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A criminalidade na província de Sofala em Moçambique

Crime é todo o facto descrito e declarado passível de pena por lei estabelecida antes do
momento da ocorrência do facto.
Considera-se crime registado, aquele que foi detectado pelas autoridades policiais ou levado
ao seu conhecimento por meio de denúncia ou queixa.
Os principais crimes registados pelas autoridades policiais são: Contra a Propriedade,
Contra Pessoas e Contra a Ordem e Tranquilidade Pública.
Também nos últimos anos surgiram novas categorias de crimes nomeadamente: Crimes
cibernéticos, informáticos de perigo comum, Crimes cometidos no exercício de funções e
falsidades.

Taxas de Criminalidade na província de Sofala


O nível de Criminalidade na província de Sofala nos últimos 2 anos tende a aumentar até
quase 74% quando comparado de igual período onde se registou também o aumento do crime
de raptos em 30% ao nível da cidade da Beira, enquanto a preocupação sobre casas a serem
arrombada e objectos roubados subiu para 100%, preocupação sobre os assaltos tende a
descer para 70% diferentemente dos anos passados e a preocupação sobre roubo de carro
subiu para 89% quando comparado de igual período por ultimo dentre outros crimes esta o de
consumo e trafico de drogas que subiu para 91% e os crimes violentos como assaltos à mão
armada, corrupção e subornos subiram na província de Sofala para 100%.
Quando vamos para as zonas suburbanas localidades e povoações podemos verificar que
alguns crimes não são levados a sérios em termos de classificação pelas autoridades
tradicionais no que tange a seu próprio encaminhamento legal do crime e muitos criminosos
acabam ficando impunes perante certos crimes.

Também nos últimos dois anos podemos verificar que já não se regista com frequência os
crimes de linchamento onde os concidadãos praticam quando neutralizam os malfeitores em
plena acção de assaltos, onde os mesmos preferem não entregar os criminosos as autoridades
policias.
Dizer que este crime foi muito notável na nossa província na cidade da Beira nos bairros da
Munhava, Matacuane, Manga e Chipangara entre outros cantos o problema principal nos
linchamentos, não consiste em saber como pode o Estado, fazer face ao vulcão deste
fenómeno, em saber quais são as causas primordiais, ou seja causas das causas.
Em suma podemos dizer que o crime na província de Sofala tende a aumentar em 98% nos
últimos dois anos em em todas as frentes do mundo do crime.

Conclusões Prévias
Há, necessidade que, o Estado, crie mecanismos próprios, trabalhado junto com a
comunidade, com objectivo de evitar com que os males dos crimes na província de Sofala se
repitam, e que crie desta forma confiança na justiça e principalmente na polícia.
O Estado, sozinho, não pode fazer nada, se não cruzar os braços, e ao invés de condenar o
acto, há que se investigar e criar soluções para o dilema que respondam de forma adequada e
estratégica a problemática dos crimes. Dai, recomenda-se a implementação de programas
participativos e inclusivos de sensibilização, consciencialização, patrulhamento em áreas
estratégicas onde o crime constitui moda, contribuiria significativamente na melhoria das
condições de segurança da comunidade, e maximizaria de forma árdua a confiança popular na
justiça formal perdida ao longo dos tempos; a auscultação da população sobre a definição de
um plano estratégico e eficaz para a prevenção ao crime; bem como a realização de palestras
de sensibilização sobre a prevenção do crime pode reduzir a ocorrência da prática pelo
trabalho conjunto levado a cabo entre a comunidade e as entidades do Estado. Para além
disso, há que levar a cabo um conjunto de acções com vista ao reforço e expansão dos
serviços autónomos de policiamento comunitário em bairros periféricos e nas cidades porque
isso poderá melhorar o trabalho conjunto entre populares e a PRM; aumento de efectivo e o
melhoramento das linhas de comunicação a nível das esquadras de polícia para maximizar
esforços e responder a demanda popular em caso de busca por estes serviços. Finalmente, a
sociedade em geral, deve auxiliar o Estado na prevenção activa do Crime.

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