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Escola de Música
Licenciatura em Música
Natal/RN
2016
TALES RAFAEL LIMA DE LUNA
Orientadora:
Prof.ª Esp. Camila Larissa Firmino de Luna
Natal/RN
2016
Catalogação da Publicação na Fonte
Biblioteca Setorial da Escola de Música
Aprovado em: / /
BANCA EXAMINADORA
This research is a case study carried out with a class of 4th grade students at local
private elementary school in the city of Natal. It was realized during the first semester
of 2015, as a requisite of the Supervised Intern III class. It aims to reflect about the
importance of the recorder as an auxiliary resource to aid in the musical development
of elementary students. I also describe my experience in the classroom as a
professor in training, making use of this musical instrument. I also reflect on
important issues about the role of the music educator in the classroom, faced with
mandatory music classes in the schools. I do this through the experience I gained as
intern, as well as via bibliographical review. The focus in the bibliographical review
was on music teaching at the elementary school level, and finally, with an emphasis
on the use of the recorder with its accessible and didactic profile.
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................. 10
4.2 Aulas............................................................................................................. 28
5 COMENTÁRIOS CONCLUSIVOS.................................................................... 35
REFERÊNCIAS................................................................................................ 36
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo geral discutir sobre a relevância da flauta
doce como recurso facilitador do ensino e aprendizagem musical no contexto da
escola básica, através da reflexão sobre as ações e metodologias desenvolvidas
durante a disciplina de Estágio Supervisionado III, do curso de Licenciatura em
Música da UFRN. Estágio esse que teve como finalidade a prática docente em uma
turma de Ensino Fundamental, que na ocasião foi realizado por mim em uma escola1
da rede privada de ensino, na cidade do Natal, Rio Grande do Norte, no período
compreendido entre março a junho de 2015.
A escolha desse tema se deu principalmente pela afinidade com o
instrumento, visto que possuo experência com o mesmo desde o início da minha
trajetória musical, quando aos 12 anos, enquanto aluno do ensino fundamental na
escola Ágape Colégio e Curso, tive o meu primeiro contato com a música através da
flauta doce, chegando a participar de uma pequena orquestra da escola que tinha
como nome Orquestra Filarmônica Juvenil Ágape (OFJA). Posso ressaltar essa
vivência musical como um divisor de águas em minha vida, pois na época possuía
uma dificuldade enorme de concentração, e a música, através da prática com a
flauta doce, me proporcionou uma melhoria considerável nesse aspecto,
possibilitando um melhor rendimento nos estudos de forma significativa. Depois da
flauta doce veio o desejo pela flauta transversal, e em seguida o saxofone, que hoje
é o instrumento com o qual atuo com mais frequência.
Com relação ao Estágio Supervisionado – prática essa que deu origem à
experiência empírica utilizada como base para tal relato de experiência –, posso aqui
considerar de fundamental importância no desenvolvimento da prática docente dos
estudantes dos cursos de licenciaturas, pois favorece, não apenas a compreensão
das teorias estudadas durante a graduação, mas também sua aplicabilidade e a
reflexão sobre a prática que se inicia neste momento, instrumentalizando o professor
em formação para a transformação da sociedade e a contribuição para a construção
da cidadania pelos seus estudantes. Scalabrin (2013) ressalta a importância do
estágio supervisionado dizendo que
Dentre os seus objetivos específicos, além dos já citados por Brandão (2004)
podemos destacar o aprimoramento da capacidade de aprender, tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo, e o fortalecimento dos
vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em
que se assenta a vida social (LDB 9394/96, Art. 32). Nesse contexto, é necessário
que o currículo seja favorável para que o aluno tenha total domínio das diferentes
linguagens (verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal), para produzir,
expressar e comunicar suas idéias, saber utilizar diferentes fontes de informação e
recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos. Sobre currículo,
Saviani (2000) argumenta que
Ao longo dos anos o ensino de arte tem enfrentado alguns desafios, dentre
eles, tornar-se uma disciplina reconhecida por alunos e professores dos outros
componentes curriculares, já que a mesma recebe, ainda, o estigma de apêndice
para as outras disciplinas na Educação Básica. Os documentos oficiais apontam a
arte como área de conhecimento, assim como as demais áreas do currículo escolar,
e nos esclarecem que aprender Arte envolve apreciar e situar a produção social de
várias épocas e culturas, além de desenvolver atividades artísticas no contexto
escolar e a educação estética do indivíduo.
