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3 INTRODUÇÃO
4 UNIDADE 1 - Coordenação Pedagógica: definições e origens
11 UNIDADE 2 - Coordenação pedagógica e cotidiano escolar
15 UNIDADE 3 - Construtivismo e Coordenação Pedagógica
18 3.1 Negação das verdades absolutas
SUMÁRIO
32 REFERÊNCIAS
3
INTRODUÇÃO
2- Martinho Lutero (1493-1546) é considerado o precursor da Peda- A idéia de constituir a figura de um es-
gogia Moderna, seguido por Comênio (1592-1671), depois Rousseau pecialista na educação, responsável pela
(1712-1778) e outros filósofos iluministas, até o momento em que
adquire um caráter científico, a partir das idéias de Herbart (1776- mediação entre professores/alunos/pais/
1841). Portanto, é no século XIX que a Pedagogia se estrutura como
“ciência da educação”. administração escolar remete à função do
No Brasil, é no decorrer do séc. XIX que ocorre a difusão e apro- Inspetor de Ensino, introduzida no Brasil no
priação das idéias de Herbart, Pestalozzi, Basedow e Natigel, que
influenciam na discussão e compreensão de assuntos educacionais. Período Imperial. Inicialmente, essa função
Neste sentido, convém consultar o livro História das Idéias Pedagógi-
cas no Brasil, de Dermeval Saviani, Editora Autores Associados, 2008. era exercida por agentes externos, sem
5
Art. 35 – Não haverá qualquer distin- essa legislação é elaborada num momento
ção, para efeitos didáticos e técni- em que o Estado Brasileiro observa a ne-
cos, entre os professores e especia- cessidade de ampliar a oferta educacional
listas subordinados ao regime de leis a todos os cidadãos. É um primeiro passo
de trabalho e os admitidos no regime rumo à democratização do ensino ocorrida
do serviço público. em 1996 com a LDB n º. 9.394.
rém distantes das escolas e dos pro- deveriam recorrer às Licenciaturas, que
fessores. (Fernandez, 2003, p. 29) tornavam o professor especialista numa
determinada disciplina. Uma das conse-
De fato, esse tipo de trabalho é tão
qüências desse modelo de formação pe-
necessário quanto à atuação na própria
dagógica/docente foi que, de acordo com
escola, em parceria com os professores
Fernandez (2003), “não foram todos os
e alunos, expectativa não correspondida
professores das séries iniciais que pros-
pela supervisão.
seguiram os estudos e tampouco foram
Algo semelhante pode ser observado, efetivados os estudos rigorosos no ensi-
também, em relação à orientação edu- no superior”.
cacional, cuja atuação se restringiu ao
É possível comprovar este fato obser-
aconselhamento psicológico, à aplicação
vando a permanência do grande número
de sanções disciplinares e substituição na
de professores das séries iniciais sem o
ausência de professores.
curso de pedagogia4, o desinteresse ou
Na verdade, essa situação é resultado despreparo teórico dos licenciados em
da antiga divisão do curso de Pedagogia pedagogia que enfrentam o cotidiano es-
em habilitações, cuja conseqüência foi colar, com bastante intuição e pouca, ou
o aparecimento das especializações que nenhuma, teorização, além do descaso
acabaram por artificializar e valorizar as dos bacharéis ao cursar as disciplinas da
funções burocráticas e fiscalizadoras em Licenciatura quando decidem ser profes-
detrimento do sucesso escolar. sores. Sem falar, na falta de tempo para a
formação continuada, devido à dupla ou
Institucionalizou-se uma cruel frag-
tripla jornada de trabalho.
