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TFC — Trabalho Final de Curso

Aluno(a): Raphael Vaz Monteiro


Grupo: [AExt120]
Tutor(a): Cristiane Brasileiro

CURSO LIVRE INICIAÇÃO AO DIREITO


EMPRESARIAL — CLIDE
Preparado por Raphael Vaz Monteiro

AULA 1: NOÇÕES ACERCA DA EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO


EMPRESARIAL (ANTIGO DIREITO COMERCIAL): DO COMÉRCIO À
EMPRESA.

META

1. Apresentar noções básicas acerca da evolução histórica do Direito Empresarial (antigo Direito
Comercial), que vão do surgimento e desenvolvimento do comércio, enquanto pressuposto fático
(fato social e econômico) prévio à formação do antigo Direito Comercial, ao advento da empresa,
enquanto outro pressuposto fático (fato social e econômico) também prévio, só que, desta vez, não
mais à formação do antigo Direito Comercial, porque este teria "ficado para trás", mas à
constituição de um novo (hodierno, atual, contemporâneo) subramo jurídico, uma disciplina
jurídica também autônoma, tal como era o seu "antecessor", do Direito Privado: o Direito
Empresarial, que, para alguns doutrinadores, extrapola os limites do antigo Direito Comercial,
enquanto que, para outros, seria mesmo uma espécie de atualização necessária, como veremos nesta
nossa Aula 1.

OBJETIVOS
Ao final desta aula, você deverá estar apto a:

1. Identificar, no decorrer das fases, ou períodos, de evolução histórica do Direito


Comercial/Empresarial, as Teorias que informaram-no, dando-lhe os subsídios teóricos e
metodológicos necessários à estruturação da matéria, enquanto subramo jurídico autônoma do
Direito Privado, tal como era o seu "antecessor", antigo Direito Comercial.
2. Reconhecer a importância propedêutica (introdutória) do estudo das noções básicas acerca da
evolução histórica do Direito Comercial/Empresarial, para a compreensão da disciplina como um
todo.
3. Reconhecer a relevância do estudo do Direito projetado (do PLS nº 487/2013 e do PLC nº
1.572/2011), assim como das inovações legislativas recentes, especialmente da Declaração de
Direitos de Liberdade Econômica, instituída pela Lei nº 13.874, de 20 de setembro de 2019.
4. Sistematizar as diferentes concepções acerca do âmbito de incidência do Direito
Comercial/Empresarial, mormente no que diz respeito à possibilidade de não haver uma identidade
perfeita (100%, uma coincidência) entre o Direito Comercial e o Direito Empresarial.
5. Reconhecer a contribuição que os estudos de História trazem para um estudo reflexivo acerca do
Direito, não se descurando, neste sentido, dos aspectos sociais, culturais e econômicos, a fim de
entender o fenômeno jurídico com o máximo de profundidade possível.
6. Refletir sobre o papel das novas tecnologias de comunicação e informação (TICs), especialmente
sobre a Internet, e o das forças econômicas, produtivas, no âmbito da pandemia do novo
coronavírus, o que fará (já faz, aliás) com que o comércio eletrônico, ou e-commerce, enquanto
atividade tipicamente empresarial reconhecida pela ordem jurídica, sofra um aumento exponencial,
numa contramão positiva ao contrário do que tende a acontecer com o comércio tradicional.

INTRODUÇÃO:

O que se pretende com esta Aula 1 é apresentar noções acerca da evolução histórica do Direito
Empresarial (antigo Direito Comercial), indo, desse jeito, do comércio à empresa e, por conseguinte, do
antigo Direito Comercial ao Direito Empresarial contemporâneo.
Mas, antes de mais nada, perceba só um detalhe interessante, que talvez até soe como uma
obviedade: discussões à parte quanto ao nome que seria o mais adequado para essa disciplina, se Direito
Comercial ou Direito Empresarial, isso não importa, mas fato é que, antes de ser Direito Comercial (ou
Empresarial), é Direito e, como tal, afigura-se como um fenômeno histórico. Por isso, você encontrará, mais
para frente, um tópico dedicado ao Direito enquanto um fenômeno histórico.
O estudo do Direito sob uma perspectiva histórica, todavia, não é uma tarefa fácil, como já se
pode imaginar. Como este curso tem um caráter meramente introdutório, sendo mais voltado mesmo a
iniciar os estudantes de Direito ou amantes dele nas intrincadas tramas desta disciplina fabulosa, que é o
Direito Empresarial (antigo Direito Comercial), a ideia é, tão somente, fornecer-lhes, de fato, noções básicas
sobre a evolução histórica desse importante ramo do Direito Privado.
Por isso mesmo, não se tem, aqui, a ingênua pretensão de esgotar ou de tentar esgotar o tema a

1
ser tratado nesta Aula 1, porque a sua abrangência histórica é imensa, o que fugiria ao escopo deste singelo
trabalho, que é, como já dito antes, meramente introdutório. Não à toa, o termo "Noções" foi escolhido para
fazer parte do título desta Aula 1.
Antes de qualquer coisa, ainda, é importante esclarecer, desde já, que não existiria um Direito
Comercial, se antes, lá nos primórdios das Civilizações, não existisse o comércio. Isso é o que nos ensina
J. C. Sampaio de Lacerda, citado por Ayrton Sanches Garcia, quando diz, não exatamente com essas
palavras, que há uma relação de causalidade entre o comércio e o Direito Comercial. Ou seja, o comércio
como causa e o Direito Comercial como uma das consequências daquele.1
Concordamos com J. C. Sampaio de Lacerda, cujos ensinamentos foram trazidos no bojo de artigo
de autoria de Ayrton Sanches Garcia, uma vez que, na nossa visão, de fato, o Direito, seja qual for o seu
ramo, parte daquilo que já é dado socialmente, isto é, daquilo que já existe no meio social.
Não surge do nada o Direito. Assim sendo, conforme Alysson Leandro Barbate Mascaro, "o
Direito não constitui horizontes"2. Porque, apesar disso, ele se manifesta a partir de uma realidade social
presente, que lhe é contemporânea, mas que se constitui, no meio social, ao longo tempo; por isso mesmo,
"já dada", historicamente, como diria o Prof. Alysson
Leandro Barbate Mascaro.3 É dizer, noutras palavras: o que
já está dado, historicamente, é essa realidade social
Caixa de conexão com outras mídias:
subjacente à formação do Direito, qualquer Direito: Civil,
Se quiser saber mais sobre como os
Penal, Constitucional etc.4 Sendo assim, é inegável a primeiros agrupamentos humanos
passaram de uma vida nômade, baseada só
importância dos estudos de História para o Direito na coleta, depois, caça e coleta e, mais
Empresarial (antigo Direito Comercial), razão por que será frente, agricultura, chegando ao escambo
primitivo, assista a este vídeo do canal
dedicado um tópico só para cuidar disso. Na verdade, não só Foca na História, no do YouTube: “A
Revolução Neolítica: O Domínio da
História, mas também Sociologia, Economia, Filosofia… Agricultura e Pecuária - A História da
Civilização Pré-História”. É só clicar em
Pois bem. Dito isso, prossigamos na nossa jornada. “AQUI!”, ao lado.
Em se tratando do surgimento e desenvolvimento
do comércio (fenômeno bastante antigo,
remoto) e da empresa (fenômeno bem
mais recente), em termos históricos, lá se vão, não sei ao certo, 500 anos de História da
Humanidade? 1000 anos de História da Humanidade? Ou, mais ainda? O que você
acha? Percebeu o tamanho do problema a ser enfrentado nesta nossa Aula 1? AQUI!5

2
(Fonte desta imagem acima: site Mega Curioso: https://m.megacurioso.com.br/; link desta figura de escambo primitivo (produto-por-produto): link
reduzido: https://bit.ly/3fSENUc.)

Se pudéssemos sintetizar, em termos indagativos, o escopo essencial desta Aula 1, seria, mais ou
menos, assim: "Quando, onde e como surgiu o comércio?" "E o Direito Comercial?" "Quando, onde e como
surgiu a empresa?" "E o Direito Empresarial?" A fim de tentar responder a essas questões, o surgimento e
o desenvolvimento do Direito Comercial, bem como do comércio, levando em conta que, no começo, havia
o escambo, serão tratados em tópico específico. Ato contínuo, a fim de traçar um comparativo, em seção
reservada para tanto, serão objetos de nossos estudos o surgimento e o desenvolvimento do Direito
Empresarial, assim como da empresa.
Falar do surgimento e do desenvolvimento de um ramo jurídico ou de seus institutos é estudar o
Direito pelas lentes da História. Pois bem. Os conhecimentos de história do comércio e do Direito
Comercial, ou seja, os saberes a respeito do surgimento e desenvolvimento de ambos (como, onde e quando
surgiram e se desenvolveram um e outro) são importantes para que possamos compreender como, de que
maneira, ao cabo de um longo processo histórico, o comércio e o antigo Direito Comercial deram lugar à
chamada empresa e ao moderno (ou contemporâneo) Direito Empresarial, sendo certo que a empresa,
enquanto instituto, ao mesmo tempo, econômico e jurídico, passou a englobá-lo (o comércio).6
Mas, isso, a depender do modo como o comércio é exercido, isto é, se de modo empresarial ou
não. Isso quer dizer que não há absoluta correspondência entre atividade comercial e atividade empresarial.
Não são, necessariamente, a mesma coisa. Em outras palavras, nem toda atividade comercial é também uma
atividade empresarial.7 Por isso mesmo, num tópico intitulado "O comércio 'versus' a empresa", veremos o
que há em comum e o que distingue esses dois institutos, que, simultaneamente, são de natureza econômica
e jurídica.
O escopo daquilo que se entende, hoje, por atividade empresarial, graças à Teoria da Empresa, é
amplíssimo. Foi, praticamente, um salto quântico ocorrido na disciplina jurídica do mundo dos negócios.
Mais que isso: convém afirmar, ainda, que foi um salto quântico necessário. A antiga Teoria dos Atos de
Comércio, que dava suporte teórico ao antigo Direito Comercial, já não era mais suficiente para fazer frente
às novas forças produtivas que se faziam presentes em meados do século XX.8 Na verdade, é que muito
dessas forças produtivas já se faziam bastante presentes, sim, mas o antigo Direito Comercial, por causa
dessa Teoria dos Atos de Comércio, em certa medida, melhor, em grande medida, insistia em não enxergá-
las, valorizá-las.9
Nesse sentido, o antigo Direito Comercial foi substituído pelo Direito Empresarial, tal como o
conhecemos hoje.10 E isso por causa da adoção, pelo nosso ordenamento jurídico, da Teoria da Empresa,
de origem italiana11, como veremos mais à frente, nesta Aula 1, os porquês dessa afirmação.
Aqui, a essa altura, já se pode notar a nossa posição a respeito da famigerada polêmica doutrinária

3
sobre a melhor nomenclatura que essa disciplina jurídica deve adotar. Aliás, sim, isso mesmo, existe uma
famosa polêmica, na doutrina especializada na matéria, sobre qual seria a melhor (a mais adequada)
nomenclatura que essa disciplina jurídica deve adotar, daqui para frente, ou seja, após o ingresso da Teoria
da Empresa no ordenamento jurídico pátrio.12
No Brasil, a partir da entrada em vigor do Código Civil de 2002 (CC/02): é o que a maioria
esmagadora da doutrina especializada entende ter havido com a edição desse diploma legal. 13 Aliás, não
conheço um doutrinador sequer que entenda não ter havido a clara positivação da Teoria da Empresa, de
proveniência italiana, em nosso Direito, uma vez que lá no Código Civil de 2002 uma seção foi reservada
para tratar do Direito Empresarial. É o "LIVRO II Do Direito de Empresa".14
Com efeito, toda obra doutrinária de Direito Empresarial (ou Direito Comercial) vai se debruçar
sobre essa questão, mesmo que, no título dela, venha escrito com letras garrafais "Direito Comercial" e,
não, "Direito Empresarial". Duvida disso? Pegue, aí, se quiser, uma obra de Direito Comercial (ou Direito
Empresarial) que tenha sido publicada, mais ou menos, após a vigência do Código Civil de 2002 (CC/02).
Ou, então, busque, no Google mesmo, material que fale sobre isso. Você vai encontrar, com certeza, como
resultado dessa busca na Internet, muitos artigos, dissertações, teses etc. Essa polêmica, vale ressaltar, tem
tudo a ver com a história do comércio e do Direito Comercial, assim como com a história da empresa e do
Direito Empresarial.15
Optamos, contudo, por seguir boa parte da doutrina especializada que entende ser mais adequado
— em virtude mesmo da clara adoção, pelo nosso ordenamento jurídico (cfr. art. 966 do CC/02), da Teoria
da Empresa — o uso do nome "Direito Empresarial".
Essa atitude científica consubstanciada pela preferência de uma teoria, em vez de outra, serviria
(e serve mesmo, no nosso sentir) para reforçar o reconhecimento de que a Teoria da Empresa "venceu" a
Teoria dos Atos de Comércio, de origem francesa.16
E veremos por que aquela "venceu" esta. E se "venceu" é porque é melhor em vários aspectos,
como veremos mais para frente. Nesse sentido, veremos com mais vagar, em seção específica desta Aula
1, como se deu a evolução histórica do Direito Empresarial (antigo Direito Comercial), indo do comércio à
empresa, partindo da Teoria Subjetivista, passando, logo em seguida, pela Teoria dos Atos de Comércio,
até, finalmente, chegar à Teoria da Empresa.
Aliás, desde logo, já se pode demonstrar a relação existente entre essas teorias e as fases histórico-
evolutivas do Direito Comercial, deste jeito: a Teoria Subjetivista, relacionada à fase corporativista; a
Teoria dos Atos de Comércio, relativa à fase objetivista; e, por derradeiro, a Teoria da Empresa, afeta à fase
subjetivista moderna, que é a fase atual.17
Direito Comercial ou Direito Empresarial: mera questão terminológica? E o que isso tem a ver
com a análise da evolução histórica aqui tratada? Serão assuntos tratados em tópicos específicos, nesta

4
nossa Aula 1.
A declaração de liberdade econômica (Lei nº 13.874, de 20 de setembro de 2019) 18 também não
ficará de fora desta nossa Aula 1.
O e-commerce em tempos de pandemia do novo coronavírus, os Projetos de novo Código
Comercial (PLS nº 487/201319 e PLC nº 1.572/201120), tudo isso também será objeto de nossos estudos,
aqui, nesta nossa Aula 1.
Faremos, ao fim e ao cabo do texto principal desta nossa Aula 1, algumas considerações finais.
Logo após, um resumo desta nossa Aula 1 será oferecido a você, nosso cursista, ou aluno.
Em seguida, a título de avaliação daquilo que conseguimos apreender nesta nossa Aula 1, algumas
atividades serão propostas a ti, a fim de que você mesmo possa autoavaliar-se, em espaço reservado para
tanto, o que será seguido pelas referências e indicações bibliográficas.
As referências bibliográficas servirão como registro útil das fontes em que bebemos para produzir
este trabalho com o que você se depara, a fim de que você possa conferi-las, se quiser ou achar necessário.
Já as indicações bibliográficas terão a função de servir como um roteiro para o aprofundamento dos teus
estudos, caso queira fazê-lo, é claro.
E tem mais: você encontrará, ao longo desta Aula 1, caixas, ou boxes, de elementos periféricos,
na forma de:
a) caixa de dicionário;
b) caixa de explicação expandida;
c) caixa de curiosidade; e
d) caixa de conexão com outras mídias.
Sem mais delongas, comecemos, pois, a apresentar as tão importantes noções acerca da evolução
histórica do Direito Empresarial (antigo Direito Comercial). Esse é o nosso intuito, aqui, nesta Aula 1. E se
você tiver alguma dúvida, comentário ou sugestão, entre em contato comigo pelas redes sociais ou por e-
mail. Será um prazer imenso trocarmos ideias sobre a matéria Direito Empresarial (ou Comercial).
Por todo o exposto acima, não criemos pânico, confie em mim, e me dê a sua mão, que te levo
para dar um "tour" nessa viagem alucinante que é a busca por noções preliminares acerca da evolução
histórica desse que é um dos ramos do Direito Privado.

DESENVOLVIMENTO:

Este tópico, caro cursista, é uma espécie de introdução ao desenvolvimento desta nossa Aula 1.
Para início de conversa, eu vou te fazer, a seguir, uma pergunta que até pode parecer que não tem nada a
ver com esta Aula 1, mas tem, sim, e eu vou te explicar o porquê.

5
Quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha?

Caixa de curiosidade:

“Apesar de o senso
comum dizer que o
ovo veio primeiro, há
cientistas que
afirmam que foi a
galinha que surgiu
antes de botar o ovo.”
Fonte: Portal UOL:
https://bit.ly/2BxVQf
o. Clique em AQUI!,
ao lado, para acessar
o artigo completo.

AQUI!21
(Fonte: "adventures of chicken" de lesleyhyphenanne está licenciado sob CC BY-NC-ND 2.0.)

Tomando a intrincada pergunta a respeito do ovo e da galinha como fonte de inspiração, indago
o que segue. Mas, antes, é, nesta hora, que você entenderá a razão de ser da "menção honrosa" à famigerada
pergunta. O comércio ou o Direito Comercial? A empresa ou o Direito Empresarial? O comércio ou a
empresa? O Direito Comercial ou o Direito Empresarial?
Sinceramente, eu não sei ao certo se a Ciência já tem uma resposta para essa intrigante pergunta.
Aliás, trata-se de uma questão muito antiga, diga-se de passagem. Mas uma coisa é certa: ela ilustra bem
os problemas acadêmico-científicos que virão, logo mais adiante, na forma de perguntas diretas. Servirão
para a nossa reflexão. Sem mais delongas. Afinal, quem nasceu primeiro: o comércio ou o Direito
Comercial? a empresa ou o Direito Empresarial? o comércio ou a empresa? o Direito Comercial ou o Direito
Empresarial?
Brincadeiras à parte, nesta nossa Aula 1, a ideia é simplesmente apresentar noções acerca da
relação histórico-evolutiva existente entre o surgimento e desenvolvimento do comércio, enquanto
pressuposto fático22 (fato social e econômico), e a formação do antigo Direito Comercial, bem como entre
o advento da empresa, enquanto outro pressuposto fático (fato social e econômico), e a constituição de um
novo (hodierno, atual) subramo jurídico, uma disciplina autônoma do Direito Privado, qual seja: o Direito
Empresarial.
Não só isso, pois o nosso propósito, nesta nossa Aula 1, é também fornecer uma visão panorâmica
sobre as teorias jurídicas que fundamentaram o antigo Direito Comercial, bem como uma noção ampla
acerca daquela que fundamenta o novo Direito Comercial (ou Direito Empresarial contemporâneo), teoria

6
essa que já se fez notar, no panorama mundial, ao menos, desde a vigência do Código Civil italiano de
1942. Chama-se Teoria da Empresa. Tem raízes profundas na Economia.23

(Fonte: https://bit.ly/2Z9nAPD.)

Mas é claro! Até porque ela, a Teoria da Empresa, veio da Economia.24 Ou seja, trata-se de uma
teoria econômica que foi "importada" para o Direito. Os juristas, não é de hoje, têm se dedicado, com afinco,
na busca por uma Teoria Jurídica da Empresa, que explique, cientificamente, o fenômeno "empresa" à luz
do Direito, e não só, exclusivamente, com base na Economia.

Caixa de explicação expandida:

É que o Direito, praticamente, "plagiou" a Economia, quando resolveu trazer para


o seu repertório a Teoria da Empresa, estudada pelos economistas, desde há
muito. Daí, começamos a entender por que alguns doutrinadores passaram a
escrever obras dedicadas à Teoria Jurídica da Empresa; aliás, o título dessas obras
é "Teoria Jurídica da Empresa".

É sinal de que a doutrina, aqui e no mundo, não se contenta por fazer um Ctrl + c e Ctrl + v,
simplesmente "importando" ideias de outras Ciências.25 Aliás, aceitar teorias econômicas e, simplesmente,
positivá-las, isto é, colocá-las por escrito em nossas Leis, em nossos Códigos, sem uma discussão jurídico-
científica séria, rigorosa, como se isso bastasse para torná-las verdadeiras "Teorias Jurídicas da Empresa"
ou "Teorias Jurídicas do Comércio", enfim, faria com que Hans Kelsen, pai da "Teoria Pura do Direito",
com certeza, se debatesse em seu túmulo.
O que quero dizer, em suma, é que não basta "copiar" e "colar"; o famoso Ctrl + c e Ctrl + v.
Afinal, o Direito e a Economia são Ciências distintas; e não se pode ou não se deve confundi-las. E ela, a
Teoria Jurídica da Empresa, ingressou, de uma vez por todas, no nosso ordenamento jurídico, com a entrada
em vigor do Código Civil de 2002 (cfr. art. 966 do CC/02), claramente influenciado, neste aspecto, pelo

7
Código Civil italiano de 1942.26 É que o Direito Comercial não surgiu do nada; o Direito Empresarial,
também não. Ambos não frutos de mudanças ocorridas na sociedade de que se originaram.
Para muitos estudiosos, entretanto, o Direito Empresarial, assim com esse nome mesmo, Direito
EM-PRE-SA-RI-AL, não seria, exatamente, um novo ramo ou subramo do Direito Privado.27 Estaria,
portanto, mais para o bom e velho Direito Comercial de sempre mesmo, só que atualizado, repaginado,
renovado, por uma teoria jurídica que surgiu (1942) e veio lá da Itália, e que, não “satisfeita”, adentrou em
terras tupiniquins (2002), para nos "salvar" das agruras de uma outra teoria jurídica, a influenciar (ou, que
influenciava) o nosso ordenamento jurídico da época (1850), mas que surgiu (1808) e veio lá de outro país,
da França, para cá.
Os anos a que me referi, ali atrás, no parágrafo anterior, dizem respeito, de trás para frente, ao
Código Comercial francês, de 1808, ao Código Comercial brasileiro, de 1850, ao Código Civil italiano, de
1942, bem como, por fim, ao Código Civil brasileiro, de 2002. Se você parar para observar, rapidinho, vai
perceber que o ano de 1850 (Código Comercial brasileiro) está, mais ou menos, próximo do ano de 1808
(Código Comercial francês). Do mesmo modo, o ano de 2002 (Código Civil brasileiro) está, mais ou menos,
próximo do ano de 1942 (Código Civil italiano). Sim, mas de "próximo" isso não tem nada! De 1808 a
1850, é tempo demais da conta! E de 1942 a 2002, também é um tempinho considerável. Mas o lapso
temporal alargado, em se tratando de "importação" de teorias jurídicas, lá do exterior para o Brasil, não
importa muito. Fato é que elas surgem e vêm para cá. Não só para cá, é claro, mas elas se espalham,
especialmente quando atendem melhor ao rigor científico e são mais capazes de resolver os problemas
jurídicos mercantis/comerciais/negociais/empresariais da sua época. E precisamos conhecê-las, se
quisermos conhecer o Direito que temos hoje, no caso, nesta Aula 1, o Direito Empresarial contemporâneo.

(Fonte: https://bit.ly/2Ns9djL.)

(Fonte: https://bit.ly/380dNix.)

8
Cada Código desses, aí em cima mencionados (no parágrafo anterior, antes das figuras), de
França, Itália e Brasil, positivou uma teoria jurídica, ora para tratar do comércio, ora para cuidar da empresa,
sob o ponto de vista do Direito, embora, originalmente, essas teorias tenham apresentado uma natureza que,
aparentemente, não tem nada a ver com o Direito. Estou falando da Economia, como eu até já havia
assinalado antes. Sim, a Economia influencia — e muito — o Direito. Então, imagine só como não
influencia o Direito Empresarial (antigo Direito Comercial). O Direito Empresarial, a nosso ver, é o Direito
burguês, por excelência, no melhor sentido da palavra.28
Percebeu que vivo chamando o Direito Comercial de "antigo" e o Direito Empresarial de "novo"?
Também costumo adjetivar, à luz da doutrina de hoje, o Direito Empresarial de "moderno" ou de
"contemporâneo". Essa contraposição, com efeito, tem uma razão de ser que é pedagógica: imbuir,
didaticamente, ao comparar o velho e o novo paradigmas, noções preliminares acerca da evolução histórica
desse importante ramo do Direito Privado. É que a própria discussão a respeito do nome mais correto que
essa disciplina deveria adotar — é dizer: como ela deve chamar a si própria — já remonta, por si só, a
noções sobre a sua evolução histórica.29
Falar em "Direito Comercial" nos remete à ideia de comércio.30 Sim, aquele mesmo comércio que
há milênios existe na vida das sociedades humanas. Mas será que o mundo dos negócios, nos dias atuais,
se resume ou se restringe ao comércio? Considerando, pois, um conceito bem mais abrangente do que o de
"comércio", que é o de "empresa", será, então, que não seria melhor chamar essa disciplina de "Direito
Empresarial"? Ora, então, falar em "Direito Empresarial" nos remete à ideia de empresa, assim como falar
em "Direito Comercial" nos remete à ideia de comércio? É isso? E mais: se chamo a disciplina de "Direito
Comercial" não pareço estar privilegiando, mesmo sem querer, uma teoria jurídica e econômica já
ultrapassada? E qual teoria jurídica e econômica seria essa? A Teoria dos Atos de Comércio? E, se chamo
a disciplina de "Direito Empresarial", não pareço estar privilegiando, mesmo sem ter a intenção, a teoria
jurídica e econômica que foi a vencedora dessa disputa? E qual teoria jurídica e econômica seria essa? A
Teoria da Empresa?

(Fonte: https://bit.ly/2Z8GtBU.)

9
Tenha em mente as seguintes relações conceituais:
- Comércio, enquanto pressuposto fático, tem a ver com a Teoria dos Atos de Comércio, ao
mesmo tempo jurídica e econômica, que, por sua vez, é determinante, ou quase isso, na escolha do nome
da disciplina: Direito Comercial.31
- Empresa, enquanto pressuposto fático, tem a ver com a Teoria da Empresa, ao mesmo tempo
jurídica e econômica também, que, por seu turno, é determinante, ou quase isso, na escolha do nome da
disciplina: Direito Empresarial.
Imagine um cenário em que a doutrina especializada já não mais discute a respeito do nome mais
adequado, cientificamente, para essa disciplina: "É Direito Empresarial, porque a teoria vencedora nas
ordens econômica e jurídica é a Teoria da Empresa; pronto e está acabado! E não se discute mais isso!"
Mais: "Não é mais Direito Comercial, pois a teoria que lhe dava sustentação científica (ou quase isso), a
Teoria dos Atos de Comércio, era cheia de dificuldades, de falhas, de pontos extremamente nebulosos, e
por tudo isso mesmo, e mais um pouco, perdeu a disputa com a Teoria da Empresa, justamente porque era
insuficiente para resolver as questões cada vez mais complexas que surgiam nos planos econômico e
jurídico." Imaginou todo esse cenário? Qual teoria surgiu primeiro: a Teoria dos Atos de Comércio ou a
Teoria da Empresa? o Direito Comercial ou o Direito Empresarial?

(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Pensador.)

As repostas a essas questões ou, pelo menos, a simples reflexão sobre essas indagações, perguntas,
enfim, são úteis, na nossa concepção, para começar a construir as bases conceituais sobre as quais se
assentarão as noções sobre a evolução histórica do Direito Empresarial moderno ou contemporâneo (antigo
Direito Comercial). Por isso, insisto em chamá-lo de antigo. Não porque o nome "Direito Comercial" nos
remeta a uma prática negocial já ultrapassada, muito pelo contrário, o comércio tem se reinventado, haja
vista o e-commerce, mas porque a teoria que lhe dava base e lhe emprestava o nome, a Teoria dos Atos de

10
Comércio, “morreu”. Mas posso estar equivocado quanto isso. O que você acha? Talvez, por uma questão
de tradição, você também prefira o nome "Direito Comercial".32
Cada qual vai sustentar um ou mais argumentos para sustentar a sua preferência por A ou por B.
Isso é normal e faz parte do jogo. Mas já adianto para você o nosso ponto de vista: primeiro, veio o Direito
Comercial; depois, o Direito Empresarial. De igual modo, traçando aqui um paralelo epistemológico:
primeiro, veio o comércio (daí o nome antigo da disciplina em questão, "Direito Comercial"); depois, numa
fase bem mais avançada do Capitalismo Contemporâneo, adveio a empresa (daí o nome mais atualizado da
disciplina em estudo, "Direito Empresarial").
Viu só como é fácil? Se o nome da disciplina, hoje, é "Direito Empresarial", então é porque o
centro das preocupações é a empresa. Se o nome da disciplina foi, num passado não muito distante, "Direito
Comercial", então é porque o centro das preocupações era o comércio. Não que o comércio tenha deixado
de existir e que, agora, só exista a empresa. Ele existe, sim, até hoje; e, continuará existindo, sabe-se lá
Deus até quando. Grosso modo, o que antes era visto como "comércio" hoje é "empresa", embora seja
errado afirmar tratar-se de mera questão terminológica, como se bastasse apenas trocar um nome pelo outro,
porque não é mesmo, haja vista o incremento na complexidade das relações sociais para que essa
atualização ocorresse.
É que, digamos assim, o Direito correu atrás da complexificação da sociedade em que ele se
manifestou. É, aliás, sabemos disso, como ele sempre faz. Sempre há um "delay" entre o Direito e a
sociedade da qual aquele surgiu. Como a sociedade se tornou mais complexa, em vários aspectos, passando,
inclusive, do comércio à empresa, por "n" questões, econômicas, sociais, culturais etc., então o Direito, para
não ficar para trás, para resolver mesmo os novos conflitos que se lhe apresentavam, repaginou-se,
evoluindo feito um “Pokémon”, passando do Direito Comercial para o Direito Empresarial, o que fez com
que, hoje, muitos doutrinadores prefiram esta última expressão ("Direito Empresarial"), embora existam
muitas outras, só que bem menos usadas na literatura especializada, para designar essa mesma disciplina
jurídica autônoma, que, todavia, não deixa de ser um subramo do Direito Privado.33
Feitas essas considerações preambulares, passemos, então, ao estudo do Direito enquanto um
fenômeno histórico.

O DIREITO ENQUANTO UM FENÔMENO HISTÓRICO:

Neste tópico, vamos tratar do Direito enquanto um fenômeno histórico.


Se esta Aula 1 é sobre "Noções acerca da evolução histórica do Direito Empresarial (antigo
Direito Comercial): do comércio à empresa", parece-nos ser bastante coerente falar do Direito enquanto um
fenômeno histórico. Você também não acha isso?

11
Mais para frente, contudo, veremos a importância dos estudos de História para o Direito
Empresarial (antigo Direito Comercial), especialmente para compreendermos a sua evolução histórica,
enquanto uma disciplina jurídica autônoma. Ele não é do jeito que é hoje assim do nada. É fruto de um
longo processo histórico-evolutivo.34 Não só o Direito Empresarial (antigo Direito Comercial), é verdade,
mas o Direito como um todo tem essa característica (historicidade), isto é, independentemente, do seu ramo,
se Constitucional, Administrativo, Penal etc.
Em se podendo falar em uma evolução histórica do Direito Empresarial (antigo Direito
Comercial), e de fato podemos, é claro, indaga-se: será que o próprio Direito como um todo não é um
fenômeno, essencialmente, histórico? Há, todavia, quem conceba o Direito como um fenômeno não só
histórico, mas também social. É o caso de Miguel Reale, eminente jurista brasileiro, já falecido,
infelizmente, e que nos legou uma obra magnífica, tendo criado uma famosa teoria acerca da real natureza
do Direito, a chamada “Teoria Tridimensional do Direito”.
Mas Reale não foi apenas um brilhante jurista; foi também filósofo e filósofo do Direito. Aliás,
se tem uma coisa que os juristas, com ou sem sólida formação jusfilosófica, gostam de debater, é a respeito
da real natureza do Direito; se ele é uma Ciência, se ele é uma Arte; e, se for uma Ciência, que tipo de
Ciência e, em vez disso, se for mesmo uma Arte, então que tipo de Arte seria ele, enfim.
Nunca chegaram tais juristas à um consenso e, talvez, jamais cheguem.
Miguel Reale, ao tratar, em uma de muitas de suas obras, da "MULTIPLICIDADE E UNIDADE
DO DIREITO", afirma o seguinte: “Como fato social e histórico, o Direito se apresenta sob múltiplas
formas, em função de múltiplos campos de interesse, o que se reflete em distintas e renovadas estruturas
normativas.”35
Feitas essas considerações sobre o Direito enquanto um fenômeno histórico, passemos, pois, ao
estudo, ainda que singelo, da importância da História para o Direito Empresarial.

A IMPORTÂNCIA DOS ESTUDOS DE HISTÓRIA PARA O DIREITO


EMPRESARIAL (ANTIGO DIREITO COMERCIAL):

Ives Gandra da Silva Martins Filho, ao tratar da EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA ESTRUTURA


JUDICIÁRIA BRASILEIRA, ensina que:
O serviço que a História presta ao cientista social é o de ser o seu laboratório de pesquisas. Enquanto
o físico pode reproduzir em laboratório as experiências que confirmem ou refutem suas teses, o
legislador não pode, para verificar o acerto de sua concepção sobre determinado modo de conduta
social, editar a norma em caráter experimental. O impacto na vida de milhões de pessoas, se a
concepção não estiver respaldada pela adequada captação da realidade social, será enorme, nociva
e de difícil reparação posterior.36
Daí a necessidade de se aproveitar as lições do passado, verificando quais os modelos que deram
certo e os que se mostraram inadequados para organizar a vida em sociedade. É evidente que somente o

12
conhecimento da História não é suficiente para se garantir a perfeição relativa da legislação editada, mas é
elemento fundamental para se evitar muitos erros de avaliação. Isto porque o conhecimento do passado é
de extrema importância para se compreender o presente. Esse é o serviço que a História presta ao legislador.
Eduardo Oliveira Ferreira, por sua vez, ao cuidar da importância da História para o Direito como
um todo, disserta o seguinte:
Diversos juristas defendem que o Direito não pode estar apenas vinculado ao estudo das normas,
em detrimento do positivismo jurídico. Como ciência não pode estar isolado de outras disciplinas
que o possam complementar. A história tem papel fundamental para a compreensão de fundamentos
das normas em vigor.37
Você quer ver só um exemplo de texto jurídico em relação ao qual, sem conhecimentos de
História, a compreensão do sentido da norma jurídica dele advinda (digo do texto jurídico, do texto legal)
fica bastante prejudicada? Leia só o art. 1º, inciso IV, da CF/88. Lá diz que "[a] República Federativa do
Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em
Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos [...] os valores sociais do trabalho e da livre
iniciativa".38
Claro, existem outros fundamentos da nossa República Federativa do Brasil. Estão lá, nesse
mesmo art. 1º da CF/88. Pode ir lá conferir. Mas esse é um deles. E como compreender os valores sociais
do trabalho e da livre iniciativa, sem ter conhecimentos básicos de História? Conhecimentos básicos de
Economia, especialmente de Economia Política, também ajudam na busca por uma compreensão, a mais
ampla e profunda possíveis, a respeito das influências recebidas pelo Direito, influências essas que vêm de
fora, que vêm de outras realidades, que não o próprio Direito. Mas é evidente que o Direito, ao mesmo
tempo em que é influenciado por outras realidades, que não o próprio Direito, influencia outras questões,
que são estudadas (objetos de estudos) por outras Ciências. É que é preciso ter claro, em nossa mente, a
noção de que o modo de organização econômica e social, não só no Brasil, mas no mundo, predominante,
é o capitalista.39
O que se procurou aqui até agora, com base nas citações dos juristas, é sustentar a ideia da
importância da História para o Direito, em geral. Mas e para o Direito Empresarial: a História é importante?
Ora, é evidente que, se, de fato, a História é importante para o Direito, em geral, ela também o será para
este subramo do Direito Privado: o Direito Empresarial, que, para uma boa parte da doutrina especializada,
entre os quais André Luiz Santa Cruz Ramos40, é ou, pelo menos, parece ser o nome mais adequado frente
à nomenclatura Direito Comercial, e isso desde quando a Teoria da Empresa se consolidou no Brasil e no
mundo, que foi do início da segunda metade do século XX em diante.

13
O SURGIMENTO E O DESENVOLVIMENTO DO COMÉRCIO: NO
COMEÇO, ERA O ESCAMBO…

Etimologicamente, comércio vem do latim e quer dizer a "[...]


