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06MAI
Uma das mais freqüentes e insistentes acusações que nós, católicos, sofremos de nossos
irmãos protestantes é a de praticar “idolatria”. Mas, trata-se de uma acusação absolutamente
ausente de fundamentos, que somente pode ser explicada pelo desconhecimento da Palavra
de Deus. Acredito, também, que seja porque não sabem o que é idolatria.
Idolatria não é o uso de imagens no culto divino, mas prestar a uma criatura o culto de
adoração que devemos unicamente a Deus. É este o ensinamento da Igreja. Portanto, eu
desejo que os irmãos protestantes, me façam o favor de divulgar o trecho do Catecismo da
Igreja que ensina a idolatria, já que afirmam com tanta veemência que ela é idólatra.
Antes de continuar, preciso explicar que quando veneramos uma imagem, na verdade
veneramos a pessoa a qual ela representa, cuja vida é digna de servir de exemplo de
santidade e não um simples objeto de madeira, porcelana, metal, ou seja lá o material do qual
tiver sido feita.
Quanto à questão dos cultos de Latria e Dulia, afirmam que não há diferença entre eles. Então
vamos recorrer à Bíblia para compreender a questão. A respeito do termo Dulia, a Bíblia
testemunha:
Não relaxeis o vosso zelo. Sede fervorosos de espírito. SERVI (Douleuontev) ao Senhor (tw
Kairw). (Rom 12, 11)
Isso faz supor que a variação do termo DOULIA (veneração, honra, serviço) seja realmente
dedicada ao Senhor, o que poderia fazer supôr que seja equiparado ao termo Latria.
“Tende boa vontade em servi-los (douleuntev) como a Cristo (Tw Kuriw)” (Efésios 6, 7)
“met eunoiaV DOULEUONTEV tw kuriw kai ouk anqrwpoiV“
Também encontramos o termo Doulia em outros casos como o serviço (honra) que um filho
presta ao pai:
“Há tantos anos que eu te sirvo (doulew), e jamais transgredi um só dos teus mandamentos, e
nunca me deste um cabrito para festejar com meus amigos.” (Lucas 15, 29)
“Foi-lhe dito: O maior servirá (honrará = douleusei) ao menor, conforme está escrito: Amei a
Jacó e aborreci a Esaú.
“Os que tem senhores fiéis não os desrespeitem, por serem imrãos; ao contrário, que os sirvam
(douleuetwsan) ainda melhor, porque são fiéis e amigos de Deus, que se beneficiam de seus
bons serviços.” (1Tim 6, 2)
Como vê, o termo doulew (Dulia, Doulia) e seus derivados podem e são utilizados para outros
fins que não a Deus sem que isso se torne prática de idolatria.
Isso ocorre justamente porque os termos LATRIA e DULIA não são sinônimos e não são
correspondentes. O termo DOULIA pode ser traduzido como SERVIÇO e como HONRA.
E é no segundo sentido, mais apropriado que a Igreja se apóia para honrar os santos que nos
precederam na vivência heróica do Cristianismo.
Vã Repetição?
O Rosário é realmente uma repetição de orações… mas não uma vã repetição… ou
apenas umarepetição.
Nesta passagem de S. Mateus (6,7: “‘E, orando, não useis de vãs repetições, como os
gentios; porque pensam que pelo seu muito falar serão ouvidos’”), nosso Senhor está
condenando os Fariseus que “quando orardes, não sejais como os hipócritas; pois
gostam de orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos
homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa” falam a Deus para
serem vistos pelos homens.
