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Título:​ Introdução à Teoria Geral da Administração: uma visão abrangente da moderna

administração das organizações, Parte I, Capítulo 1


Autor: ​Idalberto Chiavenato
Ano:​ 2003 | Edição: ​7ª | Editora:​ Campus

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Chiavenato inicia o texto afirmando que as organizações estão intimamente ligadas ao


modo que vivemos. Existiriam diversos tipos de organizações, mas estas se dividiriam
basicamente entre organizações lucrativas e não lucrativas, sendo a teoria das
organizações (TO) voltada para as organizações em geral. Para o autor, principalmente as
organizações de grande porte, precisariam de uma estrutura hierárquica e setorizada,
sendo a administração imprescindível para o sucesso das organizações. A administração
trata do planejamento, da organização (estruturação), da direção e do controle de todas as
atividades diferenciadas pela divisão de trabalho que ocorram dentro de uma organização.
A seguir, discorre sobre como as organizações possuem identidade própria e como existem
diversas formas de administrá-las, não havendo uma única forma correta, apresentando a
partir do que propõe Katz, as habilidades do administrador - divididas em técnicas, humanas
e conceituais.
As habilidades técnicas estariam relacionadas ao fazer com processos materiais ou objetos
físicos e concretos, envolvendo conhecimento especializado; as habilidades humanas estão
relacionadas com o trabalho com pessoas e referem-se à facilidade de relacionamento
interpessoal e grupal; já as habilidades conceituais envolvem a visão da organização ou da
unidade organizacional como um todo, a facilidade em trabalhar com idéias e conceitos,
teorias e abstrações.
Para Chiavenato, essas três habilidades seriam importantes para o administrador, sendo
que quanto mais alto for o cargo, mais ele se aproximará das habilidades conceituais e mais
se afastará das habilidades técnicas.
Para o autor, seriam necessárias competências - capacidade de analisar uma situação,
apresentando uma solução ou resolvendo seus problemas - para executar essas
habilidades. Apresenta três competências duráveis (que não se tornariam facilmente
obsoletas): o conhecimento, a perspectiva e a atitude. Conhecimento significaria todo o
acervo de informações, conceitos, idéias, experiências, aprendizagens que o administrador
possui a respeito de sua especialidade, sendo importante também saber aplicá-lo, ao que
liga-se a perspectiva. Perspectiva seria a capacidade de colocar o conhecimento em ação.
Por fim, a atitude significaria o comportamento pessoal do administrador frente às situações
com que se defronta no seu trabalho, materializada pelo “espírito empreendedor”.
Para Mintzberg, haveriam dez “papéis” - expectativa da organização para seu
comportamento - do administrador, divididos em três categorias: interpessoal, informacional
e decisorial.

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