Caixa de dicionário: negociação entre pessoas de certas mercadorias."41
Conforme Dicionário Não se pode, ademais, falar em comércio, seja nos primórdios
Online Priberam,
etimologia é a dele, seja tal como o conhecemos hoje, sem antes falarmos em escambo,
“[p]arte da Gramática também conhecido como troca ou permuta.44 Comércio, troca e permuta
que trata da origem e
formação das são, portanto, sinônimos; ao menos, na linguagem cotidiana, do dia a dia,
palavras.”42 Também
é: “Origem de uma ou seja, fora do âmbito do Direito. Desde quando, afinal, existe o escambo?
palavra. = ÉTIMO” .43 Ora, o escambo é uma realidade desde a pré-história. A diferença básica
entre escambo e comércio
primitivos é a inclusão de uma
tecnologia bastante sofisticada já para a época do seu
Caixa de explicação
surgimento: a moeda, seja a “moeda-escambo”, seja a “moeda-
expandida:
mercadoria”.45 Ou seja, um padrão econômico-valorativo que
O Professor Clides Moraes,
servirá de intermediário na troca entre mercadorias. ao tratar do "Mundo Grego",
O escambo primitivo, por si só, já é um salto da "Grécia Antiga", assevera,
mais ou menos com estas
tecnológico. Isso porque já envolve, em certa medida, uma palavras: que a expansão (ou
colonização) grega
mudança de mentalidade do homem, uma abstração cognitiva,
desenvolveu bastante a
intelectual. Leia o conteúdo da caixa de explicação expandida, atividade comercial e
industrial, que, por sua vez,
abaixo, para compreender melhor o que acabei de te dizer. Mas contribuiu para a introdução
da moeda em sua economia,
o que havia antes desse escambo primitivo? Como viviam, em
introdução essa que, por seu
termos econômicos, os seres humanos na pré-história? Como turno, representou uma
verdadeira revolução no
sobreviviam? Como satisfaziam as suas necessidades mais pensamento grego, por conta
básicas? Só da coleta? Ou da coleta e da caça, ao mesmo tempo? da noção de abstração
valorativa, ou noção abstrata
Ou, ainda, foram muito além disso tudo e tinham as suas de valor, que é ou que está
contida na moeda, uma vez
necessidades mais básicas sendo satisfeitas pela agricultura e que uma coisa-padrão (aceita
pecuária? E qual seria a relação entre agricultura/pecuária e por todos e garantida pelo
Estado) passou a poder ser
excedente de produção? E entre excedente de produção e a trocada por uma coisa-
mercadoria, uma gama
possibilidade de escambo ainda na pré-história? Havia escambo infinita de coisas. Daí a
na pré-história? E o escambo: ainda existe até hoje? mas, como? abstração, acredito eu.46

14
reformulado, repaginado, graças às novas tecnologias em rede, como a Internet? Isso tudo aí nós tentaremos
responder de maneira sucinta nas linhas que se seguem.
Conforme Bruno Pedroso, é no Período Neolítico, ou seja, já na Idade da Pedra Polida, entre
10.000 a.C. até 5.000 a.C., que "[c]omeça a domesticação de animais, o comércio e o dinheiro".47 Mas, em
verdade, não era o comércio exatamente do jeito que o conhecemos nos dias de hoje. "A primeira forma de
comércio surgiu no final da Pré-história e ficou conhecida como escambo, ou seja, ela era uma troca de
produtos."48 O escambo, portanto, é uma modalidade de comércio, um tipo de comércio rudimentar, que,
ao longo da sua história, foi se aproximando, cada vez mais, da ideia de comércio que temos hoje.
De acordo com o Professor Bruno Pedroso, a "intensificação do comércio" se deu a partir de 5.000
a.C., na chamada "Idade dos Metais".49
Perceba, entretanto, que não há uma data exata, em que se possa dizer: “Não, mas o comércio
surgiu exatamente a 2.000 a.C., na cidade tal.” Nesse sentido, conforme Michelle Nogueira, relativamente
à história do comércio, tem-se que:
Identificar o período exato [em] que se iniciou o comércio é praticamente impossível.
Historicamente, fala-se que o comércio surgiu a partir dos processos de trocas na antiguidade, quando
determinados grupos trocavam suas produções por outras.50
Pedro Barreto, ainda, ao tratar do surgimento da moeda e do comércio, afirma o seguinte:
Antigamente, ainda em anos a.C, o escambo era o mecanismo para se "fazer negócios". Eram trocas
amigáveis, baseadas no excedente de produção, sem equivalência de valor. Grãos e, principalmente,
animais, eram os mais usados. Reinos da África ocidental e sociedades da Grécia, Egito, China e
Ásia Menor foram os primeiros a estabelecer esse tipo de troca. No Brasil, as notícias datam do
século XVI e relatam que as mercadorias mais comuns vinham do trabalho agrícola: pau-brasil,
cacau, tabaco.
Na Idade Média, o escambo passou a se desenvolver. Fumos, temperos, tecidos e animais variados
entraram na rota do comércio. Alguns produtos eram mais procurados que outros, o que deu origem
à chamada moeda-mercadoria. Era a transição do escambo para o que pode ser considerado o
primeiro tipo de intermediação financeira. O gado, por suas vantagens de locomoção e alimentação,
e o sal, por sua difícil obtenção, são exemplos que tinham esse status nessa época. 51
Questão que se mostra interessante é saber se, na época do escambo primitivo, praticado pelas
sociedades pré-históricas, a troca, ou permuta, só podia se dar na modalidade “produto por produto” ou, em
vez disso, podia se concretizar na modalidade “produto por produto” e também “serviço por serviço”.
Conforme José Paschoal Rossetti, citado por Leonardo Pedroso do Nascimento et al.:
No princípio, segundo Rossetti (1997), quando a divisão do trabalho começou a ser praticada,
estruturaram-se os primeiros sistemas de trocas baseadas no escambo. Como não existia sistema
monetário as trocas eram realizadas por produto-produto ou serviço-serviço, ou seja, de forma
direta. Aparentemente parecia ser um sistema simples e eficiente mais apresentava inúmeras
inconveniências, pois o portador de determinado produto deveria encontrar alguém que necessitasse
do mesmo e dispusesse de um produto que lhe interessasse. Como se não bastasse a obrigatoriedade
de necessidades conhecidentemente inversas, ainda havia necessidade de concordância entre os
valores de trocas dos produtos. [sic]52

O surgimento/desenvolvimento do comércio e o empreendedorismo, no passado e no presente,


estão ligados entre si. Isto é, uma coisa estimula e influencia a outra. Fábio Ulhoa Coelho, fazendo

15
considerações históricas acerca do Direito Empresarial (novo nome do Direito Comercial), da atividade
empresária, tal como a conhecemos hoje, e, em específico, tratando, simultaneamente, do comércio e da
empresa, a fim de demonstrar essa estreita relação que há entre esses dois institutos, ensina o seguinte:
Alguns povos da Antiguidade, como os fenícios, destacaram-se intensificando as trocas e, com isto,
estimularam a produção de bens destinados especificamente à venda. Esta atividade de fins
econômicos, o comércio, expandiu-se com extraordinário vigor. Graças a ela, estabeleceram-se
intercâmbios entre culturas distintas, desenvolveram-se tecnologias e meios de transporte,
fortaleceram-se os Estados, povoou-se o planeta de homens e mulheres; mas, também, em função
do comércio, foram travadas guerras, escravizaram-se povos, recursos naturais se esgotaram. Com
o processo econômico de globalização desencadeado após o fim da Segunda Guerra Mundial (na
verdade, o último conflito bélico por mercados coloniais), o comércio procura derrubar as fronteiras
nacionais que atrapalham sua expansão. Haverá dia em que o planeta será um único mercado.
O comércio gerou e continua gerando novas atividades econômicas. Foi a intensificação das trocas
pelos comerciantes que despertou em algumas pessoas o interesse de produzirem bens de que não
necessitavam diretamente; bens feitos para serem vendidos e não para serem usados por quem os
fazia. É o início da atividade que, muito tempo depois, será chamada de fabril ou industrial. Os
bancos e os seguros, em sua origem, destinavam-se a atender necessidades dos comerciantes. Deve-
se ao comércio eletrônico a popularização da rede mundial de computadores (internet), que estimula
diversas novas atividades econômicas.53
Gladston Mamede, por sua vez, ao tratar de "noções históricas" acerca do comércio, afirma que
“[a]s normas jurídicas de controle da propriedade, dos empreendimentos e dos negócios são tão antigas
quanto o Direito, o que a Arqueologia deixa claro.”54
De acordo, ainda, com Gladston Mamede, quando este procura, com base na História das
Civilizações, as origens mais remotas das leis comerciais, ou de natureza jurídico-comercial:
A legislação mais antiga conhecida até agora, as Leis de Ur-Nammu, do século XXI a.C., vigentes
também na Suméria, na cidade de Ur, já trazem normas [jurídicas] que proíbem o cultivo em terras
de propriedade alheia, limitam juros e tabelam preços. [...] Ainda na antiguidade, deve-se
reconhecer a importância da atuação e da regulamentação comercial de minóicos, micênicos, hititas,
fenícios, gregos e romanos, havendo notícia de normas [jurídicas] e, até, de institutos jurídicos que,
então inventados, aproveitam-se até os nossos dias, como a moeda, inventada pelos lídios — a Lídia
ficava onde hoje é o planalto central da Turquia.55
Com a complexificação das sociedades contemporâneas, a figura jurídica do comércio deu lugar
à da empresa (ou, pelo menos, foi aprimorada por ela), embora isso não queira dizer, evidentemente, que o
comércio tenha deixado de existir no mundo da realidade econômica. Nesse sentido, poderíamos afirmar
que o comércio, enquanto fato econômico pressuposto que é, desde tempos imemoriais, como já vimos,
existe e talvez nunca deixe de existir, mas, enquanto fato jurídico que também o é, a coisa muda de figura,
porque o Direito Comercial (nome antigo do Direito Empresarial de hoje), já na sua 3ª fase histórico-
evolutiva, que veremos com mais vagar numa seção posterior deste trabalho, passa por uma profunda
transformação, de tal sorte que a antiga Teoria dos Atos de Comércio, de origem francesa, fora substituída,

16
não só no Brasil, mas também no mundo, pela contemporânea Teoria da Empresa, de origem italiana,
conforme ensina Fábio Ulhoa Coelho, nas linhas a seguir:
Em 1942, na Itália, surge um novo sistema de
regulação das atividades econômicas dos
particulares. Nele, alarga-se o âmbito de Caixa de explicação
incidência do Direito Comercial, passando as expandida:
atividades de prestação de serviços e ligadas à
terra a se submeterem às mesmas normas Comércio é, antes de mais nada,
aplicáveis às comerciais, bancárias, securitárias
fato econômico pressuposto
e industriais. Chamou-se o novo sistema de
disciplina das atividades privadas de teoria da
ao fato jurídico que engendra a
empresa. O Direito Comercial, em sua terceira formação do Direito Comercial.
etapa evolutiva, deixa de cuidar de Não haveria Direito Comercial,
determinadas atividades (as de mercancia) e se não existisse, econômica e
passa a disciplinar uma forma específica de juridicamente, o comércio. De
produzir ou circular bens ou serviços, a igual modo, empresa, antes de
empresarial.57 qualquer coisa, é também fato
É interessante observar que as novas tecnologias de econômico pressuposto ao fato
jurídico que dá azo à formação
informação e comunicação (NTICs)58 têm sido capazes de do Direito Empresarial. Não
reviver essa prática comercial tão antiga que é o escambo. Por existiria Direito Empresarial, se
não houvesse, econômica e
meio dessas novas tecnologias, o comércio, no seu espectro mais juridicamente, a empresa.56
remoto, que é a modalidade troca, escambo ou permuta, todos,
aliás, sinônimos, sofre uma repaginada, retornando às suas raízes
mais primitivas, mas com um viés ou com um modo de se apresentar que é extremamente sofisticado,
tecnológico.
Vejamos, pois, o que nos diz a respeito disso, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e
Turismo do Estado de São Paulo:
O comércio na forma dinâmica e interativa como conhecemos hoje nasceu na troca de mercadorias
e serviços, um dos elementos a constituir o que, posteriormente, viríamos a conhecer como a era
das civilizações. Basta recordar que as próprias cidades se constituíram a partir da concentração de
agricultores e artesãos abrigados nos mercados para promover o intercâmbio de mercadorias. Um
mecanismo, portanto, tão enraizado na vida social das mais distintas culturas e que teve como
momento marcante as corajosas navegações em busca de grandes negócios.
Pois, em mais um sinal de sua infinita capacidade de reinvenção sem esquecer de suas origens, o
comércio redescobre, agora no mundo virtual, que o escambo é um meio eficiente de manter a
produtividade das organizações, reduzir estoques, prospectar novos clientes, sem, para isso, ter de
tocar no caixa da empresa. Esse é o tema da reportagem de capa desta edição de
Comércio&Serviços, demonstrando que a criatividade e a preservação do valor justo podem ser
boas fontes de negociação para as empresas. É notória a expansão dos sites de troca de mercadorias
e serviços, e se tornou um modelo interessante para a operação de micros e pequenas empresas.59
Sendo assim, vimos que a atividade econômica denominada de escambo está na raiz do
surgimento do comércio, que não ficou estagnado no tempo e tratou de desenvolver-se, graças aos impulsos
das forças econômicas, produtivas. Já o comércio, por seu turno, encontra seu ápice de desenvolvimento na
ideia de empresa, que, por sua vez, não se restringe ao comércio, mas abarca-o, além, é claro, de um sem
número de atividades econômicas organizadas de modo profissional, pelo empresário, para produzir ou

17
fazer circular bens ou serviços no mercado de consumo, ou mercado consumidor, tal como está disposto,
embora não com essas palavras, no art. 966, caput, do Código Civil de 2002.60
Há, hoje, no mercado diversas empresas do tipo business-to-business, ou B2B61, cuja
especialidade é realizar, graças a todo um aparato tecnológico posto à disposição de empresários
interessados em fazer negócios deste tipo, a facilitação da negociação entre eles mesmos, servindo tais
plataformas de intermediários tecnológicos, de canais tecnológicos, para, por exemplo, promover uma
troca, ou permuta, ou escambo, que, como vimos, sob certo prisma de análise, remonta à Pré-História.
Nesse sentido, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo,
reconhecendo que as "[p]ermutas remontam às origens do capitalismo, mas trazem soluções modernas",
bem como anunciando, inusitadamente, "A VOLTA DO ESCAMBO", afirma que:
[É] esse modelo de negócio, batizado de permuta B2B, que tem ajudado principalmente pequenos
e médios empresários a reduzir o estoque e a utilizar a completa capacidade de produção para
viabilizar investimentos sem comprometer o fluxo de caixa.
“Toda empresa tem capacidade de produção ociosa. Com a permuta é possível agregar novos
clientes e obter produção e serviços sem impactar o caixa”, diz Marco Del Giudice, gerente
comercial da Tradaq, uma rede de permuta, criada há 10 anos. 62
Mas, atenção, perceba. Isso não representa um retrocesso. Muito pelo contrário: isso significa que
a empresa, aí compreendida o comércio, na sua fase mais amadurecida de todas (até agora), tem também a
sua história, ou seja, nasceu um dia, desenvolveu-se e vem se desenvolvendo até hoje, tal como todo
fenômeno econômico e jurídico, que só deixa de existir quando outro, mais adequado à realidade social,
econômica, jurídica etc. lhe dá lugar, ou melhor, lhe substitui. Como tanto comércio quanto empresa (esta
mais ainda) são fenômenos sociais, econômicos, culturais, históricos etc., extremamente dinâmicos, porque
mudam de modo acelerado, porque evoluem muito rápido, os ramos do Direito Privado que se dedicaram
e se dedicam às suas regulações (Direito Comercial, no passado não muito distante; Direito de Empresa, na
atualidade) apresentaram e apresentam essa mesma característica: a dinamicidade63, entre muitas outras
características. Mas isso é evidente! Por que digo isso? Porque, se o objeto da realidade social é dinâmico,
o ramo jurídico que se dispõe a regulá-lo também o será.
Enfim, a ideia que precisa ficar na nossa cabeça é a de que: lá atrás, havia o escambo; depois, o
comércio e, nos dias atuais, a empresa (que é o comércio ou qualquer outra atividade econômica que você
possa imaginar, desde que atendidos, para ambos, os requisitos do art. 966 do Código Civil de 2002)64, cujo
surgimento e desenvolvimento veremos a seguir.

O SURGIMENTO E O DESENVOLVIMENTO DO DIREITO COMERCIAL:

A doutrina juscomercial (ou jusempresarial), conforme Ricardo Negrão 65, ainda não conseguiu
entrar num consenso sobre o exato momento histórico (o ano certo) em que surgiu o Direito Comercial (ou
Direito Empresarial). Nesse sentido, segundo Ricardo Negrão:

18
Há os que preferem inserir seu estudo nas mesmas divisões clássicas da história da humanidade:
Antiguidade Clássica, Idade Média, Idade Moderna e Contemporânea. Outros vislumbram a
sistematização doutrinária da ciência jurídica somente após a Idade Média e contam as eras
evolutivas a partir das ideias econômicas e seus resultados no mundo ocidental. 66
A maneira de trabalhar o assunto ou tema proposta pelo Prof. Ricardo Negrão, como ele mesmo
explica em sua obra67, é uma mistura entre os ensinamentos de Tullio Ascarelli e Oscar Barreto Filho. Ele
tanto enxerga a Itália da Idade Média como o berço do Direito Comercial como também leva em conta o
pensamento econômico que moldou as Economias no Ocidente.68
Adaptando a sistematização proposta por Ricardo Negrão, as fases histórico-evolutivas do Direito
Comercial podem ser expostas da seguinte maneira:
Primeira fase histórico-evolutiva do Direito Comercial (séculos XII a XVI) – mercados e trocas.
Segunda fase histórico-evolutiva do Direito Comercial (séculos XVII e XVIII) – mercantilismo e
colonização.
Terceira fase histórico-evolutiva do Direito Comercial (século XIX) – liberalismo econômico.
Quarta fase histórico-evolutiva do Direito Comercial (atual) – Direito de Empresa.69
Para Fran Martins, por sua vez, há "Teorias Relativas à Conceituação do Direito Comercial", quais
sejam: a "Teoria do Direito Comercial como Direito do Comerciante"; a "Teoria do Direito Comercial como
Direito dos Atos de Comércio"; a "Teoria do Direito Comercial como Direito dos Comerciantes e dos Atos
de Comércio" ; e, por fim, a "Teoria do Direito Comercial como Direito das Empresas".70
Para facilitar os nossos estudos, poderíamos comparar as sistematizações elaboradas pelos
doutrinadores Ricardo Negrão e Fran Martins? Sim, seria muito útil e interessante!
Pois bem, comparando Ricardo Negrão e Fran Martins, teríamos o seguinte:
"Primeira fase (séculos XII a XVI) – mercados e trocas"71 | "Teoria do Direito Comercial como
Direito do Comerciante"72;
"Segunda fase (séculos XVII e XVIII) – mercantilismo e colonização"73 | "Teoria do Direito
Comercial como Direito dos Atos de Comércio"74;
"Terceira fase (século XIX) – liberalismo econômico"75 | "Teoria do Direito Comercial como
Direito dos Comerciantes e dos Atos de Comércio"76; e
"Quarta fase (atual) – Direito de Empresa"77 | "Teoria do Direito Comercial como Direito das
Empresas"78.
Essa maneira de dividir a História do Direito Comercial – e, por que não?, também do comércio,
cuja existência está imbricada na de Direito Comercial79, conforme já vimos antes – é corroborada por
Fábio Ulhoa Coelho que diz que "[a] história do direito comercial é normalmente dividida em quatro
períodos."80
Essa primeira fase durou bastante: foram 400 anos só de primeira fase!81 É a fase dita subjetiva
ou subjetivista tanto por Fábio Ulhoa Coelho82 quanto por André Luiz Santa Cruz Ramos83. Era comerciante
e, em virtude disso, recebia a tutela do Direito Comercial, embora este ainda não fosse exclusivamente
estatal tal como o conhecemos hoje, quem estava matriculado em alguma corporação de ofício. 84 Alguns
doutrinadores, por isso, chamam essa primeira fase histórico-evolutiva do Direito Comercial de
corporativista.85

19
Era, pois, um Direito classístico, subjetivista, porque ligado ao sujeito, à pessoa do comerciante,
que tinha de estar filiado à corporação de ofício.86 Questão que se coloca importante, interessante e
relevante87 é a seguinte: o que aconteceu no século XII para que este seja considerado um marco histórico
no surgimento do Direito Comercial? Não queremos, é claro, nos aprofundar muito nos estudos de História
Geral da Humanidade, mas façamos uma breve recordação dela, a respeito desse período: sabe-se que houve
avanços tecnológicos na produção de alimentos, na produção agrícola, na pecuária etc. Foi um século de
aumento populacional!88
Pouco antes do século XII, já no século XI, e partir dele (do século XI), aliás, houve o
Renascimento Comercial, que "[...] é o nome que se dá ao processo de crescimento comercial pelo qual a
Europa passou [...] [e, e]sse renascimento aconteceu a partir do desenvolvimento de um excedente
comercial e resultou no surgimento de rotas comerciais por toda a Europa."89
Na segunda fase histórico-evolutiva do Direito Comercial, por sua vez, o foco sai da pessoa do
comerciante, filiado à corporação de ofício dos comerciantes, e vai para o ato que ele praticava. 90 Esse
período vigeu entre os séculos XVII e XVIII; foi a época do "mercantilismo e colonização"; a época das
Grandes Navegações, das Navegações Ultramarinas.91 Já para o seu final, sabemos disso, o século XVIII
foi o século da Revolução Francesa de 1789, a queda do Antigo Regime, do sistema de produção feudal.92
O Direito Comercial era o Direito dos Atos de Comércio.93
Era preciso ampliar o âmbito de incidência do Direito
Comercial. Claro, porque, nessa segunda fase histórico-evolutiva do
Caixa de explicação Direito Comercial, o comércio se espalhou para todo lugar do mundo;
expandida:
era comércio no Velho Mundo (Europa Continental) e no Novo Mundo
Para Ricardo Negrão, essa
não seria a terceira fase
(as Américas). Por isso, é que o Direito Comercial tinha que ser o
histórico-evolutiva do Direito dos Atos de Comércio; não mais o Direito dos Comerciantes.94
Direito Comercial, mas,
sim, a sua "fase eclética" de Porque baseado na Teoria Atos de Comércio, de origem francesa,
evolução histórica, que
seria um "período teoria essa que foi positivada no Código Comercial francês de 1808, o
intermediário entre a fase
subjetiva e a objetiva"96, o Código Napoleônico.95 Ele foi, portanto, da fase subjetiva para a
que quer dizer que, para
objetiva. Não podia ser muito diferente disso…
ele, seria a segunda fase, em
vez de terceira como Cuidado, aqui, porque, para chegar à sua quarta fase
chamamos, que, para nós, é
o modo mais adequado de histórico-evolutiva, o Direito Comercial teve de passar, antes,
classificar as fases
histórico-evolutivas pelas logicamente, pela terceira fase. Aliás, o conteúdo dessa terceira fase,
quais o Direito Comercial
passou e vem passando, na doutrina, é bastante dissonante, conforme caixa de explicação
conforme, ao menos, os
ensinamentos de Fran expandida ao lado.
Martins97.

20
Na terceira fase histórico-evolutiva do Direito Comercial, tem-se um Direito Comercial cujo
critério de identificação do seu âmbito de incidência é subjetivo-objetivo, ou seja, ao mesmo tempo em que
é subjetivo é também objetivo.98
O Direito Comercial, nesse período, era o Direito dos Comerciantes e dos Atos de Comércio. 99
Importavam os aspectos subjetivo e objetivo, simultaneamente.
Não bastava estar matriculado numa das corporações de ofício dos comerciantes: era preciso
praticar um ato econômico, negocial, de uma certa maneira (habitualidade e profissionalidade), que
estivesse previsto num rol legal e taxativo (estatal, portanto) de atos de mercancia, ou atos de comércio. 100
Um exemplo dessa situação era o que estava disposto na Lei nº 556, de 25 de junho de 1850, o
Código Comercial brasileiro de 1850 (arts. 4º e 9º), que ainda está em vigor, mas só na parte que cuida do
comércio marítimo, embora o rol a que referi estivesse previsto no Regulamento nº 737, do mesmo ano,
mais especificamente em seu art. 19.101
Aliás, esse Regulamento nº 737, de 1850, já foi revogado, totalmente revogado, mas o Código
Comercial brasileiro de 1850, por incrível que pareça, e digo isso por ser tão antigo assim, ainda permanece
em vigor na "Parte" que trata, como já falei antes, do comércio marítimo, que é a "PARTE SEGUNDA -
DO COMÉRCIO MARÍTIMO".102
A "Parte Primeira" deste antigo Código cuidava do "COMÉRCIO EM GERAL" e ela foi revogada
pela Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, o nosso atual Código Civil. Antes disso, outras Leis ou
Decretos-Leis haviam revogado as outras "Partes" dele. Vejamos, abaixo, o que diziam tais diplomas legais,
no que diz respeito ao critério subjetivo-objetivo:
Código Comercial brasileiro de 1850:
Art. 4 - Ninguém é reputado comerciante para efeito de gozar da proteção que este Código liberaliza
em favor do comércio, sem que se tenha matriculado em algum dos Tribunais do Comércio do
Império, e faça da mercancia profissão habitual (artigo nº 9).
[...]
Art. 9 - O exercício efetivo de comércio para todos os efeitos legais presume-se começar desde a
data da publicação da matrícula.103
Decreto regulamentador nº 737, de 25 de novembro de 1850:
Art. 19. Considera-se mercancia:
§ 1º A compra e venda ou troca de effeitos moveis ou semoventes para os vender por grosso ou a
retalho, na mesma especie ou manufacturados, ou para alugar o seu uso.
§ 2º As operações de cambio, banco e corretagem.
§ 3° As emprezas de fabricas; de com missões ; de depositos ; de expedição, consignação e
transporte de mercadorias; de espectaculos publicos. (Vide Decreto nº 1.102, de 1903)
§ 4.° Os seguros, fretamentos, risco, e quaesquer contratos relativos ao cornmercio maritimo.
§ 5. ° A armação e expediç1to de navios. (sic)104
Finalmente, na quarta fase (atual) histórico-evolutiva do Direito Comercial, ocorre a superação
de todas as teorias antigas (de França e Itália) e, por consequência disso, de todas as fases anteriores.105 É a
fase do "Direito de Empresa". Porque fundada na Teoria da Empresa, de origem italiana, positivada no
Código Civil italiano de 1942, que influenciou, sobremaneira, o nosso próprio, o CC/2002.106

21
Não é só, desta vez, o sujeito (fase subjetiva: a pessoa do comerciante), não é só o objeto (fase
objetiva: os atos de comércio), nem ambas as coisas (fase ou critério subjetivo-objetivo: a pessoa do
comerciante mais a questão dos atos de comércio) Agora, é o quem, mas não no sentido antigo, da primeira
fase, e o como, ou seja, a maneira pela qual essa pessoa, empresária, exerce a sua empresa, enquanto
atividade econômica organizada, de modo profissional, para a produção ou a circulação de bens ou de
serviços, tal como consta disposto no art. 966 do CC/2002.107
É dizer: importa o quem, sim, isto é, a pessoa, natural ou jurídica, empresária, embora não no
sentido antigo (da primeira fase histórico-evolutiva do Direito Comercial), e nem importa o que ela faz, de
fato, ou seja, a atividade econômica em si mesma considerada; a bem da verdade, desta vez, importa o como
tudo isso é feito por esse empresário, isto é, o modo pelo qual o sujeito de direitos (pessoa, natural ou
jurídica, hoje dita empresária) exerce a atividade econômica que ele escolheu para lucrar ou tentar lucrar (o
objeto de direitos: a empresa e o estabelecimento), ao amealhar (reunir, juntar, coordenar feito um maestro
produtor de riquezas) os chamados fatores de produção, que, conforme Fábio Ulhoa Coelho, são: capital,
trabalho, insumos e tecnologia.108
Feitas todas essas explanações, passemos ao estudo do surgimento e desenvolvimento da empresa.

O SURGIMENTO E O DESENVOLVIMENTO DA EMPRESA:

Não se pode conceber um Direito Comercial, sem, antes, no mundo dos fatos sociais e
econômicos, haver o comércio.109 Mas é claro que não haveria o comércio, tal como o conhecemos hoje, se
lá atrás, nos primórdios das sociedades humanas, não houvesse o escambo.110
Já a empresa, em certa medida, deve muito ao comércio
e, antes, ainda, ao escambo. Haveria a empresa, tal como a

Caixa de explicação conhecemos hoje, se lá atrás, não existisse o escambo e, depois, o


expandida: comércio? Do mesmo modo como ocorre com o Direito Comercial
Hoje, o critério que e o comércio, isto é, no que diz respeito à relação intrínseca entre
delimita o âmbito de incidência
das normas jurídicas (regras e ambos — porque um tem tudo a ver com o outro —, acontece com
princípios) de Direito
Comercial, ou de Direito o Direito Empresarial e a empresa.
Empresarial, é a empresa, ou
seja, a Teoria da Empresa, de
É que não se pode conceber um Direito Empresarial, sem
proveniência italiana, que, antes, no mundo dos fatos sociais e econômicos, haja a
agasalhada que foi no Código
Civil italiano de 1942, que, por empresa.111
sua vez, acabou por influenciar
outras codificações, inclusive o A ideia que precisa ficar é a de uma evolução, uma
CC/2002 (Código Civil
brasileiro de 2002).112 evolução positiva, um verdadeiro progresso, de tal sorte que
atividades econômicas importantes passaram a fazer parte de um

22
conceito guarda-chuva, que é o de empresa, que pode abarcar não só o comércio (daí, Direito Comercial),
mas também as atividades produtivas, industriais, prestação de serviços, bem como negócios imobiliários,
por exemplo, que antes não eram contemplados pela Teoria dos Atos de Comércio, de origem francesa.113
Digo que o conceito de empresa pode abarcar o de comércio, porque nem toda atividade comercial é uma
atividade empresarial, ou seja, nem todo ato de comércio é um ato de empresa, ou um ato empresarial.114
Mas, afinal de contas, como surgiu a empresa? De acordo com Alfredo Lamy Filho, ao procurar
descortinar, a "[o]rigem e características da empresa"115, fato é que esta:
[É] uma instituição relativamente nova no mundo econômico. Nasceu com a Revolução Industrial,
ou melhor, é a expressão econômica dessa revolução. Esquematicamente, pode-se afirmar que até
o surgimento da indústria a atividade econômica se processava, precipuamente, no campo (relações
feudais), na oficina do artesão ou no comércio (feiras, mercados, lojas).116
Sabe-se que existe uma teoria, de natureza essencialmente econômica (mas que resvala no
Direito), que busca explicar o fenômeno da "empresa": a teoria da empresa, de origem italiana. 117 Já até
falamos bastante dela aqui nesta Aula 1, que, só para recordar, é sobre noções acerca da evolução histórica
do Direito Empresarial (antigo Direito Comercial): do comércio à empresa. Você se lembra, não é? Pois
bem, então continuemos com as nossas explicações.
É preciso indagar-se a respeito de algo importante, um ponto-chave. A teoria da empresa foi
positivada em algum Código? Se, sim, qual e quando? Mais uma vez: já até falamos um bocado sobre isso
aqui antes. A teoria da empresa foi positivada no Código Civil italiano de 1942. E ele influenciou diversos
outros Códigos de Leis, a exemplo do nosso, o CC/2002.117
Tudo bem, mas, aí, você poderia me perguntar: qual é a relação entre a teoria da firma e a teoria
da empresa?
Para entender o que é a teoria da empresa, bem como a teoria da firma, é preciso recorrer aos
ensinamentos de economistas e dos juristas.118 Claro! Porque todas essas teorias são, antes de mais nada, de
caráter econômico, o que quer dizer que elas vêm da Economia; não são jurídicas, em sua essência, porque
não foram criadas pelos juristas. São importadas, portanto.
Mas uma coisa precisa ficar bem clara, antes de prosseguirmos com nossa Aula 1: as teorias da
firma e da empresa são estudadas tanto por economistas quanto por juristas, apesar de terem vindo da
Economia.119 E os conceitos nelas contidos, a depender se são expostas e sistematizadas por juristas ou por
economistas, quase sempre não coincidem entre si! Na verdade, nem os juristas, nem economistas,
costumam concordar com suas teorias científicas. Entretanto, não se pode negar que essas teorias vieram
da Economia; são, essencialmente, teorias econômicas, que procuram “explicar e prever” 120 questões no
mundo da realidade econômica. Aliás, é isso o que Robert S. Pindyck e Daniel L. Rubinfeld nos ensinam,
a respeito explicabilidade e previsibilidade das teorias econômicas, que nunca são 100% perfeitas, corretas,
infalíveis, o seguinte:

23
Nenhuma teoria, seja em economia, física ou em qualquer outra ciência, é perfeitamente correta. A
utilidade e a validade de uma teoria dependem de sua eficácia em explicar e prever o conjunto de
fenômenos que ela tem por objeto. Desse modo, as teorias são continuamente testadas por meio da
observação. Como resultado dos testes, com frequência elas são modificadas ou aprimoradas e, às
vezes, até mesmo descartadas. O processo de teste e aprimoramento de teorias é fundamental para
o desenvolvimento da economia como ciência.Na avaliação de uma teoria, é importante ter em
mente que ela é invariavelmente imperfeita. Isso ocorre em todos os campos da ciência.121
De acordo com Diogo de Oliveira da Silva, Victor Emmanuel Feitosa Hortencio e Leonardo Bispo
de Jesus Junior:
A teoria da firma surgiu como forma de explicar a empresa para além da concepção neoclássica de
empresa como local de ajuste e alocação de recursos do sistema econômico. Entre teóricos focados
no problema da transação ou aqueles que destacam a inovação e a produção, a firma toma maior
autonomia frente ao mercado e passa a ser estudada como agente ativo no sistema.122
A dificuldade na conceituação jurídica da empresa decorre do fato de ela ser de natureza
econômica. Essa questão, aliás, é bastante complexa, embora não
prescinda de estudos mais avançados por parte da doutrina
Caixa de explicação juscomercial ou jusempresarial, a fim de que os contornos
expandida:
semânticos da empresa, no Direito, especialmente no Direito
Ronald Harry Coase Empresarial, sejam bem delimitados, gerando, assim, segurança
(Londres, 29 de dezembro de
jurídica. Rachel Sztajn fez uma interessante observação a esse
1910 — 2 de setembro de
2013) foi um economista respeito, ou seja, acerca do fenômeno "empresa", ao ponderar os
britânico.[...]
estudos de Alberto Asquini, doutrinador juscomercial (ou
Filho da classe trabalhadora,
Coase se apaixonou pelas jusempresarial), e de Ronald Harry Coase123, economista
economias de mercado,
sendo agraciado com o britânico, senão vejamos:
Prémio de Ciências Se os estudiosos do direito se satisfaziam com afirmar que empresa é conceito
Económicas em Memória de econômico sem avançar no seu enquadramento jurídico além do que propusera
Alfred Nobel de 1991, por Alberto Asquini, os economistas se empenharam em defini-la, dar-lhe
sua produção da área da contornos mais precisos, mais claros. Entre eles, desponta Ronald H. Coase
microeconomia, que, em 1937, em The Nature of the Firm (1990, p.115), conclui serem as
desenvolvendo a Teoria da empresas feixes de contratos que organizam atividades econômicas visando a
reduzir custos de transação de operar em mercados. Outros economistas vêem
Firma,[...] e pelo seu trabalho
a empresa como um nexo de contratos, realçando a cadeia de comando – seja
denominado O Problema do sobre a alocação e uso dos ativos, seja sobre a mão-de-obra, e a definição de
Custo Social, [...]. estrutura hierárquica que permite a apropriação dos excedentes da produção
Fonte: pelo organizador.124
https://pt.wikipedia.org/wiki Ainda de acordo com Rachel Sztajn, "[a]tividade
/Ronald_Coase.
econômica organizada, profissionalmente exercida, destinada a
mercados e com escopo de lucro são os elementos marcantes da
noção de empresa."125
Gabriel Rabelo, por sua vez, ensina que a "[...] teoria dos feixes de contratos, firmada por Ronald
H. Coase [...] é nada mais do que um conjunto de feixe de contratos, a fim de reduzir os custos de
transação."126
Ainda Gabriel Rabelo, ao tratar da Teoria dos Feixes de Contratos (ou Teoria da Firma), de Ronald
H. Coase, e da Teoria da Empresa (ou Teoria dos Perfis da Empresa), de Alberto Asquini, ensina que:

24
Há uma noção interessante de definição de empresa, afirmada por economistas. Trata-se da teoria
dos feixes de contratos, firmada por Ronald H. Coase. Para este autor a empresa é nada mais do que
um conjunto de feixe de contratos, a fim de reduzir os custos de transação. Explico. As empresas
são formadas por uma série de contratos (compra, venda, mão de obra, serviços, fornecimento), os
quais servem para reduzir os seus custos operacionais.
[...] Esses contratos (ou feixe de contratos) permitem a organização dos fatores de produção e
redução dos custos de transação.
Uma outra teoria importante que pode aparecer em prova é a de Alberto Asquini, que divide a
empresa em quatro perfis, a saber:
- Objetivo,
- Subjetivo,
- Funcional,
- Corporativo/institucional.
No perfil subjetivo, a empresa equivale a figura do empresário, pessoa física ou jurídica.
No perfil objetivo, a empresa é vista como o patrimônio do empresário, que se distingue do
patrimônio utilizado pelo empresário em sua vida particular.
De acordo com o perfil funcional, a empresa é vista enquanto atividade exercida pelo empresário.
Por fim, o perfil corporativo/institucional, vê a empresa como instituição, como um conjunto de
pessoas que trabalham para uma organização, do empresário e de seus demais colaboradores. O
perfil institucional tem foco, pois, no conjunto de pessoas que trabalham no empreendimento.
[...]
A teoria da firma (de Coase) diverge da visão institucional de empresa posta por Asquini, já que
aquele vê as entidades como conjunto de contratos, que visam a reduzir os custos da produção e
organiza-los, enquanto esta vê as empresas como conjunto de pessoas que trabalham para a
organização. (sic) 127
Ou seja, a Teoria dos Perfis da Empresa, de Alberto Asquini, é uma teoria jurídica da empresa,
segundo a qual esta (a empresa) é um "fenômeno econômico poliédrico"128. Tais perfis são, nada menos,
que 4 (quatro), ao todo, o que pode explicar o quão complexo é tentar definir, juridicamente, a empresa,
que, na linguagem cotidiana, bem como na linguagem técnica do Direito, ora tem um sentido, ora tem outro.
Pelo menos na nossa visão e na de Gabriel Rabelo (concordamos com ele, portanto), o perfil
institucional-corporativo da empresa, que vê esta (a empresa) como a junção dos interesses dos
trabalhadores com os do empreendedor (ou empresário/empregador), não coincide com a Teoria da Firma
de Ronald H. Coase, segundo a qual, tal como caiu num enunciado de questão de prova do CESPE/UnB
para concurso público de Procurador do DF (Distrito Federal) em 2013, "[...] a empresa se revelaria,
estruturalmente, como um ‘feixe de contratos’ que, oferecendo ‘segurança institucional’ ao empresário,
permite a organização dos fatores de produção e a redução dos custos de transação."129
A proposta de Ronald H. Coase coincide ou não com o perfil institucional-corporativo proposto
por Alberto Asquini? O que você acha? Ora, empresa, ou é "feixe de contratos", ou é agrupamento de
pessoas em prol da organização dos fatores de produção (capital, trabalho, insumos e tecnologia, conforme
Tarcisio Teixeira), sendo elas mesmas (as pessoas, os trabalhadores, empregados) um desses fatores de
produção.130 Claro, porque o trabalho cabe às pessoas naturais, aos empregados, ou seja, é trabalho de
terceiros, trabalho subordinado. Há, aqui, um problema conceitual bastante sério e com implicações
práticas: com efeito, trabalho de terceiros, trabalho subordinado, não se confunde com "feixe de contratos".
Mas isso, todavia, é assunto para aulas futuras; um aprofundamento que, para nós, aqui, no
momento, não há a menor necessidade, especialmente do ponto de vista didático-pedagógico, porque iria

25
mais confundir do que propriamente esclarecer a nossa compreensão acerca do assunto.
Para entender melhor a tal da Teoria da Firma, de Ronald H. Coase, acesse pela Internet: Manual
de Economia da Equipe de Professores da USP. Para tanto, basta clicar no link que trago na lista de
referências ou buscá-lo pelo buscador da Google.131
Como não temos o objetivo de nos aprofundar na Economia, acreditamos ter sido suficiente a
tentativa de relacionar e diferenciar a teoria da firma com a teoria da empresa. De qualquer jeito, sabe-se
que a empresa, fenômeno bastante complexo, é a razão de ser do Direito Empresarial, o que pode até soar
como uma obviedade, eu sei, mas é importante tecer essas considerações, a fim de preparar o terreno para
o nosso próximo tópico, que é o surgimento e o desenvolvimento do Direito Empresarial, que, para uma
parcela da doutrina especializada, abarca, entre tantas outras disciplinas jurídicas, o Direito Comercial,
conforme veremos com mais vagar, a seguir.

