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(Empregador de Restaurante/Bar)
Este curso destina-se a pessoas em situação de desemprego de curta e longa duração com baixa
escolaridade. Na maioria os formandos que compõem este curso têm nível de escolaridade
inferior ao 12ºano e são todas pessoas em situação de desemprego de longa duração. A maioria
do grupo tem uma idade compreendida entre os 35 e os 50 tornando-se desta forma a difícil a
procura de emprego com pouca escolaridade. Assim este tipo de formação é crucial para futuras
oportunidades.
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Objetivo Geral
Explicar a importância do trabalho em equipa.
Participar no trabalho como membro de uma equipa.
Objetivos Específicos
• Vantagens / dificuldades do trabalho em equipa
• Fatores pessoais
Autoestima
• Fatores motivacionais
Realização pessoal e profissional
• Fatores relacionais
Rigor/objetividade
Eficácia e assertividade
Empatia e disponibilidade
Capacidade de partilhar, cooperar e acompanhar
Capacidade de resolução de conflitos e de situações geradoras de ansiedade
• Fatores organizacionais
Desenvolvimento:
É um conjunto de indivíduos que reunidos formam um todo. Por exemplo: multidão, plateia, 4
público, bando, marcha, associação, equipa etc.
Um conjunto de pessoas que apresentam o mesmo comportamento e a mesma atitude
com um objetivo comum que condiciona a coesão de seus membros. Exemplo: uma
orquestra, um grupo de trabalho, um grupo religioso etc.
Mas dentro da palavra Grupo, ainda encontramos várias outras definições, como exemplo
o grupo de pessoas que se juntam apenas para discutir e realizar coisas em comum, por
exemplo: adolescentes numa discoteca, grupo de alunos etc.
Satisfação de necessidades:
• Segurança -quando se agrupam, as pessoas podem diminuir a insegurança.
• Status -a inclusão em um grupo considerado importante pelos outros proporciona
reconhecimento e status para seus membros.
• Autoestima -a filiação faz com que seus membros se valorizem perante a
sociedade.
• Associação -as pessoas normalmente gostam de se relacionar com outros
integrantes do mesmo grupo.
Trabalho em equipa:
Uma equipa poderá ser descrita como um conjunto ou grupo de pessoas que se dedicam
à realização de uma determinada tarefa ou para atingir um objetivo comum para todos.
Quando trabalhamos em equipa, cada membro é responsável pelo resultado final, o que
quer dizer que caso haja ou não sucesso, a responsabilidade é de cada um e de todos.
No âmbito laboral e empresarial, uma equipa é um grupo de funcionários, dirigidos por
algum gerente/líder, que trabalha com vista a cumprir com os objetivos da organização.
Não há vencedores nem vencidos num Processo de Grupo. As Equipas eficazes são
aquelas em que todos vencem–onde a Colaboração, em vez de Competição, é a força
orientadora.
Regras escritas para que não haja dúvidas quanto aos objetivos do grupo;
• Apresente-as em cada reunião;
• Afixe-as;
• Trabalhe de acordo com elas.
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• Todos ficarem esclarecidos sobre os objetivos da equipa
Fatores motivacionais:
A vida pessoal e vida profissional são apenas algumas das áreas que fazem parte da nossa
vida como um todo. O trabalho é só parte da vida. Uma parte bastante importante, mas
não é toda a vida. E essa mudança de perspetiva faz toda a diferença.
Então o que é ser “bem-sucedido”?
“O que é sucesso para mim pode não ser a mesma coisa para o outro.”
• Não tema repetir-se. A repetição pode ajudar a fazer-se entender, nem toda a
gente percebe uma mensagem à primeira vez.
