1. Introdução
Em seu artigo, Renan M. Bisso, argumenta que a "Era Viking" escandinava
pode ser vista como um sistema de conhecimento construído no final do
século XIX e em suas estruturas básicas mantidas até os dias atuais. Esse
sistema de conhecimento foi fortemente influenciado pelas ideias
nacionalistas e evolutivas daquela época e pode ser descrito como um
colonialismo do passado.
Não era incomum para um guerreiro viking, depois de seus dias de saques e
aventuras terminar a vida enterrados em seus navios, sobre o qual uma
sepultura, coberta com a terra, seria erguida. A descoberta de vários desses
enterros em navios nos permite formar uma boa ideia dos navios viking. O
maior deles podiam atingir um comprimento de 20 metros e transportar entre
cem ou vinte homens. Uma frota nórdica, carregavam vários milhares de
guerreiros, vestidos de malha e armados com lanças, espadas e machados
de batalha. Durante esse período, os nórdicos eram os mestres do mar, no
que dizia respeito à Europa Ocidental. Esse fato explica em grande parte o
sucesso de suas campanhas.
Uma fonte muito importante de informação para a Era Viking consiste nos
escritos chamados: Sagas. Essas narrativas estão em prosa, mas foram em
muitos casos, com base nas músicas cantadas pelos menestréis (escaldos)
escritas em outras formas. Elas datam dos séculos XII e XIII que e proveem
principalmente da Islândia.