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Virtualização no ambiente industrial ¹

Igor Ribeiro Rohde

Abstract — Virtualization, consolidated in the area of equipamentos, através da otimização e independência de


information technology (IT), is a technology that makes use of hardware.[16]
hardware sharing, allowing you to run many operating systems Esse artigo retratará uma visão geral dos conceitos de
(OS) on a single physical server (host), breaking the traditional virtualização, descrevendo seus benefícios e desafios através
model (hardware - SO - applications), possessing numerous de um estudo de caso onde será mostrado o cenário inicial de
benefits and features, and hardware independence the biggest
um ambiente industrial ao qual se utilizou virtualização para a
one for the process industry. This article aims to point out an
overview of the concepts of virtualization and its benefits, listing inserção de ferramentas e recursos de automação. O estudo de
advantages and disadvantages through a case study where you caso retrata um projeto ainda em execução.
will be shown the pre and post virtualization scenario in an VMware, lançada em 1999, é o sistema mais difundido,
industrial environment using VMware software and resources. tanto no ambiente corporativo quanto no ambiente industrial,
Index Terms— Hardware, virtual machine (VM), operating possuindo diversos recursos que serão apresentados. [6]
system (OS), software, virtualization.
II. CONCEITO
Resumo — A virtualização, consolidada na área da tecnologia
da informação (TI), é uma tecnologia que faz uso do
Virtualização é um processo que, através do
compartilhamento de hardware, permitindo a execução de compartilhamento de hardware, permite a execução de
inúmeros sistemas operacionais (SO) em um único servidor físico inúmeros sistemas operacionais em um único servidor físico
(host), quebrando o modelo tradicional (hardware – SO – (Host), não seguindo o modelo tradicional (Hardware – SO –
aplicações), possuindo inúmeros benefícios e facilidades, sendo a Aplicações). [8]
independência de hardware o maior deles para a indústria de Para isso, são usados softwares que fazem a conexão entre
processo. Este artigo tem como objetivo apontar uma visão geral hardware e o sistema virtual, chamados Hypervisor.
dos conceitos de virtualização e seus benefícios, listando Existem dois tipos de Hypervisor, os do tipo 1, chamados
vantagens e desvantagens através de um estudo de caso onde será
de nativos, os quais executam diretamente sobre o hardware, e
mostrado o cenário pré e pós virtualização em um ambiente
industrial utilizando softwares e recursos VMware.
os do tipo 2, chamados de hosted, os quais executam sobre um
Palavras chave — Hardware, máquina virtual (VM), sistema sistema operacional.[7]
operacional (SO), software, virtualização. Esta tecnologia tem a função de dissociar o hardware do
software, sendo a plataforma para a criação de uma nova
I. INTRODUÇÃO instância chamada máquina virtual (VM). A figura 1 mostra o
conceito da virtualização, com o Hypervisor fazendo a
A virtualização de sistemas operacionais (SO), muito
conexão das VMs com o hardware do host.
comum na área da tecnologia da informação (TI), vem
ganhando destaque pela crescente implantação em automação
centralizada nos ambientes industriais.
Apesar de ser uma tecnologia criada na década de 60 pela
empresa IBM (International Business Machine), ela vem
sendo implantada massivamente desde o inicio dos anos 2000,
primeiro no ambiente de TI e nos últimos anos, de forma mais
conservadora, no ambiente industrial.[6]
Adotada como regra no mundo dos datacenters por
inúmeros benefícios, a virtualização ganhou espaço na
indústria com a consolidação da tecnologia, devido a avanços
de softwares e conceitos da automação, como também, Figura 1 – Conceito de virtualização [6]
recomendações e publicações homologando o seu uso por
grandes fornecedores, como uma grande empresa de Máquinas virtuais (VM) são, basicamente, arquivos
automação que fornece serviços para avaliar e virtualizar armazenados no disco, as quais são gerenciadas por softwares
sistemas industriais utilizando recursos VMware.[5] podendo ser mantidas desligadas ou em espera, e restauradas
A elaboração de projetos de virtualização tem como em poucos segundos, com aplicações e serviços voltando a
objetivos principais diminuir custo de energia elétrica e espaço funcionar no mesmo ponto onde foram suspensas, tornando
físico da instalação, além de retardar a compra de novos prática sua administração.[8]
Uma VM comporta-se exatamente como um computador
_______________________________________________________________ físico comum, com seus próprios processadores, disco rígido,
1
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Nacional de memória RAM (Memória de Acesso Randômico) e cartões de
Telecomunicações como parte dos requisitos para obtenção do certificado de interface de redes virtuais, os quais compartilham recursos da
Graduação em Tecnologia em Automação industrial. Orientador: Prof. Dr.
Rômulo M. Volpato, Prof. Dr. Alexandre Baratella Lugli, Prof.Giovanni H. F.
máquina física onde estão operando.
Floriano, Prof. Yvo Marcelo C. Masselli. Trabalho aprovado em 12/2014. Diferentes VMs podem executar diferentes SOs e aplicações
múltiplas, totalmente isoladas umas das outras. Com isso, A. CONSOLIDAÇÃO DE SERVIDORES
consolidando os servidores, os quais no modelo tradicional são A consolidação de servidores através da virtualização de
subutilizados. A figura 2 ilustra um exemplo de virtualização máquinas físicas, permite que servidores físicos antes
com o aplicativo VMware.[12] subutilizados, executando apenas um SO, sejam otimizados
com a inclusão de vários SOs através de inúmeras VMs.
Permite, assim, o gerenciamento de recursos, energização,
armazenagem e alocação de hardware pelo host. A figura 4
ilustra a consolidação de servidores físicos através de
virtualização.[8]