Nosso Senhor jamais condenou a repetição de orações. Ele mesmo repetiu a mesma
oração três vezes no jardim do Getsemani (Mateus 26: “39. E adiantando-se um pouco,
prostrou-se com o rosto em terra e orou, dizendo: ‘Meu Pai, se é possível, passa de mim
este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres’… 42. Retirando-se
mais uma vez, orou, dizendo: ‘Pai meu, se este cálice não pode passar sem que eu o
beba, faça-se a tua vontade’… 44. Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez,
repetindo as mesmas palavras”). O cego repetiu sua prece e foi curado por Cristo
(Mateus 20,30: “E eis que dois cegos, sentados junto do caminho, ouvindo que Jesus
passava, clamaram, dizendo: ‘Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de nós’. E a
multidão os repreendeu, para que se calassem; eles, porém, clamaram ainda mais alto,
dizendo: ‘Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de nós’”). Nós temos falado que ao
anjos de Deus no céu nunca cessam de repetir, dia e noite o cântico: “Os quatro seres
viventes tinham, cada um, seis asas, e ao redor e por dentro estavam cheios de olhos; e
não têm descanso nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-
Poderoso, aquele que era, e que é, e que há de vir” (Apocalipse 4,8).
No Rosário, os Católicos repetem as orações das Escrituras: a Prece do Senhor (Mateus
6) e a Saudação Angélica ou “Ave Maria” encontrada em Lucas 1,28.
No Rosário o que repetimos são orações (versiculos) Biblicos:
- O Pai-Nosso (Mt 6, 9-13)
- Ave Maria (Lc 1,28-55, João 2: 1-11). A segunda parte é nossa resposta confiante acolhendo
a Mãe de Deus que nos foi dado.
- O Gloria ( II Corintios 13,13 ).
Não se deve confundir a oração com a “multiplicação de palavras” com a “oração insistente”
que nos ensina Jesus.
Insistir é recair sobre o mesmo tema. A oração insistente é por si mesma repetitiva mais não
necessariamente é “mulplicação de palavras” . Depende da disposição do coração.
Jesus nos ensina a rezar de coração, como Ele mesmo reza, sendo todo amor e obedincia ao
Pai. Os que sabem rezar são humildes, os que de coração clamam o Senhor se
reconhecessem necessitados d’Ele a cda instante, pois são como as crianças.
O problema não é a repetição mas sim o discurso vão. O Santo Rosário e outras orações
repetitivas , quando rezadas de coração , meditando seus mistérios com humildade , não
somente são aceitaveis mas também constituem uma “oração insistente” tal como é
recomendada na Biblia.
A oração repetida também é um meio de se evangelizar tendo em vista que um mal que ainda
hoje aflige que é o analfabetismo, no tempo mais antigo era muito maior, com a observação
que nao existia a imprensa e portanto não havia biblias disponiveis para se ter em casa como
hoje.
Se hoje com o analfabetismo a Palavra de Deus fica dificil para estes imagina antes?
Claro! atraves da oração, atraves da oração meditavam partes da Biblia (Como vismo as
referencias biblicas no artigo acima de cada oração do Rosario) e tinham assim a possibilidade
de aprofundar na fé.
Concluindo então, a oração repetida era também instrumento de evangelização e é ainda nos
dias de hoje.
Mistérios GOZOSOS
1º- No primeiro mistério gozoso contemplamos a anunciação do Anjo Gabriel a Nossa Senhora.
2º- No segundo mistério gozoso contemplamos a visita de Nossa Senhora a sua prima Isabel.
3º- No terceiro mistério gozoso contemplamos o nascimento de Jesus em Belém.
4º- No quarto mistério gozoso contemplamos a apresentação de Jesus no templo.
5º- No quinto mistério gozoso contemplamos a perda e o encontro de Jesus no templo.
Mistérios DOLOROSOS
1º- No primeiro mistério doloroso contemplamos a agonia de Jesus no Horto das Oliveiras.
2º- No segundo mistério doloroso contemplamos a flagelação de Jesus atado à coluna.
3º- No terceiro mistério doloroso contemplamos Jesus sendo coroado de espinhos.
4º- No quarto mistério doloroso contemplamos Jesus carre gando a cruz para o Calvário.
5º- No quinto mistério doloroso contemplamos a crucificação e morte de Jesus na cruz.
Mistérios LUMINOSOS