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7o ANO
2 TERMO
Nos Cadernos do Programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA) – Mundo do Trabalho são indicados
sites para o aprofundamento de conhecimentos, como fonte de consulta dos conteúdos apresentados e
como referências bibliográficas. Todos esses endereços eletrônicos foram verificados. No entanto, como a
internet é um meio dinâmico e sujeito a mudanças, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência,
Tecnologia e Inovação não garante que os sites indicados permaneçam acessíveis ou inalterados, após a
data de consulta impressa neste material.
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Educação de Jovens e Adultos (EJA) – Mundo do Trabalho: Geografia, História e Trabalho: 7o ano/2o termo
do Ensino Fundamental. São Paulo: Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia
(SDECT), 2012.
il. (EJA – Mundo do Trabalho)
1. Educação de Jovens e Adultos (EJA) – Ensino Fundamental 2. Geografia – Estudo e ensino 3. História
– Estudo e ensino 4. Trabalho – Estudo e ensino I. Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e
Tecnologia II. Título III. Série.
CDD: 372
FICHA CATALOGRÁFICA
Sandra Aparecida Miquelin – CRB-8 / 6090
Tatiane Silva Massucato Arias – CRB-8 / 7262
Geraldo Alckmin
Governador
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Herman Voorwald
Secretário
Secretaria de Desenvolvimento
Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação
Sumário
Geografia.......................................................................................................................... 7
Unidade 1
A natureza do território brasileiro 9
Unidade 2
O processo de ocupação do território brasileiro 31
Unidade 3
O tempo presente: a ocupação do território brasileiro 55
Unidade 4
As grandes regiões socioeconômicas brasileiras 79
História............................................................................................................................ 91
Unidade 1
A Europa depois da Revolução Francesa 93
Unidade 2
1848: a “Primavera dos Povos” 113
Unidade 3
Comuna de Paris 125
Unidade 4
Imperialismo 139
Trabalho...................................................................................................................... 153
Unidade 1
Trabalho no campo, trabalho na cidade 155
Unidade 2
O que é organização do trabalho? 169
Unidade 3
O trabalho feminino 185
Unidade 4
A qualificação profissional e a Classificação Brasileira
de Ocupações 197
T rabalho
7o ANO
2o TERMO
Caro(a) estudante,
E você poderá perceber também que, nessa época, nem todos tinham
acesso ao trabalho formal. Das mulheres, por exemplo, a sociedade esperava
que elas se mantivessem no espaço doméstico, no papel de cuidadoras da famí-
lia, dos filhos, ficando limitadas ao lar. Porém, para as famílias de baixa renda,
esse papel não poderia se concretizar, em função das privações de sobrevivên-
cia; a mulher precisava complementar o orçamento familiar e realizar tare-
fas vinculadas ao lar: costurar, bordar, fazer bolos etc. Você conhecerá o que
aconteceu com Nilda, que encontra uma opção de trabalho e passa a sonhar
em trabalhar por conta própria, tema que será tratado na Unidade 3.
Por fim, na Unidade 4, você poderá dar mais um passo no seu aprendizado
sobre o processo de industrialização e a chamada sociedade salarial, conhe-
cendo alguns aspectos que os acompanham: a educação profissional e a Clas-
sificação Brasileira de Ocupações, que descreve as características de mais de
2 mil ocupações no Brasil.
Bons estudos!
Trabalho no campo,
1 trabalho na cidade
Para iniciar...
Reflita sobre as características das zonas urbana e rural:
• Como são as cidades?
• Como é a vida no campo? E na cidade?
• Quais são as possibilidades de lazer no campo? E na cidade?
• E as possibilidades de emprego, de estudos, de formação profissio-
nal? Quais são elas no campo e na cidade?
• As transformações no mundo do trabalho na história recente foram
significativas. Em sua opinião, as mudanças foram semelhantes no
campo e na cidade? Quais são as principais diferenças entre o traba-
lho realizado no campo e o realizado nas cidades?