Figura 4 – Consolidação de servidores [8]

No ambiente industrial, são frequentes as recomendações de


softwares que requerem privilégios e exclusividade do SO,
ocorrendo mau funcionamento ou incompatibilidade, se
compartilhados com outros softwares. Com isso, o volume de
Figura 2 – Virtualizando o computador e adicionando máquinas virtuais [8] servidores aumenta significativamente juntamente com a sua
subutilização.
Essa estrutura pode, além de virtualizar um único
Com virtualização podemos utilizar totalmente as
computador físico, construir toda uma infraestrutura virtual
capacidades do host, diminuindo consideravelmente o número
com o VMware vSphere, escalando através de vários
total de hardware, como servidores, storages e switches. No
computadores físicos interligados e dispositivos de
modelo tradicional, a média de utilização das CPUs dos
armazenamento que, são capazes de mover de forma dinâmica
servidores é de 5% a 10%, com virtualização essa média
recursos e processamento, monitorando o uso do hardware, o
aumenta para 90%, devido ao hardware ser compartilhado
qual possibilita o seu balanceamento e alocação de um
agora com inúmeras máquinas virtuais. Com isso, a economia
servidor físico para outro, de acordo com a demanda de cada
no custo total com hardware é elevada. A figura 5 ilustra um
VM.[8]
host que executava apenas um SO, totalmente subutilizado, e
Esse processo pode ocorrer entre vários hosts com inúmeras
com a virtualização passou a executar seis SOs otimizando o
máquinas virtuais hospedadas, como também, dentro de um
hardware.[6]
único host.
Com a execução de VMs dentro de um host, é criada uma
rede virtual, VLAN (Virtual Local Área Network) a qual faz
uma segregação lógica da rede física, permitindo a
comunicação entre VMs sem a necessidade de um switch
físico. A figura 3 ilustra uma infraestrutura com virtualização.

Figura 5 – Sistema tradicional x Sistema virtualizado [8]

B. VIRTUALIZAÇÃO DE STORAGES
A virtualização de storage conceitualmente é diferente da
virtualização de computadores. Com ela, o sistema é
centralizado, passando a funcionar como um sistema único,
sendo os recursos melhor aproveitados independente da
plataforma e marca do storage.[8]
A figura 6 ilustra as VMs armazenadas em um storage
Figura 3 – A infraestrutura pode se estender por vários dispositivos físicos [8] centralizado e virtualizado onde os servidores executando com
grande poder de processamento, sem se preocupar com o Thin clients são equipamentos que fazem a interface de
armazenamento dos dados. usuários com as VMs executadas nos servidores.
Normalmente, esses dispositivos não possuem HDs,
processador e memória como os desktops convencionais,
funcionando apenas como um terminal que aproveita os
recursos da VM associada. [4]
A figura 7 mostra uma tabela com a potencial redução no
consumo de energia elétrica utilizando virtualização e
otimização do sistema de ar condicionado.