mentação na formação inicial dos do-
centes, formando de maneiras distintas Diante das especificidades do trabalho
profissionais de um mesmo campo de da supervisão pedagógica e da orienta-
atuação, e engendrando hierarquias e di- ção escolar, bem como das experiências
ferenciações no exercício da pedagogia, históricas de controle, vigilância e con-
desprestigiando alguns níveis de forma- tenção que marcaram a função, além das
ção e atuação. Cite-se, como exemplo, a deficiências na formação inicial dos pre-
formação inicial dos professores da Edu- tendentes ao magistério, surge a neces-
cação Infantil e dos primeiros anos do sidade de uma “nova“ figura no interior
Ensino Fundamental. Os primeiros eram da organização escolar: o coordenador
formados em curso de Nível Médio de Ma- pedagógico. Um colaborador no processo
gistério, antigo Curso Normal, segundo de ensino-aprendizagem, atuando junto
Fernandez (2003), era “um estudo de se- a professores, alunos, família, direção,
gundo grau direcionado para a prática de funcionários, comunidade, e fomentando
aulas com alunos das séries iniciais”. aprendizagens, formação, reflexões, pes-
quisas e construções coletivas.
Já o estudo aprofundado de teorias pe-
dagógicas e a formação geral, ocorreriam, 4- Em alguns estados e municípios são desenvolvidos projetos de
em tese, no curso superior de Pedagogia. formação de professores em exercício através de convênios com
faculdades e universidades, em cumprimento à LDB, que prevê a
Aqueles que desejassem lecionar maté- graduação em Licenciatura Plena dos detentores de diploma do
rias específicas, a partir da quinta série, curso de magistério. Em Minas Gerais destacou-se o Projeto Veredas.
8
nal (digno). A adolescente LDB, ainda tem realidade para ideal, experiência
muito que amadurecer. para pensamento, não como enti-
dades independentes, mas fundidas
A LDB 9394/96 sugere a necessidade
em unidade indivisível, como o an-
de profissionais para atuar nas unidades
verso e o reverso da moeda. (LUZU-
escolares oferecendo um suporte ao tra-
RIAGA, 1972, p.2)
balho docente através da formação conti-
nuada de professores. Nessa perspectiva, a práxis ou ação
educativa e a reflexão metódica sobre o
Suas funções não podem ser encara-
processo educativo são os sustentáculos
das como controladoras, fiscalizadoras
da coordenação pedagógica. O que es-
ou punitivas, pois esse tipo de ação não
perar da coordenação pedagógica? Quais
deveria estar presente em nenhum dos
os desafios enfrentados? Qual o perfil do
profissionais da Educação. No coordena-
ocupante de um cargo de coordenação?
dor pedagógico, menos ainda. Conforme
Que procedimentos precisa adotar?
observou Francisca Escobedo Fernandez
(2003), a LDB 9394/96 “representa o em-
brião da ação coordenadora, seus desdo-
bramentos suas adaptações e seus inves-
timentos“. E, a mesma autora acrescenta
que, a LDB apresenta uma nova lógica e
diferentes perspectivas de atuação dos
professores e especialistas da educação,
e introduz a necessidade da coordenação
pedagógica.
É nesse contexto que podemos inserir
a figura do coordenador pedagógico, bus-
cando examinar a natureza, o alcance e os
limites de sua atuação.
gicos assumidos. (FRANCO, 2008, p.2) cente, sob a forma de seminários, oficinas
de reflexão sobre a prática, revisões de
A dimensão coletiva é o que dá susten-
teorias científicas, levantamento de ques-
tação ao trabalho pedagógico. Não somen-
tões relacionadas à profissão docente;
te à coordenação, mas a outras funções
que são exercidas no espaço escolar. O Definir procedimentos e processos de
pedagógico não existe de forma abstrata. transformação de situações cotidianas da
Configura-se e consolida-se no coletivo, a prática;
partir de discussões, elaborações, nego-
Compreender os problemas ligados
ciações de projetos e ações, tudo isso num
às características de vida do aluno que in-
ambiente de sinceridade, transparência e
terferem no seu aproveitamento e, conse-
vontade de transformar a educação.