• Tente transmitir mensagens que não sejam nem demasiado curtas, nem demasiado
longas;
• Não use sarcasmos ou insultos;
• Se não sabe sobre determinado assunto, diga que não o sabe. Admitir que não
sabe tudo traz credibilidade, ao admitir que não é perfeito, as pessoas vão acreditar
em si mais facilmente;
• Aprenda quando deve ficar calado. Se estiver sempre a falar não pode ouvir o que
o outro tem para lhe dizer. Os melhores comunicadores são, antes de tudo, bons
ouvintes;
• Não receie em mostrar as suas emoções. Se for demasiado frio, não vai conseguir
captar a atenção do seu recetor. Mostrar o seu entusiasmo, por exemplo, pode
persuadir mais facilmente os “outros”;
• Ouça-se a si próprio e analise a forma de transmitir as suas ideias.
Pode considerar-se uma empresa eficaz aquela que consegue atingir os seus objetivos, ou
seja, que aproxima os resultados aos objetivos.
A gestão dos recursos humanos dentro de uma organização–e, especificamente, a
eficácia e eficiência dos grupos de trabalho – torna-se essencial e estratégica, para se
atingir os resultados pretendidos.
A comunicação assume um aspeto importante nas transformações e pode facilitar a
compreensão nos processos de transmissão e assimilação de novos conceitos e na
socialização do conhecimento.
Então, deve-se compartilhar com todos os trabalhadores as metas da organização, já que
quando um trabalhador realmente conhece os planos da organização poderá colaborar
com as mudanças que são propostas.
É impossível não comunicar, uma vez que, mesmo que esteja em silêncio está a transmitir
aos outros algo, através dos seus gestos, através da forma como olha ou da forma como 15
está vestido…por isso, a melhoria da relação com os outros passa obrigatoriamente pela
alteração da forma de comunicar.
Estilos de comunicação
Assertividade
As pessoas assertivas sabem ouvir os outros, admitem os seus pontos de vista e procuram
de forma construtiva cooperar com estes. Um líder assertivo não pressiona, manipula ou
culpabiliza os elementos da equipa, aceita que estes possam ter reações positivas ou
negativas e sabe dar feedback construtivo, porque tem autoconfiança em si próprio.
Empatia e disponibilidade:
Vantagens da empatia
• A comunicação torna-se mais clara, pois diminuem as interpretações incorretas dos
comportamentos e os conflitos são menos frequentes e melhor resolvidos. 19
Empatia e disponibilidade
A empatia não implica uma perspetiva passiva face ao comportamento do outro; pelo
contrário, depois de empatizarmos com alguém e compreendermos a sua perspetiva,
estamos em melhores condições de fazer a nossa avaliação do seu comportamento.
É nesta altura que podemos emitir a nossa opinião e/ou crítica.
Devemos ser primeiro empáticos e depois assertivos.
A ação de trabalhar ou laborar em grupo com outros para o mesmo objetivo; contribuir,
colaborar.
Cooperação significa:
• Ouvir mais e melhor, estar disponível, integrar e ensinar a viver em sociedade
• As equipas desenvolvem-se enquanto trabalham juntas.
• A transformação numa equipa eficaz exige esforço e tempo.
• A orientação, a consciencialização dos membros da equipa e o estado da equipa
estão num processo contínuo.
No princípio, a maioria das equipas estão quase exclusivamente concentradas na tarefa,
no resultado ou no objetivo. Toda a gente quer contribuir com as suas ideias, tornando
assim a cooperação quase caótica.
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Pensemos na equipa “Nós” versus na equipa “Eu” e logo se poderão deduzir todo um
conjunto de reflexões acerca deste caso especial de grupo que é a equipa.
Gestão do conflito
A fuga
• É a posição em que somos menos assertivos e menos cooperativos. Aqui, não
tentamos satisfazer nem os nossos interesses nem os interesses da outra parte.
• A nossa posição é a de não tomar qualquer posição, e o resultado é um impasse,
em que a frustração e a raiva se podem instalar.
• No entanto, o evitar de um conflito pode ser útil, principalmente em situações em
que sentimos tratar-se de um assunto trivial ou em que sabemos não ter qualquer
hipótese de vir a satisfazer os nossos interesses.