Figura 7 – Tabela de economia potencial [4]


Figura 6 – Compartilhamento de storage [6]

Todo esse sistema trabalha com alta disponibilidade, sendo Pode-se ainda utilizar recursos de softwares que
necessários switches inteligentes com comunição em gigabyte automatizam o gerenciamento de energia, como é o caso do
para não haver queda de performance. VMware DPM (Distributed Power Management). Nele os
Essa virtualização pode acontecer no nível de bloco ou no hosts são colocados em modo de espera quando a demanda
nível de arquivo. No nível de bloco, o storage virtual se por recurso é baixa. Quando a demanda começa a aumentar, o
apresenta aos servidores na forma de discos virtuais. Na DPM ativa hosts suficientes para administrar essa demanda e
virtualização no nível de arquivo, o storage virtual entrega manter os serviços disponíveis. Com isso, reduz-se o custo de
para os servidores arquivos e diretórios.[6] alimentação e refrigeração em até 20% durante períodos de
O conceito de virtualização de storage pode incluir discos, baixa utilização e automatiza-se o gerenciamento de energia
blocos, unidades de fita e sistemas de arquivos, podendo de maneira eficiente. A figura 8 ilustra o funcionamento desse
ocorrer no host, no storage ou na rede via switches recurso.[1][13]
inteligentes. A virtualização de storage requer automação das
rotinas e deve ser baseada em políticas para reduzir a
intervenção manual.[10]

C. REDUÇÃO NO CONSUMO DE ENERGIA


Com a consolidação de hardware, a diminuição da
quantidade de dispositivos instalados, redução do espaço
físico aliado a um layout que favoreça a refrigeração, a
redução no consumo de energia pode chegar a 80%, segundo a
VMware. Muito da redução no consumo se deve a economia
com sistema de refrigeração, o qual representa maior parte do
consumo total de um datacenter.[12]
Segundo a APC (American Power Conversion), empresa
especializada em soluções de disponibilidade de energia,
aproximadamente 60% da energia usada em um datacenter
destina-se a manutenção da infraestrutura física de rede e
aproximadamente 40% vai para a carga de processamento de
dados.[4]
Figura 8 – Distributed Power Management (DPM) [1]
Uma técnica para reduzir ainda mais o consumo de energia
com refrigeração é enclausurar os corredores de ar frio,
D. TOLERÂNCIA A FALHAS
fazendo com que ele refrigere apenas os equipamentos e não o
ambiente como um todo.[4] Com a virtualização, uma VM pode ser reinicializada,
A redução não está contida apenas nos datacenters. A desligada ou até mesmo suspensa rapidamente e de um modo
substituição de desktops convencionais por estações thin seguro, sem afetar outras aplicações que estejam rodando no
clients pode reduzir o consumo em 90%, segundo a Gruppen. mesmo host.
Em caso de falhas, as máquinas virtuais podem ser juntamente com a redundância dos hardwares, como cabos,
simplesmente reinicializadas de um ponto de restauração ou servidores, switches, placas de comunicação, backups e até
backup. Esse recurso chama-se snapshot. mesmo um site recovery, local onde são encontradas todas as
O snapshot possibilita a execução de uma cópia do configurações da área de servidores. Com isso, grandes
sistema durante a execução em um momento configurado pelo investimentos são exigidos tanto em softwares quanto em
administrador, servindo como backup para restauração em hardwares.[5]
caso de falhas. Este recurso é fundamental, entre outros Não existe alta disponibilidade sem a presença de switches
fatores, para a tranquilidade no caso de atualizações críticas no gerenciáveis gigabyte, elas fornecem o suporte principal para
sistema.[7] todo o sistema de virtualização, as quais utilizam recursos de
Planos de recuperação de desastres tradicionais virtualização de switches e adaptadores virtuais para organizar
exigem passos manuais complexos para atribuir recursos de o tráfego da rede no ambiente virtual.[7]
recuperação, VMware simplifica este ambiente. A Além das tecnologias de migração de storages através do
configuração de hardware, firmware, sistema operacional e os vSphere Storage vMotion e VMs através do vSphere vMotion,
aplicativos se tornam dados armazenados em alguns arquivos outros recursos são utilizados para prover alta disponibilidade
no disco. Proteger esses arquivos usando o backup ou software no sistema.
de migração significa que todo o sistema está protegido. Esses Como é o caso do VMware DRS (Distributed Resoursce
arquivos podem ser recuperados em qualquer computador Scheduler), ele monitora e administra os recursos e a
físico, sem a necessidade de alterações, pois máquinas virtuais sobrecarga dos servidores para otimizar a performance do
são independentes de hardware.[2] sistema. Quando uma aplicação crítica virtualizada precisa de
Caso ocorram ataques, falhas em aplicações ou até mais recursos que o seu servidor físico consegue dispor
mesmo falhas de hardware, a VM pode ser migrada entre naquele momento, o DRS migra (através do VMotion) as
hosts. máquinas virtuais (VMs) menos utilizadas desse servidor para
A migração de máquinas virtuais entre hosts é um outros servidores que tem recursos disponíveis. Assim, essa
recurso que tem o objetivo de fornecer alta disponibilidade e aplicação consegue extrair o máximo de recursos desse
balanceamento de carga. Para isso, recomenda-se a servidor (CPU, memória e I/O) para obter melhor
configuração adequada do software de migração, juntamente performance.[1][7][13]
com a disposição correta e redundante de dispositivos. Isso é Outro recurso, o VMware HA (High Availability monitora
realizado sem downtime, com total disponibilidade do serviço continuamente os servidores físicos para manter o máximo de
e integridade da transação, não sendo percebido pelo tempo disponível. Quando o HA detecta uma falha em um
usuário.[9] servidor físico, as VMs que fazem parte desse host são
A figura 9 ilustra o processo de migração de máquinas carregadas no storage por outros hosts ativos que fazem parte
virtuais entre hosts, utilizando a tecnologia VMware vMotion, do cluster. Os servidores físicos ativos carregam as VMs que
juntamente com a migração de storages virtuais sem a estavam hospedadas nesse servidor a partir do storage. É
interrupção do serviço permitindo um gerenciamento semelhante a um reset em um servidor físico, e o downtime é o
econômico dos discos, através da tecnologia VMware Storage tempo que a VM leva para carregar no novo servidor. A figura
vMotion. 10 ilustra o funcionamento desse recurso.[1][7][11]