O SURGIMENTO E O DESENVOLVIMENTO DO DIREITO


EMPRESARIAL:

Nos tópicos anteriores, estudamos o surgimento e o desenvolvimento do comércio, assim como


do Direito Comercial e da empresa. Neste tópico,
vamos estudar o surgimento e o desenvolvimento do
Direito Empresarial.
Caixa de dicionário:
Algumas questões, antes de mais nada,
Dicionário Caldas Aulete Online: precisam ser levantadas, a fim de que possamos

perquirir compreender o tamanho do desafio que é


perquirir132 como e quando surgiu o Direito
Empresarial, bem como como se deu o seu
(per.qui.rir)
v. desenvolvimento.
1. Averiguar com escrúpulo, Afinal, como surgiu o Direito
examinar minuciosamente;
ESQUADRINHAR; PERSCRUTAR Empresarial? Quando surgiu o Direito Empresarial?
[td. : "...e perquire os traços mais Como se deu o desenvolvimento do Direito
fugitivos das paisagens..." ( Euclides
da Cunha , Os sertões) ] [int. : "Chico, Empresarial? Direito Empresarial é a mesma coisa
o herói, não perquiria tanto." ( que Direito Comercial? Será que o problema da
Guimarães Rosa , Nós, os temulentos,
In: Tutameia) ] nomenclatura correta da disciplina não influencia
[F.: Do lat. perquirere.] nas respostas que podem ser dadas a essas perguntas
(Fonte:
https://www.aulete.com.br/perquirir.) todas?
Se compararmos qual das expressões,

26
Direito Empresarial ou Direito Comercial, é a mais antiga, chegaremos à conclusão de que Direito
Comercial é o nome tradicional que a disciplina jurídica do comércio, enquanto atividade econômica
organizada para fins de intermediação na troca de bens entre produtores e consumidores 133, recebeu ao
longo dos séculos ou milênios134 de existência dos Cursos de Direito, em nível mundial.
Vimos, no tópico que cuida do surgimento e do desenvolvimento do Direito Comercial, que este,
enquanto Ciência ou disciplina jurídica autônoma, começou a tomar seus contornos iniciais na Baixa Idade
Média.135
Pois bem, para nós, uma das sistematizações mais didáticas que há, na doutrina juscomercialista,
acerca da origem e evolução histórica do Direito Comercial, é a do Prof. Fran Martins, para quem há
diversas teorias que explicam a razão de ser desse ramo do Direito Privado ao longo do tempo, desde quando
surgiu até os dias de hoje.
Fran Martins, ainda, chama tais teorias de "Teorias
Relativas à Conceituação do Direito Comercial", ou seja, que
Caixa de explicação ajudam na "Compreensão do Conceito de Direito Comercial",
expandida: quais sejam:
I – Teoria do Direito Comercial como Direito do Comerciante
André Luiz Santa Cruz II – Teoria do Direito Comercial como Direito dos Atos de Comércio
Ramos: "A mudança, III – Teoria do Direito Comercial como Direito das Empresas
porém, está longe de se IV – Teoria do Direito Comercial como Direito dos Comerciantes e dos Atos
limitar a aspectos de Comércio136
terminológicos."139 Para Façamos uma análise da terceira teoria elencada pelo
André Luiz Santa Cruz Prof. Fran Martins, que é a "Teoria do Direito Comercial como
Ramos é só uma questão
terminológica? Ora, a Direito das Empresas". É curioso porque tais teorias foram
mudança de Direito sucedendo umas às outras, conforme o Direito Comercial ia
Comercial para Direito
Empresarial — após o evoluindo na sua história. Adaptando "Direito das Empresas" por
advento da Teoria da Direito Empresarial, podemos notar que, ainda assim, chamar o
Empresa, de origem
italiana, no Brasil e no Direito Comercial de Direito Empresarial não parece ser a teoria
mundo — não se limita, é jurídica mais recente de todas elas, a atual, portanto. Porque a
claro, aos aspectos
terminológicos, mas isso "Teoria do Direito Comercial como Direito dos Comerciantes e
não quer dizer que tal dos Atos de Comércio" seria, na concepção de Fran Martins, a
alteração não se
caracterize, entre outras fase evolutiva histórica atual do Direito Comercial.137
coisas, pela sua natureza A bem da verdade, para uns doutrinadores, Direito
terminológica, também.
André Luiz Santa Cruz Comercial ou Direito Empresarial é só uma questão
Ramos, portanto, não terminológica, embora o ideal seja optar, para fins de
negou a natureza
terminológica dessa padronização didática, pela última expressão — Direito
questão. Apenas disse que Empresarial.138
o problema da
nomenclatura correta não
se restringe a isso.
27
Ou seja, não faria muito a diferença no sentido de apontar ou não para um conjunto específico
(especial) de normas jurídicas (princípios e regras)140 distintas, a depender da designação escolhida para a
disciplina jurídica dos negócios que são realizados, profissionalmente e de modo organizado, para produzir
ou fazer circular bens ou serviços no mercado de consumo.141 É dizer: as duas expressões, Direito Comercial
ou Direito Empresarial, apontariam para o mesmo conjunto especial de normas jurídicas (princípios e
regras)142 que rege a vida do empresário/comerciante, da empresa/comércio e do estabelecimento
empresarial/estabelecimento comercial.
O que quero dizer com tudo isso que falei até agora é: se você entender que Direito Comercial e
Direito Empresarial são expressões sinônimas (têm a ver, mas não são a mesma coisa) ou que são
rigorosamente a mesma coisa (talvez, aí, nem caso de sinonímia seria...) ou que, pelo contrário, não querem
dizer a mesma coisa, não, sendo, em verdade, disciplinas distintas, então você haveria de concordar que o
referencial histórico-evolutivo, por ação ou resultado dessas concepções, muda por completo.
Vou tentar explicar melhor essa questão.
Se você considerar o Direito Comercial antes da Teoria da Empresa, de origem italiana, positivada
pelo Código Civil italiano de 1942, isto é, quando ainda estava em vigor a Teoria dos Atos de Comércio,
de origem francesa, então ele (o Direito Comercial) surgiu na Baixa Idade Média143 ou, ao menos, começou
a ganhar seus contornos nesse período histórico.144
É dizer: se o Direito Comercial de hoje é o Direito Empresarial, então, considerando o advento da
Teoria da Empresa, bem como a sua positivação no Código Civil italiano de 1942, então ele, o Direito
Empresarial, começou na Itália de Mussolini, ou seja, na década de 40 do século passado.145
Se Direito Comercial e Direito Empresarial são coisas
distintas, então aquele (o Direito Comercial) teria nascido na
Baixa Idade Média, na Europa continental de hoje
Caixa de conexão com outras
mídias: (provavelmente, nas antigas cidades-estado italianas)146 —
onde, muito antes disso, aliás, estava instalado o Império
Romano do Ocidente, que caiu com as invasões bárbaras147 —,
enquanto este (o Direito Empresarial) teria surgido na Itália
contemporânea, mais precisamente em 1942, quando da edição
do Código Civil italiano.148
Clique AQUI! para assistir ao vídeo: 09 - O mundo
Romano: da Monarquia a República - História - Ens. Médio -
Telecurso, do Canal do YouTube: Novo Telecurso.
De fato, todo esse imbróglio que faz misturar o
problema da conceituação com a questão da origem e evolução

28
histórica pode ser apenas uma questão de ordem terminológica, um nome novo para uma disciplina bastante
tradicional — que, a despeito da tentativa de unificação legislativa149, não perdeu a sua autonomia, enquanto
ramo específico do Direito Privado que cuida das tríades que lhes é fundamental, quais sejam:
comércio/empresa, comerciante/empresário e estabelecimento comercial/estabelecimento/empresarial.150 A
implicação disso é que, forçosamente, poderíamos dizer que ele, o Direito Comercial/Empresarial, surgiu
lá atrás mesmo, na Baixa Idade Média, provavelmente, nas antigas cidades-estado italianas, na época dos
burgos e das corporações de ofício dos antigos comerciantes.
Entretanto, parte da doutrina entende que há um Direito Empresarial que não coincide 100% com
o Direito Comercial, um Direito Empresarial que extrapola os limites do Direito Comercial. É o caso, por
exemplo, de Waldírio Bulgarelli, citado por Roberto Epifânio
Tomaz, em sua dissertação de mestrado LIMITES E
Caixa de explicação POSSIBILIDADES DO DIÁLOGO ENTRE O DIREITO
expandida: COMERCIAL E O DIREITO EMPRESARIAL.151
Na verdade, esses são Ou seja, o Direito Comercial vai até um determinado
conjuntos que possuem ponto; dali em diante, isto é, onde termina o âmbito de
intersecção. Quando me
refiro às disciplinas Direito incidência do Direito Comercial, é trabalho para o Direito
Comercial e Direito Empresarial. O Direito Empresarial, assim, seria bem mais
Empresarial como sendo
dois conjuntos disjuntos, na abrangente que o Direito Comercial. É dizer: haveria normas
verdade, quero que se jurídicas de Direito Empresarial que não necessariamente
imagine dois conjuntos que,
apesar de se seriam normas jurídicas de Direito Comercial.
interseccionarem, a Daria até para representar tal relação entre essas duas
intersecção entre eles deve
ser abstraída, a fim de que distintas disciplinas jurídicas como dois conjuntos disjuntos;
se considere apenas os melhor, como dois conjuntos que se interseccionam, sendo a
espaços preenchidos de giz
na cor azul, tal como consta intersecção entre eles justamente onde (ou, as situações em que)
da figura ao lado, o Direito Comercial e o Direito Empresarial incidem
representando-se, no lado A
dessa figura, normas concomitantemente sobre certas relações sociais cuja nota
jurídicas exclusivamente de essencial é a comercialidade/empresarialidade. Mas, abstraindo
Direito Comercial; e, no
lado B, por sua vez, normas essa intersecção entre eles, ficariam áreas que são disjuntas
jurídicas exclusivamente de entre si, ou seja, ou que são só
Direito Empresarial. Ora, a
intersecção entre elas seria Direito Comercial, excluindo o
o ponto em que essas Direito Empresarial, ou que são
normas jurídicas são, ao
mesmo tempo, de Direito só mesmo o Direito
Comercial e de Direito Empresarial, desta vez
Empresarial, o que, aliás,
nem seria o mais comum, excluindo o Direito Comercial.
em termos quantitativos.

29
Para acessar o original dessa figura com áreas que são disjuntas entre si na Internet, clique AQUI!
Não é à toa ser relativamente comum encontrar na literatura jusempresarial quem afirme que todo
o Direito Comercial está contido no Direito Empresarial, mas que a recíproca não seria sempre verdadeira,
ou seja, que nem todo o Direito Empresarial estaria contido no Direito Comercial. Quem afirma isso ainda
diz, embora não exatamente com estas palavras, que há um conceito amplíssimo de Direito Empresarial,
que abarcaria Direito Comercial, Direito Tributário, Direito Previdenciário, Direito do Trabalho etc. É o
caso do Prof. Roberto Epifânio Tomaz.152
Nesse sentido, para o Professor Roberto Epifânio Tomaz, "[...] todo o Direito Comercial está no
Direito Empresarial, porém, nem todo Direito Empresarial está no Direito Comercial." 153 Isso, aliás, nos
remete à ideia desenvolvida pelo já bastante citado Prof. Professor Roberto Epifânio Tomaz de que diversas
disciplinas jurídicas, além do Direito Comercial, são manifestações desse mesmo Direito Empresarial. 154 É
dizer: dentro do que se entende hoje por Direito Empresarial, na esteira de Roberto Epifânio Tomaz155,
estariam: Direito Comercial, Direito Tributário, Direito do Trabalho, Direito Previdenciário e, por aí, vai...
Isso posto, estudar cada uma dessas disciplinas é estudar o Direito Empresarial na sua acepção
mais ampla, eu diria até amplíssima.
Se Direito Comercial, Direito Tributário, Direito do Trabalho, Direito Previdenciário etc.
convergem para a formação do Direito Empresarial, então estudar o surgimento e o desenvolvimento deste
último, em certa medida, é o mesmo que estudar o surgimento e o desenvolvimento de todos aqueles. Mas,
perceba: se você considerar que o Direito Comercial e o Direito Empresarial são, no fundo, a mesma coisa,
então nem precisamos de um tópico específico, nesta nossa Aula 1, para estudar o surgimento e o
desenvolvimento do Direito Empresarial, pois este seria apenas uma “nova roupagem”156 do bom e velho o
Direito Comercial.
Aliás, nesse sentido, remetemo-los ao tópico específico em que tratamos, nesta nossa Aula 1, do
surgimento e do desenvolvimento do Direito Comercial.
Divergências e polêmicas doutrinárias à parte, prossigamos com os nossos estudos e façamos a
pergunta que não quer calar: quem surgiu primeiro: o ovo ou a galinha? Em se tratando de Direito dos
Negócios ou Direito Mercantil: quem surgiu primeiro: o Direito Comercial ou o Direito Empresarial? É o
que vamos tentar responder no tópico a seguir. Preparado?

30
QUEM NASCEU PRIMEIRO: O OVO OU A GALINHA? O COMÉRCIO OU
O DIREITO COMERCIAL? A EMPRESA OU O DIREITO
EMPRESARIAL?

Já vimos, num tópico específico, lá


atrás, ainda nesta Aula 1, que o Direito é um
fenômeno histórico.157 Ser um fenômeno histórico Caixa de explicação expandida nº 1:

significa que ele não é do jeito que é, assim, por Não são, meramente, teorias jurídicas! Antes
de serem jurídicas, são políticas, sociais,
acaso. Recebe influências de várias ordens, isto é, econômicas etc. Essas tais teorias jurídicas são
as responsáveis por dar a nota distintiva da
de múltiplas realidades que, por suas vezes, são evolução histórica do antigo Direito Comercial
até os dias atuais, que, para muitos, tal ramo do
estudadas por diversas disciplinas, como a
Direito Privado, em sua fase atual, é o Direito
Política, a Economia etc.158 Vai, o Direito, dentro Empresarial dito contemporâneo. Mas que
teorias jurídicas são essas? É preciso dar nome
do seio da sociedade, num continuum sem fim, aos bois… São várias e já falamos bastante
delas, aqui, nesta Aula 1. Tivemos, na primeira
modificando, em certa medida, e sendo fase histórico-evolutiva do antigo Direito
Comercial, a “Teoria do Direito Comercial
modificado, diretamente, por essa mesma como Direito dos Comerciantes”160. Melhor, a
meu ver: a Teoria do Direito Comercial como
sociedade da qual nasceu, ou seja, como um Direito dos Comerciantes Matriculados nas
suas respectivas Corporações de Ofício, ou
agente que atua dentro dessa engrenagem que é,
seja, nas “Corporações de Ofício dos
ao mesmo tempo, política, social, econômica Comerciantes”161. Também tivemos como
segunda fase histórico-evolutiva do antigo
etc.159 Direito Comercial, a “Teoria dos Atos de
Comércio”, isto é, a Teoria pela qual se via (se
Mas para que ensinar sobre isso? interpretava e se aplicava) o “Direito
Comercial como o Direito dos Atos de
Melhor: por que e para que ensinar sobre a Comércio”162.
precedência do comércio em relação ao Direito Obs.: veja mais sobre isso na caixa de
explicação expandida nº 2, que virá um pouco
Comercial, bem como da empresa relativamente
mais abaixo.
ao Direito Empresarial?
A bem da verdade, as teorias jurídicas
que, ao longo da história do Direito Empresarial
(antigo Direito Comercial), buscaram explicar o fenômeno negocial com fito lucrativo, seja comércio, seja
empresa, são as responsáveis por dar a nota distintiva e evolutiva dessa mesma evolução histórica, a do
Direito Comercial, do antigo ao novo.163

31
O que que isso quer dizer, então? Ora, que a evolução histórica do Direito Empresarial (antigo
Direito Comercial) sofreu o influxo das teorias jurídicas que tiveram por mote dar explicações acerca do
fenômeno negocial, ou comércio, no passado, ou
empresa, na atualidade, o que, refiro-me à empresa,

Caixa de explicação expandida nº 2:


entre inúmeras outras atividades econômicas, não
deixa de abarcar o comércio, que existe há séculos,
Aqui, neste ponto, é bom recordar, ainda
mais, que parcela da doutrina especializada senão há milênios.167-168 É, em verdade, quase
entende ter havido uma Teoria
intermediária, eclética164 ou mista165, seja impossível conceber essa evolução histórica do antigo
entre a primeira e a segunda fases, seja
entre a segunda e a terceira fases de Direito Comercial, sem levar em conta essas teorias
evolução histórica do antigo Direito
Comercial; enfim, é bom reforçar esse jurídicas todas: a teoria subjetivista (primordial), a
registro na nossa memória, a fim de evitar
confusões, o que não é nada fácil, porque a
teoria dos atos de comércio (intermediária) e a teoria
doutrina, como em praticamente quase da empresa (final; melhor: atual, pois não sabemos
tudo em se tratando de Direito, não é
uníssona, ao tentar sistematizar, classificar, como será daqui a 50 anos).169
os períodos de evolução histórica pelos
quais o antigo Direito Comercial passou e Aqui, é preciso ter cuidado, porque é
ainda vem passando. Pois bem. Depois da
primeira e da segunda fases, a Teoria da comum encontrarmos na doutrina especializada, a
Empresa (que seria a terceira e “última”
fase, embora haja divergências) foi aquela exemplo de Ricardo Negrão170, menção a uma teoria
que, ao fim e ao cabo, nutriu o Direito
Comercial contemporâneo, o que fez e
intermediária (“eclética”), dentro do quadro geral de
ainda faz com que muitos doutrinadores evolução histórica do antigo Direito Comercial até os
prefiram a expressão Direito Empresarial
para designar esse tradicional ramo do dias de hoje, que não seria exatamente a teoria dos
Direito Privado.166
atos de comércio (que acabei de chamar de
Cada teoria dessas, entretanto, como a
Teoria dos Atos de Comércio, tem um intermediária, agora há pouco), mas ficaria entre a
fundamento sociológico, político,
econômico etc. Isso é inegável, até porque, primeira, subjetivista-corporativista, e a segunda, a
digamos assim, o Direito não consegue
dos atosviver
de comércio, que, aí, sim, seria o meio-termo, não tendo como referência a dos atos de comércio,
numa bolha. Não vive isolado como se
estivesseem
mas levando numa ilha deserta.
conta uma outraSe a sociedade
teoria, bem parecida, aliás, com a primeira, cujo subjetivismo-
da qual ele emerge muda, então ele também
muda; tem
corporativismo que
salta aosmudar.
olhos.Nesse sentido, o
Direito não tem lá, assim, muito escolha,
Ou vez
uma seja,queessa tal fase “eclética”,
a sociedade da qual elea que Ricardo Negrão se refere, estaria mais para a fase
emergiu ou emerge não lhe dá outra
subjetivista do que para
alternativa, senãoa mudar
objetivista.
a si Não é bem como uma, nem bem como a outra, mas, se for para dizer
próprio,
quando tem de fazê-lo. Aliás, você se
delasdo
com quallembra a “eclética” se parece
brocardo jurídico mais,
que diz o quea resposta seria com a teoria que dá lastro à a fase subjetivista,
primeiraoversa?
Direito está onde está a sociedade e vice-
de todas, quando o Direito Comercial começou a ganhar forma.
"UBI SOCIETAS, IBI JUS. Onde
háEntretanto,
sociedade, aí há Fran
para direito. Lê-se:171úbi
Martins , por exemplo, dentre desse quadro geral, nossa disciplina
socíetas, íbi iús. Autor:
preferidawww.delreyonline.com.br."
teria começado com a "Teoria Fonte do deDireito Comercial como Direito do Comerciante", seguindo-se
consulta: Editora Lex Magister online.
a "Teoria do Direito
Serviços Gratuitos.Comercial
Dicionários.como Direito dos Atos de Comércio"; depois, a "Teoria do Direito
Disponível
em:
Comercial como Direito das Empresas"; e, por derradeiro, a "Teoria do Direito Comercial como Direito
http://www.lex.com.br/Dicionarios.aspx?p
agina=239. Acesso em: 20 jul. 2020.
dos Comerciantes e dos Atos de Comércio".

32
Considerando, pois, a contemporaneidade das empresas, eu colocaria a "Teoria do Direito
Comercial como Direito das Empresas" em último lugar, para representar o hoje, bem como a "Teoria do
Direito Comercial como Direito dos Comerciantes e dos Atos de Comércio" em penúltimo lugar. Assim,
nesse quadro de considerações, levando em conta ainda os ensinamentos de Fran Martins, se existe mesmo
uma teoria intermediária, talvez, a "Teoria do Direito Comercial como Direito dos Comerciantes e dos Atos
de Comércio", classificada por Fran Martins como sendo a penúltima, seja ela (a intermediária), porque
depois da “objetiva” e antes da “subjetiva-moderna”. E poderia até ser chamada de mista, pois toma para si
conceitos da "Teoria do Direito Comercial como Direito do Comerciante", assim como da "Teoria do
Direito Comercial como Direito dos Atos de Comércio".172-173
É que, quando tratamos do surgimento e do desenvolvimento do comércio, também em um tópico
específico, vimos que este, o comércio, é pressuposto do Direito Comercial, haja vista que, até mesmo pela
lógica, não haveria que se falar em Direito Comercial, caso o comércio, simplesmente, não existisse como
tal. A existência do comércio tornou o Direito Comercial uma necessidade.174
No que diz respeito ao ovo e à galinha, a remissão à essa questão científica tão "fundamental" —
brincadeiras à parte — é mais como um recurso mnemônico do que qualquer outra coisa. Ou seja, pode até
mesmo soar mais como uma piada, eu confesso, mas isso vai te ajudar a recordar a problemática, que — ao
menos no âmbito de aquisição das noções acerca da evolução histórica do Direito Empresarial (antigo
Direito Comercial): do comércio à empresa —, com certeza, será bastante útil, ao enfrentarmos temas mais
avançados, que serão apresentados, mais para frente, em nosso Curso.
Pois bem. Pudemos conferir, agora há pouco, mais uma vez, e pela via da argumentação racional,
que a razão de ser do Direito Comercial é o comércio.175 É que é interessante notar que, se o escambo
primitivo não tivesse evoluído para o comércio, talvez hoje tivéssemos um Direito do Escambo. Acho que,
assim, fica até mais fácil de demonstrar a relação necessária entre uma coisa e outra. Tal como acontece
entre o comércio e o Direito Comercial, acontece com a empresa e o Direito Empresarial.
Aqui também, quando tratamos, num outro tópico, específico, para isto, do surgimento e do
desenvolvimento da empresa, foi possível perceber que, entre a empresa e o Direito Empresarial, há uma
relação de imbricação. Isto é, uma vez mais, até mesmo pela lógica, como ocorre entre o comércio e o
Direito Comercial, não haveria que se falar em Direito Empresarial, caso a empresa, simplesmente, não
existisse como tal — vale a pena reforçar essa ideia por ser muito importante. É dizer: a existência da
empresa tornou o Direito Empresarial uma necessidade. Se, no futuro, existir uma outra maneira de produzir
riquezas, o Direito Empresarial de hoje (antigo Direito Comercial) terá de evoluir também, inevitavelmente,
diga-se de passagem.
Diante de tais considerações, podemos concluir que o comércio e a empresa vieram,
respectivamente, antes do Direito Comercial e do Direito Empresarial. A questão da identidade ou não do

33
Direito Comercial com o Direito Empresarial será tratada mais a frente, embora já tenhamos tratado aqui
ou ali a respeito disso, especialmente quando vimos que parte da doutrina juscomercial (ou jusempresarial)
entende haver um Direito Empresarial que extrapola os limites do Direito Comercial, de tal sorte que todo
o Direito Comercial está contido no Direito Empresarial, mas nem todo o Direito Empresarial está contido
no Direito Comercial.
No tópico a seguir, vamos cuidar da comparação entre a empresa e o comércio, o que, a nosso
ver, é um recurso didático bastante interessante.

O COMÉRCIO "VERSUS" A EMPRESA:

Neste tópico, faremos uma breve comparação entre o comércio e a empresa; vamos tratar, nesse
sentido, basicamente, das diferenças e semelhanças entre o comércio e a empresa. Para tanto, a seguir, farei
algumas perguntas que nos guiarão numa reflexão inicial acerca da temática aqui tratada (o comércio
"versus" a empresa), a fim de que possamos desenvolvê-la com mais eficiência e eficácia didática.
O que o comércio e a empresa têm em comum? O que eles têm de diferente? Comércio, ainda
existe? Comércio, hoje, é empresa?
No nosso sentir, seguindo essa linha de raciocínio do O Olho de Hórus, fazer uma comparação
entre o comércio e a empresa é pensar sobre esses dois
fenômenos econômicos, sociais, culturais etc., da
Caixa de
curiosidade: maneira mais profunda possível, a fim de entendê-los,
compreendê-los, na sua essência. Talvez, só assim —
A título de
curiosidade, pelo pensar, que é comparar para conhecer — possamos
assista a um
estar verdadeiramente aptos a enxergar ou tentar
interessante
trecho de um enxergar as diferenças e semelhanças entre o comércio e
documentário
a empresa. Caso queira assistir ao trecho, é só clicar em
maravilhoso da
extinta Infinito AQUI!, que você será direcionado ao vídeo do YouTube.
TV intitulado de
Canal do YouTube: Val Qic.177
O Olho de Hórus.
Episódio 1, parte Bem, e, para compará-los entre si, vamos
3, entre 29min43s
precisar apontar as características de um e de outro. E,
e 29min50s:
"Entendiam que para podermos indicar as características de um e de outro,
pensar é
nada melhor do que recorrermos aos seus conceitos.
comparar para
conhecer;
De início, contudo,e precisamos
que, esclarecer que os conceitos de comércio e de empresa, seja no
quando se sabe
Direito, seja na Economia, são muitos, mas muitos mesmo; além dessa diversidade toda, conceitual, vale
tudo, não se
destacar, ainda, pensa, nem se especialmente porque não há homogeneidade na doutrina jurídica,
a sua complexidade,
compara."176

34
que, muitas das vezes, para conseguir elementos conceituais próprios ou até mesmo compartilhados por
estas duas Ciências distintas (Direito e Economia), tem de lançar mão, tal doutrina juscomercial, dos
conhecimentos econômicos.178
Nesse sentido, é comum encontrarmos, na doutrina jurídica especializada
(juscomercial/jusempresarial), sistematizações que levam em conta os conceitos econômico e jurídico,
tanto do comércio, quanto da empresa.179 Ou seja, veremos, pelo menos, um conceito econômico do
comércio, bem como, ao menos, um conceito econômico da empresa; além disso, veremos também, pelo
menos, um conceito jurídico do comércio, assim como, ao menos, um conceito jurídico da empresa.
Esse "pelo menos" ou "ao menos", daqui e de lá, é porque é mesmo impressionante a
multiplicidade de conceitos distintos acerca do comércio e da empresa, seja os de ordem econômica, seja
os de natureza jurídica, embora, raramente, haja, sim, não podemos negar isto, uma certa semelhança nas
formulações teóricas dos que se debruçam sobre a matéria juscomercial/jusempresarial. Na verdade, há, na
doutrina especializada, quem entenda não haver necessidade de se formular um conceito jurídico de
empresa, pois, basicamente, o conceito econômico desse fenômeno já seria suficiente, bastando transpô-lo
da Economia para o Direito; simplesmente isso.180 Entretanto, também há, na literatura jurídica
especializada (Direito Comercial, ou Empresarial), quem defenda a tese que existe a necessidade, sim, de
se formular um conceito jurídico de empresa, independentemente, de seu conceito econômico.181
É claro que perguntar-se a respeito da necessidade ou não de se formular um conceito jurídico de
comércio, mesmo se tendo um conceito econômico para tanto, é válido. Mas, como está em voga, nos
ordenamentos jurídicos nacional e estrangeiro, a Teoria da Empresa, de origem italiana, é de mais valia
para os nossos estudos focar a nossa atenção na questão dos conceitos econômico e jurídico da empresa,
embora tenhamos a impressão de que a dificuldade é de natureza histórica, porque, ao tempo da Teoria dos
Atos de Comércio, discutia-se muito, na doutrina juscomercial, sobre os conceitos econômico e jurídico do
comércio.182
Isso posto, é comum mesmo encontrarmos, na doutrina jurídica especializada
(juscomercial/jusempresarial), sistematizações que levam em conta os conceitos econômico e jurídico,
tanto do comércio, quanto da empresa.183
De acordo com Alfredo Rocco, citado por Mariângela Guerreiro Milhoranza da Rocha,
[c]onsoante conceito oriundo dos [seus] ensinamentos [...], sob o ponto de vista econômico,
comércio é o ramo de produção econômica que faz aumentar o valor dos produtos pela interposição
entre produtores e consumidores a fim de facilitar a troca de mercadorias. 184
No que diz respeito ao conceito jurídico de comércio, Rubens Requião, com base nos
ensinamentos de Ercole Vidari, nos ensina o seguinte:
Vidari formulou uma definição jurídica para o comércio, que a muitos juristas tem agradado,
reproduzida nas lições do Prof. Inglez de Souza, que a considera satisfatória. 'É o complexo de atos
de intromissão', define o grande comercialista italiano, 'entre o produtor e o consumidor, que,
exercidos habitualmente com fim de lucros, realizam, promovem ou facilitam a circulação dos

35
produtos da natureza e da indústria, para tornar mais fácil e pronta a procura e a oferta.' Desse
conceito decorreriam três elementos integrantes do comércio, essenciais para a sua caracterização
jurídica e a do comerciante: mediação, fim lucrativo e profissionalidade (habitualidade ou
continuidade).185
Com base nesses ensinamentos, Mariângela Guerreiro Milhoranza da Rocha elaborou uma
tabelinha para sistematizar o conceito de comércio sob os pontos de vista econômico e jurídico.186 Vejamos,
a seguir, como ficou.
Conceitos econômico e jurídico de comércio sistematizados em tabelinha didática por Mariângela
Guerreiro Milhoranza da Rocha:

Fonte desta imagem: tabela extraída do site Páginas de Direito.187

Rubens Requião, ao tratar da noção jurídica de empresa, nos ensina o que segue:
O conceito jurídico de empresa se assenta nesse conceito econômico. Em vão, os juristas têm
procurado construir um conceito jurídico próprio para tal organização. Sente-se em suas lições certo
constrangimento, uma verdadeira frustração por não lhes haver sido possível compor um conceito
jurídico próprio para empresa, tendo o comercialista que se valer do conceito formulado pelos
economistas. Por isso, persistem os juristas no afã de edificar em vão um original conceito jurídico
de empresa, como se fosse desdouro para a ciência jurídica transpor para o campo jurídico um bem
elaborado conceito econômico.188

Michel Despax, citado ainda por Rubens Requião, nos ensina, com base no "conceito econômico
de empresa de M. James", "que é ela [a empresa] todo organismo que se propõe essencialmente produzir
para o mercado certos bens ou serviços e que independe financeiramente de qualquer outro organismo." 189
Esse é um caso em que o conceito econômico de empresa é mesmo que o jurídico. Aliás, segundo Rosiane
Sasso, há 2 (duas) principais correntes doutrinárias a respeito da noção jurídica de empresa: "[...] uma que
defende a simples transposição da noção econômica para o plano jurídico e outra, a tradução desse
fenômeno em termos jurídicos."190
Manuel Broseta Pont é citado por Rosiane Sasso como representante da primeira corrente, e
Alberto Asquini é referido por ela como sendo representante da segunda corrente de pensamento.191
"Adepto da primeira teoria, o jurista espanhol Manuel Broseta Pont entende que o conceito
jurídico de empresa deve coincidir necessariamente com seu conceito econômico.", anota Rosiane Sasso.192
Esse seria, conforme Rosiane Sasso, o "conceito unitário de empresa", justamente porque une os
aspectos econômico e jurídico numa só formulação teórica.193 Quem parece aderir a esse conceito
conciliatório entre Economia e Direito é o professor Rubens Requião, para quem, como já tivemos a

36
oportunidade de trazer aqui em nossa Aula 1, "[o] conceito jurídico de empresa se assenta nesse conceito
econômico."194
De acordo, ainda, com Rosiane Sasso,
Contrapondo-se ao conceito unitário de empresa válido para todos os ramos do direito, Alberto
Asquini, ao analisar o tema conforme trazido à luz pelo Código Civil italiano de 1942, procurou
afastar a desorientação doutrinária da época face à ausência de uma definição legal, traduzindo o
fenômeno sócio-econômico em termos jurídicos. Para Asquini, a noção de empresa entrou no
Código italiano com um determinado significado econômico, mas isso não quer dizer que a noção
econômica deva ser utilizada como jurídica. Assim, reconhece a empresa como 'um fenômeno
econômico poliédrico, o qual tem sob o aspecto jurídico, não um, mas diversos perfis em relação
aos diversos elementos que integram'.195
Nesse ponto, como se não bastasse, a questão fica ainda mais complexa. Você vai entender o
porquê. Fábio Ulhoa Coelho nos ensina que:
Empresa é a atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços.
Sendo uma atividade, a empresa não tem a natureza jurídica de sujeito de direito nem de coisa. Em
outros termos, não se confunde com o empresário (sujeito) nem com o estabelecimento empresarial
(coisa).196
Ocorre que Mariângela Guerreiro Milhoranza da Rocha cita-o, em seu artigo disponível na
Internet, no contexto do conceito econômico de empresa, dentro de um tópico específico para isso, isto é,
como se esse conceito de empresa dado por Fábio Ulhoa Coelho fosse representativo do conceito de
empresa sob o aspecto econômico e, não, jurídico.197 Com a devida "maxima venia", não concordamos. E
diremos as razões a seguir.
Quando em sua obra, Fábio Ulhoa Coelho fala do "fenômeno econômico poliédrico da empresa",
na esteira dos ensinamentos de Alberto Asquini, aquele, o Fábio Ulhoa Coelho, é categórico ao afirmar,
desta vez com base em Francesco Ferrara Jr., que "[...] dos quatro perfis delineados apenas o funcional
realmente corresponde a um conceito jurídico próprio [...]."198 Aliás, todos esses quatro perfis da empresa,
concebidos na chamada Teoria dos Perfis da Empresa, de Alberto Asquini, nós veremos, com mais vagar,
no próximo tópico.
Alberto Asquini, conforme Rosiane Sasso199, representa a corrente doutrinária que defende a
necessidade de formulação de um conceito jurídico de empresa, autônomo, que não pode ser idêntico ao
econômico, por causa de uma provável insuficiência técnico-científica-jurídica; o perfil funcional da
empresa do Alberto Asquini significa, de acordo com Fábio Ulhoa Coelho200, a questão da atividade
econômica, em si, que é exercida pelo empresário, mas o ângulo de observação é a própria atividade
econômica organizada etc.; a empresa, para Fábio Ulhoa Coelho201, é uma atividade econômica exercida
nos moldes do art. 966 do CC/2002. Então, ao que nos parece, o que Fábio Ulhoa Coelho, provavelmente,
entende é a empresa sob o viés jurídico, ou seja, elabora um conceito jurídico de empresa, em de vez de
conceber um conceito econômico de empresa.
Todavia, ao fazê-lo, ele não deixa de se utilizar de ideias advindas da Economia, para tentar
construir um conceito jurídico sobre essa atividade econômica, cujo modo de exercício é bem específico, é

37
organizado, entre outros requisitos, pois empresário é quem exerce uma atividade econômica organizada
etc., na forma do art. 966 do CC/2002, o que torna possível, por meio de um raciocínio dedutivo, a
construção da norma jurídica pela qual a empresa é concebida é tutelada, protegida, por toda a sorte de
regras e princípios desse regime jurídico especial da atividade empresária, ou empresarial.202
Talvez, até, o Prof. Fábio Ulhoa Coelho seja adepto do conceito unitário de empresa, que não vê
problemas em reunir os aspectos econômico e jurídico numa só formulação teórica a respeito da empresa,
o seu sentido real, também operacional, técnico, jurídico, científico, mas, isso, demandaria uma pesquisa
bem mais aprofundada, o que fugiria ao escopo desta nossa Aula 1. Não há, realmente, necessidade disso;
pelo menos, por ora.
Afinal, como identificar um conceito jurídico de empresa? Como identificar um conceito
econômico de empresa? Como distinguir um conceito econômico de empresa de um conceito jurídico de
empresa? Deu para visualizar o quão complexa é a questão? Ainda bem que avisamos, lá no começo deste
tópico…
Não obstante, é preciso reconhecer a extrema utilidade didática da tabelinha criada por Mariângela
Guerreiro Milhoranza da Rocha para diferenciar as características dos conceitos econômico e jurídico de
empresa, tabelinha essa que segue abaixo:
Conceitos econômico e jurídico de empresa, conforme Mariângela Guerreiro Milhoranza da
Rocha, em tabelinha didática:

Fonte desta imagem: tabela extraída do site Páginas de Direito.203


Feitas essas considerações, é de bom alvitre que façamos um estudo mais detido dos perfis da
empresa, que foram pensados no âmbito da Teoria dos Perfis da Empresa, de Alberto Asquini.