qüentemente, no trabalho do professor;
É bom que não se confunda com decisões
Identificar e analisar a estrutura or-
predeterminadas, que são levadas aos pro-
ganizacional escolar, desfazendo equí-
fessores apenas para fazer parecer a exis-
vocos e expectativas que interferem nas
tência de uma gestão democrática. Neste
relações pessoais e profissionais no am-
caso, suprime-se a liberdade e autonomia
biente escolar;
dos sujeitos na tomada de decisões. Con-
seqüentemente, não haverá comprometi- Discutir conjuntura histórica e políti-
mento. Convém lembrar que de acordo com cas educacionais, buscando ressignificá-
Hameline (1977), “o objetivo da educação é -las no cotidiano escolar.
exatamente, e em definitivo que o eu fale”.
Cabe ao coordenador compreender que
Lembrando que, a aspiração à autonomia é
as ações e projetos pedagógicos são pau-
intrínseca ao sujeito e não deve ser usurpa-
tados em modelos científicos que orien-
da, como nos ensina Paulo Freire.
tam e justificam a escolha dos conteúdos
É fundamental que o coordenador pro- curriculares, dos procedimentos metodo-
cure exercer uma liderança democrática, lógicos, das atividades desenvolvidas na
conseguindo mobilizar todos os interes- escola, enfim, da perspectiva de condu-
sados em torno de projetos e ações, evi- ção das práticas e vivências escolares.
tando os desabafos corriqueiros. Por isso,
Assim, o trabalho da coordenação pe-
precisa ser bem formado na teoria e na
dagógica também se baseia em teorias
prática pedagógica, e ter a capacidade de
pedagógicas, sendo a construtivista a que
articular idéias, discutir os sentidos atri-
nos parece mais adequada e coerente com
buídos à escola e fomentar a reflexão so-
perspectiva de ensino-aprendizagem ado-
bre a práxis educativa. Esse é o perfil de-
tada neste texto.
sejado do coordenador pedagógico.
O pensamento construtivista oferece
Nessa perspectiva, torna-se funda-
novos enfoques para conceber e entender
mental a existência de um espaço ins-
os indivíduos e suas realidades, podendo
titucional para esse trabalho coletivo ser utilizado no processo de ressignifica-
na escola com o objetivo de: ção da profissão e construção identitária
Promover encontros de formação do- do coordenador pedagógico.
15
UNIDADE 3 - Construtivismo e Coordenação
Pedagógica
O Construtivismo pode contribuir na ce o processo de reflexão sobre a práxis,
tarefa de gerar uma pedagogia para a for- e fortalece a sensibilidade e rapidez das
mação inicial de coordenadores pedagó- repostas diante das circunstâncias dos in-
gicos – praticamente inexistente ou insu- divíduos e seus contextos.
ficiente, além de balizar uma perspectiva
Como demonstramos, anteriormente,
de capacitação de professores – foco do
os coordenadores enfrentam vários desa-
trabalho da coordenação, a partir do pres-
fios no cotidiano escolar. Um desses desa-
suposto de que educadores e educandos
fios diz respeito às competências para se
são conhecedores e produtores de conhe-
criar condições psicológicas, emocionais
cimentos, visão que fundamenta a refle-
e ambientais facilitadoras dos processos
xão sobre a práxis.
de aprendizagem. Neste sentido, a coor-
A formação e o desenvolvimento de denação necessita de uma ampla visão
uma profissão, como a coordenação peda- pedagógica que sustente e explique as
gógica, dependem de sua habilidade para práticas educativas utilizadas e nem sem-
transformar-se a si mesma, e enriquecer pre percebidas pelos professores. Obser-
continuamente o conjunto de saberes te- va-se que a maioria dos professores não
óricos e experiências pedagógicas, visan- saberia justificar teoricamente suas práti-
do a qualidade do trabalho educativo. cas de ensino.
dução acadêmica sobre coordenação peda- cussão das várias representações sobre
gógica nos cursos de pós-graduação6. essas experiências.
ser vista com apreensão. Por isso, é ne- consideradas essenciais para o exercício
cessário estar atento às teorias que têm efetivo da profissão de educador.