155
Trabalho – Unidade 1
Geografia Os tempos, porém, eram outros: migrar para São Paulo não era
7o ano/2o termo
Unidade 3 mais para trabalhar na lavoura, mas, sim, para trabalhar na indústria,
pois a industrialização se acelerava na cidade. Jurandir e Nilda pensa-
ram muito, porque a viagem era longa e feita em caminhões adaptados
para transportar pessoas, conhecidos como “paus de arara”. Além
disso, a insegurança da vida na cidade grande, onde iriam morar,
atormentava a decisão, porém era preciso tomar novos rumos.
156
Trabalho – Unidade 1
[...]
Sem legume, sem serviço, sem meios de nenhuma espécie, não havia de ficar
morrendo de fome, enquanto a seca durasse.
— Mas, Chico, eu tenho tanta pena da minha barraquinha! Onde é que a gente
vai viver, por esse mundão de meu Deus?
[...]
Queiroz, Rachel de. O quinze. Rio de Janeiro: José Olympio © by herdeira de Rachel de Queiroz.
157
Trabalho – Unidade 1
Sebastião Salgado.
Retirantes. Fotografia
integrante do livro Terra.
Ceará, Brasil, 1983.
158
Trabalho – Unidade 1
Fonte: CANO, Wilson. Raízes da concentração industrial em São Paulo. Campinas, 1975. p. 78. Tese de
Doutorado. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade de Campinas. Disponível em:
<http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000047403&fd=y>. Acesso em: 15 maio 2012.
159
Trabalho – Unidade 1
Fonte: CANO, Wilson. Raízes da concentração industrial em São Paulo. Campinas, 1975. p. 252. Tese de Doutorado.
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade de Campinas. Disponível em: <http://www.
bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000047403&fd=y>. Acesso em: 15 maio 2012 (adaptado).
160
Trabalho – Unidade 1
161
Trabalho – Unidade 1
162
Trabalho – Unidade 1
163
Trabalho – Unidade 1
A sensação para quem viveu essa época era de que tudo daria
certo para o Brasil, que, finalmente, engrenava no desenvolvimento.
164
Trabalho – Unidade 1
[...]
MELO NETO, João Cabral de. Morte e vida severina. Rio de Janeiro: Alfaguara, 2007.
© by herdeiros de João Cabral de Melo Neto.
165
Trabalho – Unidade 1
b) Qual foi o presidente que tinha como lema a frase “50 anos
em 5”? O que isso significava?
166
Trabalho – Unidade 1
Você estudou
167
Trabalho – Unidade 1
Pense sobre
Você no inverno
Sem meias vai pro trabalho
Não faz fé com agasalho
Nem no frio você crê...
Sou do sereno
Poeta muito soturno
Vou virar guarda-noturno
E você sabe por quê
168
O que é organização
2 do trabalho?
169
Trabalho – Unidade 2
Para iniciar...
Reflita sobre o que conhece a respeito da vinda dos migrantes
nordestinos para o Estado e/ou para o município de São Paulo e dis-
cuta com a turma:
A organização do trabalho
Taylorismo Pense em alguma atividade que você costuma fazer em casa: cozi-
Pensamento sobre nhar, higienizar o banheiro, consertar a porta do armário etc. Talvez,
a organização do
trabalho proposto pelo mesmo que inconscientemente, você se organize para fazer essas tare-
engenheiro mecânico fas: calcula o tempo que levará para fazê-las; verifica se tem todos
estadunidense Frederick
Taylor (1856-1915). os ingredientes para fazer um prato, ou se tem o parafuso certo, ou os
Metódico desde a produtos para a limpeza; e faz uma lista para não se esquecer de nada
infância, Taylor buscava
sempre a melhor nas compras. E avalia o resultado: o prato ficou bom, a limpeza ficou
maneira de executar adequada e assim por diante.
alguma tarefa. Contava
os passos de sua casa até
Se você considerar o trabalho realizado
© Bettmann/Corbis/Latinstock
a escola em diferentes
trajetos e, assim, nas indústrias, no comércio, nos serviços, verá
encontrava o caminho
mais curto a ser feito. que algumas situações são muito semelhantes.
