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POLO: Manaus
Regilson Colares da Silva – RA 3278408876
Tutor Ead: Antônio João Ferreira.
MANAUS - AM
OUTUBRO /2017
Regilson Colares da Silva – RA 3278408876
Tutor Ead: Antônio João Ferreira.
MANAUS - AM
OUTUBRO /2017
RESUMO
Este trabalho apresenta uma nova tendência do mercado denominada Hotelaria Hospitalar, a
qual adapta conceitos e serviços presentes na hotelaria clássica para instituições hospitalares.
Assim sendo, realizou-se, numa primeira etapa, uma investigação teórica com o objetivo de
analisar quais conceitos e serviços presentes na hotelaria clássica estão sendo adaptados ao setor
hospitalar, por meio da apresentação dos departamentos existentes em ambas as atividades.
Além disso, um estudo de caso do Hospital Pronto Socorro 28 de Agosto foi desenvolvido a
fim de averiguar o fenômeno estudado. Podendo-se observar que essa adaptação de conceitos
e serviços presentes em um hotel para um hospital gera vários benefícios, dos quais destaca-se
a humanização do ambiente hospitalar.
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 4
2 DESENVOLVIMENTO (RELATÓRIO PARCIAL) .................................................... 5
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 12
REFERENCIAS.................................................................................................................. 1414
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1 INTRODUÇÃO
A partir do final dos anos 90, os hospitais começaram a atrelar a medicina tradicional aos
serviços de hotelaria, surgindo assim à hotelaria hospitalar. Apesar de sua importância na
contribuição da atividade curativa do paciente, há poucas publicações sobre o tema,
demandando um estudo mais aprofundado sobre a influência da qualidade da hotelaria
hospitalar no processo de cura do paciente, de acordo com os autores que abordam o tema,
sendo este o problema da pesquisa.
O objetivo geral foi analisar um estudo de caso do Hospital Pronto Socorro 28 de Agosto
foi desenvolvido a fim de averiguar o fenômeno estudado, e as publicações que abordam a
influência da qualidade da hotelaria hospitalar na contribuição da atividade curativa do
paciente.
Esses pacientes, na sua maioria, não viajam sozinhos, em virtude da sua saúde
debilitada, fazendo com que o acompanhante acabe por usufruir das dependências e
atendimento da instituição médica. A mudança na administração hospitalar sugere que, tanto o
paciente quanto o seu acompanhante, sintam-se como se estivessem hospedados em um hotel e
não nas dependências de um hospital. Esse sentimento é possível pois a estrutura física e
operacional é diferente em um hospital que possui a prática de hotelaria hospitalar.
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2.1 Apresentação:
a) Onde foi realizada a pesquisa?
Pesquisa realizada no Hospital Universitário Getúlio Vargas de Manaus.
Balcão de Informação
Divisão de Nutrição
Lavanderia
2.2 Pesquisar acerca das normas relacionadas com a gestão hospitalar e descrição a
situação das atribuições do gestor de hotelaria hospitalar caracterizando os seguintes
aspectos:
Após lavagem e secagem, as peças vão para a Central de Roupas, local onde são
preparados armazenados e distribuídos os kits personalizados que são destinados ao
Hospital. Esse kit é composto de peças que atendem perfeitamente às necessidades dos
serviços e unidades e é feito com o objetivo de facilitar o dia-a-dia dos profissionais.
Todas as peças que passam pela Lavanderia e Central de Roupas são feitas no próprio
Hospital, no setor de Costura. Além disso, o setor também é responsável pelos reparos,
personalização através da técnica do silk-screen e doação de todo o enxoval que não
está mais sendo utilizado pelo HGV, mas que ainda tem condições de uso, para
instituições carentes. A principal medida para o controle das infecções, foi a instalação
da barreira de contaminação, que separa a lavanderia em duas áreas distintas:
Cozinha geral – são preparadas as refeições para atender: pacientes com dieta geral,
médicos e funcionários.