38
A TEORIA DOS PERFIS DA EMPRESA DE ALBERTO ASQUINI:

Antes de mais nada, precisamos falar um pouco do pano de fundo em que se encontrava a Teoria
dos Perfis da Empresa, ou Teoria Poliédrica da Empresa, de Alberto
Asquini.204
Pois bem. Por causa do debate acerca da conceituação
jurídica da empresa, de acordo com Rosiane Sasso, a doutrina
juscomercial acabou se dividindo, ao longo do tempo, em duas
principais correntes: "uma que defende a simples transposição da
noção econômica para o plano jurídico e outra, a tradução desse
fenômeno em termos jurídicos."205
Rosiane Sasso, em seu artigo intitulado CONSIDERAÇÕES
SOBRE O CONCEITO JURÍDICO DE EMPRESA À LUZ DO
NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO, traz, como representante da
primeira corrente doutrinária, o jurista espanhol Manuel Broseta Pont
e, como representante da segunda, ele, o próprio, Alberto Asquini, um
jurista italiano, que é (ou foi, melhor dizendo, pois já faleceu, como Pont) o autor dessa que ficou conhecida
como a Teoria dos Perfis da Empresa, ou a Teoria Poliédrica da Empresa.206
Daqui em diante, atenção, pois vou citar bastante o artigo de Rosiane Sasso — ainda mais do que
antes —, porque foi nele, ou a partir de sua leitura, que consegui, de fato, ter uma visão mais panorâmica
do problema da conceituação de empresa, nos sentidos econômico e jurídico, bem como da questão das
duas principais correntes doutrinárias sobre a temática e, também, por conseguinte, do polêmico debate —
que dura até hoje; basta ver as teses e dissertações disponíveis na Internet — acerca da possibilidade de um
conceito unitário de empresa.207
"Adepto da primeira teoria, o jurista espanhol Manuel Broseta Pont entende que o conceito
jurídico de empresa deve coincidir necessariamente com seu conceito econômico", anota Rosiane Sasso.208
De conformidade com o jurista espanhol Manuel Broseta Pont, citado por Rosiane Sasso,
considera-se por empresa "una organización de capital y trabajo destinada a la producción o a la mediación
de bienes o de servicios para el mercado".209 Ou seja, a empresa seria ou é "uma organização de capital e
trabalho destinada à produção ou mediação de bens ou serviços para o mercado".210 (Tradução nossa.)
Nas palavras de Rosiane Sasso:
Esse é o conceito que, em linhas gerais, segue a maioria dos economistas. Sob esse prisma, o direito
positivo, ao se referir à empresa, deve fazê-lo necessariamente em seu conceito econômico, ou seja,
a empresa não pode ser uma realidade distinta para o direito mercantil, para o civil, o fiscal, dentre
outros. O conceito jurídico de empresa deve ser válido e aplicável para todas as disciplinas jurídicas,
interessando a cada uma delas um diferente aspecto desse conceito unitário. 211

39
Ainda com base nos ensinamentos de Rosiane Sasso, tem-se que:
Contrapondo-se ao conceito unitário de empresa válido para todos os ramos do
direito, Alberto Asquini, ao analisar o tema conforme trazido à luz pelo Código
Civil italiano de 1942, procurou afastar a desorientação doutrinária da época
face à ausência de uma definição legal, traduzindo o fenômeno sócio-
econômico em termos jurídicos. Para Asquini, a noção de empresa entrou no
Código italiano com um determinado significado econômico, mas isso não
quer dizer que a noção econômica deva ser utilizada como [se fosse]
jurídica.212
Como é que Rosiane Sasso sabe que o jurista espanhol
Manuel Broseta Pont é adepto da corrente "que defende a
simples transposição da noção econômica para o plano
jurídico"? Qual o critério? Simples. Ela olhou para o Direito (na
forma de doutrina, a de Manuel Broseta Pont) e para a Economia
(para a maioria que estudam-na) e viu, a partir desse cotejo, dessa comparação, que havia identidade
conceitual nas duas áreas, isto é, tanto no Direito, como na Economia, relativamente à empresa.
Pelo visto, Manuel Broseta Pont não parecia, nenhum pouco, se importar muito com a tradução
de ideias advindas da linguagem econômica, isto é, da Economia, para a linguagem jurídica, ou seja, do
Direito.
Existiria, nesse sentido, uma espécie de identidade doutrinária: economistas e juristas pensando
igual, pensando do mesmo jeito ou quase isso. Isto é, compartilhando, assim, um só conceito de empresa,
um que, ao mesmo tempo, satisfizesse a ambos.
Daí falar-se em "conceito unitário de empresa".213
Unitário, justamente porque reúne numa só formulação teórica aspectos econômicos e jurídicos.
Mais que isso: que toma os aspectos econômicos como sendo também jurídicos, sem tirar, nem pôr; não
enxergando, assim, a necessidade de tradução de ideias econômicas para o campo jurídico, para o Direito
como um todo ou para o Direito Comercial, enfim. Não vê, tal linha doutrinária do Direito, que é preciso
traduzir a linguagem econômica para a linguagem jurídica, portanto. Essa é, pois, como já dito antes, a
primeira corrente doutrinária que Rosiane Sasso elenca em seu artigo.214
A segunda corrente doutrinária, apenas recapitulando, como nos ensina Rosiane Sasso, é aquele
que é capitaneada por Alberto Asquini. E, como também já começamos a ver em algumas poucas linhas
atrás, Alberto Asquini, citado por Rosiane Sasso, com seus ensinamentos, foi de encontro à ideia de um
"conceito unitário de empresa", que aglutinava aspectos econômicos e jurídicos, numa só concepção teórica,
sendo certo que os elementos econômicos, na verdade, é que, nessa visão, se sobrepõem aos jurídicos; estes
últimos, aliás, seriam apenas elementos, formalmente, jurídicos, pois tomados os econômicos como se
fossem, eles mesmos, jurídicos.215
As lições do Prof. Fran Martins são de grande valia, quando nos deparamos com a seguinte
questão: como distinguir o modo como os juristas veem o problema da empresa daquela maneira própria

40
que os economistas têm de enxergá-la? Será que faz mesmo muita diferença? Com o que que os economistas
e os juristas mais se preocupam, em se tratando de empresa? Será que coincide?
Dissertando sobre a Teoria do Direito Comercial como sendo o Direito das Empresas, bem como
levando em conta o sentido econômico da empresa, agasalhado pela doutrina juscomercial (ou parte dela),
Fran Martins leciona: "Mas a verdade é que se a empresa, no sentido econômico, está perfeitamente
definida, não se chegou ainda a um conceito jurídico da mesma."216
Ainda Fran Martins, citando Juaquín Garrigues, porque é extremamente esclarecedor, tem-se o
seguinte:
O próprio Garrigues explica que ‘ao receberem os juristas este conceito econômico da empresa
acharam-no demasiado vago e descolorido; outros estimaram que era inaceitável sob o ponto de
vista jurídico, visto como para a Economia carece de importância a forma em que a empresa procura
o elemento trabalho, enquanto que para o Direito, do mesmo modo, não importa a procedência do
capital que o empresário põe em jogo, em troca tem importância decisiva o trabalho que se emprega,
que há de ser precisamente estranho, sendo o empresário um intermediário nesse trabalho’. E mais
adiante: ‘Tudo isto demonstra que até agora não logrou êxito o intento de alcançar um conceito
jurídico unitário da empresa e que os juristas, em seus debates apaixonados, continuam movendo-
se dentro do campo da Economia. A razão é que falta um conceito legal da empresa, mesmo
naqueles ordenamentos jurídicos que, como o novíssimo Código Civil italiano, hão tomado a
empresa como centro do sistema’. 217
Voltando, pois, à Teoria dos Perfis da Empresa, ou Teoria Poliédrica da Empresa, de Alberto
Asquini, que é a temática deste tópico, veremos que
perfis, afinal, são eles. O que cada um deles significa,
ainda que de modo sucinto. Mas, antes, convém
observar que, de acordo com Francesco Ferrara Jr.,
citado por Fábio Ulhoa Coelho, dos quatro perfis da
empresa, apenas um seria propriamente jurídico: o
perfil funcional da empresa.218
E você, caro cursista, a essa altura do
campeonato, deve estar se perguntando, perto de ficar
irritado: "Como é que pode que, até agora, os perfis da
empresa, de Asquini, não me foram apresentados?"
Ou: "Fala, fala, fala e, até agora, quase nada de perfil
nenhum!" Ou, ainda: "Pelo amor de Deus! Onde estão os perfis da empresa?" É que toda essa explanação
que fiz até então foi a nosso ver necessária, pois a questão toda, como até já frisamos no tópico anterior, é
extremamente complexa, provavelmente não tendo sequer uma resposta única a respeito da temática “teoria
jurídica da empresa” — e de fato não há.
Vejamos, a seguir, o que Fábio Ulhoa Coelho nos ensina sobre a temática deste tópico:
[...] Para Asquini (1943), não se deve pressupor que o fenômeno econômico poliédrico da empresa
necessariamente ingresse no direito por um esquema unitário, tal como ocorre na ciência
econômica. Ele divisa, por conseguinte, quatro perfis na empresa: subjetivo, funcional, patrimonial

41
(ou objetivo) e corporativo. Pelo primeiro, a empresa é vista como empresário, isto é, o exercente
de atividade autônoma, de caráter organizativo e com assunção de risco. Pelo perfil funcional,
identifica-se a empresa à própria atividade. Pelo terceiro perfil, corresponde ao patrimônio aziendal
ou estabelecimento. E, por fim, pelo perfil corporativo, ela é considerada uma instituição, na medida
em que reúne pessoas — empresário e seus empregados — com propósitos comuns.

A visão multifacetária da empresa proposta por Asquini, sem dúvida, recebe apoio entusiasmado
de alguma doutrina (entre nós, Marcondes, 1977:7/8), mas dos quatro perfis delineados apenas o
funcional realmente corresponde a um conceito jurídico próprio (cf. Ferrara, 1945:90/91). Os perfis
subjetivo e objetivo não são mais que uma nova denominação para os conhecidos institutos de
sujeito de direito e de estabelecimento empresarial. O perfil corporativo, por sua vez, sequer
corresponde a algum dado de realidade, pois a ideia de identidade de propósitos a reunir na empresa
proletários e capitalista apenas existe em ideologias populistas de direita, ou totalitárias (como a
fascista, que dominava a Itália na época).219
Vimos até agora amiúde, nesta nossa Aula 1, que a evolução histórica do Direito Empresarial
(antigo Direito Comercial, para alguns) está atrelada, está imbricada, à evolução histórica do comércio à
empresa. E isso aconteceu, como já salientamos antes, tanto no campo do Direito quanto no da Economia,
indo, nesse sentido, da Teoria Subjetivista, passando pela Teoria dos Atos de Comércio, até chegar à Teoria
da Empresa, como veremos de forma ainda mais sistematizada em tópico específico, que virá a seguir.

A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO EMPRESARIAL (ANTIGO


DIREITO COMERCIAL): DO COMÉRCIO À EMPRESA: DA TEORIA
SUBJETIVISTA, PASSANDO PELA TEORIA DOS ATOS DE COMÉRCIO,
À TEORIA DA EMPRESA:

O Direito Comercial, como todo fenômeno histórico, passou por uma evolução.220 Daí falar-se
numa evolução histórica a que esse ramo do Direito
Privado passou e que, na verdade, continua passando, até
os dias de hoje. E é claro que, quando se fala em
História, enquanto disciplina científica, pensa-se logo
nas dimensões cultural, social, econômica, jurídica e até
religiosa.221
(Fonte desta imagem: https://bit.ly/2XFSXRV.)
Obs.: note a imagem ao lado; há três ou quatro
caminhos que podem ser seguidos; coloquei-a aí para fazer remissão (referência) à divergência doutrinária
silenciosa que há, não muito explorada, sobre a sistematização das fases histórico-evolutivas pelas quais o
Direito Comercial passou e vem passando. A doutrina diverge quanto ao conteúdo e ao número de fases.
Mas tudo isso se dá, a bem da verdade, no solo social, ou seja, é no seio da sociedade que se fazem
notar as questões culturais, econômicas, religiosas, jurídicas etc. E o Direito como um todo surge mesmo,
a rigor, como um reflexo dessa mesma sociedade, onde tudo acontece — refiro-me aos fenômenos de ordem
cultural, social, religiosa, jurídica etc. Aliás, sabemos disso, à medida que a sociedade evolui o Direito

42
como um todo também evolui. É como se o Direito fosse se atualizando, ou correndo atrás, por assim dizer,
das mudanças ocorridas na própria sociedade de que ele advém, de que ele é fruto, é resultado.222
À medida que a sociedade evolui, forçosamente, o Direito evolui ou precisa, pelo menos, tentar
acompanhar essa evolução social, a fim de fornecer ou efetivar o instrumental que é criado pela estrutura
política e jurídica para resolver os conflitos de interesse que se dão ou que podem se dar no seio dessa
mesma sociedade. Aliás, tais conflitos de interesse, antes de terem uma natureza jurídica, porque o Direito
se interessa por eles, têm natureza social, são fenômenos sociais, porque são, essencialmente, de cunho
social, para, depois, tornarem-se fenômenos jurídicos. E tudo o que é social é de uma complexidade
fabulosa, porque, inexoravelmente, envolve as dimensões cultural, econômica, jurídica, religiosa, política
etc.223
O comércio é um dado da realidade social, assim como o é a empresa.224 E a realidade social,
normalmente, é objeto de interesse do Direito. Não que tudo o que aconteça na sociedade é ou deva ser
regulamentado pelo Direito. Às vezes, isso nem é preciso. O Direito não interfere em tudo o que acontece
no seio social.225 Já pensou como seria? Até para respirarmos o ar que nos rodeia, teria uma norma jurídica
dizendo como se daria tal ato, o de respirar, e quais seriam as consequências, caso alguém respirasse além
de sua cota diária ou respirasse o ar alheio. Loucura, não? No Direito como um todo — e o Direito
Comercial, ou Direito Empresarial, aí se enquadra, evidentemente —, aliás, se não há norma jurídica
proibitiva, é sinal de que, ao particular, a conduta é, em tese, permitida.226
O Direito Comercial — resgatando o sentido histórico da coisa em questão; ou seja, do objeto de
nosso estudo: noções históricas acerca do Direito Comercial — está para o comércio, bem como o Direito
Empresarial está para a empresa.227 Mas há uma parcela da doutrina que entende existir um Direito
Empresarial que vai além do Direito Comercial.228 Nós até já vimos isso, em um tópico anterior, melhor,
em dois tópicos anteriores: um pouco disso nós vimos em O SURGIMENTO E O DESENVOLVIMENTO
DO DIREITO EMPRESARIAL; e mais um tanto em “QUEM NASCEU PRIMEIRO: O OVO OU A
GALINHA? O COMÉRCIO OU O DIREITO COMERCIAL? A EMPRESA OU O DIREITO
EMPRESARIAL?”. Se quiser recordar, pode ir lá conferir.
Mas, com efeito, essa questão de não haver uma identidade total, completa, 100%, entre o Direito
Comercial e o Direito Empresarial é, deveras, complexa demais para tratarmos, aqui, nesta Aula 1, que é
bastante introdutória e que tem por escopo tão somente fornecer noções acerca do evoluir histórico desse
ramo do Direito Privado. Este tópico, em específico, seria mais (e é mesmo) para recapitularmos a
sistematicidade do estudo da evolução histórica do Direito Empresarial (antigo Direito Comercial), que já
foi esboçada aqui e ali, com maior ou menor profundidade.
Ricardo Negrão, relacionando a história do comércio com a do Direito Comercial, sistematiza a
evolução histórica deste ramo do Direito Privado do seguinte modo:

43
1.2. Primeira fase (séculos XII a XVI) – mercados e trocas
1.3. Segunda fase (séculos XVII e XVIII) – mercantilismo e colonização
1.4. Terceira fase (século XIX) – liberalismo econômico
1.5. Quarta fase (atual) – Direito de Empresa229
Ricardo Negrão chama a atenção, em sua obra, para o fato de haver distintas metodologias no
estudo da história do comércio e do Direito Comercial. Ou seja, o referencial teórico muda de autor para
autor. Segundo ele, ou a doutrina especializada toma como base de seu estudo histórico do comércio e do
Direito Comercial a divisão clássica da História da Humanidade, ou considera o suceder das ideias
econômicas ao longo do tempo, o que é estudado pela História do Pensamento Econômico, uma das
disciplinas normalmente estudadas na Economia.230
Ricardo Negrão, entretanto, fez diferente disso. O método dele, de Ricardo Negrão, é baseado nos
ensinamentos de Tullio Ascarelli, para quem "o nascimento do Direito Comercial" se deu com "o
florescimento das primeiras cidades burguesas", e, ainda, é "[m]esclado com a divisão proposta pelo
Professor paulista Oscar Barreto Filho", que seria seguida por Waldírio Bulgarelli, segundo o próprio
Negrão.231
Já que Ricardo Negrão disse existirem metodologias diversas no estudo da "História do comércio
e do Direito Comercial"232, questão interessante é que, a partir de uma despretensiosa pesquisa por nós
realizada, foi possível observar que, de fato, há três autores que falam em 4 fases e outros três há que falam
em 3 (três) fases, cada um a seu modo. E isso é feito ora levando mais em conta a divisão clássica da
História Geral, ora prestigiando a Teoria Econômica, a História do Pensamento Econômica, ou, ainda,
tomando por base uma metodologia mista, com elementos de um e de outro enfoque, e isso, vale destacar,
dentro do espectro doutrinário mais tradicional e mais moderno também, ou seja, foram objeto de nossos
estudos obras de doutrinadores mais antigos e também de mais recentes.
Apesar de Ricardo Negrão falar em 4 (quatro) fases histórico-evolutivas do Direito
Comercial/Empresarial, ele fala da "existência de três sistemas evolutivos de qualificação do comerciante",
trabalhando, assim, com os conceitos "subjetivo-corporativista", "objetivo" e "moderno (empresarial ou
subjetivo-empresarial)" de comerciante. E Ricardo Negrão, ainda, no âmbito desse terceiro e último (atual)
sistema evolutivo "de qualificação do comerciante", reconhece que a figura jurídica do comerciante é
substituída pela do empresário, assim como a do comércio pela da empresa etc.233
Para Ricardo Negrão, em se tratando de "História do comércio e do Direito Comercial", há, então,
4 (quatro) fases bem definidas, quais sejam:
- fase subjetiva;
- fase eclética, que seria um período intermediário entre a fase subjetiva e a objetiva;
- fase napoleônica, chamada também de objetiva; e
- fase subjetiva-moderna.234
Em linhas gerais, com base numa não muito aprofundada pesquisa doutrinária que fizemos,
defendem a existência de 4 (quatro) fases histórico-evolutivas do Direito Comercial: Ricardo Negrão235,

44
Fran Martins236 e Fábio Ulhoa Coelho237. E defendem, por suas vezes, a existência de 3 fases: José Cretella
Júnior e José Cretella Neto238, Tarcisio Teixeira239 e Rubens Requião240. Convém assentar que José Cretella
Júnior e José Cretella Neto estão na mesma obra; então, por isso, considerei-os como um só autor ou uma
só obra a ser referenciado bibliograficamente. Nossa hipótese explicativa, para essa divergência doutrinária,
é que quem fala que são 4 (quatro) fases, como Ricardo Negrão, Fran Martins e Fábio Ulhoa Coelho, é
porque sustenta uma fase eclética, ou intermediária, ou mista, ou seja lá que nome for, mas que, no fundo,
haveria mesmo é 3 (três) fases ou períodos bem definidos na História do Direito Comercial, que anda junto
com a História do comércio.241
Explico-me melhor. Quem diz que há 4 (quatro) fases de evolução histórica do Direito Comercial
diz que as 2 (duas) primeiras são caracterizadas pelo fato de o Direito Comercial — digamos assim,
embrionário, pseudocientífico — emanar das corporações de ofício, das corporações de ofício dos
comerciantes. Ou seja, fica destacado, aí, na primeira ou também na segunda fases de evolução histórica
do Direito Comercial — a depender da linha doutrinária que você seguir — o caráter subjetivo-
corporativista, tanto na primeira quanto na segunda fases evolutivas.
Para quem entende que há 4 (quatro) fases de evolução histórica do Direito Comercial, a segunda
delas, ao que nos parece, é continuação da primeira, servindo de antessala para a terceira, que, aí, sim, é
totalmente diferente, por causa da chamada objetivação do critério de incidência do Direito Comercial; dali
em diante, é o ato de comércio que importava, até que chegasse a Teoria da Empresa, que passa a identificar
na empresa o centro de todas as preocupações do Direito Comercial.
A segunda fase é desdobramento da primeira, ao mesmo tempo em que é preparação para a
terceira fase histórico-evolutiva do Direito Comercial. Isso, para os que defendem que há 4 (quatro) fases
de evolução histórica do Direito Comercial. Nesse sentido, para quem diz que há 4 (quatro) fases de
evolução histórica do Direito Comercial, as duas primeiras fases são de caráter subjetivo-corporativista. A
partir da terceira fase, seguir-se-ia o “fluxo normal”, com o qual boa parte da doutrina trabalha, algo como:
1) Subjetivo-corporativista; 2) Subjetivo-corporativista, de novo; 3) Objetiva; e 4) Subjetiva-moderna.
Já, para quem diz que há apenas 3 (três) fases de evolução histórica do Direito Comercial, parte-
se do caráter subjetivo-corporativista, depois, vai-se para a fase objetiva e, termina-se na fase subjetiva-
moderna. Ou seja, a fase subjetiva inicial não se desdobra, não se repete, nem de um jeito, nem de outro.
Não se fala em período misto, eclético ou intermediário, nesse quadro de considerações. 1) Subjetivo-
corporativista; 2) Objetiva; e 3) Subjetiva-moderna. Só três fases; simples assim.
O critério de incidência do Direito Comercial, quando se pensa em 4 (quatro) fases de evolução
histórica, ainda era, na segunda fase, tal como na primeira, a pessoa do comerciante, que, para tanto, tinha
de estar matriculado numa das corporações de ofício, numas das corporações de ofício dos comerciantes.242
Ou seja, seria algo como "mais do mesmo", embora tenha servido, a segunda fase, de preparação

45
para a terceira fase histórico-evolutiva do Direito Comercial, onde se pôde notar uma verdadeira guinada,
pois, em detrimento da subjetivação inicial, adotou-se a objetivação do critério de incidência do Direito
Comercial. O centro de todas as preocupações do Direito Comercial, em se tratando do critério objetivo de
incidência, não era a pessoa do comerciante, que, como já dissemos, tinha de estar matriculado numa das
corporações de ofício dos comerciantes.243
Para não nos estendermos ainda mais neste nosso tópico, vejamos, a seguir, de modo breve, dois
autores, já bastante citados, que, de um jeito ou de outro, defendem a tese dos 4 (quatro) períodos evolutivos
do Direito Comercial.
Fábio Ulhoa Coelho, como vimos, fala em 4 (quatro) períodos evolutivos do Direito Comercial.
Aliás, para Fábio Ulhoa Coelho, os dois períodos iniciais foram caracterizados pelo subjetivismo-
corporativismo. Ou seja, mais ou menos, só na terceira fase histórico-evolutiva do Direito Comercial é que
o Estado passou a monopolizar a produção de leis mercantis, afastando, assim, a jurisdição dos Tribunais
de Comércio.244
Fran Martins, por sua vez, também fala em 4 (quatro) períodos, mas a seu modo, deste jeito:
I – Teoria do Direito Comercial como Direito do Comerciante
II – Teoria do Direito Comercial como Direito dos Atos de Comércio
III – Teoria do Direito Comercial como Direito das Empresas
IV – Teoria do Direito Comercial como Direito dos Comerciantes e dos Atos de Comércio 245
A questão, como se vê, é complexa, mas o fato é que a doutrina, nem de longe, é uníssona, quando
o assunto é a “História do comércio e do Direito Comercial”246, o que não quer dizer que não possamos nos
debruçar sobre a problemática, a fim de compreender os diferentes enfoques, bem como as possíveis
formações de correntes de pensamento dentro desse ramo do Direito Privado, especialmente quanto à sua
origem e desenvolvimento ao longo dos séculos de existência.
A seguir, veremos com mais vagar, com mais detalhes, a Teoria Subjetivista, ou fase
corporativista, do Direito Comercial.

A TEORIA SUBJETIVISTA (FASE CORPORATIVISTA):

Quando os doutrinadores se referem às fases ou períodos de evolução histórica do Direito


Comercial (Direito Empresarial contemporâneo), eles não adotam uma nomenclatura homogênea. Alguns
chamam a primeira fase histórico-evolutiva do Direito Comercial (hoje, Direito Empresarial) de Teoria
Subjetivista (ou "caráter"247, ou "tônica"248, ainda), ou de período corporativista, ou de fase do
corporativismo etc.
Fábio Ulhoa Coelho prefere falar em "períodos"249 histórico-evolutivos pelas quais passou e vem
passando o Direito Comercial (ou Direito Empresarial).

46
Fran Martins, por sua vez, refere-se à "Teoria do Direito Comercial como Direito do
Comerciante"250, para fazer alusão à primeira fase ou período de evolução histórica do Direito Comercial
(Direito Empresarial atual).
Mas o mais importante do que a questão da nomenclatura das fases ou períodos de evolução
histórica desse ramo do saber jurídico é compreender que essa primeira fase, que esse primeiro período
histórico-evolutivo, foi o da formação inicial desse ramo do Direito Privado, que é o Direito Comercial
(Direito Empresarial, para muitos, hoje).
Essa chamada Teoria Subjetivista, ou fase corporativista, está cerne da discussão sobre o
momento histórico em que o antigo Direito Comercial (hoje, Direito Empresarial) passou a se estruturar
enquanto ramo autônomo do Direito, não se confundindo
com o Direito Comum, ou Direito Civil.251
"[O] Direito Comercial começou a tomar forma Caixa de conexão com outras
na Idade Média, quando a economia, até então visando ao mídias:
auto consumo, transformou-se em sistema dinâmico, em
que as riquezas e a produção começaram a circular em
direção a um mercado consumidor."252, anotam José
Cretella Júnior e José Cretella Neto, ao tratarem do período
inicial de evolução histórica desse ramo do Direito
Privado.
Marcelo Tadeu Cometti é ainda mais específico
ou ainda mais claro ao dizer que "[o] Direito Comercial,
como ciência jurídica, surge na Baixa Idade Média."253
Conforme Ricardo Negrão, a "[p]rimeira fase" da "História do comércio e do Direito Comercial"
compreende os "séculos XII a XVI" e é marcada pelos "mercados e [pelas] trocas".254
Ainda na esteira dos ensinamentos de Ricardo Negrão, no que diz respeito à possibilidade ou não
de precisarmos o momento exato na História Geral em que o Direito Comercial nasceu, bem como quanto
à relação deste com o Direito Civil, tem-se que:
O Direito Comercial desenvolveu-se à margem do Direito Civil, de raízes romanas, na prática e no
exercício do comércio ao longo dos séculos. Sua sistematização, como conjunto de regras jurídicas
próprias, contudo, vem a ocorrer posteriormente a sua formação inicial, provavelmente na Idade
Média (cf. Caenegem, 1995:84-85), mas os estudiosos do Direito Comercial não conseguiram, até
o momento, encontrar um ponto comum na identificação do seu período inicial no decorrer da
história do homem.255
Para se aprofundar nas causas históricas, sociais, culturais etc., que possibilitaram o surgimento e
o desenvolvimento do Direito Comercial, vale a pena assistir aos documentários disponíveis no YouTube,
como este ao lado, da série Ecce Homo: O Comércio.256 Caixa de conexão com outras mídias: clique AQUI!

47
Já temos, até aqui, o suficiente para compreendermos o "quando surgiu" o Direito Comercial, mas
a questão que se coloca, agora, é sabermos o "onde começou" o Direito Comercial a criar as suas bases, os
seus fundamentos, enfim, a tomar forma.
Nessa toada, Fábio Ulhoa Coelho, ao cuidar do "SISTEMA FRANCÊS (TEORIA DOS ATOS
DE COMÉRCIO)", nos ensina o seguinte:
A partir da segunda metade do século XII, com os comerciantes e artesãos se reunindo em
corporações de artes e ofícios, inicia-se o primeiro período histórico do direito comercial. Nele, as
corporações de comerciantes constituem jurisdições próprias cujas decisões eram fundamentadas
principalmente nos usos e costumes praticados por seus membros. Resultante da autonomia
corporativa, o direito comercial de então se caracteriza pelo acento subjetivo e apenas se aplica aos
comerciantes associados à corporação. Mas já nesse primeiro período histórico, muitos dos
principais institutos do direito comercial, como o seguro, a letra de câmbio, a atividade bancária,
são esboçados e desenvolvidos. A península itálica pode ser vista como o cenário de referência para
essa etapa evolutiva do direito mercantil, em razão de sua localização estratégica para as cruzadas
e da importância das cidades italianas no comércio internacional.257
Nesse sentido, José Cretella Júnior e José Cretella Neto, ao enfrentarem a questão do "[...] critério
utilizado para a aplicação do Direito Comercial, em sua origem"258, nos ensinam o seguinte: "O critério
utilizado era o subjetivo. O direito aplicável e a competência dos tribunais eram determinados pela
qualidade do sujeito, que devia ser comerciante (mercator)."259
Esse critério subjetivo era mesmo o critério identificador do sujeito de direitos mercantis, ou
comerciais, bem como, por conseguinte, determinante do âmbito de incidência desse “regime jurídico
especial” de resolução de conflitos de interesses que se davam entre os pares, entre os iguais, entre os que
tinham de estar matriculados em alguma das corporações de ofício dos comerciantes. 260 Daí por que
"subjetivo" o nome do critério, pois a qualidade da pessoa era o que mais importava, para atrair a incidência
do Direito Comercial, ao tempo de sua origem histórica.
O Direito Comercial dessa época era bem embrionário. Não se parecia muito com o que temos
hoje. E é interessante notar a maneira pela qual o berço desse Direito especial (as corporações de ofício)
lidava com o Estado e vice-versa, que também não era do jeito como o conhecemos hoje.
Nesse sentido, André Luiz Santa Cruz Ramos nos ensina o seguinte:
Nessa primeira fase do direito comercial, pois, ele compreende os usos e costumes mercantis
observados na disciplina das relações jurídico-comerciais. E na elaboração desse “direito” não havia
ainda nenhuma participação “estatal”. Cada Corporação tinha seus próprios usos e costumes, e os
aplicava, por meio de cônsules eleitos pelos próprios associados, para reger as relações entre os
seus membros. Daí porque se falar em normas “pseudossistematizadas” e alguns autores usarem a
expressão “codificação privada” do direito comercial.261
André Luiz Santa Cruz Ramos, ao tratar das "ORIGENS DO DIREITO COMERCIAL", conclui
que:
[O] sistema de jurisdição especial que marca essa primeira fase do direito comercial provoca uma
profunda transformação na teoria do direito, pois o sistema jurídico comum tradicional vai ser
derrogado por um direito específico, peculiar a uma determinada classe social e disciplinador da
nova realidade econômica que emergia.262
Aqui, André Luiz Santa Cruz Ramos faz referência ao surgimento da burguesia mercantil (àqueles
que tinham de estar matriculados nas corporações de ofício dos mercadores, para que o Direito Comercial

48
viesse a incidir sobre as relações sociais, a partir dali, dessas corporações, travadas) e ao próprio sistema
capitalista de produção de riquezas, ou seja, aos primórdios dessa forma de organização econômica e social
que é o capitalismo, pelo menos, a grosso modo.
Feitas essas considerações a respeito do nascimento do Direito Comercial, passemos, a seguir, ao
estudo da Teoria dos Atos de Comércio, de origem francesa.

