Administrativo;
- 1 Responsável de Manutenção;
- 78 Trabalhadores afetos à produção.

A equipa de segurança é composta por três elementos (de acordo com Quadro XL,
n.º 3, artigo 200º, Anexo, Portaria 1532/2008): um deles é o agente de segurança e os
outros dois exercem funções em simultâneo com a produção.

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3 – Caracterização do espaço

3.1 – Localização geográfica

O edifício encontra-se localizado numa zona industrial, sendo o acesso garantido por
uma estrada municipal MX com uma largura total de 9 m,

O posto de bombeiros mais próximo encontra-se a 4 km de distância assim como o


Posto da GNR.

O Centro de Saúde encontra-se a 4,5 Km.

3.2 – Enquadramento do edifício

O acesso ao parque da empresa é efetuado por um portão ligado, a sul, à estrada


municipal, com uma largura de 8 m. À volta da empresa existe uma via pavimentada
garantindo uma largura de 5 m destinada exclusivamente à circulação de viaturas. As zonas
de estacionamento são realizadas no interior do parque em local próprio não interferindo
com a dimensão da via de circulação.

As limitações exteriores do edifício são: A norte, a sul e a este confrontam-se com a


estrada municipal e a oeste confronta-se com uma empresa implantada a 20 m de distância.

Os caminhos de evacuação definidos para o edifício encontram-se identificados na


Planta – Caminhos de Evacuação, que se encontra no Anexo I.

Para o cálculo da largura das vias de evacuação foi considerado o quadro XXXI, n.º
3, artigo 56º, Anexo, Portaria 1532/2008. A largura mínima é de 1,4 m. Todas as larguras de
evacuação são superiores a 1,4m. Com exceção do corredor da zona administrativa que
tem 1 m, pois o efetivo desses local é de 2 pessoas.

As portas de 2 folhas têm a dimensão mínima de 1, 4 m e as de 1 folha de 1 m.

As distâncias mínimas a percorrer é de acordo com o quadro LI, do n.º 1, do artigo


304º, Anexo, da Portaria 1532/2008 é de 25m. As distâncias de evacuação do edifício são
inferiores a esse valor.

O número de saídas de evacuação é superior ao mínimo definido no quadro XXIX,


n.º 1, artigo 54º, Anexo, da Portaria 1532/2008 é de 25m. As distâncias de evacuação são
inferiores a esse valor. Foi tida em consideração a localização das saídas para permitir uma
rápida evacuação e evitar o bloqueio simultâneo em caso de incêndio.

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3.3 – Fontes de Energia

A energia utilizada na empresa é a elétrica, encontra-se assinalado na Planta


Dispositivos e Equipamentos SI, ver Anexo I, a sala do quadro elétrico geral e os quadros
elétricos parciais existentes no interior do Edifício Fabril, encontram-se também indicados os
quadros elétricos de corte geral e parcial de energia.

O acesso aos quadros elétricos só é permitido a trabalhadores qualificados.

Na Planta Dispositivos e Equipamentos SI, em Anexo I, encontram-se os locais de


blocos permanentes de luz, utilizados nas placas indicadoras de saída e nos de caminhos
de evacuação.

A instalação de alarme do edifício tem a seguinte configuração, de acordo com o


quadro XXXVI, artigo 125º, Anexo, da Portaria 1532/2008:

- Botões de acionamento de alarme;

- Detetores automáticos de incêndio;

- Central de sinalização e comando: Temporizações;

- Central de sinalização e comando: Alerta automático;

- Central de sinalização e comando: Comando;

- Central de sinalização e comando: Fonte local de alimentação de emergência;

- Proteção total;

- Difusão de alarme no interior.

Encontram-se definidas as localizações, na Planta Dispositivos e Equipamentos SI,


ver Anexo I, dos botões de acionamento manual de alarme de incêndio.

3.4 – Abastecimento de Água e Meios de 1ª Intervenção

O abastecimento dos veículos de socorro é efetuado através de um hidrante exterior


– Marco de Incêndio com as seguintes características uma saída de 70 mm e duas de 50
mm, o diâmetro de alimentação é de 100 mm.

O hidrante fica localizado no passeio lateral à estrada municipal, junto à entrada do


parque do edifício, ficando a uma distância de 15 m da entrada principal do edifício.

Na Planta Dispositivos e Equipamentos SI, ver Anexo I, estão indicadas as


localizações das bocas-de-incêndio tipo carretel. Para a definição das localizações foi tido
em consideração o indicado nas alíneas a) e b) do artigo 165º, Anexo, da Portaria
1532/2008, garantindo assim a cobertura total do edifício em caso de incêndio.

Na planta Dispositivos e Equipamentos SI, ver Anexo I, encontram-se definidas as


localizações dos extintores portáteis:

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Extintores CO2 (de 5 kg) junto dos quadros elétricos.