As atividades que este departamento pode promover junto aos clientes podem ser
enumeradas, de acordo com Taraboulsi (2004) em: ginástica, aulas de arte, música,
educação física, jogos e brincadeiras, salas de leitura, biblioteca, passeio pela cidade
para os familiares e acompanhantes, bem como outras atividades de recreação. Assim,
as atividades lúdicas são apresentadas aos pacientes como forma de proporcionar maior
bem-estar a estes, influenciando no tratamento e recuperação (BOERGER, 2005;
TARABOULSI, 2004).
Para haver uma influência positiva dessa área no tratamento do paciente é necessário
que se trabalhe juntamente com psicólogos e assistentes sociais e, também, com
voluntários que oferecem sua alegria e disposição a pacientes em diversos hospitais
(TARABOULSI, 2004).
BOERGER (2005, p. 41) declara que “através de suas atividades lúdicas e culturais,
oferece à criança internada e seus acompanhantes um espaço que contribui para
amenizar o sofrimento frente à situação de hospitalização e doença”.
“É interessante ressaltar que esse setor não tem como objetivo principal a lucratividade
direta, uma vez que ele deve ser oferecido como diferencial, voltado para o bem-estar
dos clientes, para a humanização e para a motivação” (DIO et al, 2005, p. 814).
2.3 Diante de seus estudos e pesquisas, apresente qual o modelo de gestão de hotelaria
hospitalar
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Defini-se hotelaria hospitalar como a reunião de serviços de apoio, pois a principal função de
um hospital é a de “restaurar o indivíduo doente e, o mais depressa possível, devolvê-lo à
comunidade” (DIO et al, 2005 p. 808). Entende-se então, que se tratam de todos os serviços,
que agregados, contribuem para a qualidade do tratamento e da estada do paciente.
Além disso, são identificadas na definição apresentada por Boerger (2005) duas categorias de
clientes, os externos, definidos como pacientes, médicos, familiares, operadoras de serviços de
saúde e a comunidade, e os internos, que incluem os departamentos e indivíduos que fornecem
serviços para outros dentro do hospital (DIO et al, 2005). Assim, o foco da instituição hospitalar
não deve se restringir apenas ao paciente-cliente e seus familiares e visitantes, mas também aos
médicos e aos colaboradores do hospital em geral que prestam serviços tanto entre si como aos
pacientes. Afinal, a qualidade no atendimento ao cliente depende de todo o quadro hospitalar
que engloba a infra-estrutura física e os recursos humanos.
O processo tem início através do diagnóstico situacional. Nessa fase, é fundamental que haja o
conhecimento do hospital por parte do implantador. Esse conhecimento é relacionado ao
funcionamento dos setores diretamente envolvidos com a hotelaria hospitalar, que geralmente
são a internação, a higienização, o serviço de nutrição e dietética, a lavanderia, a manutenção,
a segurança e a recepção central do hospital. Essa parte torna-se importante para que o
implantador tenha condições de mensurar o nível de qualidade do atendimento e saber o
funcionamento dos processos administrativos que possam interferir no atendimento ao cliente.
Entretanto, missão e valores também devem ser considerados nessa fase da implantação, pois
são os balizadores de todo o processo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A hotelaria hospitalar objetiva atender ao paciente, aos familiares e aos funcionários, razão
pela qual estes se encontram nos vértices do triângulo. Partindo do conhecimento do público-
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alvo, iniciam-se as relações de benefícios tendo como base um bom ambiente de trabalho. No
momento que o funcionário (ou cliente interno) possui um bom ambiente de trabalho, onde ele
se sinta com sua autoestima elevada, seguro, acolhido pelos colegas e chefias, além de contar
com os equipamentos e materiais necessários para a execução de suas tarefas, o atendimento
humanizado aos pacientes e familiares passa a ser uma decorrência de todo o processo.
REFERENCIAS
KOTLER, P. Administração de marketing. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
MORAES, O.; CÂNDIDO, I.; VIERA, E.V. Hotelaria hospitalar: um novo conceito no
atendimento ao cliente da saúde. Caxias do Sul: Educs, 2004.