Acomodação
• Ao tomarmos uma posição de acomodação durante um conflito estamos a fazer
uma tentativa de satisfazer interesses que não são os nossos. Quando nos
acomodamos, estamos a ser altamente cooperantes, mas não assertivos.
Competição
• É o opositor direto da Acomodação. Quando competimos estamos a tentar
satisfazer os nossos próprios interesses, ao mesmo tempo que mostramos muita
pouca preocupação em satisfazer interesses da outra parte.
• De facto, estamos a agir no ponto extremo da falta de cooperação e da híper
assertividade. Não admira que nos confrontemos com outros. Esta situação clássica
de conflito pode dar a impressão aos envolvidos no conflito de que não há soluções
à vista. 23
• Pode ser viável. Por exemplo, perante emergências, tomadas de decisão urgentes,
implementação ou esforço de normas, em que não há tempo para satisfazer os
interesses de outrem.
Compromisso
• Posição intermédia entre a competição e a acomodação,
• o compromisso significa que desistimos de parte dos nossos interesses para poder
conseguir a outra parte. Isto também é conhecido como “dividir as diferenças” ou
“partilhar”.
• Segundo este modelo, quando nos comprometemos comportamo-nos com uma
assertividade moderada e também de um modo moderadamente cooperante.
O compromisso pode proporcionar uma solução aceitável em determinadas situações –
quando estamos perante um prazo limite, quando os objetivos são demasiado idênticos
para permanecer incompatíveis, quando os assuntos são muito complexo senão podem
ser resolvidos atempadamente, etc.
Gestão de conflitos 24
Como agir:
• Em primeiro lugar, é necessário manter a postura adequada, ou seja, a postura
normal em contexto profissional; essa postura deve mesmo ser reforçada com
gestos, ou sinais corporais, que reforcem a perceção de calma no interlocutor.
• Em segundo lugar, é a ESCUTA ACTIVA – toda a comunicação deve ser
acompanhada com o olhar, deve ser manifestada tal disponibilidade, nunca
revelar desinteresse por aquilo que o outro está a dizer e quando não
compreendemos devemos perguntar para esclarecer.
Fatores organizacionais
Ambientes propícios à colaboração e entreajuda:
Para que a interação pessoal seja realmente eficaz no ambiente organizacional, será
necessário que cada colaborador que integra a organização consiga ter o controlo sobre
as suas emoções e atitudes.
As relações com os colegas são muito próximas, sendo muito importante conhecê-los e
adotar condutas e comportamentos que conduzam a uma boa convivência com os
mesmos.
Por vezes, relacionamo-nos com as outras pessoas tendo em conta apenas as nossas
características pessoais e pouco as da outra pessoa em particular. Tendemos a lidar com
diferentes pessoas da mesma forma.
O ideal é desenvolver um repertório comportamental rico e diversificado com diferentes
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soluções de comunicação e, por outro lado, escolher uma alternativa adequada à outra
pessoa (com base na empatia).
O líder deve preocupar-se continuamente como seu grupo de trabalho.
Os empregados devem sentir-se unidos e empenhados, conjuntamente, na concretização
dos objetivos.
Cada vez mais é importante que existam equipas fortes e coesas, que se entreajudam e
façam das fraquezas individuais pontos de reforço da coesão do conjunto.
As organizações são constituídas por grupos de vários indivíduos, onde cada um tem as
suas próprias perceções, opiniões e experiências devida, existindo, entre eles, a
necessidade de cooperarem e interagirem, o que implica conviver, dividir espaços,
vivenciar situações e tarefas.
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Como tal, será necessário ter a capacidade de compreender esaberre agir de forma
correta perante as mais diversas situações, facilitando essa interação com os outros.
Orelacionamentointerpessoaldesempenhaumpapelprimordialqueseirárefletirnarelaçãoen
treodesenvolvimentodotrabalhoeoambientevivenciadonaorganização.