Essa forma de pensar Mas, na empresa, a organização é estudada
o levou a observar o
trabalho de carregadores para que cada trabalhador faça mais em
de barras de ferro menos tempo. Essa foi a lógica arquitetada
e a criar uma nova
organização do trabalho. no início do século XX por Frederick Taylor,
As propostas de cujo pensamento ficou conhecido em todo o
Taylor influenciaram a Retrato de Frederick Taylor,
sociedade de forma geral. mundo como taylorismo. c. 1900.
170
Trabalho – Unidade 2
Antes do Com o
taylorismo taylorismo
número de carregadores
© Gary Moon/Easypix
75 75
12,5 47
171
Trabalho – Unidade 2
172
Trabalho – Unidade 2
173
Trabalho – Unidade 2
Conveniente Inconveniente
174
Trabalho – Unidade 2
Ora, o único homem, entre oito, capaz de fazer o trabalho, não tinha em
nenhum sentido característica de superioridade sobre os outros. Apenas era um
homem tipo bovino – espécime difícil de encontrar e, assim, muito valorizado.
Era tão estúpido quanto incapaz de realizar a maior parte dos trabalhos pesados.
A seleção, então, não consistiu em achar homens extraordinários, mas simples-
mente em escolher entre homens comuns os poucos especialmente apropriados
para o tipo de trabalho em vista.
TAYLOR, Frederick. Princípios de administração científica. São Paulo: Atlas, 1995, p. 55.
Clovis Graciano. História do Desenvolvimento Paulista, 1969. Detalhe de painel em azulejos na av. Rubem Berta, São Paulo, SP.
175
Trabalho – Unidade 2
Fonte: TAYLOR, Frederick. Princípios de administração científica. São Paulo: Atlas, 1995, p. 59.
176
Trabalho – Unidade 2
Arquivo Romi
Linha de montagem do
Romi-Isetta, o primeiro
carro brasileiro, anos 1950.
177
Trabalho – Unidade 2
Esteiras e trilhos aéreos com peças que abasteciam as linhas de Ford T, modelo mais conhecido no Brasil como Ford de Bigode.
montagem nas indústrias que adotavam o modelo fordista.
178
Trabalho – Unidade 2
179
Trabalho – Unidade 2
Diego Rivera. Homem e máquina, 1932-1933. Afresco. Museu de Belas Artes de Detroit, EUA.
180
Trabalho – Unidade 2
181
Trabalho – Unidade 2
O sentido do trabalho
Como foi estudado, o fordismo nasceu nos Estados Unidos da
América, embalado pelos mesmos princípios de Taylor.
Os operários, no entanto, percebiam que cada vez mais execu-
tavam um trabalho mecanizado e sem qualificação. Com isso, eles
passaram a optar por outras atividades que ainda garantissem maior
envolvimento com o trabalho.
Ford, percebendo a dificuldade em contratar funcionários, lançou
o seguinte plano:
• ofereceu salário de US$ 5 por dia (antes o pagamento era de US$ 2,5);
• estabeleceu jornada diária de 8 horas de trabalho.
No entanto, esse plano não era para todos. Assim como Taylor
aplicou uma “seleção científica do trabalhador”, as novas condições
de Ford eram apenas para os homens que tivessem certos hábitos
Fica a dica esperados pela empresa:
Se tiver oportunidade,
assista ao filme Revolução • não consumissem bebidas alcoólicas;
em Dagenham (Made
• provassem que tinham boa conduta; e
in Dagenham, direção
de Nigel Cole, 2010). • destinassem o salário totalmente à família.
A história é verídica e
retrata o trabalho das Henry Ford “inovou” mais uma vez e criou um departamento de
mulheres na fábrica da
Ford na cidade britânica serviço social para acompanhar a vida dos trabalhadores que desfru-
de Dagenham, em 1968. tavam desse tipo de contrato de trabalho.
No departamento de
tapeçaria da indústria, As visitas às casas dos operários fizeram com que praticamente ⅓
que ficava no subsolo,
sem ventilação, as deles (28%) perdesse essa condição.
operárias eram todas
mulheres. Por uma série É bom lembrar que, mesmo dobrando o salário e reduzindo a
de razões, elas resolvem
jornada de trabalho, Ford ainda conseguiu baratear o preço do carro.
entrar em greve, e os
carros sem bancos não
Para se ter ideia: o capital da empresa em 12 anos (1907-1919)
podiam ser vendidos. Foi
por causa dessa greve passou de US$ 2 milhões para US$ 250 milhões.
que o Reino Unido criou
a lei de igualdade de Foi nesse período que os trabalhadores se organizaram e que o
salários entre homens e
mulheres.
movimento sindical nos Estados Unidos deu importante passo para
sua consolidação, assunto que será tratado no próximo Caderno.