A TEORIA DOS ATOS DE COMÉRCIO (FASE OBJETIVISTA):

Antes de mais nada, convém remeter você, caro cursista, ao tópico O SURGIMENTO E O
DESENVOLVIMENTO DO DIREITO COMERCIAL, pois lá foi possível verificarmos como foi que
a Teoria dos Atos de Comércio, de origem francesa, se fez notar na legislação nacional — Código
Comercial brasileiro de 1850 e seu respectivo Regulamento de nº 737, também de 1850.
Pois bem, prossigamos. Por que se chama "fase objetivista"? O que tem de "objetivo", nesse
período histórico-evolutivo do antigo Direito
Comercial? Vamos tentar responder a essas e a
outras indagações nas linhas a seguir. Vem
Caixa de dicionário:
comigo! Veja ao lado, na "caixa de dicionário", a
tradução do Latim para o Português, bem como
"[...] o significado / definição de vade mecum no
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, o
dicionário online de português
contemporâneo."263 (Grifo nosso.)
A Teoria dos Atos de Comércio, como
dissemos no tópico anterior, é de origem francesa.
Aliás, essa teoria se fez sentir até por aqui no
Brasil, há muito tempo, pois influenciou o nosso
Código Comercial de 1850, até hoje em vigor, ao
menos parte dele.264
Fonte da imagem: https://dicionario.priberam.org/vade-m%C3%A9cum.
Se antes nós tínhamos uma "fase subjetivista", caracterizadora do antigo Direito Comercial nos
seus primórdios, em seu primeiro período histórico-evolutiva, agora, temos uma verdadeira mudança de
paradigma (e de critério também), nesse ramo do Direito Privado, passando para uma "fase objetivista".265

49
E você poderia se (ou "me") perguntar: "Qual a razão dessa origem francesa?" "Por que a Teoria
dos Atos de Comércio é oriunda da França e não de outro lugar?" "Será que algo de muito importante na
História da Humanidade aconteceu justamente na França?"
É que a França foi palco de uma paradigmática revolução — você deve se lembrar bem das aulas
de História Geral no Ensino Médio (antigo Segundo Grau) —, a Revolução Francesa, de 1789.266
"A teoria dos atos de comércio resume-se, rigorosamente falando, a uma relação de atividades
econômicas, sem que entre elas se possa encontrar qualquer elemento interno de ligação, o que acarreta
indefinições no tocante à natureza mercantil de algumas delas."267, anota Fábio Ulhoa Coelho, em seu Curso
de Direito Comercial, volume 1, que trata do Direito de Empresa.
Nas palavras de Tarcisio Teixeira, "[n]essa fase, o Direito Comercial tinha por objeto,
principalmente, estabelecer regras sobre os atos daqueles que compravam para revender, ou seja, a atividade
dos comerciantes."268
Ao analisar a [d]efinição e descrição dos atos de comércio e sua justificação histórica" 269, André
Luiz Santa Cruz Ramos assevera o que segue:
Não é difícil imaginar, todavia, as deficiências do sistema francês. Afinal, ele se resume ao
estabelecimento de uma relação de atividades econômicas, sem que haja entre elas nenhum
elemento interno de ligação, gerando indefinições no tocante à natureza mercantil de algumas delas.
Na doutrina estrangeira, duas formulações sobre os atos de comércio se destacaram: a de Thaller,
que resumia os atos de comércio à atividade de circulação de bens ou serviços, e a de Alfredo
Rocco, que via nos atos de comércio a característica comum de intermediação para a troca.
A teoria de Rocco foi predominante. Ele concluiu, em síntese, que todos os atos de comércio
possuíam uma característica comum: a função de intermediação na efetivação da troca. Em suma:
os atos de comércio seriam aqueles que ou realizavam diretamente a referida intermediação (ato de
comércio por natureza, fundamental ou constitutivo) ou facilitavam a sua execução (ato de comércio
acessório ou por conexão).270
Brasílio Machado, por sua vez, ao tratar do "[a]to de comércio ou mercancia"271, e na esteira dos
ensinamentos de Appert, nos ensina o que segue:
APPERT declara que o ato de comércio pode resultar da combinação destes três elementos:
primeiro, de uma intermediação entre a oferta e a procura das utilidades que servem para a satisfação
das necessidades do homem; segundo, que esta mediação seja movida pela especulação, que haja
intuito de lucro; terceiro, que esta mediação e especulação recaiam exclusivamente sobre bens
móveis, excluindo, portanto, os bens imóveis.272
André Luiz Santa Cruz Ramos, tratando da "[d]efinição e descrição dos atos de comércio e sua
justificação histórica"273, aponta a principal falha da Teoria dos Atos de Comércio, que é, aliás, de ordem
conceitual, fundamental, e assevera que:
Tais formulações doutrinárias, todavia, não convenceram. A doutrina criticava o sistema francês
afirmando que nunca se conseguiu definir satisfatoriamente o que são atos de comércio. Ademais,
mesmo à luz da doutrina de Rocco, é forçoso reconhecer que a ideia de intermediação para a troca
sempre esteve longe de conseguir englobar todas as relações jurídicas verificadas no mercado. Com
efeito, outras atividades econômicas, tão importantes quanto a mercancia, não se encontravam na
enumeração legal dos atos de comércio. Algumas delas porque se desenvolveram posteriormente
(ex.: prestação de serviços), e a produção legislativa, como sabemos, não consegue acompanhar o
ritmo veloz do desenvolvimento social, tecnológico etc.274
Nesse sentido, Fábio Ulhoa Coelho explica ainda mais detalhadamente como a Teoria dos Atos
de Comércio teve de dar lugar para a Teoria da Empresa, ao afirmar que:

50
Uma vez ultrapassados os condicionantes econômicos, políticos e históricos que ambientaram a
teoria dos atos de comércio, ela acabou revelando suas insuficiências como critério para delimitar
o objeto do Direito Comercial. Na maioria dos países em que foi adotada, a teoria experimentou
ajustes que, em certo sentido, a desnaturaram. Na Alemanha, em 1897, o Código Comercial definiu
os atos de comércio como todos os que o comerciante, em sua atividade, pratica, alargando
enormemente o conceito. Mesmo onde havia sido concebida, não se distinguem mais os atos de
comércio dos civis segundo os parâmetros desta teoria: no direito francês, hoje, qualquer atividade
econômica, independentemente de sua classificação, é regida pelo Direito Comercial se explorada
uma sociedade.
A insuficiência da teoria dos atos do comércio forçou o surgimento de outro critério identificador
do âmbito de incidência do Direito Comercial: a teoria da empresa. 275
Feitas todas essas considerações a respeito da Teoria dos Atos de Comércio, de origem francesa,
passemos, pois, ao estudo mais detido da Teoria da Empresa, de proveniência italiana, que veremos no
tópico a seguir.

A TEORIA DA EMPRESA (FASE SUBJETIVISTA MODERNA):

Finalmente, vamos tratar, agora, da Teoria da Empresa, que vem da Itália, como já frisamos
bastante, por ser muito importante.276
Fábio Ulhoa Coelho, ao tratar da Teoria da Empresa, assinala:
Em 1942, na Itália, surge um novo sistema de regulação das atividades econômicas dos particulares.
Nele, alarga-se o âmbito de incidência do Direito Comercial, passando as atividades de prestação
de serviços e ligadas à terra a se submeterem às mesmas normas aplicáveis às comerciais, bancárias,
securitárias e industriais. Chamou-se o novo sistema de disciplina das atividades privadas de teoria
da empresa.277
Ela marca o que a doutrina tem chamado de "fase subjetiva moderna"278, que, de tão importante,
além de muito ser atual, contemporânea, dentro e fora do país, chegou a influenciar na mudança do nome
da disciplina nos livros de doutrina especializada e nos Cursos de Direito no Brasil afora, passando de
Direito Comercial para Direito Empresarial.
O nosso Código Civil de 2002 (CC/2002) chamou para si a responsabilidade de tratar do que
chamou em seu "Livro II da Parte Especial" de "Do Direito de Empresa".279
Reza o art. 966, caput e seu parágrafo único, do CC/2002:
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada
para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza
científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o
exercício da profissão constituir elemento de empresa.280
A respeito das figuras jurídicas do comerciante e do empresário, bem como acerca do disposto no
Código Civil italiano, de 1942, e no nosso, de 2002, Tarcisio Teixeira leciona o que segue:
O comerciante passou a ser referido pelo art. 966, caput, do Código Civil ao dispor que “considera-
se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou
a circulação de bens ou de serviços.” A figura do comerciante está retratada na expressão
“circulação de bens ou de serviços”. Ou seja, comerciante é aquele que promove a circulação de
bens ou a circulação de serviços. O Código Civil italiano, art. 2.082 (cuja redação foi a fonte
inspiradora do art. 966 do nosso Código Civil), utiliza a expressão “troca de bens ou de serviços”. 281
Para André Luiz Santa Cruz Ramos, convém esclarecer, "[...] o Código Civil italiano promoveu

51
a unificação formal do direito privado, disciplinando as relações civis e comerciais num único diploma
legislativo."282 Já no que toca ao nosso CC/2002, ele afirma que, "[...] se é que a unificação foi conseguida
de forma plena, ela o foi apenas no âmbito formal, pois ainda continuam a existir o direito comercial e o
civil como disciplinas autônomas e independentes."283
Nesse sentido, "[a]liás, a Teoria da Empresa não importa nem mesmo a unificação legislativa do
direito privado."284, anota Fábio Ulhoa Coelho, ao tratar da questão da autonomia do Direito Comercial.
Antes ainda de o CC/2002 entrar em vigor, a doutrina nacional já vinha estudando a Teoria da
Empresa, que, sabemos disto, é de origem italiana.
Aliás, não só a doutrina brasileira já estava atenta à

Caixa de explicação expandida:


ela, mas a jurisprudência aqui do país também.285 Se
quiser saber mais sobre como foi ingresso da Teoria
Na visão do Professor Fábio Ulhoa Coelho, da Empresa no ordenamento jurídico brasileiro, basta
nesse sentido:
conferir na caixa de explicação expandida ao lado.286
O direito comercial brasileiro filia-se,
desde o último quarto do século XX, à José Cretella Júnior e José Cretella Neto, ao
teoria da empresa. Nos anos 1970, a
doutrina comercialista estuda com atenção tratar da "fase atual do Direito Comercial", mesmo
o sistema italiano de disciplina privada da
atividade econômica. Já nos anos 1980,
antes do CC/2002 entrar em vigor, como havíamos
diversos julgados mostram-se guiados pela assinalado antes, ensinam o que segue:
teoria da empresa para alcançar soluções
mais justas aos conflitos de interesse entre Superadas as fases subjetiva e objetiva, situa-se o Direito
os empresários. A partir dos anos 1990, Comercial no chamado período subjetivo moderno, que
pelo menos três leis (Código de Defesa do corresponde ao Direito Empresarial, pelo qual se aplicam as
Consumidor, Lei de Locações e Lei do normas jurídicas desse ramo do Direito sempre que se trata de
Registro do Comércio) são editadas sem exercício profissional de qualquer atividade econômica
nenhuma inspiração na teoria dos atos de organizada, destinada à produção e à circulação de bens e
comércio. O Código Civil de 2002 conclui a serviços.287
transição, ao disciplinar, no Livro II da Pois bem, mas o que seria a empresa, afinal
Parte Especial, o direito de empresa.
de contas, em linhas gerais, considerando o sentido de
"organização" da atividade econômica exercida pelo
empresário? Fábio Ulhoa Coelho, cuidando da
atividade empresarial, nos diz o seguinte:
Os bens e serviços de que todos precisamos para viver - isto é, os que atendem às nossas
necessidades de vestuário, alimentação, saúde, educação, lazer etc. - são produzidos em
organizações econômicas especializadas e negociados no mercado. Quem estrutura essas
organizações são pessoas com vocação para a tarefa de combinar determinados componentes (os
"fatores de produção") e fortemente estimuladas pela possibilidade de ganhar dinheiro, muito
dinheiro, com isso. São os empresários.
A atividade dos empresários pode ser vista como a de articular os fatores de produção, que no
sistema capitalista são quatro: capital, mão de obra, insumo e tecnologia. 288
Portanto, a atividade econômica que é exercida nos termos do art. 966, caput, do CC/2002 abrange
um número indeterminado de objetos.
"Objeto", aqui, nós usamos no sentido de identificação da atividade-fim do empresário, isto é,
aquilo no que consiste a atividade empresarial na realidade concreta, aquilo que ele faz, se utilizando do

52
estabelecimento empresarial (objeto também), para atingir o lucro desejado, lucro esse que pode,
legitimamente, ser alcançado por meio da colocação — por ele empresário (sujeito), através de sua empresa
(atividade) —, no mercado de consumo, dos bens ou serviços produzidos ou postos em circulação.
O estabelecimento empresarial é objeto, mas em outro sentido, embora tenha, sim, relação com o
objeto no sentido, antes exposto, de algo que se faz para produzir riqueza — por exemplo: indústria
automotiva; o empresário, por sua empresa, produz automóveis e os vende. Estabelecimento empresarial,
ao nosso ver, é objeto de direitos e obrigações empresariais, do empresário, que, como vimos, é sujeito de
direitos e obrigações empresariais.
O mais interessante é que empresa pode comportar qualquer tipo de atividade econômica, desde
que o modo de exercê-la se dê nos termos do Direito Empresarial atual, que recebeu a iluminação, as luzes,
da Teoria da Empresa.
Antes do advento da Teoria da Empresa, ao tempo da Teoria dos Atos de Comércio, havia listas,
nos ordenamentos jurídicos do Brasil e do exterior, que diziam, objetivamente, que atos econômicos tinham
de ser tidos como de atos de comércio, ou atos de mercancia.
Comparando as Teorias dos Atos de Comércio e a da Empresa, André Luiz Santa Cruz Ramos
esclarece que,
[p]ara a teoria da empresa, o direito comercial não se limita a regular apenas as relações jurídicas
em que ocorra a prática de um determinado ato definido em lei como ato de comércio (mercancia).
A teoria da empresa faz com que o direito comercial não se ocupe apenas com alguns atos, mas
com uma forma específica de exercer uma atividade econômica: a forma empresarial. Assim, em
princípio, qualquer atividade econômica, desde que seja exercida empresarialmente, está submetida
à disciplina das regras do direito empresarial.289
No próximo tópico, considerando a sucessão de Teorias, veremos a questão da nomenclatura da
disciplina: se Direito Comercial ou se Direito Empresarial é o que reflete melhor o atual estágio de evolução
científica, acadêmica etc. desse ramo do Direito Privado.

DIREITO COMERCIAL OU DIREITO EMPRESARIAL: MERA QUESTÃO


TERMINOLÓGICA? E O QUE ISSO TEM A VER COM A ANÁLISE DA
EVOLUÇÃO HISTÓRICA AQUI TRATADA?

Neste tópico, vamos tratar da questão terminológica ou de nomenclatura referente ao nome da


disciplina e, ao mesmo tempo, ramo do Direito Privado, que é o Direito Comercial, ou Direito Empresarial.
Mas já adianto que a questão é bastante polêmica na doutrina especializada. Todo autor vai
dedicar, pelo menos, um tópico de sua obra, de seu livro, ou artigo, às vezes, até um artigo inteiro, só para
tratar da discussão acerca do melhor nome ou do nome correto a ser adotado; mais ainda: se Direito
Comercial é sinônimo de Direito Empresarial; mais: se são a mesma coisa; ou, se, ao contrário, são
disciplinas e, ao mesmo tempo, ramos distintos do Direito Privado.

53
Mas, isso, não é de agora. Desde quando a Teoria da Empresa foi positivada no Código Civil
italiano de 1942290, essa discussão, esse debate, passou a se tornar premente.
Na verdade, até mesmo antes de sua positivação no aludido Código, porque, para chegar ao ponto
de ser positivada, uma Teoria, como a da Empresa, certamente, é bastante discutida no campo doutrinário
e jurisprudencial — sim, isso é possível —, ainda que não haja lei dizendo que a Teoria "A" ou "B", dali
em diante, adentrou no ordenamento legal, jurídico. Aliás, isso aconteceu aqui no Brasil. 291 Como já
dissemos e repetimos à exaustão — pela sua importância, de dizer aquilo que realmente importa, é claro —
, o Código Civil italiano de 1942 (Codice Civile, de 1942)292 influenciou, claramente, o Código Civil
brasileiro de 2002 (CC/2002)293, o que é ou, pelo menos, aparenta ser uma unanimidade na doutrina
especializada.294
Dê só uma olhada no art. 2.082 do Codice Civile, de 1942:
Art. 2082 Imprenditore
E' imprenditore chi esercita professionalmente un'attività economica organizzata (2555, 2565) al
fine della produzione o dello scambio di beni o di servizi (2135, 2195). 295
No vernáculo, isto é, em Língua Portuguesa:
Art. 2082 Empreendedor/Empresário
Empreendedor é aquele que exerce profissionalmente uma atividade econômica organizada (2555,
2565) com o fim de realizar a produção ou a troca de bens ou serviços (2135, 2195). (Tradução
nossa.)
Ao tratar da "APROXIMAÇÃO DO DIREITO BRASILEIRO AO SISTEMA ITALIANO",
Fábio Ulhoa Coelho nos ensina que,
[m]esmo antes da entrada em vigor do Código Civil, pode-se afirmar que o direito brasileiro já
vinha adotando fundamentalmente a teoria da empresa. A evolução do nosso direito não ficou
dependendo da reforma da codificação. Apesar da vigência de um Código Comercial ainda
inspirado na teoria dos atos de comércio, a doutrina, jurisprudência e a própria legislação esparsa
cuidaram de ajustar o direito comercial, para que pudesse cumprir sua função de solucionar
conflitos de interesses entre os empresários por critérios mais adequados à realidade econômica do
último quarto do século XX. Isto se pode afirmar não apenas em razão da doutrina e jurisprudência
— ou mesmo de decisões de juízes de primeiro grau afinadas com as modernas concepções de
disciplina privada da economia, de que era significativo exemplo a concessão de concordata
preventiva aos pecuaristas em Minas Gerais —, mas sobretudo em função da própria legislação
editada a partir dos anos 1990.296
Ainda de acordo com o Professor Fábio Ulhoa Coelho,
[a] partir dos anos 1990, pelo menos três leis (Código de Defesa do Consumidor, Lei de Locações
e Lei do Registro do Comércio) são editadas sem nenhuma inspiração na teoria dos atos de
comércio. O Código Civil de 2002 conclui a transição, ao disciplinar, no Livro II da Parte Especial,
o direito de empresa.297
Pois bem, esse nomen juris, Direito de Empresa, fez com que a doutrina passasse a se perguntar
várias coisas a respeito da matéria em estudo: "Afinal, dado que o CC/2002 adotou a Teoria da Empresa,
convém ou não mudar o nome do ramo jurídico em questão e, por conseguinte, o da disciplina científica,
acadêmica, enfim?" "Que postura adotar?" "Direito Comercial, Direito Empresarial: estamos falando da
mesma disciplina ou do mesmo ramo do Direito Privado?" "O Direito Comercial está contido no Direito
Empresarial?" "Se são disciplinas e ramos jurídicos distintos, até onde vai o Direito Comercial e começa o

54
Empresarial?"
Marcelo Tadeu Cometti, em artigo intitulado "Empresário e comerciante – Direito Comercial e
Direito Empresarial: Apenas uma diferença terminológica?", conclui que,
[s]ob a vigência da Teoria da Empresa, portanto, nada mais correto do que designar o seu sujeito
como empresário; a atividade por ele explorada como empresa; o conjunto de bens por ele
organizado para exploração de sua atividade como estabelecimento empresarial; e o ramo do Direito
Privado composto por normas a ele destinadas como Direito Empresarial.
Nota-se, assim, que a diferença existente entre os vocábulos empresário e comerciante, empresa e
comércio, estabelecimento empresarial e comercial não é meramente terminológica. Isso porque
nem todo aquele que era considerado um comerciante pela Teoria dos Atos de Comércio pode ser
hoje considerado um empresário pela Teoria da Empresa. A diferença entre esses sujeitos e demais
expressões relacionadas está nos critérios estabelecidos em cada uma dessas teorias para a sua
devida identificação.298
Fábio Ulhoa Coelho esclarece, ao cuidar do problema da nomenclatura da disciplina, ou ramo da
Ciência Jurídica, o seguinte:
Direito comercial é a designação tradicional do ramo jurídico que tem por objeto os meios
socialmente estruturados de superação dos conflitos de interesse entre os exercentes de atividades
econômicas de produção ou circulação de bens ou serviços de que necessitamos todos para viver.
Note-se que não apenas as atividades especificamente comerciais (intermediação de mercadorias,
no atacado ou varejo), mas também as industriais, bancárias, securitárias, de prestação de serviços
e outras, estão sujeitas aos parâmetros (doutrinários, jurisprudenciais e legais) de superação de
conflitos estudados pelo direito comercial. Talvez seu nome mais adequado, hoje em dia, fosse
direito empresarial. Qualquer que seja a denominação, o direito comercial (mercantil, de empresa
ou de negócios) é uma área especializada do conhecimento jurídico. Sua autonomia, como
disciplina curricular ou campo de atuação profissional específico, decorre dos conhecimentos
extrajurídicos que professores e advogados devem buscar, quando o elegem como ramo jurídico de
atuação. Exige-se do comercialista não só dominar conceitos básicos de economia, administração
de empresas, finanças e contabilidade, como principalmente compreender as necessidades próprias
do empresário e a natureza de elemento de custo que o direito muitas vezes assume para este (Cap.
1). Quem escolhe o direito comercial como sua área de estudo ou trabalho deve estar disposto a
contribuir para que o empresário alcance o objetivo fundamental que o motiva na empresa: o lucro.
Sem tal disposição, será melhor — para o estudioso e profissional do direito, para os empresários e
para a sociedade — que ele dedique seus esforços a outra das muitas e ricas áreas jurídicas.299
André Luiz Santa Cruz Ramos, em artigo intitulado "DIREITO COMERCIAL OU DIREITO
EMPRESARIAL?: NOTAS SOBRE A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO IUS MERCATORUM", assevera
conforme segue abaixo:
Ora, não há maiores problemas na alteração da nomenclatura do direito comercial. E parece-nos
que este deve ser realmente o caminho a ser adotado pela doutrina. De fato, não é salutar a falta de
uniformidade na referência a este importante ramo da árvore jurídica. Seria interessante que se
chegasse a um consenso, e a partir de então fosse adotada uma única nomenclatura. E a mais
adequada, diante da definitiva adoção da teoria da empresa pelo nosso ordenamento jurídico, é a
expressão direito empresarial.300
Renat Nureyev Mendes, por todos, lançando "mão do método histórico, onde se buscou passear
pela História do Comércio e do Direito Comercial (e Empresarial), de modo a justificar o melhor e mais
apropriado uso", bem como por meio de uma extensa "pesquisa bibliográfica", conclui que,
[...] conforme a melhor técnica, embora a difusão desenfreada do senso comum jurídico que
pretende ao chamamento do ramo jurídico em questão de “Direito Empresarial”, é o mais correto
se referir a este direito privado como “Direito Comercial”, em consonância com a história do Direito
e com a tradição (que é, inclusive, fonte interpretativa e integrativa do Direito, conforme o art. 4°
do Decreto-Lei de n° 4.657, de 4 de setembro de 1942, que, conforme a redação dada pela Lei de
n° 12.376, de 30 de dezembro de 2010, à sua ementa, institui a “Lei de Introdução às normas do
Direito Brasileiro”), com a interpretação sistemática do ordenamento jurídico pátrio (sobretudo a

55
partir da dicção do art. 22, I, da CRFB/1988) e com a demonstração pela qual existem tanto o Direito
Comercial quanto o Direito Empresarial, sendo porém aquele um ramo deste. 301
Essa questão da nomenclatura é bastante problemática, a nosso ver, porque, enquanto há
doutrinadores discutindo qual seria o melhor ou mais adequado nome a ser dado à disciplina em questão,
outros há, no entanto, que discutem algo muito mais complexo, na nossa concepção, que é o problema de
saber se existe um Direito Empresarial para além do Direito Comercial. Mais: e como seria isso. Já até
falamos sobre essa questão aqui antes, no tópico "O SURGIMENTO E O DESENVOLVIMENTO DO
DIREITO EMPRESARIAL", quando nos referimos aos ensinamentos do Professor Waldírio Bulgarelli,
citado por Roberto Epifânio Tomaz.
De conformidade com Waldírio Bulgarelli, citado por Roberto Epifânio Tomaz,
[...] o Direito Comercial, [...], pode ser entendido como a disciplina que enucleia o Direito
Empresarial. Nas palavras deste autor [Waldírio Bulgarelli] 'esta disciplina legal, se constitui o
centro, o cerne, o ponto nodal da empresarialidade', não se podendo conceber um Direito
Empresarial sem o chamado Direito Comercial, sendo deste, por sua vez, as características
históricas e o núcleo germinal da atividade empresarial que hoje permite a existência de um Direito
considerado como da Empresa.302
Um pouco mais frente, em sua dissertação de mestrado, Roberto Epifânio Tomaz assinala:
Destarte, podemos dizer
que todo o Direito
Comercial está no Direito
Empresarial, porém, nem
todo Direito Empresarial
está no Direito Caixa de explicação expandida:
Comercial.303
Roberto Epifânio Tomaz no ensina "[...]
Vale a pena conferirmos, na caixa de que o próprio termo Direito Empresarial, deixa
entrever que este ramo do Direito deverá se
explicação expandida ao lado, o conceito predispor a tutelar os vários tipos de interesses que
amplíssimo de Direito Comercial que é trazido envolvem o desenvolvimento das atividades
empresariais como um todo, ligados não só na
pelo Professor Roberto Epifânio Tomaz.304 Se exploração da atividade econômica de forma
organizada, como também ao tipo de carga tributária
quiser também conferir direto na fonte, basta que é gerada em razão desta exploração, aos tipos de
relações que serão arbitradas entre empresa e seus
clicar em AQUI!, que você, caro cursista, será colaboradores, auxiliares, empregados e prepostos,
daí também decorrendo interesses de níveis
direcionado à dissertação de mestrado do previdenciários, além de outros interesses ligados
aos seus fornecedores, consumidores, etc.
Professor Roberto Epifânio Tomaz, uma obra Destarte, como se vê, as regras jurídicas
que é uma contribuição de peso para os estudos que regulam estas várias relações de interesses,
envolverão, dentro do Direito Empresarial, o estudo
acadêmicos/científicos acerca do Direito de uma série de outros ramos já consagrados do
Direito, entre eles: o Direito Comercial, o Direito
Comercial/Empresarial. Obra essa, aliás, que, a Tributário, o Direito Civil, o Direito do Trabalho, o
Direito Previdenciário, dentre outros.
nosso ver, é indispensável, para quem quer se
aprofundar nos temas mais espinhosos desse
assunto fascinante, que é o Direito Mercantil.
Mas, aí, nos perguntamos, diante da possibilidade de haver um Direito Empresarial que extrapola
os limites do Direito Comercial: "Como, então, seria isso?" "Um Direito Empresarial que vai além dos

56
limites do Direito Comercial?"
Amador Paes de Almeida, tratando ["d]a sociedade comercial à sociedade empresária", leciona:
O Código Civil de 2002 classifica as sociedades em empresárias, simples e em comum.
As primeiras são as que têm por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a
registro (art. 982).
Sociedade simples é aquela que não estrutura os meios de produção de forma empresarial,
constituindo-se em sucedâneas das sociedades civis.305
Imagine-se uma atividade comercial, portanto, econômica, sendo exercida — até mesmo
profissionalmente e com intuito lucrativo, para fazer (ou fazendo) circular bens ou serviços no mercado de
consumo, embora sem a característica da organização "plena" de todos os fatores de produção: capital,
“trabalho alheio”306, insumos e tecnologia307 — por uma dessas sociedades simples, ou não empresárias, a
que se refere Amador Paes de Almeida308 em sua obra aqui já citada. Seria aplicável a ela, a uma dessas
sociedades simples, ou não empresárias, o tal Direito Comercial, mas não o Direito Empresarial, justamente
porque não concretizou rigorosamente tudo o que está disposto na norma jurídica que se extrai do art. 966
do CC/2002?
Eis a questão.
Nossa hipótese é que, se existe mesmo um Direito Empresarial que vai além dos limites do Direito
Comercial, este último ficaria "reservado", isto é, seria aplicável, por exemplo, tão somente, às sociedades
simples, ou não empresárias, uma vez que os meios de produção de riquezas com os quais elas lidam não
são/estão estruturados, organizados, "de forma empresarial"309, tal como ensina Amador Paes de Almeida,
a respeito desse tipo de sociedade.
Ou seja, essa sociedade simples, ou não empresária, hipotética, ainda que faça da mercancia a sua
profissão habitual, ainda que exerça uma atividade econômica, a atividade comercial, como não o faz de
maneira empresarial310, a ela se aplica só o Direito Comercial, mas não o Direito Empresarial, o que quer
dizer que, na prática, não poderá, por exemplo falir, nem requerer recuperação judicial ou extrajudicial, já
que tais institutos são exclusivos dos empresários, pessoas naturais ou jurídicas, isto é, aos que,
relativamente às suas empresas, incidem todas as normas jurídicas do Direito Empresarial, dentre elas, as
falimentares e recuperacionais.
O mesmo que vale para essa sociedade simples, ou não empresária, hipotética, do nosso exemplo,
vale também para uma pessoa natural, ou física, que, em tese, venha a exercer uma atividade comercial que,
contudo, apesar de ser uma atividade econômica, não se qualifica como uma atividade empresarial 311, o que
fará com que ele não possa usufruir, por assim dizer, dos bônus (e dos ônus, como contrapartida) advindos
da incidência do Direito Empresarial sobre sua atividade econômica, especialmente no que diz respeito ao
pedido falência e requerimento de recuperação judicial ou extrajudicial.
De nada disso poderá valer-se. Porque não teria ele organizado a sua atividade econômica nos
moldes do que dispõe o art. 966 do CC/2002.312 Imagine-se, ainda mais uma vez, nesse sentido, mas

57
variando um pouco o quadro hipotético, uma atividade econômica que, apesar de organizada, não é exercida
profissionalmente, seja por pessoa natural ou jurídica, porque sem assunção dos riscos do negócio e/ou sem
habitualidade ou porque o trabalho do titular da empresa não é suplantado por trabalho de terceiros.313
Estranho, não? Mas, em tese, isso se afigura possível, embora seja necessário, com certeza, aprofundarmos
os nossos estudos, mas, isso, só numa Aula futura, porque, nesta, julgamos ter sido suficiente o
aprofundamento até aqui dado, até porque, como sabemos, se trata apenas de uma Aula introdutória sobre
noções históricas acerca da matéria.
Pois bem, passemos ao nosso próximo tópico, em que vamos tratar da Declaração de Liberdade
Econômica, uma lei ordinária federal/nacional fruto da conversão de uma medida provisória editada pelo
governo federal atual.

A DECLARAÇÃO DE LIBERDADE ECONÔMICA (LEI Nº 13.874, DE 20


DE SETEMBRO DE 2019):

Toda norma jurídica pressupõe interpretação e aplicação, nesta ordem, porque, primeiro, a norma
jurídica, como tal, deve ser interpretada, para, então, logo em seguida, ser aplicada ao caso concreto 314,
resolvendo, assim, conflitos de interesses.315
Para saber um pouco mais sobre o que é a norma jurídica, bem como sobre a relação que há entre
ela e as questões da interpretação e aplicação, veja-se a
caixa de conexão com outras mídias ao lado; ali, eu trouxe
uma videoaula, do/no YouTube, do Professor Alysson Caixa de conexão com outras mídias:
316
Leandro Barbate Mascaro , em que ele diz, mais ou
menos, assim: que "a norma jurídica só se revela por meio
da sua interpretação, por meio da sua aplicação." Apesar
de a caixa de conexão com outras mídias estar logo aí ao
lado, você, se quiser, pode acessar essa outra mídia
(videoaula do/no YouTube) clicando em AQUI!
A Lei de Declaração da Liberdade Econômica,
nos termos do §1º do caput do art. 1º, diz que ela,
referindo-se a si mesma,
será observad[a] na aplicação e na interpretação do direito civil, empresarial, econômico,
urbanístico e do trabalho nas relações jurídicas que se encontrem no seu âmbito de aplicação e na
ordenação pública, inclusive sobre exercício das profissões, comércio, juntas comerciais, registros
públicos, trânsito, transporte e proteção ao meio ambiente.317
Viu só quantos e quão distintos ramos do Direito nacional como um todo ela afeta? Vai do Direito
Privado ao Público — uma divisão clássica ou tradicional do Direito como um todo, que é um legado do

58
Direito Romano.318
É Direito Civil, Direito Empresarial, Direito Econômico, Direito Urbanístico e é também Direito
do Trabalho, mas, isso, como diz a Lei de Declaração da Liberdade Econômica,
nas relações jurídicas que se encontrem no seu âmbito de aplicação e na ordenação pública,
inclusive sobre exercício das profissões, comércio, juntas comerciais, registros públicos, trânsito,
transporte e proteção ao meio ambiente.319
É como se todos esses ramos do Direito tivessem que usar agora "novos óculos", por assim dizer,
os “novos óculos” da "Declaração de Liberdade Econômica" estatuída em Lei, uma Lei, aliás, que é federal,
porque advinda do Congresso Nacional, e também nacional, relativamente à extensão do território em que
é aplicável, que é o Brasil todo.
A Declaração de Liberdade Econômica foi estabelecida pela Lei nº 13.874, de 20 de setembro de
320
2019.
Seu objetivo é estabelecer "garantias de livre mercado"; para tanto, ela altera diversas leis, dentre
elas, "[...] a Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de
1943".321
Ela é fruto da conversão da MP (Medida Provisória) nº 881, de 2019, que ficou conhecida, à
época, como a "MP da Declaração de Liberdade Econômica".322
O Decreto nº 10.178, de 18 de dezembro de 2019,
[r]egulamenta dispositivos da Lei nº 13.874, de 20 de setembro de 2019, para dispor sobre os
critérios e os procedimentos para a classificação de risco de atividade econômica e para fixar o
prazo para aprovação tácita e altera o Decreto nº 9.094, de 17 de julho de 2017, para incluir
elementos na Carta de Serviços ao Usuário.323
Por isso, de agora em diante, nesta Aula 1, ao nos referirmos à Lei nº 13.874, de 20 de setembro
de 2019, vamos dizer apenas "Declaração de Liberdade Econômica".
Vejamos, abaixo, o disposto no primeiro artigo dessa Lei:
Art. 1º Fica instituída a Declaração de Direitos de Liberdade Econômica, que estabelece normas
de proteção à livre iniciativa e ao livre exercício de atividade econômica e disposições sobre a
atuação do Estado como agente normativo e regulador, nos termos do inciso IV do caput do art. 1º,
do parágrafo único do art. 170 e do caput do art. 174 da Constituição Federal.
§ 1º O disposto nesta Lei será observado na aplicação e na interpretação do direito civil,
empresarial, econômico, urbanístico e do trabalho nas relações jurídicas que se encontrem no seu
âmbito de aplicação e na ordenação pública, inclusive sobre exercício das profissões, comércio,
juntas comerciais, registros públicos, trânsito, transporte e proteção ao meio ambiente.
§ 2º Interpretam-se em favor da liberdade econômica, da boa-fé e do respeito aos contratos, aos
investimentos e à propriedade todas as normas de ordenação pública sobre atividades econômicas
privadas.
§ 3º O disposto nos arts. 1º, 2º, 3º e 4º desta Lei não se aplica ao direito tributário e ao direito
financeiro, ressalvado o inciso X do caput do art. 3º.
§ 4º O disposto nos arts. 1º, 2º, 3º e 4º desta Lei constitui norma geral de direito econômico,
conforme o disposto no inciso I do caput e nos §§ 1º, 2º, 3º e 4º do art. 24 da Constituição Federal,
e será observado para todos os atos públicos de liberação da atividade econômica executados pelos
Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, nos termos do § 2º deste artigo.
§ 5º O disposto no inciso IX do caput do art. 3º desta Lei não se aplica aos Estados, ao Distrito
Federal e aos Municípios, exceto se:
I - o ato público de liberação da atividade econômica for derivado ou delegado por legislação
ordinária federal; ou
II - o ente federativo ou o órgão responsável pelo ato decidir vincular-se ao disposto no inciso IX

59
do caput do art. 3º desta Lei por meio de instrumento válido e próprio.
§ 6º Para fins do disposto nesta Lei, consideram-se atos públicos de liberação a licença, a
autorização, a concessão, a inscrição, a permissão, o alvará, o cadastro, o credenciamento, o estudo,
o plano, o registro e os demais atos exigidos, sob qualquer denominação, por órgão ou entidade da
administração pública na aplicação de legislação, como condição para o exercício de atividade
econômica, inclusive o início, a continuação e o fim para a instalação, a construção, a operação, a
produção, o funcionamento, o uso, o exercício ou a realização, no âmbito público ou privado, de
atividade, serviço, estabelecimento, profissão, instalação, operação, produto, equipamento, veículo,
edificação e outros.324
É de se notar que, conforme o § 1º do art. 1º da Declaração de Liberdade Econômica,
[o] disposto nesta Lei será observado na aplicação e na interpretação do direito civil,
empresarial, econômico, urbanístico e do trabalho nas relações jurídicas que se encontrem no seu
âmbito de aplicação e na ordenação pública, inclusive sobre exercício das profissões, comércio,
juntas comerciais, registros públicos, trânsito, transporte e proteção ao meio ambiente.325 (Grifo
nosso.)
Com efeito, vamos nos ater, como esta é uma aula introdutória de Direito Empresarial/Comercial,
aos aspectos que são pertinentes à esta disciplina, à esta matéria, tão somente.
Tivemos a oportunidade de elaborar, no ano passado, 2019, um TCC (Trabalho de Conclusão de
Curso), na forma de artigo, apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de especialista em
Direito Empresarial, no âmbito do Programa de Pós-graduação em Direito Empresarial, lato sensu, isto é,
especialização, Programa esse da Universidade Cândido Mendes — UCAM.326
À época da confecção desse TCC na forma de artigo, foi objeto de nossa análise, entre outras
coisas, a Medida Provisória nº 881/2019, a "MP da Liberdade Econômica", que, posteriormente, foi
convertida em Lei, como já vimos, a Lei nº 13.874/2019, a "Lei de Liberdade Econômica", ou "LLE", como
Ricardo Negrão327 costuma chamar, a título de codinome, ou apelido, e à guisa de abreviatura,
respectivamente.
Sendo assim, nesse TCC na forma de artigo a que nos referimos, relativamente ao critério de
identificação do empresário, pesquisamos se a "Medida Provisória da Liberdade Econômica", hoje "Lei de
Liberdade Econômica", ou "LLE", contribuiu para esclarecer tal critério, ou se fez alterar alguma coisa,
passando, por exemplo, do critério material, hoje adotado pelo Direito Empresarial (cf. art. 966 do
CC/2002), para o formal (só o registro basta), o que colocaria o registro, no órgão competente (RPEM:
Registro Público de Empresas Mercantis, a cargo das Juntas Comerciais presentes no Brasil afora), numa
posição de extrema importância, porque bastaria registrar-se (declarar-se) como empresário, pessoa natural
ou jurídica, que essa mesma qualidade jurídica (a de empresário) seria atribuída a quem de Direito, isto é,
ao que se declarou como tal (como empresário) e praticou um ato formal de constituição de empresa
(enquanto atividade típica de empresário registrado como tal no órgão competente).
Ou seja, ao declarante, aplicar-se-ia o Direito Empresarial, desde que regularmente inscrito como
tal, como empresário, no órgão referido (numa das Juntas Comerciais presentes no Brasil afora), não se
discutindo mais se todos os elementos advindos da interpretação do art. 966 do CC/2002 — que é a norma
jurídica que funciona ou que serve de critério delimitador do âmbito de incidência do Direito

60
Empresarial/Comercial — estão ou não, todos eles, presentes na realidade social concreta, no campo das
materialidades. É dizer: se tudo o que nos diz o art. 966 do CC/2002 está sendo cumprido. Se existe mesmo
uma atividade econômica sendo exercida; se o exercício dessa atividade econômica é mesmo profissional;
se essa atividade econômica é mesmo organizada; e se a organização dessa atividade econômica é mesmo
voltada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços a serem postos, visando ao lucro, no mercado
de consumo, ou mercado consumidor.
Veja-se, nas linhas a seguir, um trecho do nosso TCC na forma de artigo que cuida dessa questão,
ainda que não tenhamos dado uma resposta definitiva para ela, apenas tentado, contudo, contribuir para o
debate acadêmico, quando ainda era só "Medida Provisória da Liberdade Econômica", já que hoje é "Lei
de Declaração da Liberdade Econômica", por conta mesmo da conversão nesta espécie normativa:
A Medida Provisória da Liberdade Econômica, como se viu, não se ocupa do critério de
identificação do empresário, à luz da Teoria da Empresa, nem de nada que, à primeira vista, possa
parecer muito "teórico", menos "pragmático" e, assim, acabar gerando insegurança jurídica para o
mundo dos negócios, já que a ideia central de tal medida é a de simplesmente desburocratizar o
empreendedorismo, a fim de proporcionar desenvolvimento econômico nacional e criação de novos
postos de trabalho.
Não é que o Direito Empresarial, cujo "núcleo duro" está predominantemente no Código Civil de
2002, tenha sido afastado, ou revogado pela MP nº 881/2019, longe disso. Exige-se, a partir da
edição da MP nº 881/2019, do operador do Direito, agora mais do que nunca, uma interpretação
lógico-sistemática, na medida em que tais normas jusempresariais confluem para conformar o
substrato axiológico, valorativo, ético, sobre o qual se assenta a desburocratização estatal da
atividade econômica exercida pelos particulares.
Se é que existe um critério de identificação do empresário na Medida Provisória da Liberdade
Econômica, então ele é do tipo objetivo, porque o que importa no tocante à delimitação do âmbito
de aplicação daquela é a classificação, a princípio pelo Poder Executivo Federal, das atividades
econômicas tidas como de baixo risco. Não importa o que, quem nem como são exercidas essas
atividades econômicas, desde sejam de baixo risco, para fins de aplicação da Medida Provisória da
Liberdade Econômica.
Se uma atividade econômica "x" estiver prevista no rol de atividades econômicas de baixo risco,
então a Medida Provisória da Liberdade Econômica sobre ela incidirá, o que fará, aliás, com que
todas as normas de Direito Empresarial passem a ser aplicadas ou aplicáveis de maneira subsidiária.
É dizer, diante de tudo aquilo que até aqui já foi exposto: toda aquela discussão acerca da Teoria da
Empresa, critérios de identificação do empresário, se real ou formal, conceitos jurídico e econômico
de empresa, enfim, tudo isso, para fins de aplicação da Medida Provisória da Liberdade Econômica,
não tem muita importância prática.328
Esse trecho do nosso TCC na forma de artigo é, na verdade, um pedaço da conclusão dele. Caso
queira lê-lo na íntegra, basta clicar em AQUI!, que você, caro cursista, será direcionado para o trabalho
acadêmico ao qual nos referimos.
Ricardo Negrão, ao tratar do "Alvará de Funcionamento" (definitivo) de empresas, no âmbito do
"REGISTRO DE EMPRESA", vale ressaltar, nos ensina o seguinte:
Com o advento da Lei da Liberdade Econômica (Lei n. 13.874/2019) alguns princípios foram
acrescentados para acelerar o desenvolvimento empresarial: a) a liberdade como uma garantia no
exercício de atividades econômicas; b) a boa-fé do particular perante o poder público; c) a
intervenção subsidiária e excepcional do Estado sobre o exercício das atividades econômicas; e d)
o reconhecimento da vulnerabilidade do particular perante o Estado.
Estabelece, ainda, a nova legislação os direitos essenciais ao desenvolvimento e crescimento
econômico da nação, entre os quais, o direito de “desenvolver atividade econômica de baixo risco,
para qual se valha exclusivamente de propriedade privada própria ou de terceiros consensuais, sem
a necessidade de quaisquer atos públicos de liberação da atividade econômica” (LLE, art. 3º, I).