Segundo Duarte Júnior (1991) o ensino das artes possibilita que o indivíduo
reconheça e eduque o seu próprio processo de sentir, que fora perdido numa
concepção de mundo onde a “primazia da razão”, a “primazia do trabalho” e “a
natureza infinita” orientam o comportamento e pensamento do mundo ocidental
(DUARTE JUNIOR, 1991, p. 63-77). Observando por esse prisma, o ensino das
artes contribuiria para que houvesse o resgate da capacidade do homem de criar um
sentido pessoal que oriente sua ação no mundo, como podemos observar em suas
palavras:
No âmbito das Artes encontramos a música, que durante muito tempo esteve
associada ao contexto escolar apenas como um aspecto cultural das regiões do
país, sendo utilizada como práticas de recreação e interação entre crianças e
adultos. Tal fato se deve principalmente pelo reconhecimento “tardio“ da música
como disciplinia a ser explorada na escola regular, em virtude de uma tradição
erraigada ao longo do tempo, onde se privilegia disciplinas como português,
matemática, historia, geografia, etc, sob a justificativa muitas vezes de que são
disciplinas cobradas no ingresso ao ensino superior, e por isso devem ser tratadas
com maior prioridade. Segundo Loureiro (2001)
É bem verdade que a música está presente nas práticas habituais no dia a dia
dos alunos, visto que, atividades musicais que envolvam dançar, cantar, movimentar
e improvisar são ações frequentes no cotidiano das crianças e jovens, seja em um
ambiente familiar ou fora dele. Porém, elas podem e devem ser inseridas de forma
organizada, sistematizada e contextualizada no processo de ensino e aprendizagem
do aluno em sua educação básica, pois são demonstrações de grande valor e
dignas de ser consideradas fundamentais na formação cultural e educativa dos
alunos, e dessa maneira, com reais possibilidades de estabelecer uma tendência
fundamental do ensino de forma que se iguale às demais disciplinas do currículo
escolar. Além disso Couto (2009) expõe que “a inexistência de uma tradição em se
ensinar música na escola regular no Brasil pode levar a diferentes ideias da
sociedade a respeito dos conteúdos, objetivos e funções dessa disciplina” (p. 111).
Nesse contexto, segundo a interpretaçao de Latour (1994), pode-se afirmar
que a arte, em particular, a música, tem perseguido um conhecimento utilitarista, a
técnica pela técnica, se afastando aos poucos de suas qualidades mais essenciais:
audácia, criatividade, relação mais afinada com a natureza, incerteza e ousadia.
Por isso, reitera-se a necessidade de problematizar o papel das instituições
educacionais, pois estas não devem permanecer como fábricas de técnicos que se
inserem no mundo da repetição mecânica, reproduzido por Charles Chaplin no filme
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Segundo o The New Grove Dictionary Of Music & Musicians (1980), a flauta
doce provavelmente teve sua origem como instrumento artistico na Itália, durante o
século XIV, com o primeiro método publicado em Veneza3. Hunt (1977) nos traz uma
informação relevante sobre o surgimento desse instrumento: “Uma coisa é certa, a
flauta doce não foi criada de repente, mas desenvolvida gradualmente a partir de
instrumentos folclóricos da família dos sopros” (p. 7). Então, no século XV a flauta se
desenvolveu e passou a ser chamada como a “flauta da renascença” que alcançou
seu apogeu em meados do século XVI. Durante o século XVII, ganhou destaque se
apresentando em forma de solos, duos, concertos virtuosísticos, sonatas e trio
sonatas com oboé, violino, traverso, viola, viola da gamba e fagote.
Antes era composta de uma ou duas partes, quando na segunda metade do
século XVII, a família Hoteterre aperfeiçoou os instrumentos de sopros – oboé, flauta
e flauta doce. A partir daí, ela foi dividida em três partes e recebeu furos duplos nos
dois últimos orifícios. Segundo Hunt (1977), as mudanças de Hoteterre permitiram
uma padronização da construção da flauta doce, e foi então que no período barroco
grandes músicos passaram a compor obras especialmente para serem executadas
nesse instrumento.
Com o nascimento da orquestra clássica, os compositores começaram a
procurar instrumentos com maiores recursos dinâmicos, e assim começou o declínio
da flauta doce perante à transversa. Por volta de 1750, a flauta doce praticamente
desapareceu do repertório dos compositores (HUNT, 1977, p. 57). Somente no final
do século XIX que alguns músicos começaram a ter contato com esse instrumento
novamente, através de pesquisa de músicas antigas e literaturas musicais existentes
em museus. Lander (2000) nos afirma que o ressurgimento da flauta doce
aconteceu no fim do século XIX, quando foram reunidas coleções de instrumentos
musicais antigos de grandes museus, e através do interesse crescente na música
pré-clássica, ajudando a produzir um clima no qual a flauta doce pôde florescer
3
Em 1535.
20
novamente.
