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Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, a palavra flor tem origem no latim
flōs, flōris, enquanto a palavra flora provém do latim Flora «Flora, deusa das flores».
Por sua vez, o nome latino original deriva do nome comum latino flos, floris, «flor». Ao
observarmos a etimologia das duas palavras, podemos concluir que flora e flor
possuem afinal o mesmo radical, logo, pertencem à mesma família de palavras.'
DE GERAÇÃO A GERAÇÃO
“Antigamente não existia leite de caixinha, e era caro. O leite do campo é diferente,
mais consistente”, diz Beto, ao lado da esposa Alcenira e do ajudante Moro
VIDA SAUDÁVEL
Luiz Ernani Macedo, 61 anos, sempre trabalhou na agricultura, mas há seis anos
dedica-se à produção familiar. Hoje, colhe bons frutos por não precisar mais lidar
diretamente com insumos agrícolas – a base do seu sustento vem de produtos
minimamente processados e congelados, como aipim, seleta de legumes, batata doce
e doces de frutas. Todos cultivados em sua agroindústria, na localidade Faxinal da
Guardinha.
“A agricultura familiar é um meio de produzir em menor escala e ter onde vender, nas
feiras, em escolas e no Exército, através dos programas de Alimentação Escolar (PNAE)
e de Aquisição de Alimentos (PAA)”, diz Luiz. Na venda ao público geral, ele enfrenta
um grande desafio: se adequar às exigências previstas na legislação vigente para
produção e comercialização em paralelo à concorrência de produtores rurais que
vendem produtos sem procedência.
Da fumicultura à produção familiar: “Agora tenho uma vida mais saudável e a minha
situação financeira melhorou”, fala Luiz Ernani Macedo
FORÇA FEMININA
Rosane Loreto: “Plantamos alimentos com amor, porque sabemos que estamos
alimentando nossa irmandade na cidade, e a nós também”
Filha de pequenos agricultores, Mere Terezinha Piccinin Morales Savedra, de 51 anos,
vive desde a infância no campo e orgulha-se de sustentar a família à base da
agricultura familiar há mais de três décadas. Mere fornece produtos em sua
propriedade, na localidade do Piquiri, como verduras, frutas exóticas, milho, pães,
cucas, geleias e doces de frutas variados.
“Vendo meus produtos na Feira Livre Municipal, na Feira da Agricultura Familiar, Casa
das Trabalhadoras Rurais, em eventos e nos arredores”, conta ela. Apesar das
dificuldades que enfrenta diariamente para manter a produção, como a distância e a
falta de apoio técnico e do poder público, Mere permanece firme com seu negócio e
seu amor à profissão.