Um dos principais fatores neste relacionamento interpessoal é o desse saber quem é quem
e procurar conhecer as pessoas que nos rodeiam para uma melhor interação com elas,
porque quando a organização enfrenta problemas de relacionamento, o clima de
trabalho pode ficar afetado.
É importante que o empregado conheça especificamente o seu contributo para o todo
organizacional.
É determinante perceber como é que os contributos individuais se interligam até se atingir
os objetivos finais. Muitas vezes, existem empregados que não percebem para que é que
a sua função serve, qual é o seu objetivo e como contribui para o objetivo da empresa.
É IMPORTANTE:
• Explicar as decisões:
Dinâmica de grupo/equipa:
Dificuldades da equipa em relação à estrutura
Nas organizações surgem grupos definidos pela estrutura organizacional (grupos formais),
que têm por base a sua dimensão “subsistema tarefa” e outros que têm a sua génese no
“subsistema afetivo”, pois aparecem naturalmente devido a necessidades de contacto
social (grupos informais).
Para melhor entendermos o funcionamento dos grupos:
Devemos considerar que cumprem objetivos de tarefa (impostos pela organização) mas
também objetivos afetivos que visam a satisfação de necessidades individuais e sociais,
isto é, os grupos formais têm também uma dimensão informal.
Modelo de 5 fases:
desenvolvimento do grupo.
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Implica assim que, numa equipa eficaz, tem de existir um equilíbrio entre estes três polos:
• Se for dada demasiada atenção ao procedimento, se existirem regras demasiados
rígidas, a criatividade e a espontaneidade das pessoas podem morrer. As pessoas
não se sentirão tão bem e isso implicará efeitos no produto (resultados);
• Se for dada demasiada atenção ao lado das pessoas, se falarmos demais sobre
como nos sentimos, se gostamos ou não uns dos outros, deixaremos de concentrar-
nos no resultado; uma equipa de um projeto não é um grupo terapêutico;
• Se for dada demasiada atenção ao produto (resultado), impediremos a equipa de
encontrar bons procedimentos de trabalho o que produzirá um efeito negativo no
lado das pessoas (há menos tempo para ouvirmos as ideias uns dos outros, para
avaliar o trabalho e o processo).
À primeira vista, parece mais eficaz concentrarmos toda a nossa atenção na tarefa, no
produto; senão perder tempo a ouvir as diferentes ideias, terá mais tempo para executar
Mudança de atitudes
Fases da mudança:
• O descongelamento - Refere- se à preparação da pessoa, do ponto de vista
psicológico, para posicionar as suas atitudes numa perspetiva positiva em relação
à mudança organizacional.
Favorece o reposicionamento dos valores, das atitudes ou, até, dos
comportamentos, provocando um abandono progressivo destes a e sua,
substituição por outros que melhor venham a servir os interesses da organização.
Esta ação de recalibragem dos valores, das atitudes e dos comportamentos é
possível porque se gera uma sensação de desconforto e insatisfação com a
• A mudança –
A primeira ação a levar a cabo prende-se com o estabelecimento de um sentido
de urgência. Devem identificar-se as crises, discuti-las, e perceber as oportunidades.
A segunda ação diz respeito à necessidade de criar uma coligação liderante. É
preciso que seja criado um pequeno grupo com poder para liderar o processo de
mudança. Esse grupo deve ser dinamizado com vista a incutir o espírito de equipa.
A terceira ação diz respeito ao desenvolvimento da visão e da estratégia. É preciso
criar essa visão para ajudar a dinamizar as iniciativas e fomentar as motivações com
vista à mudança e, ainda, conceber estratégias eficazes para realizar a visão.
A quarta ação refere-se à forma como a comunicação da visão da mudança se
dá. Devem ser utilizados todos os meios para que sejam constantemente
comunicadas as novas visões e estratégias. Através de sistemas de coligação,
deverá procurar-se modelar o comportamento dos colaboradores. 32
Este manual não pode ser reproduzido, sem autorização prévia e apenas poderá ser
utilizado em ações ministradas pela Mutação, Lda.
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