como pressuposto a exclusão das diferen-
ças individuais, principalmente no que diz
Partindo da noção construtivis-
respeito à aprendizagem. Um mesmo mé- ta do aprendiz como criador de co-
todo de ensino pode não ser eficaz para nhecimentos, e considerando que os
todos os alunos. Cabe ao coordenador es- educadores, também, são criadores
timular análises críticas sobre princípios de conhecimentos, os coordenadores
teórico-metodológicos, identificando jun- podem, a partir de reflexões coletivas,
to com os professores os alcances e limi- aspirar a promover e cultivar as se-
tes de determinadas práticas educativas. guintes características dos docentes:
A aplicação do princípio da pluralida- Reconhecer que todo ser humano
de nas práticas educativas é um desafio está imerso permanentemente em pro-
para professores e coordenadores porque cesso de construção de conhecimentos.
questiona suas convicções em relação à Esta noção permite aprofundar a compre-
formação acadêmica, experiência profis- ensão dos mesmos processos de criação
sional, eficácia e versatilidade da atuação. de conhecimentos por parte de outros
indivíduos, e sentir a conexão com outros
Para corresponder a esse desafio reco-
seres humanos, apesar das diferenças in-
menda-se assumir uma postura de apren-
dividuais;
diz, conhecedor e criador de sua própria
experiência. Paulo Freire (2000) descreve Aceitar a responsabilidade de avaliar
essa mudança de paradigma epistemoló- continuamente suas crenças e juízos acer-
gico como uma nova relação que emerge: ca do conhecimento, entendendo que são
educador-aluno com aluno-educador. Por- produtos de uma construção social que
tanto, é inconcebível a um educador posi- está em permanente mutação histórica;
cionar-se como dono do saber e senhor do
ensino, acima de qualquer questionamen- Possuir autoconsciência de como os
to, ou necessitado de um aprendizado. seus próprios pensamentos, estados de
ânimo e desejos podem interferir positi-
O princípio da pluralidade, também, vamente ou negativamente em suas rela-
leva em consideração as diferenças polí- ções interpessoais e profissionais;
ticas, ideológicas, étnicas e culturais so-
bre as quais a aprendizagem constrói seus Desenvolver a tolerância diante das
significados. contradições e ambigüidades, reconhe-
cendo que os conflitos são inevitáveis e
De acordo com a teoria construtivista aprendendo a conviver com eles;
do desenvolvimento, é tarefa do educador
estimular a transformação de como os in- Possuir um discurso coerente, ver-
divíduos constroem o conhecimento. Nes- dadeiro e consistente, que expresse e
se sentido, alguns autores têm indicado a compartilhe suas idéias, escutando com
evidência de que a capacidade construtiva atenção seus interlocutores, e apoiando o
é uma condição indispensável para a aqui- surgimento de novas e diferentes idéias;
sição de competências e atitudes que são Participar de um processo dialético
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conhece desde as regras de organização nam mais detalhadas com a aprovação das
curricular até as práticas cotidianas de iti- últimas resoluções que direcionam mais
nerância e rotatividade dos professores o trabalho do PC para o cumprimento das
(FERNANDES, 2008). determinações do sistema. Na primeira re-
solução (SE 28/1996), as atribuições eram
Outro ponto importante a ser analisado
genéricas, porém não eram poucas as tare-
se refere ao processo de escolha dos ocu-
fas solicitadas (FERNANDES, 2008).
pantes da função. As alterações ocorridas
nas últimas Resoluções em relação a esse Ao professor coordenador pedagógico
item indicam que ocorreu uma destruição cabia assessorar a direção da escola na
do símbolo da democratização das rela- articulação das ações pedagógicas e didá-
ções de trabalho no interior das escolas: ticas e subsidiar o professor no desenvol-
a eleição dos professores coordenadores vimento de seu trabalho. Na segunda re-
pelos pares. Na primeira Resolução (SE solução (SE 76/1997) não há nem mesmo
28/1996), a escolha ficava centralizada um rol de atribuições para a função, su-
nos professores que, a partir da apresen- bentendendo-se que elas permaneciam
tação de uma proposta de trabalho, es- as mesmas citadas na resolução anterior.
colhiam um outro docente para desem- Já as resoluções publicadas a partir do
penhar a função. Definida a escolha pelos ano 2000 detalham as atribuições e as
professores, o Conselho de Escolha apenas tornam mais próximas dos objetivos de-
ratificava a decisão do grupo de docentes. fendidos pela Secretaria de Educação.