Os extintores ABC (de 6 kg) estão dispostos ao longo do edifício, garantindo que os
trabalhadores não necessitem de percorrer mais de 15 m para o alcançar. Foi acautelado
também que todos os locais de risco C possuam, pelo menos 1 extintor, o posto de
segurança também possui 1 extintor. Foi também garantido o cumprimento da alínea a) e b)
do n.º 2, do artigo 163º, Anexo, da Portaria 1532/2008, referente à carga dos extintores
relativamente à área a proteger (alínea a) e ao n.º de extintores por área a proteger (alínea
b).

3.5 – Sinalização

A sinalização de segurança colocada deve encontra-se de acordo com o DL 141/95,


de 14 de Junho, alterado pela Lei 113/99, de 3 de Agosto, e à Portaria 1456-A/95, de 11 de
Dezembro.

Deve ser colocada de modo a ser visível a todas as pessoas e não é permitida a
colocação na sua linha de visão placas ou objetos que pela sua dimensão ou iluminação
interfiram na sua visibilidade.

3.6 – Controlo de Fumos

O controlo do fumo deve ser efetuado por desenfumagem passiva, realizada através
dos vãos existentes nas instalações e através de condutas.

4 – Identificação dos Riscos

Os riscos existentes nos estabelecimentos podem dividir-se em situações suscetíveis de


ocorrerem internamente e em situações externas. A identificação dos riscos assume
importância para a definição das medidas preventivas adotadas.

4.1 – Riscos Internos

Risco de Incêndio: Associado ao manuseamento de produtos químicos, utilização


de equipamentos com projeção de chama ou que provoquem aquecimento.

Risco de Eletrocussão: presente em locais como quadros elétricos, servidor e


através do contato com os diversos equipamentos elétricos.

Doença súbita/acidente de trabalho: um acidente de trabalho ou uma doença


súbita pode ocorrer em qualquer momento, daí haver a necessidade de haver uma cultura,
ensinamento que permita uma maior destreza no seu contorno para minimizar as
consequências, tanto humanas como materiais.

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Vulnerabilidade: visitas (devido ao desconhecimento que têm dos perigos existente


no local), as visitas devem encontrar-se sempre acompanhadas por um funcionário da
empresa.

4.2 – Riscos Externos

Temos como principais riscos de origem externa:

Sismos: O risco sísmico é entre os riscos naturais aquele que, de um modo mais
grave e prolongado, pode afetar o equilíbrio socioeconómico de uma região, ou mesmo de
um país. Por si só os sismos podem não constituir uma grande ameaça, mas a sua ação em
zonas densamente povoadas e de forte risco sísmico podem por em risco a vida humana e
causar grandes prejuízos materiais. Para além do colapso de edifícios e de incêndios
provocados por curto circuitos, podem induzir uma série de outros acidentes igualmente
graves. Como fenómeno natural que é, não é possível evitá-lo ou prever a sua ocorrência,
pelo que a segurança contra estes riscos visará a minimização dos seus efeitos sobre as
pessoas e bens. Assim além das consequências diretas provocadas pelo abalo, há a
considerar situações colaterais, como incêndio, derrocadas e o pânico.

Inundações / Tempestades: As tempestades são muito frequentes na estação


invernosa sendo normalmente marcadas por ventos fortes, trovões e precipitação forte. Os
principais problemas inerentes a este estado climatérico prendem-se com as descargas
elétricas provocadas pelos trovões, as quais podem levar a curto-circuitos e
consequentemente ocasionar incêndios, assim como a forte precipitação pode levar a
inundações.

5 – Procedimentos de Prevenção

5.1 – Conservação dos espaços limpos e arrumados

Os procedimentos de trabalho devem garantir que os espaços de trabalho se


encontram permanentemente limpos e arrumados. Não é permitida a colocação de materiais
que possam impedir o acesso aos equipamentos e dispositivos de segurança contra
incêndios nem a circulação de pessoas ou veículos.

5.2 - Segurança na utilização de matérias perigosas

O manuseamento e armazenamento dos produtos químicos deve ser efetuado de


acordo com as fichas de dados de segurança dos produtos e estas devem encontra-se no
local de armazenagem dos produtos. Só podem utilizar os produtos químicos os
trabalhadores que tiverem formação adequada para o seu manuseamento.

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5.3 – Segurança nos trabalhos de manutenção ou alteração das instalações

Deve ser garantida a manutenção do sistema de segurança contra incêndios durante


os trabalhos de manutenção ou alteração das instalações.

Sempre que os trabalhos de manutenção, alteração ou reparação de edifícios e


recintos, que envolvam procedimentos que possam prejudicar a evacuação dos ocupantes
devem ser realizados fora dos períodos de funcionamento normal do espaço. Caso seja
impossível a realização dos trabalhos fora do período normal de trabalho devem ser
implementados meios de evacuação alternativos satisfazendo os requisitos da Portaria
1532/2008, de 29 de Dezembro.