61
Com isso, a LLE simplifica, ainda mais, a dinâmica procedimental anteriormente proposta pela Lei
n. 11.598, de 3 de dezembro de 2007, revogando-a em parte.329
Essa Lei de nº 11.598/2007, a que Ricardo Negrão se refere, é a Lei, federal e nacional, que, entre
outras coisas, "[e]stabelece diretrizes e procedimentos para a simplificação e integração do processo de
registro e legalização de empresários e de pessoas jurídicas, cria a Rede Nacional para a Simplificação do
Registro e da Legalização de Empresas e Negócios - REDESIM".330
No que diz respeito às "normas do direito contratual empresarial", Fábio Ulhoa Coelho assinala:
Na Lei 13.874/19, o direito positivo brasileiro voltou a distinguir, de modo explícito, os contratos
empresariais dos civis. Em primeiro lugar, ao fazer referência às duas categorias, ao introduzir no
CC o art. 421-A: 'os contratos civis e empresariais presumem-se paritários e simétricos (...)' [...].331
Ainda de acordo com Fábio Ulhoa Coelho, porém em outra obra sua, uma "COLETÂNEA DE ARTIGOS
JURÍDICOS" cujo título é “LIBERDADE ECONÔMICA: O BRASIL LIVRE PARA CRESCER"
organizada pelo Deputado Federal Jerônimo Goergen, que foi o Relator da Medida Provisória de nº
881/2019, a MP da Liberdade Econômica:
[...] O princípio da livre iniciativa repercute no direito público e no privado. No direito público,
serve à demarcação da interferência do Estado na atividade econômica. No direito privado,
fundamenta institutos nucleares da área, como a autonomia patrimonial das sociedades empresárias,
a coibição às práticas parasitárias, a força vinculante dos contratos empresariais etc.
A Lei 13.874/19 revela sua oportunidade e necessidade nos dois grandes ramos jurídicos em que o
princípio da liberdade de iniciativa se projeta.
No direito público, ao dispensar de licença os negócios de baixo risco (art. 3º, I), determinar a
avaliação do impacto regulatório (art. 5º) e coibir o abuso do poder regulatório (art. 4º), a Lei
13.874/19 livra alguns empresários de certas imposições estatal que os atormentam a ponto de quase
eliminarem qualquer conteúdo efetivo ao princípio da livre iniciativa. Demandam um patamar
mínimo de racionalidade às exigências regulatórias. As que permanecerem ou vierem a ser editadas
devem ter sua pertinência compreendida facilmente pelo empresário, estimulando o cumprimento
espontâneo da norma.
No direito privado, a reintrodução na lei da distinção entre contratos civis e empresariais, bem como
as regras de interpretação dos negócios jurídicos (nova redação do art. 113 do CC), o princípio da
supletividade (art. 3º, VIII), a explicitação do princípio da autonomia patrimonial das pessoas
jurídicas e do seu fundamento e alcance (art. 49-A, e seu parágrafo único, introduzidos no CC)
correspondem a um verdadeiro marco na história do direito brasileiro.332
Relativamente à Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (ou EIRELI), criada pela Lei
de nº 12.441/2011333, que alterou/incluiu dispositivos no CC/2002, especialmente quanto à possibilidade
ou não de ela, a EIRELI, ser considerada uma "sociedade unipessoal", Ricardo Negrão, à luz do Enunciado
de nº 3 da I Jornada de Direito Comercial334 do CJF (Conselho da Justiça Federal), nos ensina o que segue:
[A] pessoa jurídica criada pela Lei n. 13.874/2019 é apenas uma variação da EIRELI, da qual se
diferencia apenas quanto à inexistência de valor mínimo na integralização do capital e a
possibilidade de constituição, sem reservas, para as atividades não empresariais.
O legislador pátrio optou por conceder personalidade jurídica ao patrimônio separado a título de
capital integralizado no momento de sua constituição. Isso também ocorre com o ente jurídico fruto
da LLE (Lei n. 13.874/2019), constituído por uma única pessoa para o exercício de qualquer
atividade econômica, sob forma de responsabilidade limitada.
Assim, embora uma mesma pessoa disponha de duas massas patrimoniais, uma das quais para
suportar as obrigações de sua atividade empresarial, é certo que, no momento da instituição da
empresa individual EIRELI ou do ente jurídico criado pela LLE, nasce uma pessoa jurídica, distinta
da pessoa de seu titular.335
E por falar no Enunciado de nº 3 da I Jornada de Direito Comercial do Conselho da Justiça Federal
(CJF), um importante evento realizado pelo Centro de Estudos Judiciários (CEJ) em 23 e 24 de outubro de

62
2012, em Brasília, vejamos, abaixo, o que ele dispõe:
3. A Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI não é sociedade unipessoal, mas
um novo ente, distinto da pessoa do empresário e da sociedade empresária. 336
Todas essas mudanças levadas a cabo pela Declaração de Liberdade Econômica, como assinalou,
acima, o Professor Fábio Ulhoa Coelho, foi o que nos motivou a tratar do assunto, nesta nossa Aula 1, que
é, como sabemos, sobre noções acerca da evolução histórica do Direito Comercial/Empresarial.
As alterações promovidas pela Declaração de Liberdade Econômica no ordenamento jurídico
brasileiro são profundas.
Nas palavras do Professor Fábio Ulhoa Coelho:
No centro da inovação legislativa, está a declaração dos direitos da liberdade econômica (art 3).
Com enunciados tanto de direito público (incisos I a IV, V, VI, IX a XII), como de direito privado
(incisos V e VIII), a declaração é o referencial por excelência do espírito da inovação legislativa.
O julgador não pode mais orientar-se só por aqueles princípios do art. 170 já suficientemente
revestidos de concretude. Há de levar em conta também os direitos de liberdade econômica, atento
à indissociável proteção da empresa e dos interesses metaindividuais que em torno dela gravitam.337
Conforme inciso I do caput do art. 3ª da Declaração de Liberdade Econômica, "[s]ão direitos",
entre outros, "de toda pessoa, natural ou jurídica, essenciais para o desenvolvimento e o crescimento
econômicos do País, observado o disposto no parágrafo único do art. 170 da Constituição Federal:
I - desenvolver atividade econômica de baixo risco, para a qual se valha exclusivamente de
propriedade privada própria ou de terceiros consensuais, sem a necessidade de quaisquer atos
públicos de liberação da atividade econômica;"338
Nesse sentido, vimos que, na esteira dos ensinamentos de Ricardo Negrão, a "[...] constituição,
sem reservas, para as atividades não empresariais"339 é, nos termos do caput do art. 3ª da Declaração de
Liberdade Econômica, um dos direitos "de toda pessoa, natural ou jurídica, essenciais para o
desenvolvimento e o crescimento econômicos do País, observado o disposto no parágrafo único do art. 170
da Constituição Federal".340
Ou seja, como dissemos, em nosso TCC na forma de artigo, essa Declaração de Liberdade
Econômica, seja quando só era uma Medida Provisória, seja mesmo depois da sua conversão em Lei,
[...] não se ocupa do critério de identificação do empresário, à luz da Teoria da Empresa, nem de
nada que, à primeira vista, possa parecer muito ‘teórico’, menos ‘pragmático’ e, assim, acabar
gerando insegurança jurídica para o mundo dos negócios, já que a ideia central de tal medida é a de
simplesmente desburocratizar o empreendedorismo, a fim de proporcionar desenvolvimento
econômico nacional e criação de novos postos de trabalho.341
Quais, afinal de contas, seriam as atividades econômicas de baixo risco? Por exemplo, conforme
Resolução nº 51/2019 do Ministério da Economia342, as "atividades de psicologia e psicanálise" são
consideradas como de baixo risco, o que quer dizer que estão dentro do escopo da Declaração de Liberdade
Econômica, mas, à luz da Teoria da Empresa, conforme Raphael Vaz Monteiro,
[...] a princípio, por se tratarem de profissão intelectual de natureza científica, estão excluídas do
âmbito de incidência do Direito Empresarial. A princípio, porque, se houver, como dispõe o
parágrafo único do art. 966 do Código Civil de 2002, o famigerado 'elemento de empresa', estar-se-
á diante de um empresário, seja pessoa física, seja pessoa jurídica. 343
Por isso, insistimos em dizer que a Declaração de Liberdade Econômica não avança em questões

63
fundamentais da Teoria Geral do Direito Comercial/Empresarial, como a do critério de identificação do
empresário, nem na questão da definição do conceito de empresa. Só que mesmo assim, concordamos com
o Professor Fábio Ulhoa Coelho quando diz que essa Declaração de Liberdade Econômica é mais do que
um marco na História do Direito Comercial/Empresarial; é, a bem da verdade, com todas as novidades
introduzidas por ela em nosso ordenamento jurídico, segundo esse mesmo renomado Professor, um “[...]
marco na história do direito brasileiro.”344
Ora, o Direito Comercial/Empresarial nacional é apenas um "pedaço", uma "seção" bem pequena,
do Direito brasileiro como um todo, como sabemos.
Não pretendemos, aqui, é claro, esgotar todas as questões que, porventura, podem ser lançadas a
partir do ingresso, em nosso ordenamento jurídico, da Declaração de Liberdade Econômica. Por isso,
julgamos ter sido suficiente, para os fins a que se destina, os nossos comentários aqui nesta Aula 1, baseados
em doutrina atualizada, sobre a Lei que a institui.
Assim sendo, passemos, pois, ao nosso próximo tópico, qual seja: O E-COMMERCE EM
TEMPOS DE PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS.

O E-COMMERCE EM TEMPOS DE PANDEMIA DO NOVO


CORONAVÍRUS:

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro


e Pequenas Empresas (SEBRAE) conceituam o comércio eletrônico do seguinte modo:
O comércio eletrônico é a transação realizada por meio eletrônico de dados. Visa atender a todas as
exigências de uma loja tradicional, só que por meio de comunicação eletrônica. Esse mecanismo de
venda pela internet busca integrar toda a cadeia logística, desde a indústria, passando pelos
atacadistas e distribuidores, e chegando ao consumidor final.
Comércio eletrônico é, portanto, o nome dado às operações de compra e/ou venda de produtos, ou
ainda prestação de serviços, realizados pelo ambiente virtual (internet).
Dessa forma, uma empresa e/ou um consumidor podem contratar a aquisição de produtos ou ainda
a prestação de serviços de outras empresas de forma remota, por meio de um comando de
computador.345
De acordo com Tarcisio Teixeira, "[p]ode-se entender que comércio eletrônico é o conjunto de
compras e vendas de mercadorias e de prestação de serviços por meio eletrônico, isto é, as negociações são
celebradas por meio da internet ou outro recurso da tecnologia da informação."346
O comércio eletrônico está, portanto, diretamente relacionado com a tecnologia e, por
conseguinte, com o desenvolvimento tecnológico.347
Conforme Hildeliza Lacerda Tinoco Boechat Cabral, por todos,
[a] partir do grande avanço tecnológico, verificado nos meios de comunicação e notadamente
através da internet, surgiriam novas ferramentas para facilitar a vida do consumidor, o E-commerce,
o novo modelo de contrato – eletrônico – oferecendo facilidade e comodidade na forma como as
pessoas adquirem bens e serviços, bem como para que as empresas obtenham um maior âmbito de
alcance na oferta de seus produtos e serviços, gerando a facilitação do contrato de aquisição e

64
significativo aumento na circulação dos bens e serviços.348
Aliás, por falar em tecnologia (avançada, sofisticada), não é de agora que se discute, no âmbito
da Lógica, I.A. (Inteligência Artificial) e comércio eletrônico,
[...] o recurso a sistemas legais especialistas baseados em lógica paraconsistente para elaborar um
Agente Inteligente capaz de negociar contratos, em especial contratos de massa, modalidade de
contratação que costumeiramente proporciona pouco espaço para uma interação de fato entre as
partes de um contrato.349
Ainda no campo conceitual, para Fábio Ulhoa Coelho, comércio eletrônico, a bem da verdade,
[...] significa os atos de circulação de bens, prestação ou intermediação de serviços em que as
tratativas pré-contratuais e a celebração do contrato se fazem por transmissão e recebimento de
dados por via eletrônica, normalmente no ambiente da internet.350
Citando os ensinamentos de Alberto Luiz Albertin, Lidiane da Silveira Coelho, por todos,
considera que "[o] comércio eletrônico pode ser entendido como o uso de tecnologias de comunicação e
informação para realizar toda a negociação dos processos da empresa [...]."351
Dentro desse universo do e-commerce, fala-se muito também em e-business. Será que é tudo a
mesma coisa?
Há que se notar, com efeito, que o conceito de e-commerce está contido no conceito de e-business.
Nesse sentido, de conformidade com o SEBRAE/PA, tem-se que:
De maneira bem simples, o termo e-commerce é a abreviação em inglês de eletronic commerce,
cuja tradução em bom português significa “comércio eletrônico”.
Trata-se de uma modalidade de comercialização de bens e serviços, que realiza suas transações
financeiras por meio de dispositivos e plataformas eletrônicas, como computadores e dispositivos
móveis (smartphones e tablets), sem barreiras geográficas.
O e-commerce faz parte do universo e-business (abreviação de eletronic business ou negócio
eletrônico) no qual não são envolvidas somente transações comerciais e sim, toda ação ou
negociação de indivíduos e empresas no meio online, além da própria estratégia de atuação neste
segmento.352
Pois bem, será que o comércio eletrônico é uma atividade empresarial?
Nas palavras de Fábio Ulhoa Coelho, todavia, "[...] o comércio eletrônico, em todas as suas várias
manifestações (páginas B2B, B2C ou C2C), é atividade empresarial [...]."353
Fazendo, por seu turno, "observações genéricas", a respeito do que chamou de "a empresa virtual",
bem como invocando o magistério do SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas), Marcelo Barreto de Araújo assinala:
O comércio eletrônico foi muito bem conceituado em um texto divulgado pelo Sebrae, que
produziu, a nosso ver, uma feliz definição: comércio eletrônico consiste na automação das
transações comerciais, pela utilização das tecnologias de informática e telecomunicações. 354
Agora, será que "e-commerce" e "e-business" são a mesma coisa? Será que são palavras
sinônimas? Ou, então, o "e-commerce" está contido no "e-business"? O que você acha? Vejamos, pois, nas
linhas abaixo, o que a doutrina especializada nos diz a respeito disso.
Para André Luiz Santa Cruz Ramos, contudo, "e-commerce" e "e-business" são palavras
sinônimas.355
Para Fábio Ulhoa Coelho, no que diz respeito à classificação do e-commerce, ou comércio

65
eletrônico, tem-se que:
São três os tipos de comércio eletrônico: B2B (que deriva da expressão business to business), em
que os internautas compradores são também empresários, e se destinam a negociar insumos; B2C
(denominação derivada de business to consumer), em que os internautas são consumidores, na
acepção legal do termo (CDC, art. 2.º); e C2C (consumer to consumer), em que os negócios são
feitos entre internautas não empresários, cumprindo o empresário titular do site apenas funções de
intermediação.356
Mariana Anselmo, entretanto, inclui o B2G.357
Para ela , o comércio eletrônico pode se dar nas seguintes modalidades:
● B2B, ou Business to Business (“empresa para empresa”): são as transações de comércio entre empresas;
● B2C, ou Business to Client (“empresa para cliente”): é o comércio entre a empresa e o consumidor. É o mais comum;
● B2G, ou Business to Governemet: são as transações entre empresa e governo.
Os exemplos comuns de B2G são licitações e compras de fornecedores;
C2C, ou Client to Client (“cliente para cliente”): é o comércio entre consumidores. Ele é intermediado normalmente por uma
empresa (o dono do site), como os sites de leilão.358
Veja-se, abaixo, uma tabela em que Thaís de Paula Silva359 relaciona os “[a]gentes econômicos
do e-business”:

Tabela elaborada por Thaís de Paula Silva; fonte: https://bit.ly/3aL3QXD.


A classificação ajuda na identificação do regime jurídico aplicável a cada uma das possíveis
relações comerciais e jurídicas que são travadas, a todo
instante, literalmente, pelos diferentes "players"360, que
Caixa de dicionário:
nada mais são que agentes econômicos, os quais agem no
PLAYER: Definição para
empresas que lideram, por sua chamado "mercado digital"361, conceito ainda mais amplo
produtividade, desempenho e retorno
financeiro junto com seu patrimônio, o que comércio eletrônico, ou e-commerce. Veja, se quiser,
mercado ao qual estão inseridas.
na caixa de dicionário ao lago a definição de PLAYER.
Veja, também, se quiser, na caixa de explicação
expandida abaixo, o significado de "mercado digital", aqui, adotado, nesta Aula 1.

66
Ao tratar dos "Direitos" que são
aplicáveis aos contratos que são celebrados no
Caixa de explicação expandida: âmbito das diferentes modalidades de
Veja-se o que já dizia Alberto Luiz Albertin, há 22 comércio eletrônico, Fábio Ulhoa Coelho
anos: O mercado eletrônico, obtido através da
aplicação intensiva de Tecnologia de Informação assenta o que segue:
no mercado tradicional, é considerado uma Os contratos celebrados via página B2B regem-se pelas
realidade que trará grandes benefícios para as normas do direito comercial. Os celebrados via página
organizações que o considerarem nas suas B2C, pelo direito do consumidor. No caso da página
estratégias e ameaças ainda maiores para as que C2C, as relações entre o empresário titular do
não o utilizarem. Nesse novo ambiente, o comércio estabelecimento virtual e os internautas regem-se
eletrônico, com suas aplicações inovadoras e também pelo direito do consumidor, mas o contrato
revolucionárias, é tido como uma das tendências celebrado entre esses últimos está sujeito ao regime
emergentes com maior poder potencial de
contratual de direito civil [...].362
inovação nas estratégias e nos processos de negócio
nos vários setores econômicos. Este artigo tem por Feitas todas essas considerações,
objetivo apresentar conceitos relativos a mercado
e comércio eletrônico, bem como os benefícios
fato inegável é que o "[c]omércio eletrônico
potenciais e aspectos do comércio eletrônico. [...] [é] uma exceção diante de um oceano de
[...]
O mercado eletrônico não é irreal e teórico, ele é 'regras', nas palavras de Paulo Moreira, em seu
de fato inevitável. Sua contínua proliferação e
evolução irá alterar toda a nossa economia. artigo intitulado "Comércio eletrônico: antes e
depois da pandemia do coronavírus"363, sendo
certo, ainda, que, conforme dados estatísticos,
na esteira dos apontamentos deste autor, há diversos "[...] setores do comércio eletrônico com evidente
crescimento, mesmo diante da pandemia, são aqueles considerados básicos:
alimentação;
supermercados,;
pets (rações, por exemplo);
higiene, farmácias e drogarias;
produtos hospitalares, que vão além das máscaras simples e do álcool em gel, como respiradores,
ventiladores e outros equipamentos de alta complexidade.364
Assim sendo, Paulo Moreira conclui seu supracitado artigo explicando a razão do crescimento do
e-commerce mesmo em tempo de pandemia do novo coronavírus:
Por tudo o que escrevi ao longo do artigo, consigo afirmar que o mundo pós-pandemia nunca mais
será o mesmo. Apesar da frase de efeito, realmente será um novo mundo. E que, como em todas as
outras vezes (e como Darwin diria), quem melhor se adaptar é quem sairá fortalecido desta situação.
Ao meu ver, o mais interessante é que graças à tecnologia não estamos tão prejudicados ou
“parados” quanto poderíamos — e não estamos enlouquecendo (muito) com o isolamento. Imagine
toda esta situação num mundo sem internet, como foi durante a Gripe Espanhola, por exemplo.
Certamente seria muito pior. O que comprova que não é a tecnologia que reúne ou afasta as pessoas,
e sim o uso que nós damos à ela.365
O comércio eletrônico, de tão importante que é, sabemos disso, não poderia ficar de fora dos
Projetos de Lei de Novo Código Comercial, os quais serão brevemente comentados no tópico a seguir.

67
OS PROJETOS DE NOVO CÓDIGO COMERCIAL (PLS Nº 487/2013 E PLC
Nº 1.572/2011):

Em termos de justificativa de existência deste tópico em que se procura tratar, numa perspectiva
histórica, do PLS nº 487/2013 e do PLC nº 1.572/2011, convém afirmar que, se todo Código de leis366 é Lei
fundamental367 para o seu respectivo (sub)ramo do Direito, então todo Código de leis — leia-se: Lei
fundamental, portanto — é um marco na evolução histórica deste mesmo (sub)ramo jurídico.
A uma, porque a fundamentalidade desse Código de leis, dentro do seu respectivo (sub)ramo do
Direito, inevitavelmente, vai se revelar como um verdadeiro marco na sua evolução histórica e, a duas,
porque a História procura registrar e expor aquilo que é fundamental para o ser humano ou para a sociedade
em que ele vive.368
Se é bem verdade, conforme os ensinamentos de Nelson Hungria, citado por Osvaldo Palotti
Júnior, que o Código Penal é a Lei penal fundamental369, então, de maneira análoga e numa visão
interdisciplinar, o nosso atual Código Civil, de 2002, é a Lei mercantil fundamental — ou comercial, ou
empresarial, enfim, entenda-se, aqui, como sinônimos de mercantil —, haja vista a unificação —
consumada ou apenas tentada, para uns, ou só formal370 e, não, material, para outros... — da legislação
mercantil num só diploma legal de Direito Privado. E, isso, aliás, aos moldes — guardadas as devidas
proporções, é claro —, do que engendrou o Código Civil italiano de 1942 no Direito positivo italiano, que
reuniu Civil, Comercial/Empresarial e Trabalho numa só Lei geral.371 Lembremo-nos de que o Código Civil
de 2002, o nosso, foi bastante influenciado pelo Código Civil italiano de 1942.372
O Projeto de Lei do Senado (PLS) de n° 487, de 2013, encontra-se, hoje, em tramitação.373 Ele é
de autoria do Senador Renan Calheiros (MDB/AL). Em sua ementa consta o seguinte: "Reforma o Código
Comercial." É de fácil constatação que só pode haver reforma daquilo que já existe. Certo? Ora, nós já
temos um Código Comercial, um que, aliás, é bastante antigo, já falamos dele aqui, mas nenhuma Lei deixa
de vigorar só por ser muito antiga, sabemos disto. O Código Comercial brasileiro é aquele que foi estatuído
pela Lei nº 556, de 25 de junho de 1850374, ou seja, época do Brasil Império, ainda.

68
Logo aí abaixo, vou deixar uma caixa de curiosidade, só para dizer (contextualizar) quando "teve
início" o "período do Brasil Império", bem como para falar quando é que ele "terminou", que foi "com a
Proclamação da República (1889)".375
Caixa de curiosidade: Só para lembrar: o Código Comercial
"O período do Brasil Império teve brasileiro é de 1850, cara!
início com o processo de
Independência do Brasil (1821- Já o Projeto de Lei da
1825) e terminou com a
Proclamação da República (1889). Câmara dos Deputados (PLC) de nº
Em 1822, o que era “Reino Unido
de Portugal, Brasil e Algarves” 1.572, de 2011, encontra-se, hoje,
tornou-se, oficialmente, “Império
do Brasil”, o qual estabeleceu
arquivado.376 É, por sua vez, de
como forma de governo uma autoria do Deputado Federal Vicente
monarquia constitucional
parlamentarista e D. Pedro I Cândido da Silva (PT/SP). A ementa
como primeiro imperador do
Brasil. Tradicionalmente, desse Projeto é ainda mais
dividimos o Brasil Império em
três fases: Primeiro Reinado interessante que a do PLS n° 487, de
(1822-1831), Período Regencial
(1831-1840) e Segundo Reinado 2013: "Institui o Código Comercial."
(1840-1889).
[...]
Ora, dizendo assim parece até que não
O período imperial teve fim em 15 temos um Código Comercial. Se
de novembro de 1988, com a
Proclamação da República no dissesse, em sua ementa, tal como o
Brasil.", anota Túlio Queiroz.
PLS n° 487, de 2013, que iria
reformá-lo, a nosso ver, ficaria mais
técnico, ficaria mais alinhado com a
boa técnica, enfim. Mas, isso, é mero
detalhe. Fato é que está, hoje,
arquivado, enquanto que o PLS de n° 487, de 2013, como vimos, encontra-se, hoje, em tramitação. E você
sabe o porquê disso? Você não acha estranho haver dois Projetos de Lei de novo Código Comercial, ou
seja, duas Leis novas, gerais, aliás, generalíssimas, para tratar, exatamente, da mesma matéria? Não
podemos ter dois novos Códigos Comerciais, ora. O que fazer, então?
Érica Guerra, em artigo intitulado "As expectativas de um novo código comercial brasileiro",
anotou, fazendo referência expressa ao regramento do "Regimento Interno do Congresso Nacional, que
trata especificamente da tramitação da mesma matéria em ambas das Casas", em Projetos de Leis Ordinárias
(Códigos, Leis gerais) distintos:
As expectativas do novo Código Comercial brasileiro estão envoltas em aguardarmos as tramitações
dos PLC 1572/2011 e o PLS 487/2013 nas casas, Câmara dos Deputados (Câmara Baixa) e Senado
Federal (Câmara Alta), observado o devido processo legislativo da espécie normativa de lei
ordinária, sendo mantida a tramitação do projeto de lei do novo Código Comercial da Casa que
primeiro enviar seu projeto à Casa Revisora.377

69
Portanto, o ano de elaboração do Projeto de novo Código Comercial — o da Câmara é de 2011,
enquanto que o do Senado é de 2013 — não importa muito. Para entender por que razão um dos Projetos
foi arquivado e o outro seguiu tramitando, basta compreender que o Projeto de Lei de novo Código
Comercial da Casa (Câmara ou Senado) que primeiro se tornou Casa iniciadora prosperou, seguiu em frente,
em tramitação, enquanto que o Projeto de Lei de novo Código Comercial da Casa revisora — se a Câmara
se torna Casa iniciadora, o Senado se torna Casa revisora e vice-versa; é parecido com a ideia de “juiz
prevento”, “prevenção”, que há no Direito Processual Civil — teve de ser arquivado, já que tratava da
mesma matéria que cuidava o Projeto da Casa que primeiro se tornou Casa iniciadora.
Apesar de só um dos dois Projetos de Lei de novo Código Comercial poder, de fato, virar Lei,
virar Código, Código novo, vejamos as novidades de ambos.
Conforme a Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (ADEMI), são
novidades trazidas pelo PLC nº 1.572, de 2011, e que podem, se aprovadas pelo Congresso Nacional e
sancionadas pela Presidência da República, ingressar em nosso ordenamento jurídico:
• Função Social da Empresa (mantido no PLS [nº 487, de 2013]);
• Função Social do Contrato;
• Responsabilidade Subsidiária dos Sócios;
• Fiscal Judicial Temporário (alterado, mas mantido no PLS [nº 487, de 2013]);
• Tratamento Assimétrico entre Contratantes;
• Novo Regramento sobre Produção de Provas (Discovery); e
• Facilitador.378 (Fiz algumas adaptações.)
E as novidades no PLS nº 487, de 2013, segundo a ADEMI, ainda, são:
• Princípios Aplicáveis aos Contratos Empresariais;
• Princípios aplicáveis ao Processo Empresarial;
• Responsabilidade Civil – Dever de Boa-fé (regra idêntica no PLC [nº 1.572, de 2011]) – Punitive
Damages;
• Processo Empresarial – Ação Derivada (Derivative Suit);
• Processo Empresarial – Intervenção Judicial; e
• Credores Transnacionais.379 (Fiz algumas adaptações.)

Ricardo Negrão, ao tratar do "projeto de nova codificação", mas referindo-se apenas ao PLC nº
1.572, de 2011, nos ensina, a respeito disso, que,
[p]or iniciativa do Deputado Vicente Cândido, tramita na Câmara dos Deputados o Projeto n.
1.572/2011, que institui o novo Código Comercial. O texto desse novo documento legislativo é
baseado na obra O Futuro do Direito Comercial do Professor Fábio Ulhoa Coelho (2011), publicada
pela Editora Saraiva. São propostas do projeto: (a) reunir num único diploma legal, com
sistematicidade e técnica, os princípios e regras próprios do direito comercial; (b) simplificar as
normas sobre a atividade econômica, facilitando o cotidiano dos empresários brasileiros; e (c) a
superação de lamentáveis lacunas na ordem jurídica nacional, entre as quais avulta a inexistência
de preceitos legais que confiram inquestionável validade, eficácia e executividade à documentação
eletrônica, possibilitando ao empresário brasileiro que elimine toneladas de papel. As dificuldades
na aplicação do Código Civil nas lides entre empresários, com princípios e regras que não são
próprios do Direito Comercial, conduziu os comercialistas a buscarem, nesse novo diploma
legislativo, regras jurídicas aptas a consolidar um sistema tipicamente comercial e, com isso,
solucionar conflitos interempresariais com maior eficiência e celeridade. Procura-se, com isso, dar
maior segurança ao empresário no exercício da atividade econômica e encontrar, nos conflitos
judiciais, soluções mais justas, considerando o ambiente empresarial e a maior ou menor
complexidade da lide.380

70
De acordo com André Luiz Santa Cruz Ramos, também referindo-se apenas ao PLC nº 1.572, de 2011, uma
das mudanças a serem promovidas é a seguinte:
[R]egula[r] expressamente o “comércio eletrônico” feito “entre empresários” (o que exclui, pois, as
relações de consumo), estabelecendo regras específicas sobre o uso do site (por exemplo: “o
empresário que se utilizar de ambiente eletrônico em sua atividade deve adotar medidas mínimas
de segurança das informações trocadas nas transações comerciais, atualizando-as periodicamente,
com base na evolução da tecnologia e na experiência adquirida”; “o sítio de empresário acessível
pela rede mundial de computadores deve conter a política de privacidade e os termos de uso,
devendo ser disponibilizada ligação direta para esses documentos na página introdutória”) e do
nome de domínio (por exemplo: “Configura conduta parasitária o registro de nome de domínio em
que o núcleo distintivo do segundo nível reproduz marca registrada alheia, salvo se feito por quem
for também titular, em razão da especialidade, do registro de igual marca”) [...] 381
Ainda que o PLC nº 1.572, de 2011, esteja, hoje, arquivado, e que o PLS nº 487, de 2013, é que
esteja em trâmite, esses comentários doutrinários voltados para o primeiro deles, ao de 2011, em termos
cronológicos, valem para o último, o de 2013, pois 90%, talvez, do que é disposto por um, é também objeto
de regulamentação pelo outro e vice-versa.
Mas e o Brasil: precisa de um novo Código Comercial? Há críticas quanto a isso? Há, e como
há...Mas não é nosso objetivo, nesta Aula 1, tratar de todos os detalhes dos Projetos de novo Código
Comercial, seja o da Câmara, seja o do Senado, nem das diversas críticas que existem na doutrina
especializada acerca da necessidade ou não de um novo Código Comercial no país. Assim, passemos às
nossas considerações finais.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Vimos, nos tópicos anteriores, tudo aquilo que, a nosso ver, é de fundamental importância para
adquirirmos sólidas noções, ao menos, acerca da evolução histórica do Direito Empresarial (antigo Direito
Comercial). A Lei de Liberdade Econômica, sem dúvidas, foi marco no desenvolvimento histórico desse
ramo do Direito Privados; aliás, não só para o Direito Comercial/Empresarial a Declaração de Liberdade
Econômica é importante, é impactante. Seus efeitos se espraiam por diversos (sub)ramos do Direito, seja
do Privado, seja do Público.
Um novo Código Comercial, a partir da aprovação/sanção/promulgação do PLS nº 487, de 2013,
seria um enorme divisor de águas para o Direito Empresarial (antigo Direito Comercial), com toda a certeza.
Aliás, o CC/2002, no nosso sentir, "fez história" por, dentre muitas outras coisas relativas ao Direito
Empresarial (antigo Direito Comercial): 1) ter unificado as obrigações de natureza civil e comercial,
tornando-as indistinguíveis umas das outras; 2) tentado aglutinar o que há de "mais importante" em termos
de legislação mercantil num só diploma legal, que é o próprio CC/2002; e 3) agasalhar a Teoria da Empresa,
de proveniência italiana, inaugurando um novo paradigma no regime jurídico das atividades econômicas,
com ou sem intuito lucrativo, exercidas de modo individual (pessoa natural, ou física) ou de maneira

71
coletiva (sociedades).
Feitas essas considerações finais, passemos, pois, ao resumo desta Aula 1, para que possamos
frisar e recordar, suficientemente, apenas o essencial.