182
Trabalho – Unidade 2
© SSPL/Getty Images
ram e passaram a utilizar os mes-
mos princípios de Taylor e Ford:
esteiras, controle dos tempos e dos
movimentos, trabalhos repetitivos
por um contramestre, atualmente
denominado nas empresas como
supervisor.
Trabalhadora em fábrica de
relógios na Inglaterra, sendo
observada por um contramestre.
Foto de 1946.
183
Trabalho – Unidade 2
Você estudou
Pense sobre
184
3 O trabalho feminino
Para iniciar...
Considerando o que estudou até agora, reflita sobre as oportuni-
dades de trabalho em São Paulo que, nos anos 1950, estavam dispo-
níveis para o casal.
185
Trabalho – Unidade 3
Eles já sabiam que a vida em São Paulo era mais cara do que
a que levavam no Nordeste, mas também sabiam que o salário na
fábrica superava o que ganhavam em Alagoas.
Além de remunerar o trabalho daqueles que estavam contrata-
dos, o emprego na indústria, por ser formal, com carteira assinada,
assegurava alguns direitos e deveria ser suficiente para os gastos com
alimentos, moradia, transporte etc. do trabalhador e de sua família.
Se a industrialização aconteceu no Brasil de forma tardia, a formação
da chamada “sociedade salarial” no País também ocorreu tardiamente.
A vinda de Nilda e Jurandir para São Paulo aconteceu nesse
período em que era importante para o capitalismo que os trabalhadores
estivessem integrados à sociedade de consumo – com recursos suficien-
tes para consumir os bens que começavam a ser produzidos em larga
escala. Na prática, isso significava: morar na periferia; usar transporte
público escasso e insuficiente; comprar alimentos para o dia a dia; saber
ler e escrever e, assim, poder votar e ler uma instrução de trabalho.
Para Jurandir tudo parecia mais fácil.
E Nilda? Ela cresceu ouvindo e vendo que o papel da mulher era
ser dona de casa, cuidar das crianças e trabalhar na roça. E para isso
não era preciso aprender a ler e a escrever: mulher não era para “tra-
balhar fora”. Mas, como a vida na cidade grande não era fácil, ela
devia trabalhar para compor o orçamento da família.
Na década de 1950, a mulher tinha participação limitada no mer-
cado de trabalho: apenas 14,6% das mulheres eram economicamente
ativas. Mesmo 20 anos depois, essa participação ainda era de 18,6%
(cf. CARDOSO, Irede. Mulher e trabalho: as discriminações e as
barreiras no mercado de trabalho. São Paulo: Cortez, 1980).
É o mesmo que dizer que, em cada grupo de 10 mulheres,
uma mulher e meia estava no mercado de trabalho na década de 1950
e, em 1970, pouco menos de duas.
© D`Livros Editorial
186
Trabalho – Unidade 3
187
Trabalho – Unidade 3
© Shawn Roberts/123RF
188
Trabalho – Unidade 3
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Trabalho – Unidade 3
Os passos de Nilda
Nilda começou a auxiliar uma costureira, inicialmente pregando
botões e fazendo chuleado. Assim, ela dava os primeiros passos para
tentar um trabalho na capital e, quem sabe, depois conseguir um
emprego na indústria têxtil, que contratava muitas mulheres nessa
época, caso não pudessem trabalhar por conta própria.
© Akg-images/Latinstock
A costureira na máquina de
costura, litogravura de autor
anônimo de 1900.
190
Trabalho – Unidade 3
Trabalho assalariado
© Marcovarro/123RF
• Remuneração variável, quando há serviço.
• Ausência de contrato de trabalho e dos direitos a
ele vinculados.