Entre os envolvidos no ressurgimento da flauta doce destacou-se o inglês
Arnold Dolmetsch (1858-1940), que concluiu que a flauta doce só renasceria se sua
reconstrução recebesse o mesmo tratamento dos demais instrumentos. O fruto de
suas pesquisas lhe permitiu construir um quarteto de flautas e tocá-las com sua
família em um concerto histórico no Festival Haslemere, em 1926. Essas flautas
feitas por Arnold Dolmetsch, foram copiadas e produzidas em série na Alemanha,
onde se tornaram muito populares.
Em 1935, Edgar Hunt introduziu o ensino de flauta doce nas escolas
primárias inglesas, possibilitando o ressurgimento gradual desse instrumento e
provocando novamente o interesse dos compositores, que voltaram a escrever
especificamente para a flauta doce. Com o aumento do número de grandes
intérpretes, a flauta se tornou um instrumento de pesquisa e técnicas alternativas de
execução. Hoje em dia ela possui um som mais suave do que as flautas do século
XVIII, e também temos a produção em série de flautas de resina a partir de cópias
de originais como, por exemplo, as japonesas Yamaha, Aulus e Zen-on, além de
uma série de edições modernas e antigas, e manuscritos editados na Europa. Os
tipos atuais de Flauta Doce são os seguintes: fife, sopranino, soprano, contralto,
tenor, baixo e grande baixo.
Com base nessa análise histórica, é possível perceber que, com o decorrer
dos anos, a flauta doce passou a desempenhar duas funções no âmbito da música,
dividindo-se entre a característica artistica, na qual se dá a sua função original, e o
aparecimento da sua segunda função no campo da educação, como instrumento de
iniciação musical a partir do século XX. Devido ao seu baixo custo e sua fácil e
rápida emissão sonora, esse instrumento é frequentemente considerado como um
recurso facilitador para a iniciação musical. Porém, na maioria das escolas, a flauta
doce não é apresentada como um instrumento artístico, de forma que, geralmente,
os alunos não sentem vontade de continuar se dedicando ao seu estudo.
É bem verdade que vários fatores contribuíram para que a flauta doce não
tivesse hoje o reconhecimento que merece, enquanto instrumento musical. O fato de
ser um instrumento de fácil acesso, de mecanismo simples e costumeiramente
21
utilizado por crianças, evidenciam a opinião de que tocar flauta doce é algo
relativamente fácil. No entanto, é necessário reconhecer que o estudo aprofundado
desse instrumento envolve técnicas mais rebuscadas, e assim como qualquer outro,
possui suas dificuldades específicas que exigem um estudo mais intenso. Inclusive,
hoje podemos encontrar cursos técnicos profissionalizantes específicos em flauta
doce, como é o caso do curso existente na própria UFRN.
Baseado em sua experiência, para que haja um aprendizado de qualidade da
flauta doce, Santos (2012) recomenda que
A utilização da flauta doce nas aulas de iniciação musical pode ser muito
eficiente quando bem orientada, por proporcionar uma experiência com um
instrumento melódico, contato com a leitura musical, estimular a criatividade
– com atividades de criação – além de auxiliar o desenvolvimento
psicomotor das crianças e trabalhar a lateralidade (com o uso da mão
esquerda e da mão direita). Possibilita ainda a criação de conjuntos,
ajudando a despertar e desenvolver a musicalidade infantil e o gosto pela
música, melhorando a capacidade de memorização e atenção e exercitando
o físico, o racional e o emocional das crianças (PAOLIELLO, 2007, p. 32).
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prática como instrumentista, tendo a flauta doce como meu instrumento inicial.
Sabendo dos aspectos positivos dessa prática, investi nesse recurso didático afim
de obter resultados positivos. Tal experiência relatarei a seguir.
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4
Reitero aqui que a escola não permitiu sua identificação neste trabalho.
5
O Projeto Político Pedagógico (PPP) foi disponibilizado pela direção da instituição, afim de colaborar
com este trabalho.
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4.2 Aulas
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Estava atuando como professora substituta da UFRN durante o período de realização do estágio.
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e descendente, utilizando a flauta doce. Repetiu esse excercicio inúmeras vezes, até
perceber que todos os alunos estavam conseguindo desempenhá-lo de forma
satisfatória. Em seguida, ensinou um trecho da música “Asa Branca”, do compositor
Luiz Gonzaga, e pediu que as crianças repetissem apenas as duas primeiras frases.
Essa atividade perdurou até o final da aula.
As crianças tinham o auxilio do caderno para ler o nome das notas, pois o
professor havia escrito por extenso no quadro durante a aula anterior. De modo
geral, as crianças tinham prazer em tocar flauta. Era notório o empenho da maioria
para conserguir tocar a música proposta, e por isso, julguei o nível musical da turma
consideralvelmente bom, pois todas conheciam as posições das notas e conseguiam
execultar a escala de Dó maior com facilidade, dentro de uma pulsação estabelecida
pelo professor.