Os trabalhos que envolvam a utilização de substâncias, materiais, equipamentos ou


processos que apresentem riscos de incêndio ou de explosão, nomeadamente pela
produção de chama nua, faíscas ou elementos incandescentes em contato com o ar,
associados a presença de materiais facilmente inflamáveis, carecem de autorização
expressa do Responsável de Segurança, devendo a zona de intervenção ser
convenientemente isolada e dotada dos meios de intervenção e de socorro suplementares
apropriados aos risco em causa.

Para efeitos da autorização dos trabalhos atrás referidos deve ser prestada e
registada a informação sobre:

- Local para onde se pretende a execução dos trabalhos;

- A natureza das operações previstas e os meios que se pretendem empregar na sua


execução;

- A data de início e a duração dos mesmos;

- Eventuais meios de segurança compensatórios ou suplementares a implementar;

- Ajustamentos porventura necessários aos procedimentos de prevenção.

Este registo deve ser anexado no Anexo II, a este Plano de Prevenção.

5.4 – Procedimentos de exploração das instalações técnicas

As instalações de energia elétrica serão alvo de acompanhamento por parte de


técnicos especializados.

As anomalias ou ocorrências imprevistas na instalação elétrica são registadas no


impresso de registo que se encontra no Anexo III.

5.5 - Procedimentos de operação dos equipamentos e sistemas de segurança

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Os procedimentos de operação dos equipamentos e sistemas de segurança são


efetuados por pessoas com experiência ou formação específica para tal.

Deverão encontrar-se no posto de segurança ou junto dos equipamentos os seus


manuais de operação, com as indicações do seu funcionamento e a reparação de eventuais
anomalias ocorridas.

O registo das avarias ou ocorrências detetadas nos sistemas de segurança será


efetuada no impresso de registo que se encontra no Anexo IV.

Os sistemas de segurança existentes na empresa são:

- Sinalização;

- Iluminação de Emergência;

- Meios de Deteção, Alarme e Alerta;

- Extintores ABC;

- Extintores de CO2;

- Bocas de Incêndio Tipo Carretel;

- Controlo de Fumos;

- Posto de Segurança.

5.6 – Programas de manutenção das Instalações técnicas

Os procedimentos de manutenção da instalação elétrica deve ser previamente


definido com a indicação das datas a realizar e a lista de teste e verificações periódicas a
efetuar.

Será efetuado o registo dos trabalhos de manutenção no impresso que se encontra


no Anexo V.

5.7 – Programas de manutenção dos equipamentos e sistemas de segurança

Os procedimentos de manutenção dos equipamentos e sistemas de segurança deve


ser previamente definido com a indicação das datas a realizar e a lista de testes e
verificações periódicas a efetuar.

Será efetuado o registo dos trabalhos de manutenção no impresso que se encontra


no Anexo VI.

Os sistemas de segurança existentes na empresa são:

- Sinalização;

- Iluminação de Emergência;

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- Meios de Deteção, Alarme e Alerta;

- Extintores ABC;

- Extintores de CO2;

- Bocas de Incêndio Tipo Carretel;

- Controlo de Fumos;

- Posto de Segurança.

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Anexo I – Plantas de Prevenção Edifício

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Anexo II - Registos de Pedidos de execução de trabalhos de manutenção,


conservação e alteração envolvendo substâncias perigosas.

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Anexo III – Anomalias/Ocorrências detetadas no sistema elétrico;

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Anomalias / Incidentes
Instalação Elétrica

Tipo de Descrição do Motivo pelo Data Assinatura Obs


Acontecimento Ocorrido qual sucedeu do Resp.

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Anexo IV – Anomalias/Ocorrências detetadas nos equipamentos de sistema de


segurança.

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Anomalias / Incidentes
Equipamentos e Sistema de Segurança

Tipo de Descrição do Motivo pelo Ass. do


Equipamento Data Obs
Acontecimento Ocorrido qual sucedeu Resp.

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Anexo V – Manutenção e Conservação do sistema elétrico

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Manutenção e Conservação
Instalação Elétrica

Tipo de
Anomalias
Manutenção
detetadas Anomalia Data Ass. do Resp. Obs
ou
(S/N)
Conservação

Nota: em caso de anomalia deve ser efetuado o registo no impresso Anomalias / Ocorrências da
Instalação Elétrica.

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Anexo VI – Manutenção e Conservação dos equipamentos de sistemas de segurança

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Manutenção e Conservação
Equipamentos e Sistema de Segurança

Tipo de
Anomalias
Manutenção Ass. do
Equipamento detetadas Anomalia Data Obs
ou Resp.
(S/N)
Conservação

Nota: em caso de anomalia deve ser efetuado o registo no impresso Anomalias / Ocorrências
Equipamentos e Sistemas de Segurança

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