• Horários irregulares, sem início e término fixados;
trabalho noturno ou mesmo na madrugada, pois
responde-se à demanda de trabalho.
• Geralmente, realizado sozinho e sem uma
referência coletiva.
191
Trabalho – Unidade 3
[...]
[...]
(*) Obs.: Estes artigos foram revogados pela Lei no 10.406 de 10/01/2002 (Código civil).
192
Trabalho – Unidade 3
193
Trabalho – Unidade 3
O trabalhador autônomo
Para melhor compreender o trabalho por conta própria e o traba-
lho autônomo, é importante voltar ao significado das palavras “autô-
nomo” e “autonomia”.
194
Trabalho – Unidade 3
Você estudou
Pense sobre
195
Trabalho – Unidade 3
196
A qualificação profissional e a
4 Classificação Brasileira de Ocupações
Para iniciar...
Na atualidade, os noticiários divulgam com insistência o “apagão
de mão de obra”, a falta de profissionais com qualificação adequada
em diversos setores da economia.
197
Trabalho – Unidade 4
198
Trabalho – Unidade 4
© Acervo SENAI-PR
ensino viria a proporcionar redu-
ção de custos, porque as empresas
individualmente deixariam de arcar
com as despesas para qualificar seus
funcionários. Dessa forma, foi possí-
vel distribuir as despesas desse pro-
cesso por todo o parque industrial
e comercial em cada Estado, já que
o “Sistema S” é, até hoje, mantido
por contribuição obrigatória sobre
a folha salarial por parte de todas as
empresas.
Alunos em curso de Mecânica
Geral–Eletricidade em escola do
De outro lado, a formação profissional frequentemente vem, na Senai do Paraná, 1953.
vida do trabalhador, a substituir a educação formal ou, muitas vezes,
o leva a interrompê-la, por não ter condições para obter ambas ao
mesmo tempo.
199
Trabalho – Unidade 4
200
Trabalho – Unidade 4
Um caso que talvez vocês tenham lembrado e que teve certa reper-
cussão na imprensa foi o da indústria da construção civil no auge de
sua produção, no ano de 2011, no município de São Paulo: a falta de
trabalhadores qualificados foi tão grande que foi preciso trazer pro-
fissionais de fora dos municípios da Grande São Paulo e de fora do
Estado para trabalhar no setor.
201
Trabalho – Unidade 4
Minha opinião
a) b)
Conclusão do grupo
a) b)
202
Trabalho – Unidade 4
Estar desempregado
Aproveitar as oportunidades de
contratação em um setor em
crescimento
203
Trabalho – Unidade 4
© Imagebroker/Alamy/Other Images
204
Trabalho – Unidade 4
7152-10 – Pedreiro
• Para cada ocupação haverá uma breve descrição das atividades que
serão complementadas em outro item, com o respectivo código:
Formação e experiência
O grau de escolaridade exigido para atuar como profissional dessa área é o
Ensino Fundamental. O aprendizado, geralmente, ocorre no canteiro de obras
ou ainda pode ser obtido em escolas de formação profissional da área de cons-
trução civil. Para o pleno desenvolvimento das atividades requer-se experiência
entre um e dois anos. A(s) ocupação(ões) elencada(s) nesta família ocupacional
demandam formação profissional para efeitos do cálculo do número de apren-
dizes a serem contratados pelos estabelecimentos, nos termos do artigo 429 da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), exceto os casos previstos no art. 10 do
Decreto no 5.598/2005.
205
Trabalho – Unidade 4
• As áreas de atividades:
Atividades
Interpretar as ordens de serviço
Organizar o
Especificar os materiais a serem utilizados na obra
trabalho
Calcular os materiais a serem utilizados na obra
Selecionar os equipamentos de segurança
Preparar o local de
Providenciar o local para depósito de materiais e ferramentas
trabalho
Disponibilizar os materiais para a obra
Providenciar as formas para as fundações
Construir as Preparar o concreto
fundações Aplicar o concreto nas fundações
Confeccionar o arranque do pilar e a cinta de fundação
• Competências pessoais:
• Recursos de trabalho:
206
Trabalho – Unidade 4
207
Trabalho – Unidade 4
Você estudou
Pense sobre
208