RESUMO DA AULA 1

Vimos, desde a introdução desta Aula 1, que o Direito como um todo, aí incluído, é claro, o Direito
Comercial (ou Empresarial), é um fenômeno histórico.
Não haveria um Direito Comercial, sem que, antes, lá nos primórdios da Humanidade, existisse o
comércio. Não haveria um Direito Empresarial, aqui entendido como o Direito Comercial da atualidade,
sem que, antes, já na contemporaneidade, existisse a empresa. O Direito Comercial (ou Empresarial) está
umbilicalmente ligado com o surgimento e desenvolvimento do comércio e da empresa. Comércio e
empresa são pressupostos lógicos do Direito Comercial e do Direito Empresarial, respectivamente.
Comércio e empresa são fatos sociais, sociológicos, sem os quais não haveria sequer a necessidade de um
ramo especializado do Direito voltado para a resolução de conflitos de interesses que acontecem,
inevitavelmente, no bojo da concretude dessas atividades econômicas, que são o comércio e a empresa.
Aliás, seria difícil ou até mesmo impossível falar de comércio, sem que, houvesse um fundamento prévio,
que é o comércio. A empresa, em certa medida, é uma atualização necessária do comércio.
Daí por que defendemos a importância dos estudos de História para o Direito Empresarial (antigo
Direito Comercial), razão por que foi dedicado um tópico, nesta nossa Aula 1, só para cuidar disso. Vimos
que o comércio é fenômeno bastante antigo, remoto, e que a empresa, por seu turno, é fenômeno bem mais
recente, em termos históricos. Nesse sentido, na nossa visão, de fato, o Direito, seja qual for o seu
(sub)ramo, parte daquilo que já é dado socialmente, ou seja, daquilo que já existe no meio social, na
sociedade da qual ele brota, ou da sociedade a partir de que é construído, melhor dizendo, culturalmente.
Parte da doutrina especializada na matéria entende que o Direito Comercial de ontem é o Direito
Empresarial de hoje. Mas ainda há aqueles, como foi possível observar, que acreditam haver um Direito
Empresarial para além do Direito Comercial. Todo o Direito Comercial é também Direito Empresarial, mas
nem todo o Direito Empresarial é também Direito Comercial. Nesse sentido, haveria um conceito muito
amplo de Direito Empresarial, que englobaria diversos (sub)ramos do Direito, seja do Direito Privado, seja
ainda do Público, tendo como ponto em comum os interesses patrimoniais ou a solvência ou a solvabilidade
das empresas ou dos empresários.
O Código Civil de 2002, ou CC/2002, realizou, no nosso ordenamento jurídico, a positivação da
Teoria da Empresa, de proveniência italiana, mas essa mesma Teoria, que na essência é de cunho
econômico, já vinha sendo estudada muito antes disso, até por que na Itália já tinha sido positivada desde

72
1942, ano do Código Civil deles, dos italianos.
Indo do comércio à empresa, vimos que houve uma sucessão de Teorias que informaram (e ainda
informam, a exemplo da Teoria da Empresa) o Direito Comercial/Empresarial, partindo, grosso modo, da
Teoria Subjetivista (primórdios do comércio), passando, logo em seguida, pela Teoria dos Atos de
Comércio (de conteúdo objetivo), até, finalmente, chegarmos à Teoria da Empresa (de ordem subjetiva e
moderna).
A Declaração de Liberdade Econômica (Lei nº 13.874, de 2019) foi um marco na História do
Direito Comercial/Empresarial. Em certa medida, no âmbito do Direito projetado, os Projetos de novo
Código Comercial (PLS nº 487/201319 e PLC nº 1.572/201120) também alimentam a História do Direito
Comercial/Empresarial.
É patente a relação existente entre todas essas Teorias, nem sempre tratadas com homogeneidade
pela doutrina especializada, e as fases histórico-evolutivas do Direito Comercial/Empresarial.
O e-commerce em tempos de pandemia do novo coronavírus, como pudemos notar, já fez história,
por assim dizer, neste ramo do Direito Privado. Aliás, foi possível observar, por meio de nossos estudos,
nesta Aula 1, que o e-commerce está no radar do PLS nº 487/201319 e do PLC nº 1.572/201120, o que não
poderia ser diferente disso, uma vez que só Deus sabe quando a pandemia do novo coronavírus chegará ao
fim, ou quando haverá um remédio ou uma vacina para o seu devido enfrentamento.
A título de avaliação daquilo que conseguimos apreender nesta nossa Aula 1, algumas atividades
serão propostas, no tópico abaixo, a ti, caro cursista, a fim de que você mesmo possa autoavaliar-se, em
espaço, especialmente, reservado para tanto. Depois disso, dentro da temática "Noções acerca da evolução
histórica do Direito Empresarial (antigo Direito Comercial): do comércio à empresa.", você terá acesso a
uma lista com indicações bibliográficas que terão a função de servir como um roteiro para o
aprofundamento dos teus estudos, caso precise ou queira fazê-lo, é claro.

ATIVIDADES PROPOSTAS

1. Após toda essa nossa explanação didática, considerando os aspectos mais relevantes para a
aquisição de boas noções acerca do evoluir histórico do Direito Comercial/Empresarial, propomos
que você resolva as 2 (duas) questões de múltipla escolha a seguir. Elas foram retiradas do site
QConcursos, ou seja, foram incluídas em concursos públicos passados, dos mais diversos cargos e
níveis de dificuldade. Mas essas 2 (duas) questões que vamos trazer para o nosso material
abrangem, é claro, aquilo que nós vimos ao longo de toda esta nossa Aula 1, cuja temática foi,
como sabemos, "Noções acerca da evolução histórica do Direito Empresarial (antigo Direito

73
Comercial): do comércio à empresa."
2. Depois de resolver as 2 (duas) questões de múltipla escolha que propusemos, procure comentar,
com suas palavras, alternativa por alternativa, a fim de que você possa se autoavaliar, descobrindo
os porquês de cada uma delas ter sido considerada, pela banca examinadora, verdadeira ou falsa,
tomando consciência, assim, do nível de apropriação da matéria que este material didático foi capaz
de proporcionar a você.

Enunciado da 1ª questão (adaptada):

Quando se trata da origem e evolução do direito comercial, nos é apontado pela doutrina que:

Alternativa (A) O Código Civil Italiano de 1942 estabeleceu um regime para todas as formas de atividades
econômicas, restabelecendo o sistema objetivo de identificação daqueles que se dedicavam ao comércio.
Alternativa (B) O Código Comercial Brasileiro de 1850 tinha um caráter marcadamente subjetivista de
identificação do comerciante: seria comerciante aquele que arquivasse os atos constitutivos no Registro
Público de Empresas.
Alternativa (C) Os ideais da Revolução Francesa acompanharam o surgimento de um direito unificado,
regulando tanto os atos de comércio, que só poderiam ser praticados pelos comerciantes, como os atos de
natureza civil.
Alternativa (D) A teoria subjetiva somente considerava comerciantes aqueles que estivessem matriculados
em uma das corporações de ofício, os quais dispunham de uma atividade jurisdicional especializada.

Informações sobre esta questão retiradas do site QConcursos:

Ano: 2019. Banca: IESES. Órgão: TJ-SC. Prova: IESES - 2019 - TJ-SC - Titular de Serviços de Notas e de
Registros - Remoção. (Identificação desta questão no site QConcursos: Q998757.) Você, se quiser, pode
clicar neste hiperlink veiculado no código, letra e números, Q998757, de identificação desta questão no
referido site de questões; lá, você encontrará meus comentários alternativa por alternativa, com os quais
poderá comparar com os seus e, assim, construir o conhecimento acerca do tema aqui tratado. Para facilitar,
coloquei o hiperlink nesses três termos sublinhados e em azul, que vão te direcionar para a mesma questão,
a Q998757.

Enunciado da 2ª questão (adaptada):

74
Analise as proposições a seguir:

I. Durante o período subjetivo, iniciado com a edição do Código Comercial, era adotada a Teoria dos Atos
de Comércio, os quais eram definidos no referido diploma, ainda hoje vigente no ordenamento pátrio.

II. A Teoria da Empresa, preconiza a aplicação do Direito Empresarial tendo por alicerce a atividade
exercida pelo empresário, e foi adotada a partir de 1850 com a edição do Código Comercial.

III. As corporações de ofício deram origem ao Direito Empresarial, sendo inseridas no período objetivo de
sua evolução histórica.

Considerando as proposições acima, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativa (A) Todas as proposições estão corretas.


Alternativa (B) Somente III está correta.
Alternativa (C) Somente I e III estão corretas.
Alternativa (D) Somente I e II estão corretas.
Alternativa (E) Nenhuma proposição está correta.

Informações sobre esta questão retiradas do site QConcursos:

Ano: 2019. Banca: FAFIPA. Órgão: Prefeitura de Foz do Iguaçu - PR Prova: FAFIPA - 2019 - Prefeitura
de Foz do Iguaçu - PR - Procurador do Município Júnior. (Identificação desta questão no site QConcursos:
Q1016469.) Você, se quiser, pode clicar neste hiperlink veiculado no código, letra e números, Q1016469,
de identificação desta questão no referido site de questões; lá, você encontrará meus comentários alternativa
por alternativa, com os quais poderá comparar com os seus e, assim, construir o conhecimento acerca do
tema aqui tratado. Para facilitar, coloquei o hiperlink nesses três termos sublinhados e em azul, que vão te
direcionar para a mesma questão, a Q1016469.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

¹ LACERDA, J. C. Sampaio de. Lições de direito comercial terrestre. Rio de Janeiro: Forense, 1970, p. 1O,
apud GARCIA, Ayrton Sanches. Noções históricas de Direito Comercial. São Paulo: Revista online Âmbito
Jurídico, 2001, [n. p.] Disponível em: https://bit.ly/2CBTmx7. Acesso em: 23 jun. 2020.
2
MASCARO, Alysson Leandro Barbate. Alysson Leandro Mascaro - A Norma Jurídica I e II. 1 (um) vídeo

75
(46min21s). Publicado pelo canal GEN Jurídico. Publicado em 7 de abr. de 2020. Gravado a jun. de 2015.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=prRMZ513rrk&t=2266s. Acesso em: 23 jun. 2020.
³ MASCARO, Alysson Leandro Barbate. Alysson Leandro Mascaro - A Norma Jurídica I e II. 1 (um) vídeo
(46min21s). Publicado pelo canal GEN Jurídico. Publicado em 7 de abr. de 2020. Gravado a jun. de 2015.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=prRMZ513rrk&t=2266s. Acesso em: 23 jun. 2020.
4
MASCARO, Alysson Leandro Barbate. Alysson Leandro Mascaro - O que é direito? 1 (um) vídeo
(10min19s). Publicado pelo canal GEN Jurídico. Publicado em 7 de abr. de 2020. Gravado a jun. de 2015.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7E1qQ1seUuw. Acesso em: 23 jun. 2020.
5
A Revolução Neolítica: O Domínio da Agricultura e Pecuária - A História da Civilização Pré-História. 1
(um) vídeo (4min2s). Publicado pelo canal Foca na História. Publicado em 26 de out. de 2018. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=trxtcdsbbFo. Acesso em: 23 jun. 2020.
6
NEGRÃO, Ricardo. Comercial e de empresa: teoria geral da empresa e direito societário / Ricardo Negrão.
- Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital (E-pub).
[N. p.]
7
NEGRÃO, Ricardo. Comercial e de empresa: teoria geral da empresa e direito societário / Ricardo Negrão.
- Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital (E-pub).
[N. p.]
8
COELHO, Fábio Ulhoa. Novo manual de direito comercial : direito de empresa / Fábio Ulhoa Coelho. --
31. ed. rev., atual. e ampl. -- São Paulo : Thomson Reuters Brasil, 2020. Livro digital (E-pub). [N. p.]
9
CRUZ, André Santa. Direito empresarial / André Santa Cruz. – 8. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro:
Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018. Livro digital (E-pub). [N. p.]
10
NEGRÃO, Ricardo. Comercial e de empresa: teoria geral da empresa e direito societário / Ricardo
Negrão. - Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital
(E-pub). [N. p.]
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CRUZ, André Santa. Direito empresarial / André Santa Cruz. – 8. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro:
Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018. Livro digital (E-pub). [N. p.]
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RAMOS, André Luiz Santa Cruz. DIREITO COMERCIAL OU DIREITO EMPRESARIAL? – NOTAS
SOBRE A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO IUS MERCATORUM. Disponível em:
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Negrão. - Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital
(E-pub). [N. p.]
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Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018. Livro digital (E-pub). [N. p.]
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COELHO, Fábio Ulhoa. Novo manual de direito comercial : direito de empresa / Fábio Ulhoa Coelho. -
- 31. ed. rev., atual. e ampl. -- São Paulo : Thomson Reuters Brasil, 2020. Livro digital (E-pub). [N. p.]
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NEGRÃO, Ricardo. Comercial e de empresa: teoria geral da empresa e direito societário / Ricardo
Negrão. - Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital
(E-pub). [N. p.]
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Econômica; estabelece garantias de livre mercado; altera as Leis nos 10.406, de 10 de janeiro de 2002
(Código Civil) etc. Diário Oficial da União: de 20.9.2019 - Edição extra-B. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13874.htm. Acesso em: 24 jun. 2020. [N.
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BRASIL. PLS nº 487/2013. Reforma o Código Comercial. Autoria: Senador Renan Calheiros
(MDB/AL). Situação atual: em tramitação. Relator(a) atual: Senadora Soraya Thronicke. Último local:
17/12/2019 - Comissão Temporária para Reforma do Código Comercial (Art. 374-RISF) - 2019

76
(Coordenação de Comissões Especiais, Temporárias e Parlamentares de Inquérito). Último estado:
17/12/2019 - MATÉRIA COM A RELATORIA. Disponível em: https://bit.ly/2YrEBVQ. Acesso em: 24
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(PT/SP). Apresentação: 14/06/2011. Situação atual: arquivado. Disponível em: https://bit.ly/2Yt0tA7.
Acesso em: 24 jun. 2020.
21
Quem veio primeiro, o ovo ou a galinha? São Paulo: Portal UOL. Publicado a 10/09/2013. Disponível
em: https://bit.ly/3hZXYxa. Acesso em: 24 jun. 2020.
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24
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25
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Editora Revista do Tribunais, 2016.
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Negrão. - Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital
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COELHO, Fábio Ulhoa. Novo manual de direito comercial : direito de empresa / Fábio Ulhoa Coelho. -
- 31. ed. rev., atual. e ampl. -- São Paulo : Thomson Reuters Brasil, 2020. Livro digital (E-pub). [N. p.]
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Negrão. - Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital
(E-pub). [N. p.]
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REALE, Miguel, 1910-. Lições preliminares de direito / Miguel Reale. — 27. ed. ajustada ao novo código
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MARTINS FILHO, Ives Gandra da Silva. Rev. TST, Brasília, vol. 65, nº 1, out/dez 1999. Disponível em:
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FERREIRA, Eduardo Oliveira. A IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA PARA O DIREITO. Disponível em:
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40
CRUZ, André Santa. Direito empresarial / André Santa Cruz. – 8. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro:
Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018. Livro digital (E-pub). [N. p.]

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ETIMOLOGIA. In: Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Lisboa: Priberam Informática, 2008.
Disponível em: https://dicionario.priberam.org/etimologia. Acesso em: 29 jun. 2020.
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A VOLTA DO ESCAMBO. Permutas remontam às origens do capitalismo, mas trazem soluções
modernas. São Paulo: Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo -
FECOMÉRCIO. Ano 21, nº 13, fevereiro/março de 2011. Disponível em:
http://www.fecomercio.com.br/public/upload/file/2016/04/09/c_s_13.pdf. Acesso em: 29 jun. 2020.
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CARIO. Silvio Antonio Ferraz. Introdução à economia de empresas / Silvio Antonio Ferraz Cario. –
Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração/UFSC, 2008. Disponível em:
https://bit.ly/38blFOk. Acesso em: 29 jun. 2020.
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MORAES, Clides. Vestibulando Digital - História Geral / Aula 01 (Mundo Grego). 1 (um) vídeo
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PEDROSO, Bruno. PRÉ-HISTÓRIA. DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UEPG
(Universidade Estadual de Ponta Grossa). Slides de aula sobre a PRÉ-HISTÓRIA. Disponível em:
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48
PEDROSO, Bruno. PRÉ-HISTÓRIA. DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UEPG
(Universidade Estadual de Ponta Grossa). Slides de aula sobre a PRÉ-HISTÓRIA. Disponível em:
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49
PEDROSO, Bruno. PRÉ-HISTÓRIA. DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UEPG
(Universidade Estadual de Ponta Grossa). Slides de aula sobre a PRÉ-HISTÓRIA. Disponível em:
http://www.brunopedroso.com.br/historia/HI%20Aula%2002.pdf. Acesso em: 30 jun. 2020.
50
NOGUEIRA, Michelle. História do comércio. Site Estudo Prático - iHaa Network. Disponível em:
https://www.estudopratico.com.br/historia-do-comercio/. Acesso em: 30 jun. 2020.
51
BARRETO, Pedro. História - Dinheiro não é vendaval. Ano 6. Edição 53 - 3/08/2009. Revista do IPEA
(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) Desafios do Desenvolvimento - SBS. Disponível em:
https://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=2274:catid=28&Item
id=23. Acesso em: 30 jun. 2020.
52
NASCIMENTO, Leonardo Pedroso do; HERSEN, Amarildo; FERNANDES, Gilson Marcos;
LIMBERGER, Vanessa Villalba. A HISTÓRIA DA EVOLUÇÃO DA MOEDA NO DECORRER DO
TEMPO. A EVOLUÇÃO DA MOEDA NO CONTEXTO HISTÓRICO. Área de estudos: Ciências Sociais
Aplicadas. Instituição: Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO). Anais do III CONCISA -
Congresso de Estudos de Sociais Aplicados, um evento periódico realizado pelo Setor de Ciências Sociais
Aplicadas, SESA/G/UNICENTRO. Disponível em:
https://anais.unicentro.br/concisa/iiiconcisa/pdf/resumo_105.pdf. Acesso em: 30 jun. 2020.
53
COELHO, Fábio Ulhoa. Novo manual de direito comercial : direito de empresa / Fábio Ulhoa Coelho. -
- 31. ed. rev., atual. e ampl. -- São Paulo : Thomson Reuters Brasil, 2020. Livro digital (E-pub). [N. p.]
54
MAMEDE, Gladston. Manual de Direito Empresarial. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. p. 2.
55
MAMEDE, Gladston. Manual de Direito Empresarial. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. p. 2.
56
LACERDA, J. C. Sampaio de. Lições de direito comercial terrestre. Rio de Janeiro: Forense, 1970, p.
1O, apud GARCIA, Ayrton Sanches. Noções históricas de Direito Comercial. São Paulo: Revista online
Âmbito Jurídico, 2001, [n. p.] Disponível em: https://bit.ly/2CBTmx7. Acesso em: 30 jun. 2020.
57
COELHO, Fábio Ulhoa. Novo manual de direito comercial : direito de empresa / Fábio Ulhoa Coelho. -
- 31. ed. rev., atual. e ampl. -- São Paulo : Thomson Reuters Brasil, 2020. Livro digital (E-pub). [N. p.]
58
RAMOS, Patrícia Edí. Vivendo uma nova era: a tecnologia e o homem, ambos integrantes de uma
sociedade que progride rumo ao desenvolvimento. Cuiabá - MT: SEDUC, Secretaria de Estado de Educação

78
do Estado/Governo de Mato Grosso. Disponível em: https://bit.ly/2YNjUnK. Acesso em 30 jun. 2020. [N.
p.] [Sem data de publicação.]
59
Carta ao leitor. INSPIRAÇÃO NAS ORIGENS. Por Abram Szajman, Presidente da Federação do
Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) e dos Conselhos Regionais
do Sesc-SP e do Senac. In: A VOLTA DO ESCAMBO. Permutas remontam às origens do capitalismo, mas
trazem soluções modernas. São Paulo: Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de
São Paulo - FECOMÉRCIO. Ano 21, nº 13, fevereiro/março de 2011. Disponível em:
http://www.fecomercio.com.br/public/upload/file/2016/04/09/c_s_13.pdf. Acesso em: 30 jun. 2020. p. 4.
60
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da União: 11
jan. 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm. Acesso em: 30 jun.
2020. [N. p.]
61
Trocar é o melhor negócio. Redes de permutas entre empresas são opções para quem busca oportunidades
sem mexer no caixa. Matéria de Capa da Comércio & Serviços: fev/mar 2011, por Denilson Oliveira. In: A
VOLTA DO ESCAMBO. Permutas remontam às origens do capitalismo, mas trazem soluções modernas.
São Paulo: Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo - FECOMÉRCIO.
Ano 21, nº 13, fevereiro/março de 2011. Disponível em:
http://www.fecomercio.com.br/public/upload/file/2016/04/09/c_s_13.pdf. Acesso em: 30 jun. 2020. p. 29.
62
Trocar é o melhor negócio. Redes de permutas entre empresas são opções para quem busca oportunidades
sem mexer no caixa. Matéria de Capa da Comércio & Serviços: fev/mar 2011, por Denilson Oliveira. In: A
VOLTA DO ESCAMBO. Permutas remontam às origens do capitalismo, mas trazem soluções modernas.
São Paulo: Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo - FECOMÉRCIO.
Ano 21, nº 13, fevereiro/março de 2011. Disponível em:
http://www.fecomercio.com.br/public/upload/file/2016/04/09/c_s_13.pdf. Acesso em: 30 jun. 2020. p. 29.
63
JÚNIOR, José Cretella; NETO, José Cretella. 1.000 Perguntas e Respostas de DIREITO COMERCIAL.
4. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2000. p. 3. [Resposta à pergunta de nº "12) Quais as características marcantes
do Direito Comercial?"]
64
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da União: 11
jan. 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm. Acesso em: 30 jun.
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NEGRÃO, Ricardo. Comercial e de empresa: teoria geral da empresa e direito societário / Ricardo
Negrão. - Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital
(E-pub). [N. p.]
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NEGRÃO, Ricardo. Comercial e de empresa: teoria geral da empresa e direito societário / Ricardo
Negrão. - Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital
(E-pub). [N. p.]
67
NEGRÃO, Ricardo. Comercial e de empresa: teoria geral da empresa e direito societário / Ricardo
Negrão. - Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital
(E-pub). [N. p.]
68
NEGRÃO, Ricardo. Comercial e de empresa: teoria geral da empresa e direito societário / Ricardo
Negrão. - Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital
(E-pub). [N. p.]
69
NEGRÃO, Ricardo. Comercial e de empresa: teoria geral da empresa e direito societário / Ricardo
Negrão. - Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital
(E-pub). [N. p.]
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MARTINS, Fran. Curso de direito comercial / Atual. Carlos Henrique Abrão – 40. ed. rev., atual. e ampl.
– Rio de Janeiro: Forense, 2017. [N. p.]
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NEGRÃO, Ricardo. Comercial e de empresa: teoria geral da empresa e direito societário / Ricardo
Negrão. - Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital
(E-pub). [N. p.]
72
MARTINS, Fran. Curso de direito comercial / Atual. Carlos Henrique Abrão – 40. ed. rev., atual. e ampl.
– Rio de Janeiro: Forense, 2017. [N. p.]

79
73
NEGRÃO, Ricardo. Comercial e de empresa: teoria geral da empresa e direito societário / Ricardo
Negrão. - Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital
(E-pub). [N. p.]
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MARTINS, Fran. Curso de direito comercial / Atual. Carlos Henrique Abrão – 40. ed. rev., atual. e ampl.
– Rio de Janeiro: Forense, 2017. [N. p.]
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NEGRÃO, Ricardo. Comercial e de empresa: teoria geral da empresa e direito societário / Ricardo
Negrão. - Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital
(E-pub). [N. p.]
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MARTINS, Fran. Curso de direito comercial / Atual. Carlos Henrique Abrão – 40. ed. rev., atual. e ampl.
– Rio de Janeiro: Forense, 2017. [N. p.]
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NEGRÃO, Ricardo. Comercial e de empresa: teoria geral da empresa e direito societário / Ricardo
Negrão. - Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital
(E-pub). [N. p.]
78
MARTINS, Fran. Curso de direito comercial / Atual. Carlos Henrique Abrão – 40. ed. rev., atual. e ampl.
– Rio de Janeiro: Forense, 2017. [N. p.]
79
LACERDA, J. C. Sampaio de. Lições de direito comercial terrestre. Rio de Janeiro: Forense, 1970, p.
1O, apud GARCIA, Ayrton Sanches. Noções históricas de Direito Comercial. São Paulo: Revista online
Âmbito Jurídico, 2001, [n. p.] Disponível em: https://bit.ly/2CBTmx7. Acesso em: 6 jul. 2020.
80
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial, volume 1: direito de empresa / Fábio Ulhoa Coelho.
— 16. ed. — São Paulo: Saraiva, 2012. [N. p.]
81
NEGRÃO, Ricardo. Comercial e de empresa: teoria geral da empresa e direito societário / Ricardo
Negrão. - Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital
(E-pub). [N. p.]
82
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial, volume 1: direito de empresa / Fábio Ulhoa Coelho.
— 16. ed. — São Paulo: Saraiva, 2012. [N. p.]
83
RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial / André Santa Cruz. – 8. ed. rev., atual. e ampl. –
Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018. [N. p.]
84
COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial [livro eletrônico]: direito de empresa / Fábio Ulhoa
Coelho. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016. p. 14.
85
RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial / André Santa Cruz. – 8. ed. rev., atual. e ampl. –
Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018. [N. p.]
86
COELHO, Fábio Ulhoa. Novo manual de direito comercial : direito de empresa / Fábio Ulhoa Coelho. -
- 31. ed. rev., atual. e ampl. -- São Paulo : Thomson Reuters Brasil, 2020. [N. p.]
87
Homenagem ao Sérgio Sacani do Space Today, site e canal do YouTube, que, quase sempre, ao apresentar
seus vídeos sobre Astronomia e temas correlatos, fazendo um trabalho fabuloso de divulgação científica,
costuma qualificar triplamente suas informações como sendo, ao mesmo tempo, "importantes, interessantes
e relevantes". Deixo, aqui, o site dele. Disponível em: https://spacetoday.com.br/apresentacao/. Acesso em:
6 jul. 2020.
88
SILVA, Daniel Neves. Renascimento comercial na Baixa Idade Média. O renascimento comercial na
Baixa Idade Média foi resultado do crescimento populacional e da produção agrícola e gerou dois grandes
eixos comerciais importantes. Alunos Online do Portal UOL. Disponível em: https://bit.ly/2CdliH4. Acesso
em: 6 jul. 2020.
89
SILVA, Daniel Neves. Renascimento comercial na Baixa Idade Média. O renascimento comercial na
Baixa Idade Média foi resultado do crescimento populacional e da produção agrícola e gerou dois grandes
eixos comerciais importantes. Alunos Online do Portal UOL. Disponível em: https://bit.ly/2CdliH4. Acesso
em: 6 jul. 2020.
90
RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial / André Santa Cruz. – 8. ed. rev., atual. e ampl. –
Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018. [N. p.]
91
NEGRÃO, Ricardo. Comercial e de empresa: teoria geral da empresa e direito societário / Ricardo
Negrão. - Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital
(E-pub). [N. p.]

80
92
COELHO, Fábio Ulhoa. Novo manual de direito comercial : direito de empresa / Fábio Ulhoa Coelho. -
- 31. ed. rev., atual. e ampl. -- São Paulo : Thomson Reuters Brasil, 2020. [N. p.]
93
MARTINS, Fran. Curso de direito comercial / Atual. Carlos Henrique Abrão – 40. ed. rev., atual. e ampl.
– Rio de Janeiro: Forense, 2017. [N. p.]
94
NEGRÃO, Ricardo. Comercial e de empresa: teoria geral da empresa e direito societário / Ricardo
Negrão. - Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital
(E-pub). [N. p.]
95
RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial / André Santa Cruz. – 8. ed. rev., atual. e ampl. –
Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018. [N. p.]
96
NEGRÃO, Ricardo. Comercial e de empresa: teoria geral da empresa e direito societário / Ricardo
Negrão. - Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital
(E-pub). [N. p.]
97
MARTINS, Fran. Curso de direito comercial / Atual. Carlos Henrique Abrão – 40. ed. rev., atual. e ampl.
– Rio de Janeiro: Forense, 2017. [N. p.]
98
MARTINS, Fran. Curso de direito comercial / Atual. Carlos Henrique Abrão – 40. ed. rev., atual. e ampl.
– Rio de Janeiro: Forense, 2017. [N. p.]
99
MARTINS, Fran. Curso de direito comercial / Atual. Carlos Henrique Abrão – 40. ed. rev., atual. e ampl.
– Rio de Janeiro: Forense, 2017. [N. p.]
100
MARTINS, Fran. Curso de direito comercial / Atual. Carlos Henrique Abrão – 40. ed. rev., atual. e ampl.
– Rio de Janeiro: Forense, 2017. [N. p.]
101
MARTINS, Fran. Curso de direito comercial / Atual. Carlos Henrique Abrão – 40. ed. rev., atual. e ampl.
– Rio de Janeiro: Forense, 2017. [N. p.]
102
RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial / André Santa Cruz. – 8. ed. rev., atual. e ampl. –
Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018. [N. p.]
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BRASIL. Lei nº 556, de 25 de junho de 1850. Código Comercial brasileiro de 1850. Publicada na CLBR,
de 1850. Disponível em: https://bit.ly/309ZW5J. Acesso em: 13 jul. 2020. [N. p.]
104
BRASIL. Decreto nº 737, de 25 de novembro de 1850. Determina a ordem do Juizo no Processo
Commercial. Publicado na CLBR, de 1850. Disponível em: https://bit.ly/2CrGZDz. Acesso em: 13 jul.
2020. [N. p.] [Mais conhecido como Regulamento nº 737/1850.]
105
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Editora Revista do Tribunais, 2016.
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– Rio de Janeiro: Forense, 2017. [N. p.]
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— 16. ed. — São Paulo: Saraiva, 2012. [N. p.]
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1O, apud GARCIA, Ayrton Sanches. Noções históricas de Direito Comercial. São Paulo: Revista online
Âmbito Jurídico, 2001, [n. p.] Disponível em: https://bit.ly/2CBTmx7. Acesso em: 15 jul. 2020.
110
A Revolução Neolítica: O Domínio da Agricultura e Pecuária - A História da Civilização Pré-História.
1 (um) vídeo (4min2s). Publicado pelo canal Foca na História. Publicado em 26 de out. de 2018. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=trxtcdsbbFo. Acesso em: 15 jul. 2020.
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Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018. [N. p.]
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COMERCIAL E O DIREITO EMPRESARIAL. Dissertação de mestrado submetida à Universidade do

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Doutor Osvaldo Agripino de Castro Junior. Itajaí (SC), outubro de 2006. Disponível em:
http://www.dominiopublico.gov.br/download/teste/arqs/cp042746.pdf. Acesso em: 15 jul. 2020. p. 105.
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<http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/view/45408>. Acesso em: 15 Jul. 2020.
doi:http://dx.doi.org/10.12660/rda.v190.1992.45408. p. 54, de 54-60.
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LAMY FILHO, Alfredo. A função social da empresa e o imperativo de sua reumanização. Revista de
Direito Administrativo, Rio de Janeiro, v. 190, p. 54-60, out. 1992. ISSN 2238-5177. Disponível em:
<http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/view/45408>. Acesso em: 15 Jul. 2020.
doi:http://dx.doi.org/10.12660/rda.v190.1992.45408. p. 54, de 54-60.
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COELHO, Fábio Ulhoa. Novo manual de direito comercial : direito de empresa / Fábio Ulhoa Coelho.
-- 31. ed. rev., atual. e ampl. -- São Paulo : Thomson Reuters Brasil, 2020. Livro digital (E-pub). [N. p.]
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revisão técnica Edgard Merlo, Julio Pires. – 8. ed. – São Paulo : Pearson Education do Brasil, 2013.
Disponível em: https://www.cairu.br/biblioteca/arquivos/cc_ead/Microeconomia.pdf. Acesso em: 15 jul.
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PINDYCK, Robert S. Microeconomia / Robert S. Pindyck, Daniel L. Rubinfeld; tradução Daniel Vieira,
revisão técnica Edgard Merlo, Julio Pires. – 8. ed. – São Paulo : Pearson Education do Brasil, 2013.
Disponível em: https://www.cairu.br/biblioteca/arquivos/cc_ead/Microeconomia.pdf. Acesso em: 15 jul.
2020. p. 6.
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SILVA, Diogo de Oliveira da; HORTENCIO, Victor Emmanuel Feitosa; JESUS JUNIOR, Leonardo
Bispo de. MODALIDADE DO TRABALHO: ARTIGO COMPLETO. GRUPO DE TRABALHO: GT 7 –
ECONOMIA INDUSTRIAL, MICROECONOMIA, INOVAÇÃO. MODALIDADE DE
APRESENTAÇÃO: ( X ) ORAL ( ) PAINEL. Disponível em:
http://www2.uesb.br/eventos/semana_economia/2019/arquivos/anais/GT7_A%20longa%20marcha%20da
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livre, foi editada pela última vez às 21h43min de 17 de janeiro de 2020. Nome completo do economista
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Fortaleza, v. 11, p. 192-202, fev. 2006. Disponível em:
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exercícios comentados, de autoria do Prof. Gabriel Rabelo. Curso do Estratégia Concursos. Disponível em:
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RABELO, Gabriel. Apostila Direito Empresarial – Analista Judiciário/STJ - 2016 – Aula 00. Teoria e
exercícios comentados, de autoria do Prof. Gabriel Rabelo. Curso do Estratégia Concursos. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/1k1CVmkiA_Hsq3H67cc7m6tQtx9gSA9D5/view?usp=sharing. Acesso
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Dias Moura Ribeiro. Pituba - Salvador/BA: JusPodivm, 2019, p. 32. Disponível em:
https://www.editorajuspodivm.com.br/cdn/arquivos/243923f4f29881e77a019e9d06f4dd46.pdf. Acesso
em: 17 jul. 2020.
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– Rio de Janeiro: Forense, 2017. [In: ÍNDICE SISTEMÁTICO.] [N. p.]
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MARTINS, Fran. Curso de direito comercial / Atual. Carlos Henrique Abrão – 40. ed. rev., atual. e ampl.
– Rio de Janeiro: Forense, 2017. [In: IV – Teoria do Direito Comercial como Direito dos Comerciantes e
dos Atos de Comércio.] [N. p.]
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SOBRE A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO IUS MERCATORUM. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1745071/mod_resource/content/2/artigo_aula_1.pdf. Acesso em:
17 jul. 2020. [N. p.]
139
RAMOS, André Luiz Santa Cruz. DIREITO COMERCIAL OU DIREITO EMPRESARIAL? – NOTAS
SOBRE A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO IUS MERCATORUM. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1745071/mod_resource/content/2/artigo_aula_1.pdf. Acesso em:
17 jul. 2020. [N. p.]
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COELHO, Fábio Ulhoa. Novo manual de direito comercial : direito de empresa / Fábio Ulhoa Coelho.
-- 31. ed. rev., atual. e ampl. -- São Paulo : Thomson Reuters Brasil, 2020. Livro digital (E-pub). PÁGINA
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jan. 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm. Acesso em: 17 jul.
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COELHO, Fábio Ulhoa. Novo manual de direito comercial : direito de empresa / Fábio Ulhoa Coelho.
-- 31. ed. rev., atual. e ampl. -- São Paulo : Thomson Reuters Brasil, 2020. Livro digital (E-pub). PÁGINA
RB-1.1.
143
COMETTI, Marcelo Tadeu. Manual de Direito Empresarial, VOLUME ÚNICO. Prefácio do Min. Paulo
Dias Moura Ribeiro. Pituba - Salvador/BA: JusPodivm, 2019, p. 32. Disponível em:

83
https://www.editorajuspodivm.com.br/cdn/arquivos/243923f4f29881e77a019e9d06f4dd46.pdf. Acesso
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JÚNIOR, José Cretella; NETO, José Cretella. 1.000 Perguntas e Respostas de DIREITO COMERCIAL.
4. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2000. p. 1-2. [Resposta à pergunta de nº "7) Em que momento histórico
começa a tomar forma o Direito Comercial?"]
145
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial, volume 1: direito de empresa / Fábio Ulhoa Coelho.
— 16. ed. — São Paulo: Saraiva, 2012. [N. p.]
146
NEGRÃO, Ricardo. Comercial e de empresa: teoria geral da empresa e direito societário / Ricardo
Negrão. - Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital
(E-pub). [N. p.]
147
YouTube: título do vídeo: 09 - O mundo Romano: da Monarquia a República - História - Ens. Médio -
Telecurso. Canal: Novo Telecurso. Data da publicação: 26 de out. de 2012. Data da gravação: ?. 1 (um)
vídeo (14min14s). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=ZbUCsEMkR0A&feature=emb_logo. Acesso em: 17 jul. 2020.
148
RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial / André Santa Cruz. – 8. ed. rev., atual. e ampl. –
Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018. [N. p.]
149
RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial / André Santa Cruz. – 8. ed. rev., atual. e ampl. –
Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018. [N. p.]
150
NEGRÃO, Ricardo. Comercial e de empresa: teoria geral da empresa e direito societário / Ricardo
Negrão. - Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital
(E-pub). [N. p.]
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BULGARELLI, Waldírio. Estudos e pareceres de Direito Empresarial: o direito das empresas. São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1980. p. 14-15, apud TOMAZ, Roberto Epifânio. LIMITES E
POSSIBILIDADES DO DIÁLOGO ENTRE O DIREITO COMERCIAL E O DIREITO EMPRESARIAL.
Itajaí (SC), outubro de 2006. Dissertação submetida à Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, para [a]
obtenção do grau de Mestre em Ciência Jurídica. Orientador: Professor Doutor Osvaldo Agripino de Castro
Junior. Disponível em:
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=91294.
Acesso em: 17 jul. 2020. p. 21.
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TOMAZ, Roberto Epifânio. LIMITES E POSSIBILIDADES DO DIÁLOGO ENTRE O DIREITO
COMERCIAL E O DIREITO EMPRESARIAL. Itajaí (SC), outubro de 2006. Dissertação submetida à
Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, para [a] obtenção do grau de Mestre em Ciência Jurídica.
Orientador: Professor Doutor Osvaldo Agripino de Castro Junior. Disponível em:
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=91294.
Acesso em: 17 jul. 2020. p. 125-128.
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COMERCIAL E O DIREITO EMPRESARIAL. Itajaí (SC), outubro de 2006. Dissertação submetida à
Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, para [a] obtenção do grau de Mestre em Ciência Jurídica.
Orientador: Professor Doutor Osvaldo Agripino de Castro Junior. Disponível em:
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=91294.
Acesso em: 17 jul. 2020. p. 105.
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COMERCIAL E O DIREITO EMPRESARIAL. Itajaí (SC), outubro de 2006. Dissertação submetida à
Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, para [a] obtenção do grau de Mestre em Ciência Jurídica.
Orientador: Professor Doutor Osvaldo Agripino de Castro Junior. Disponível em:
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=91294.
Acesso em: 17 jul. 2020. p. 21.
155
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COMERCIAL E O DIREITO EMPRESARIAL. Itajaí (SC), outubro de 2006. Dissertação submetida à
Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, para [a] obtenção do grau de Mestre em Ciência Jurídica.
Orientador: Professor Doutor Osvaldo Agripino de Castro Junior. Disponível em:

84
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=91294.
Acesso em: 17 jul. 2020. p. 21.
156
MENDES, Renat Nureyev; REIS, Jair Teixeira dos; MENDES, Yury Vieira Tupynambá de Lélis;
VILELA, Antonio Augusto. DIREITO COMERCIAL OU DIREITO EMPRESARIAL? UMA ANÁLISE
DA ADEQUABILIDADE DOS DESIGNATIVOS À LUZ DA EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO IUS
MERCATORUM. ISSN 1983-4225 – v. 10, n. 2, p. 73-124, dez. 2015. Revista Eletrônica da Faculdade de
Direito de Franca. ISSUE DOI: 10.21207/1983.4225.284. Disponível em:
https://www.revista.direitofranca.br/index.php/refdf/article/download/284/262. Acesso em: 17 jul. 2020. p.
115.
157
GARCIA, Ayrton Sanches. Noções históricas de Direito Comercial. São Paulo: Revista online Âmbito
Jurídico, 2001, [n. p.] Disponível em: https://bit.ly/2CBTmx7. Acesso em: 20 jul. 2020.
158
MASCARO, Alysson Leandro Barbate. Alysson Leandro Mascaro - O que é direito? 1 (um) vídeo
(10min19s). Publicado pelo canal GEN Jurídico. Publicado em 7 de abr. de 2020. Gravado a jun. de 2015.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7E1qQ1seUuw. Acesso em: 20 jul. 2020.
159
MASCARO, Alysson Leandro Barbate. Alysson Leandro Mascaro - A Norma Jurídica I e II. 1 (um)
vídeo (46min21s). Publicado pelo canal GEN Jurídico. Publicado em 7 de abr. de 2020. Gravado a jun. de
2015. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=prRMZ513rrk&t=2266s. Acesso em: 20 jul.
2020.
160
MARTINS, Fran. Curso de direito comercial / Atual. Carlos Henrique Abrão – 40. ed. rev., atual. e ampl.
– Rio de Janeiro: Forense, 2017. [N. p.]
161
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial, volume 1: direito de empresa / Fábio Ulhoa Coelho.
— 16. ed. — São Paulo: Saraiva, 2012. [N. p.]
162
MARTINS, Fran. Curso de direito comercial / Atual. Carlos Henrique Abrão – 40. ed. rev., atual. e ampl.
– Rio de Janeiro: Forense, 2017. [N. p.]
163
MARTINS, Fran. Curso de direito comercial / Atual. Carlos Henrique Abrão – 40. ed. rev., atual. e ampl.
– Rio de Janeiro: Forense, 2017. [N. p.]
164
NEGRÃO, Ricardo. Comercial e de empresa: teoria geral da empresa e direito societário / Ricardo
Negrão. - Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital
(E-pub). [N. p.]
165
MARTINS, Fran. Curso de direito comercial / Atual. Carlos Henrique Abrão – 40. ed. rev., atual. e ampl.
– Rio de Janeiro: Forense, 2017. [N. p.] [Digo "mista", porque Fran Martins chama-a de "Teoria do Direito
Comercial como Direito dos Comerciantes e dos Atos de Comércio" Ou seja, uma mistura da primeira
("Teoria do Direito Comercial como Direito dos Comerciantes") com a segunda teorias ("Teoria do Direito
Comercial como Direito dos Atos de Comércio").]
166
CRUZ, André Santa. Direito empresarial / André Santa Cruz. – 8. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro:
Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018. Livro digital (E-pub). [N. p.]
167
MENDES, Renat Nureyev; REIS, Jair Teixeira dos; MENDES, Yury Vieira Tupynambá de Lélis;
VILELA, Antonio Augusto. DIREITO COMERCIAL OU DIREITO EMPRESARIAL? UMA ANÁLISE
DA ADEQUABILIDADE DOS DESIGNATIVOS À LUZ DA EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO IUS
MERCATORUM. ISSN 1983-4225 – v. 10, n. 2, p. 73-124, dez. 2015. Revista Eletrônica da Faculdade de
Direito de Franca. ISSUE DOI: 10.21207/1983.4225.284. Disponível em:
https://www.revista.direitofranca.br/index.php/refdf/article/download/284/262. Acesso em: 20 jul. 2020. p.
115.
168
MÉDICI, Octávio. Direito comercial: direito empresarial mercantil. Bauru: Jalovi, 1977, p. 24, apud
GARCIA, Ayrton Sanches. Noções históricas de Direito Comercial. São Paulo: Revista online Âmbito
Jurídico, 2001, [n. p.] Disponível em: https://bit.ly/2CBTmx7. Acesso em: 20 jul. 2020.
169
CRUZ, André Santa. Direito empresarial / André Santa Cruz. – 8. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro:
Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018. Livro digital (E-pub). [N. p.]
170
NEGRÃO, Ricardo. Comercial e de empresa: teoria geral da empresa e direito societário / Ricardo
Negrão. - Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital
(E-pub). [N. p.]

85
171
MARTINS, Fran. Curso de direito comercial / Atual. Carlos Henrique Abrão – 40. ed. rev., atual. e ampl.
– Rio de Janeiro: Forense, 2017. [N. p.]
172
TEIXEIRA, Tarcisio. Direito empresarial sistematizado : doutrina, jurisprudência e prática / Tarcisio
Teixeira. – 7. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018. [N. p.]
173
MARTINS, Fran. Curso de direito comercial / Atual. Carlos Henrique Abrão – 40. ed. rev., atual. e ampl.
– Rio de Janeiro: Forense, 2017. [N. p.]
174
LACERDA, J. C. Sampaio de. Lições de direito comercial terrestre. Rio de Janeiro: Forense, 1970, p.
1O, apud GARCIA, Ayrton Sanches. Noções históricas de Direito Comercial. São Paulo: Revista online
Âmbito Jurídico, 2001, [n. p.] Disponível em: https://bit.ly/2CBTmx7. Acesso em: 20 jul. 2020.
175
MÉDICI, Octávio. Direito comercial: direito empresarial mercantil. Bauru: Jalovi, 1977, p. 24, apud
GARCIA, Ayrton Sanches. Noções históricas de Direito Comercial. São Paulo: Revista online Âmbito
Jurídico, 2001, [n. p.] Disponível em: https://bit.ly/2CBTmx7. Acesso em: 20 jul. 2020.
176
Título do vídeo: O OLHO DE HÓRUS - DOCUMENTÁRIO COMPLETO 2000 DUBLADO PT. 1
(um) vídeo (7h43min10s). Entre 29min43s e 29min50s: "Entendiam [os iniciados da Escola de Mistérios
do Antigo Egito] que pensar é comparar para conhecer; e que, quando se sabe tudo, não se pensa, nem se
compara." Documentário da extinta Infinito TV. Canal do YouTube: Val Qic. Episódio 1 - A Escola de
Mistérios, parte 3. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=2bD8zXRe940. Acesso em: 30 jul.
2020.
177
Título do vídeo: O OLHO DE HÓRUS - DOCUMENTÁRIO COMPLETO 2000 DUBLADO PT. 1
(um) vídeo (7h43min10s). Entre 29min43s e 29min50s: "Entendiam [os iniciados da Escola de Mistérios
do Antigo Egito] que pensar é comparar para conhecer; e que, quando se sabe tudo, não se pensa, nem se
compara." Documentário da extinta Infinito TV. Canal do YouTube: Val Qic. Episódio 1 - A Escola de
Mistérios, parte 3. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=2bD8zXRe940. Acesso em: 30 jul.
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LOBO, Jorge. A Empresa: Novo Instituto Jurídico. Revista da EMERJ (Escola da Magistratura do
Estado do Rio de Janeiro), v.5, n.17, 2002. Disponível em:
https://www.emerj.tjrj.jus.br/revistaemerj_online/edicoes/revista17/revista17_94.pdf. Acesso em: 30 jul.
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ROCHA, Mariângela Guerreiro Milhoranza da. Conceitos Gerais: Comércio, Empresa, Atos de
Comércio e Empresário (Parte I). Publicado em 25 set. 2008. Site Páginas de Direito. ISSN 1981-1578.
Editores: José Maria Tesheiner (Prof. aposentado de Dir. Proc. Civil da PUC-RS). E Mariângela Guerreiro
Milhoranza da Rocha (Profa. da graduação em Direito da IMED). Disponível em: https://bit.ly/3f347px.
Acesso em: 30 jul. 2020.
180
SASSO, Rosiane. CONSIDERAÇÕES SOBRE O CONCEITO JURÍDICO DE EMPRESA À LUZ DO
NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO. Atualidades Jurídicas – Revista Jurídica do Curso de Direito da
Faculdade de Educação São Luís. Rua Floriano Peixoto, 873 - Centro - Jaboticabal - SP. Artigos 2005:
Considerações Sobre O Conceito Jurídico De Empresa À Luz Do Novo Código Civil Brasileiro, por
Rosiane Sasso. p. 25-38. Disponível em: http://www.saoluis.br/revistajuridica/arquivos/011.pdf. Acesso
em: 30 jul. 2020. p. 29.
181
SASSO, Rosiane. CONSIDERAÇÕES SOBRE O CONCEITO JURÍDICO DE EMPRESA À LUZ DO
NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO. Atualidades Jurídicas – Revista Jurídica do Curso de Direito da
Faculdade de Educação São Luís. Rua Floriano Peixoto, 873 - Centro - Jaboticabal - SP. Artigos 2005:
Considerações Sobre O Conceito Jurídico De Empresa À Luz Do Novo Código Civil Brasileiro, por
Rosiane Sasso. p. 25-38. Disponível em: http://www.saoluis.br/revistajuridica/arquivos/011.pdf. Acesso
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ROCCO, Alfredo. Princípios de Direito Comercial - Parte Geral. Tradução do italiano pelo Prof. Cabral
de Moncada, da Faculdade de Direito de Coimbra, Portugal. São Paulo: Livraria Académica, Saraiva e Cia.
— Editores, 1934. 529 p. Disponível em:
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ROCHA, Mariângela Guerreiro Milhoranza da. Conceitos Gerais: Comércio, Empresa, Atos de
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Acesso em: 30 jul. 2020. [N. p.]
184
ROCCO, Alfredo. Princípios de Direito Comercial - Parte Geral. Tradução do italiano pelo Prof. Cabral
de Moncada, da Faculdade de Direito de Coimbra, Portugal. São Paulo: Livraria Académica, Saraiva e Cia.
— Editores, 1934. 529 p. [Versão digitalizada por escaneamento disponível pelo serviço Biblioteca Digital
do STF — Supremo Tribunal Federal.] Disponível em:
http://www.stf.jus.br/bibliotecadigital/DominioPublico/56229/pdf/56229.pdf. Acesso em: 30 jul. 2020. p.
40 e seguintes, apud ROCHA, Mariângela Guerreiro Milhoranza da. Conceitos Gerais: Comércio, Empresa,
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Comércio e Empresário (Parte I). Publicado em 25 set. 2008. Site Páginas de Direito. ISSN 1981-1578.
Editores: José Maria Tesheiner (Prof. aposentado de Dir. Proc. Civil da PUC-RS). Mariângela Guerreiro
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Acesso em: 30 jul. 2020. [N. p.]
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ROCHA, Mariângela Guerreiro Milhoranza da. Conceitos Gerais: Comércio, Empresa, Atos de
Comércio e Empresário (Parte I). Publicado em 25 set. 2008. Site Páginas de Direito. ISSN 1981-1578.
Editores: José Maria Tesheiner (Prof. aposentado de Dir. Proc. Civil da PUC-RS). Mariângela Guerreiro
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REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. Vol. 1, 30. ed., rev. e atual. por Rubens Edmundo
Requião. Imprenta: São Paulo, Saraiva, 2011. p. 76.
189
Michel Despax e M. James apud REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. Vol. 1, 30. ed., rev.
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NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO. Atualidades Jurídicas – Revista Jurídica do Curso de Direito da
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Considerações Sobre O Conceito Jurídico De Empresa À Luz Do Novo Código Civil Brasileiro, por
Rosiane Sasso. p. 25-38. Disponível em: http://www.saoluis.br/revistajuridica/arquivos/011.pdf. Acesso
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PONT, Manuel Broseta; ASQUINI, Alberto, apud SASSO, Rosiane. CONSIDERAÇÕES SOBRE O
CONCEITO JURÍDICO DE EMPRESA À LUZ DO NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO. Atualidades
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873 - Centro - Jaboticabal - SP. Artigos 2005: Considerações Sobre O Conceito Jurídico De Empresa À
Luz Do Novo Código Civil Brasileiro, por Rosiane Sasso. p. 25-38. Disponível em:
http://www.saoluis.br/revistajuridica/arquivos/011.pdf. Acesso em: 30 jul. 2020. p. 29-31.
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PONT, Manuel Broseta, apud SASSO, Rosiane. CONSIDERAÇÕES SOBRE O CONCEITO
JURÍDICO DE EMPRESA À LUZ DO NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO. Atualidades Jurídicas –
Revista Jurídica do Curso de Direito da Faculdade de Educação São Luís. Rua Floriano Peixoto, 873 -
Centro - Jaboticabal - SP. Artigos 2005: Considerações Sobre O Conceito Jurídico De Empresa À Luz Do
Novo Código Civil Brasileiro, por Rosiane Sasso. p. 25-38. Disponível em:
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SASSO, Rosiane. CONSIDERAÇÕES SOBRE O CONCEITO JURÍDICO DE EMPRESA À LUZ DO
NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO. Atualidades Jurídicas – Revista Jurídica do Curso de Direito da
Faculdade de Educação São Luís. Rua Floriano Peixoto, 873 - Centro - Jaboticabal - SP. Artigos 2005:
Considerações Sobre O Conceito Jurídico De Empresa À Luz Do Novo Código Civil Brasileiro, por

87
Rosiane Sasso. p. 25-38. Disponível em: http://www.saoluis.br/revistajuridica/arquivos/011.pdf. Acesso
em: 30 jul. 2020. p. 29.
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REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. Vol. 1, 30. ed., rev. e atual. por Rubens Edmundo
Requião. Imprenta: São Paulo, Saraiva, 2011. p. 76.
195
SASSO, Rosiane. CONSIDERAÇÕES SOBRE O CONCEITO JURÍDICO DE EMPRESA À LUZ DO
NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO. Atualidades Jurídicas – Revista Jurídica do Curso de Direito da
Faculdade de Educação São Luís. Rua Floriano Peixoto, 873 - Centro - Jaboticabal - SP. Artigos 2005:
Considerações Sobre O Conceito Jurídico De Empresa À Luz Do Novo Código Civil Brasileiro, por
Rosiane Sasso. p. 25-38. Disponível em: http://www.saoluis.br/revistajuridica/arquivos/011.pdf. Acesso
em: 30 jul. 2020. p. 29.
196
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial, volume 1: direito de empresa / Fábio Ulhoa Coelho.
— 16. ed. — São Paulo: Saraiva, 2012. [N. p.]
197
ROCHA, Mariângela Guerreiro Milhoranza da. Conceitos Gerais: Comércio, Empresa, Atos de
Comércio e Empresário (Parte I). Publicado em 25 set. 2008. Site Páginas de Direito. ISSN 1981-1578.
Editores: José Maria Tesheiner (Prof. aposentado de Dir. Proc. Civil da PUC-RS). Mariângela Guerreiro
Milhoranza da Rocha (Profa. da graduação em Direito da IMED). Disponível em: https://bit.ly/3f347px.
Acesso em: 30 jul. 2020. [N. p.]
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COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial, volume 1: direito de empresa / Fábio Ulhoa Coelho.
— 16. ed. — São Paulo: Saraiva, 2012. [N. p.]
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Alberto Asquini, apud SASSO, Rosiane. CONSIDERAÇÕES SOBRE O CONCEITO JURÍDICO DE
EMPRESA À LUZ DO NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO. Atualidades Jurídicas – Revista Jurídica
do Curso de Direito da Faculdade de Educação São Luís. Rua Floriano Peixoto, 873 - Centro - Jaboticabal
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Negrão. - Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital
(E-pub). [N. p.]
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COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial, volume 1: direito de empresa / Fábio Ulhoa Coelho.
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NEGRÃO, Ricardo. Comercial e de empresa: teoria geral da empresa e direito societário / Ricardo
Negrão. - Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital
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COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial, volume 1: direito de empresa / Fábio Ulhoa Coelho.
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Negrão. - Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital
(E-pub). [N. p.]
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Subgênero: educativo. Diretor: Pierre Lawrence. 1 (um) vídeo (52min15s). Disponibilizado/compartilhado
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TEIXEIRA, Tarcisio. Direito empresarial sistematizado : doutrina, jurisprudência e prática / Tarcisio
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RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial / André Santa Cruz. – 8. ed. rev., atual. e ampl. –
Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018. Livro digital (E-pub). [N. p.]
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Thaller e Alfredo Rocco apud RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial / André Santa Cruz.
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RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial / André Santa Cruz. – 8. ed. rev., atual. e ampl. –
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COELHO, Fábio Ulhoa. Novo manual de direito comercial : direito de empresa / Fábio Ulhoa Coelho.
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COELHO, Fábio Ulhoa. Novo manual de direito comercial : direito de empresa / Fábio Ulhoa Coelho.
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TEIXEIRA, Tarcisio. Direito empresarial sistematizado : doutrina, jurisprudência e prática / Tarcisio
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— 16. ed. — São Paulo: Saraiva, 2012. [N. p.]
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Doutor Osvaldo Agripino de Castro Junior. Itajaí (SC), outubro de 2006. Disponível em:
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COMERCIAL E O DIREITO EMPRESARIAL. Dissertação de mestrado submetida à Universidade do
Vale do Itajaí – UNIVALI, para obtenção do grau de Mestre em Ciência Jurídica. Orientador: Professor
Doutor Osvaldo Agripino de Castro Junior. Itajaí (SC), outubro de 2006. Disponível em:
http://www.dominiopublico.gov.br/download/teste/arqs/cp042746.pdf. Acesso em: 14 ago. 2020.
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Econômica; estabelece garantias de livre mercado; altera as Leis nºs 10.406, de 10 de janeiro de 2002
(Código Civil) etc. Diário Oficial da União: de 20.9.2019 - Edição extra-B. Disponível em:
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Econômica; estabelece garantias de livre mercado; altera as Leis nºs 10.406, de 10 de janeiro de 2002
(Código Civil) etc. Diário Oficial da União: de 20.9.2019 - Edição extra-B. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13874.htm. Acesso em: 16 ago. 2020. [N.
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Econômica; estabelece garantias de livre mercado; altera as Leis nº s 10.406, de 10 de janeiro de 2002
(Código Civil) etc. Diário Oficial da União: de 20.9.2019 - Edição extra-B. Disponível em:
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Liberdade Econômica, estabelece garantias de livre mercado, análise de impacto regulatório, e dá outras
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de 20 de setembro de 2019, para dispor sobre os critérios e os procedimentos para a classificação de risco
de atividade econômica e para fixar o prazo para aprovação tácita e altera o Decreto nº 9.094, de 17 de julho
de 2017, para incluir elementos na Carta de Serviços ao Usuário. Diário Oficial da União: 19 dez. 2019.
Disponível em: https://bit.ly/3h5FyKr. Acesso em: 16 ago. 2020. [N. p.]
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BRASIL. Lei nº 13.874, de 20 de setembro de 2019. Institui a Declaração de Direitos de Liberdade

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Econômica; estabelece garantias de livre mercado; altera as Leis nº s 10.406, de 10 de janeiro de 2002
(Código Civil) etc. Diário Oficial da União: de 20.9.2019 - Edição extra-B. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13874.htm. Acesso em: 16 ago. 2020. [N.
p.]
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MONTEIRO, Raphael Vaz. Da empresa e do empresário: por que é tão complicado defini-los?
Expectativa de necessária simplificação do conceito de empresário: mudança no critério de sua
identificação. TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) na forma artigo apresentado como requisito parcial
para a obtenção do título de especialista em Direito Empresarial, no âmbito do Programa de Pós-graduação,
lato sensu, isto é, especialização em Direito Empresarial, da Universidade Cândido Mendes — UCAM.
Orientador(a): Profa. Ms. Roberta Cardoso. Rio de Janeiro, 2019. Disponível em: https://bit.ly/343076t.
Acesso em: 15 ago. 2020.
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NEGRÃO, Ricardo. Comercial e de empresa: teoria geral da empresa e direito societário / Ricardo
Negrão. - Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital
(E-pub). [N. p.]
328
MONTEIRO, Raphael Vaz. Da empresa e do empresário: por que é tão complicado defini-los?
Expectativa de necessária simplificação do conceito de empresário: mudança no critério de sua
identificação. TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) na forma artigo apresentado como requisito parcial
para a obtenção do título de especialista em Direito Empresarial, no âmbito do Programa de Pós-graduação,
lato sensu, isto é, especialização em Direito Empresarial, da Universidade Cândido Mendes — UCAM.
Orientador(a): Profa. Ms. Roberta Cardoso. Rio de Janeiro, 2019. Disponível em: https://bit.ly/343076t.
Acesso em: 15 ago. 2020.
329
NEGRÃO, Ricardo. Comercial e de empresa: teoria geral da empresa e direito societário / Ricardo
Negrão. - Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital
(E-pub). [N. p.]
330
BRASIL. Lei nº 11.598, de 3 de dezembro de 2007. Estabelece diretrizes e procedimentos para a
simplificação e integração do processo de registro e legalização de empresários e de pessoas jurídicas, cria
a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios - REDESIM;
altera a Lei no 8.934, de 18 de novembro de 1994; revoga dispositivos do Decreto-Lei no 1.715, de 22 de
novembro de 1979, e das Leis nos 7.711, de 22 de dezembro de 1988, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.212,
de 24 de julho de 1991, e 8.906, de 4 de julho de 1994; e dá outras providências. Diário Oficial da União:
4 dez. 2007. Disponível em: https://bit.ly/3kRPWaU. Acesso em: 16 ago. 2020. [N. p.]
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COELHO, Fábio Ulhoa. Novo manual de direito comercial : direito de empresa / Fábio Ulhoa Coelho.
-- 31. ed. rev., atual. e ampl. -- São Paulo : Thomson Reuters Brasil, 2020. Livro digital (E-pub). [N. p.]
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ROVAI, Armando Luiz, por todos. Liberdade Econômica: o Brasil livre para crescer. Coletânea de
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13874/2019 - Liberdade Econômica. In: 2 - UMA LEI OPORTUNA E NECESSÁRIA, por Fábio Ulhoa
Coelho. p. 24-32. Disponível em: https://bit.ly/2PUFNMz. Acesso em: 16 ago. 2020. p. 30.
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União: 12 jul. 2011. Disponível em: https://bit.ly/344PTCI. Acesso em: 16 ago. 2020. [N. p.]
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Federal, Centro de Estudos Judiciários, 2013. Evento realizado pelo Centro de Estudos Judiciários (CEJ).
ISBN 978-85-85572-99-0. Disponível em: https://bit.ly/2PWshYy. Acesso em: 16 ago. 2020.
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Negrão. - Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital
(E-pub). [N. p.]

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I Jornada de Direito Comercial, [23-24 de outubro de 2012, Brasília]. -- Brasília: Conselho da Justiça
Federal, Centro de Estudos Judiciários, 2013. Evento realizado pelo Centro de Estudos Judiciários (CEJ).
ISBN 978-85-85572-99-0. Disponível em: https://bit.ly/2PWshYy. Acesso em: 16 ago. 2020.
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Econômica; estabelece garantias de livre mercado; altera as Leis nº s 10.406, de 10 de janeiro de 2002
(Código Civil) etc. Diário Oficial da União: de 20.9.2019 - Edição extra-B. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13874.htm. Acesso em: 16 ago. 2020. [N.
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NEGRÃO, Ricardo. Comercial e de empresa: teoria geral da empresa e direito societário / Ricardo
Negrão. - Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital
(E-pub). [N. p.]
340
BRASIL. Lei nº 13.874, de 20 de setembro de 2019. Institui a Declaração de Direitos de Liberdade
Econômica; estabelece garantias de livre mercado; altera as Leis nº s 10.406, de 10 de janeiro de 2002
(Código Civil) etc. Diário Oficial da União: de 20.9.2019 - Edição extra-B. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13874.htm. Acesso em: 16 ago. 2020. [N.
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Expectativa de necessária simplificação do conceito de empresário: mudança no critério de sua
identificação. TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) na forma artigo apresentado como requisito parcial
para a obtenção do título de especialista em Direito Empresarial, no âmbito do Programa de Pós-graduação,
lato sensu, isto é, especialização em Direito Empresarial, da Universidade Cândido Mendes — UCAM.
Orientador(a): Profa. Ms. Roberta Cardoso. Rio de Janeiro, 2019. Disponível em: https://bit.ly/343076t.
Acesso em: 15 ago. 2020.
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Seção: 1 | Página: 30. Órgão: Ministério da Economia/Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e
Governo Digital/Secretaria de Governo Digital/Departamento Nacional de Registro Empresarial e
Integração. Comitê para Gestão da Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de
Empresas e Negócios. Disponível em: https://bit.ly/2PZ0yXi. Acesso em: 16 de ago. de 2019.
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identificação. TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) na forma artigo apresentado como requisito parcial
para a obtenção do título de especialista em Direito Empresarial, no âmbito do Programa de Pós-graduação,
lato sensu, isto é, especialização em Direito Empresarial, da Universidade Cândido Mendes — UCAM.
Orientador(a): Profa. Ms. Roberta Cardoso. Rio de Janeiro, 2019. Disponível em: https://bit.ly/343076t.
Acesso em: 15 ago. 2020.
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ROVAI, Armando Luiz, por todos. Liberdade Econômica: o Brasil livre para crescer. Coletânea de
artigos jurídicos. Organizador: Jerônimo Pizzolotto Goergen, Relator da Medida Provisória 881- Lei nº
13874/2019 - Liberdade Econômica. In: 2 - UMA LEI OPORTUNA E NECESSÁRIA, por Fábio Ulhoa
Coelho. p. 24-32. Disponível em: https://bit.ly/2PUFNMz. Acesso em: 16 ago. 2020. p. 30.
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ABNT NBR ISO 10008. Guia de implementação – Gestão da qualidade – Satisfação do cliente –
Diretrizes para transações de comércio eletrônico de negócio a consumidor [recurso eletrônico] /
Associação Brasileira de Normas Técnicas, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. –
Rio de Janeiro: ABNT; Sebrae, 2014. Disponível em: https://bit.ly/329qd5t. Acesso em: 20 ago. 2020.
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Teixeira. – 8. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2019. [N. p.]
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publicación: 03/10/2016 | www.derechoycambiosocial.com │ ISSN: 2224-4131 │ Depósito legal: 2005-
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Disponível em: https://bit.ly/34ipUba. Acesso em: 20 ago. 2020. p. 4.
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-- 31. ed. rev., atual. e ampl. -- São Paulo : Thomson Reuters Brasil, 2020. Livro digital (E-pub). [N. p.]
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ANSELMO, Mariana. E-Commerce Brasil. GUIA DE E-COMMERCE PARA LOJISTAS
INICIANTES. Tudo que o empreendedor precisa saber antes de abrir uma loja virtual. Disponível em:
https://bit.ly/3gdv0I4. Acesso em: 20 ago. 2020. p. 3-4.
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NORTEIAM AS ORGANIZAÇÕES NO BRASIL. Monografia apresentada ao curso de especialização em
Gestão de Negócios do departamento de contabilidade da Universidade Federal do Paraná como requisito
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Disponível em: https://bit.ly/3aL3QXD. Acesso em: 20 ago. 2020. p. 21.
360
E-book: E-commerce. INFORME DE MERCADO E-COMMERCE. Oportunidades para as Micro e
Pequenas Empresas (MPE) paraenses no cenário nacional. SEBRAE/PARÁ. SERVIÇO DE APOIO ÀS
MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO PARÁ. UNIDADE DE GESTÃO ESTRATÉGICA E
MERCADO. Portal Sebrae. Sebrae de A a Z. Disponível em: https://bit.ly/329jqZw. Acesso em: 20 ago.
2020. p. 29. [Definição de player.]

98
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<http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rae/article/view/37818>. Acesso em: 20 Ago. 2020. páginas
52 e 54.
362
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-- 31. ed. rev., atual. e ampl. -- São Paulo : Thomson Reuters Brasil, 2020. Livro digital (E-pub). [Algumas
páginas têm numeração; a maioria, não.]
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a 13 de abril de 2020 (segunda-feira). E-Commerce Brasil. Disponível em:
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364
MOREIRA, Paulo. Comércio eletrônico: antes e depois da pandemia do coronavírus. Artigo publicado
a 13 de abril de 2020 (segunda-feira). E-Commerce Brasil. Disponível em:
https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/comercio-eletronico-antes-e-depois-da-pandemia-do-
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365
MOREIRA, Paulo. Comércio eletrônico: antes e depois da pandemia do coronavírus. Artigo publicado
a 13 de abril de 2020 (segunda-feira). E-Commerce Brasil. Disponível em:
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366
LAWRENCE, Pierre. TV Escola - Série: Ecce Homo: A Lei. Gênero: documentário. Subgênero:
educativo. Diretor: Pierre Lawrence. 1 (um) vídeo (52min07s). Disponibilizado/compartilhado pelo canal
do YouTube "Tatiane Maria". Gravado em 1999. Empresa(s) produtora(s): Coscient Group. País: Canadá.
Disponível em: https://bit.ly/3lkxKHg. Acesso em: 27 ago. 2020.
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Nelson Hungria, apud PALOTTI JÚNIOR, Osvaldo. Título da videoaula: Parte Geral Aplicação da Lei
Penal. 1 (um) vídeo (40min38s). Publicado em 30 de mar. de 2015, pelo canal do YouTube "Portal EaD."
Empresa produtora R2 Direito Learning. Data da gravação não informada na videoaula, nem pelo canal.
Disponível em: https://bit.ly/3hyaV0m. Acesso em: 27 ago. 2020.
368
LE GOFF, Jacques, 1924. História e memória / Jacques Le Goff; tradução Bernardo Leitão... [et al.] --
Campinas, São Paulo. Editora da UNICAMP, 1990. (Coleção Repertórios). [Um dos muitos livros
reeditados pela equipe Digital Source.] [p. 8 de 476, na versão em formato .pdf do Digital Source. E p. 13,
no original, segundo essa reedição da obra de Jacques Le Goff pelo Digital Source.] Disponível em:
https://bit.ly/2EJJ4f2. Acesso em: 27 ago. 2020.
369
Nelson Hungria, apud PALOTTI JÚNIOR, Osvaldo. Título da videoaula: Parte Geral Aplicação da Lei
Penal. 1 (um) vídeo (40min38s). Publicado em 30 de mar. de 2015, pelo canal do YouTube "Portal EaD."
Empresa produtora R2 Direito Learning. Data da gravação não informada na videoaula, nem pelo canal.
Disponível em: https://bit.ly/3hyaV0m. Acesso em: 27 ago. 2020.
370
RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial / André Santa Cruz. – 8. ed. rev., atual. e ampl. –
Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018. [N. p.]
371
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial, volume 1: direito de empresa / Fábio Ulhoa Coelho.
— 16. ed. — São Paulo: Saraiva, 2012. [N. p.]
372
RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial / André Santa Cruz. – 8. ed. rev., atual. e ampl. –
Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018. [N. p.]
373
BRASIL. PLS nº 487/2013. Reforma o Código Comercial. Autoria: Senador Renan Calheiros
(MDB/AL). Situação atual: em tramitação. Relator(a) atual: Senadora Soraya Thronicke. Último local:
17/12/2019 - Comissão Temporária para Reforma do Código Comercial (Art. 374-RISF) - 2019
(Coordenação de Comissões Especiais, Temporárias e Parlamentares de Inquérito). Último estado:
17/12/2019 - MATÉRIA COM A RELATORIA. Disponível em: https://bit.ly/2YrEBVQ. Acesso em: 27
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374
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de 1850. Disponível em: https://bit.ly/309ZW5J. Acesso em: 27 ago. 2020. [N. p.]
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QUEIROZ, Túlio. Brasil Império. Mundo Educação, do UOL. Disponível em:

99
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/brasil-imperio.htm. Acesso em: 27 ago. 2020. [N. p.]
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(PT/SP). Apresentação: 14/06/2011. Situação atual: arquivado. Disponível em: https://bit.ly/2Yt0tA7.
Acesso em: 27 ago. 2020.
377
GUERRA, Érica. As expectativas de um novo código comercial brasileiro. Portal Jusbrasil. Disponível
em: https://ericaguerra.jusbrasil.com.br/artigos/441481530/um-novo-ano-e-as-expectativas-de-um-novo-
codigo-comercial-brasileiro. Acesso em: 27 ago. 2020.
378
Projetos de Novo Código Comercial. ADEMI - Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado
Imobiliário. Apresentação de slides com 13 páginas, tendo sido publicada, originalmente, em 27 de junho
de 2014, no site da ADEMI. Disponível em: https://www.ademi.org.br/IMG/pdf/doc-1634.pdf. Acesso em:
27 ago. 2020. [N. p.] [Esses "Projetos" são o PLC nº 1.572, de 2011, e o PLS nº 487, de 2013.]
379
Projetos de Novo Código Comercial. ADEMI - Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado
Imobiliário. Apresentação de slides com 13 páginas, tendo sido publicada, originalmente, em 27 de junho
de 2014, no site da ADEMI. Disponível em: https://www.ademi.org.br/IMG/pdf/doc-1634.pdf. Acesso em:
27 ago. 2020. [N. p.] [Esses "Projetos" são o PLC nº 1.572, de 2011, e o PLS nº 487, de 2013.]
380
NEGRÃO, Ricardo. Comercial e de empresa: teoria geral da empresa e direito societário / Ricardo
Negrão. - Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital
(E-pub). [N. p.]
381
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Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018. [N. p.]

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

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31. ed. rev., atual. e ampl. -- São Paulo : Thomson Reuters Brasil, 2020. Livro digital (E-pub).
2
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial, volume 1 : direito de empresa / Fábio Ulhoa Coelho.
— 16. ed. — São Paulo : Saraiva, 2012. Livro digital (E-pub).
3
COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial [livro eletrônico]: direito de empresa. São Paulo:
Editora Revista do Tribunais, 2016.
4
RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial / André Santa Cruz. – 8. ed. rev., atual. e ampl. –
Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018. Livro digital (E-pub).
5
MARTINS, Fran. Curso de direito comercial / Atual. Carlos Henrique Abrão – 40. ed. rev., atual. e ampl.
– Rio de Janeiro: Forense, 2017. Livro digital (E-pub).
6
NEGRÃO, Ricardo. Comercial e de empresa: teoria geral da empresa e direito societário / Ricardo
Negrão. - Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. Livro digital
(E-pub).
7
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Orientador: Professor Doutor Osvaldo Agripino de Castro Junior. Disponível em:
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=91294.
Acesso em: 17 jul. 2020.
8
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Teixeira. – 7. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018. Livro digital (E-pub).
9
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do Rio de Janeiro), v.5, n.17, 2002. Disponível em:
https://www.emerj.tjrj.jus.br/revistaemerj_online/edicoes/revista17/revista17_94.pdf. Acesso em: 30 jul.
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10
SASSO, Rosiane. CONSIDERAÇÕES SOBRE O CONCEITO JURÍDICO DE EMPRESA À LUZ DO

100
NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO. Atualidades Jurídicas – Revista Jurídica do Curso de Direito da
Faculdade de Educação São Luís. Rua Floriano Peixoto, 873 - Centro - Jaboticabal - SP. Artigos 2005:
Considerações Sobre O Conceito Jurídico De Empresa À Luz Do Novo Código Civil Brasileiro, por
Rosiane Sasso. p. 25-38. Disponível em: http://www.saoluis.br/revistajuridica/arquivos/011.pdf. Acesso
em: 30 jul. 2020.

O trabalho TFC — Trabalho Final de Curso: Noções acerca da evolução histórica do Direito Empresarial (antigo Direito Comercial): do comércio à empresa. de Raphael
Vaz Monteiro está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em https://docs.google.com/document/d/1bpbI5iB_hlqHbyYry2WB8CHEm0zQ_bBHXo-xaxnw-00/edit#heading=h.4by2g54tvex6.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em https://raphaelvazmonteiro.blogspot.com/.

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