Figura 9 – Migração utilizando vMotion e Storage vMotion [9] Figura 10 – High Availability (HA) [1]

Já o recurso VMware FT (Fault Tolerance), também


E. ALTA DISPONIBILIDADE
monitora continuamente os servidores físicos para manter o
Quando se fala em virtualização com alta disponibilidade, máximo de tempo disponível. É semelhante ao HA, porém
torna-se essencial ao ambiente, as configurações de softwares, nele, duas instâncias da mesma VM são alocadas e ficam em
execução simultaneamente em servidores distintos. Quando o diferentes tipos de SO, superando os problemas de
FT detecta uma falha em um dos servidores, automaticamente, incompatibilidade.
a segunda instância da VM passa a responder pelos pedidos de Devido à dissociação do hardware com o software, podem-
I/O, sem downtime e completamente transparente para o se ter hosts de ultima geração executando aplicações
usuário, sendo essa a diferença pro HA. A figura 11 ilustra o personalizadas muito antigas em SO descontinuados,
funcionamento desse recurso.[1][7][14] facilitando a manutenção em caso de problemas, sem a
preocupação de reposição de hardware ultrapassado.
Para que a virtualização do sistema operacional ocorra, o
limitante é a capacidade e compatibilidade do processador do
host, porém os novos processadores trazem intrinsecamente
esse recurso, não afetando em nada o funcionamento das VMs.