A partir da Resolução 35 de 07/04/2000, a Assim, aos professores coordenadores
escolha passou a ser responsabilidade do passa a ser cobrado o acompanhamento
Conselho de Escola, ou seja, dos represen- dos projetos desenvolvidos pela escola,
tantes dos professores, alunos, pais e fun- a orientação dos professores em relação
cionários (FERNANDES, 2008). aos referenciais teóricos defendidos pela
Em 2006, a Resolução ampliou a par- SEE, o desenvolvimento e análise de re-
ticipação dos diretores na decisão, já que ferenciais de desempenho escolar e até
coube a eles definir os critérios de seleção mesmo a ampliação da articulação escola
dos ocupantes da função. A participação e comunidade.
dos diretores neste processo retirou parte As atribuições a serem cumpridas pelo
do “poder” que os professores tinham no PC no atual momento da reforma educa-
interior das escolas. A centralização da es- cional estão apresentadas na resolução
colha nas mãos dos professores sempre foi SE 88/2007 e esmiuçadas no Caderno do
um aspecto louvado pela categoria, pois se Gestor (São Paulo, 2008 apud FERNAN-
constituía em um dos raros momentos em DES, 2008).
que a “voz” e a opinião docente eram consi-
deradas (FERNANDES, 2008). Quaglio (2006) entende que a falta de
experiência na função, a carência de fun-
As atribuições da função de professor damentação teórica, a falta de clareza
coordenador são apresentadas nas resolu- sobre o papel a ser desempenhado, o nú-
ções sob a forma de tarefas a serem reali- mero reduzido de horas de trabalho peda-
zadas no dia-a-dia das escolas. Elas se tor- gógico coletivo, a dificuldade de relacio-
28
Como contribuir para que a comuni- em pleno exercício. Todavia, esta preocu-
dade crie vínculos positivos com a Unida- pação não é característica apenas da atu-
de escolar? alidade (MIZIARA E PAVAN, 2006).
Além dessas e outras questões impor- Placco e Silva (2002, p.25 apud
tantes, é preciso ter claro que ninguém Miziara e Pavan, 2006) ressaltam o
está pronto para atender plenamente to- quanto esta discussão é, ao mesmo
das as demandas que se colocam num tra- tempo, atual e antiga:
balho com a complexidade que represen-
ta a coordenação pedagógica. Portanto, é A discussão sobre a formação docen-
fundamental que cada profissional tam- te é antiga e, ao mesmo tempo, atual:
bém faça uma análise do que já sabe e o antiga, pois, em toda a nossa história
que precisa aprofundar para se constituir da Educação tem sido questionada a
um par avançado na gestão escolar. maneira como são formados nossos
professores: atual porque, nos últi-
Um dos pontos que merece destaque mos anos, a formação do professor
é a participação do PC na formação con- tem se apresentado como ponto no-
tinuada dos professores, porque a escola dal das reflexões sobre qualidade do
como espaço coletivo deve contribuir para ensino, evasão e reprovação, atual,
propiciar condições à formação da cidada- ainda, por seu significado de amplia-
nia de toda a comunidade escolar. ção do universo cultural e científico
Tanto Miziara e Pavan (2006), quanto daquele que ensina, das necessida-
Christov (2007) pactuam o mesmo pensa- des e exigências culturais e tecnoló-
mento, qual seja: gicas da sociedade.
REFERÊNCIAS