Em relação à disciplina comportamental da turma, o professor exercia certo
domínio sobre os alunos, que em sua grande maioria respeitava e atendia
prontamente os pedidos do professor. Porém, percebia-se que a inquietação das
crianças é o maior desafio do docente, pois existia uma grande vontade de tocar e
cantar por parte dos alunos em momentos não indicados. Contudo, o professor
conseguia controlar essa situação chamando à atenção dos alunos com atividades
práticas, utilizando instrumentos, e realizando conversas informais que
conscientizavam as crianças de que aquele momento era único e especial, e para
que todos pudessem aproveitá-lo, era preciso maior concentração. Os alunos em
grande parte cumpriam as atividades, e a relação entre alunos e professor era
equilibrada o suficiente para que o respeito e a disciplina não fossem
desvalorizados, sendo esse mesmo relacionamento válido para todos os discentes
em relação aos profissionais do âmbito escolar.
Em termos de rendimento, a turma em geral assimilava bem os temas
abordados em sala, e os conteúdos sempre foram trabalhados de forma eficaz
apesar do tempo curto da aula. Exercícios musicais que trabalhavam o próprio corpo
foram muito bem aceitos pelas crianças, pois sentiam e expressavam fisicamente o
que aprendiam. Alguns exemplos são: marchar ao som do tambor, acompanhar o
movimento do som com as mãos, práticas diversas de percussão corporal, entre
outros. Como a maioria das crianças, adoravam aprender canções, principalmente
se estivessem inseridas no contexto social de suas vidas. Havia um diálogo durante
as aulas que tendia a ser instigado pelo professor, já que os alunos, em sua grande
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7
Apêndice A.
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5 COMENTÁRIOS CONCLUSIVOS
REFERÊNCIAS
BRANDÃO, CARLOS DA FONSECA. Estrutura e Funcionamento do Ensino. São
Paulo: Avecamp, 2004
COUTO, Ana Carolina Nunes; SANTOS, Israel Rodrigues Souza. Por que vamos
ensinar Música na escola? Reflexões sobre conceitos, funções e valores da
Educação Musical Escolar. Opus. Goiânia, v. 15, n. 1, jun. 2009. p. 110-125.
HUNT, Edgar. The recorder and its music. In: LANDER, Nicholas S. A história da
flauta doce, 2000. Traduzido por Romero Damião. London: Ernst Eulenburg, 1977.
ILARI, Beatriz. Shinichi Suzuki: A educação do talento. In: MATEIRO, Teresa; ILARI,
Beatriz (Orgs.). Pedagogias em educação musical. Curitiba: Ibpex, 2011. p. 13-24.
JOLY, Ilza Zenker Leme. O coral infantil. In: SESC Canto Canção Cantoria. São
Paulo, 1997.
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Nome real não divulgado.
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PIMENTA, Selama Garrido; LIMA, Maria Socorro L. Estágio e Docência. São Paulo:
Cortez, 2004.
ROSA, João Guimarães. Grande sertão: Veredas. 2.Ed. Editora Nova Aguilar,
1994.
SADIE, Stanley. The New Grove Dictionary Of Music & Musicians. Londres, 1980.
ANEXOS
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APÊNDICES
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PLANO DE AULA Nº 01
IDENTIFICAÇÃO
Tema: Canção Asa Branca
Duração: 45 min.
Estagiário(s): Tales Rafael Lima de Luna
Escola: Espaço Integrado de Educação (EIE)
Turma: 4º ano.
Turno: Matutino.
Disciplina: Musica
Supervisor (a): Rodrigo Silva Amorim
1. OBJETIVOS
• Despertar o interesse das crianças pelo fazer musical
• Desenvolver o interesse pela performance musical,
• Apreciar a música nordestina.
2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
• Cantar e tocar com a flauta doce a música Asa Branca para a
apresentação do dia 30 de junho.
• Desenvolver o interesse delas pela música.
• Despertar o interesse por aprender a tocar um instrumento musical.
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
1º momento
Escrita das notas e letra da musica no quadro.
2º momento
Cantar a musica com o auxilio do violão
3º momento
Passar de mesa em mesa pedindo para tocar a musica na flauta doce, e
depois passar com a turma inteira.
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4. RECURSOS DIDÁTICOS
• Quadro branco, piloto e apagador, violão e flauta doce.
• Repertorio: Asa Branca.
5. AVALIAÇÃO
5.1 Aspectos a serem avaliados:
Comportamento e participação.
6. REFERÊNCIAS
Fonte: o autor.
Esta versão foi revisada e aprovada pelo(a) orientador(a), sendo aceite, pela
Coordenação de Graduação em Música, como versão final válida para depósito
no Repositório de Monografias da UFRN.