III. VANTAGENS
Com base nos benefícios descritos no item II, algumas
vantagens de se utilizar virtualização, se projetadas da maneira
ideal, são: [3]
 Gerenciamento centralizado;
 Instalações simplificadas;
 Facilidade para a execução de backups;
Figura 11 – Fault Tolerance (FT) [1]  Independência de Hardware;
 Otimização na disponibilização de novos servidores;
F. GERENCIAMENTO CENTRALIZADO  Migração de servidores de forma transparente;
À medida que a virtualização é ampliada, torna-se  Alta disponibilidade;
fundamental, para garantir produtividade e qualidade de  Rápida recuperação de desastres;
serviço, o gerenciamento centralizado de toda a infraestrutura.  Compatibilidade total com as aplicações;
Assim, as informações de desempenho, monitoramento e fluxo  Economia de espaço físico;
de trabalho são facilitadas através de recursos inteligentes que  Economia de energia elétrica na alimentação dos servidores;
eliminam a necessidade de procedimentos manuais de  Economia de energia elétrica na refrigeração;
manutenção, podendo extrair o máximo proveito dos recursos
 Segurança e confiabilidade nos serviços executados;
com alta disponibilidade e segurança, reduzindo os custos
 Redução de custo com consolidação de hardware.
operacionais.
 Redução de custos com manutenção;
A centralização ocorre tanto em um host virtualizado com
diversas VMs quanto em diversos hosts com diversas VMs.[15]  Gerenciamento de recursos de hardware dinamicamente;
Para cada infraestrutura existem ferramentas VMware que  Balanceamento de carga;
simplificam e centralizam esse gerenciamento, como o  Suporte a aplicações legadas;
VMware vSphere para um host único e o VMware vCenter  Redução da ociosidade do sistema;
Server para o gerenciamento de toda uma infraestrutura  Facilidade de migração de ambientes;
virtualizada com vários ambientes vSphere. Com isso, rotinas  Tolerância a falhas não parando demais serviços;
de backups, atualizações, migrações, balanceamento de cargas  Economia com licenciamento;
e manutenções são simplificadas e facilitadas.  Oportunidades de simulações e testes;
 Redução do downtime;
G. INDEPENDÊNCIA DE HARDWARE  Menor complexidade em infraestrutura física.
Para a automação industrial, talvez esse seja o maior
beneficio devido à dissociação do hardware físico do host IV. DESVANTAGENS
com o software. Dependendo das circunstâncias a qual foi projetada e
Por automação ser conservadora, várias aplicações executada, a virtualização também pode ter desvantagens,
personalizadas e softwares dedicados ainda requerem hosts como por exemplo: [3]
com sistemas operacionais antigos. Essas aplicações, muitas  Consumo. Grande uso de recursos de hardware como
vezes, proíbem atualizações de softwares e SO para coibir armazenamento (HD) e memória RAM;
falhas de incompatibilidade ou mau funcionamento da  Gerenciamento. Os ambientes virtuais necessitam ser
aplicação. Com isso, as empresas ficam obrigadas a ter administrados, monitorados, configurados e salvos com
equipamentos, muitas vezes descontinuados do mercado, com maior frequência;
SO antigas que não recebem mais atualizações em estoque, o  Desempenho. A sobrecarga do host afeta a performance das
qual gera grande transtorno se ocorrem problemas.[5] VMs hospedadas;
Com a virtualização é possível configurar máquinas virtuais  Acesso. Dificuldade no acesso direto a hardware, por
com componentes virtuais que sejam completamente exemplo, placas específicas ou dispositivos de USB;
diferentes dos componentes físicos do host, executando
 Portabilidade. Em alguns casos a migração de um sistema simulando a alta disponibilidade de um sistema de grande
físico para um virtual pode ser problemática devido à porte, utilizando apenas a capacidade de processamento e
utilização de suas instruções (AMD-V para Intel IVT); memória RAM do host, salvo a VM armazenada no host.
 Contingência. Caso haja parada ou queima do host e não A seguir serão mostradas imagens do laboratório realizado
houver hardware e configurações para a migração com todos os componentes envolvidos, todas as VMs, a VLAN
automática das VMs, todo o sistema será afetado; criada e um sistema de supervisão de uma aplicação real,
 Custo. Altos gastos com hardware para a implementação executando no SO Windows 3.11 sem a simulação da
em ambiente industrial. comunicação com o CLP (computador lógico programável).

V. IMPLEMENTAÇÃO DA VIRTUALIZAÇÃO

Com base nos conceitos apresentados durante o artigo, foi


elaborado um laboratório de uma estrutura virtualizada, o qual
demonstra a independência do hardware físico do host, a
compatibilidade das aplicações e a isolação das VMs.
Foram construídas quatro VMs com SO totalmente
diferentes, executando através de uma plataforma hypervisor
hosted da VMware chamada VMware Workstation versão 10.
O host utilizado no laboratório foi um notebook Compag
Presario CQ40-614BR com Windows 7 Homem Premium 64
bits como SO e configurações Intel Core 2 Duo, 320 GB de
disco rígido e 4 GB de memória RAM.
A figura 12 mostra as configurações das VMs utilizadas na
demonstração.

Figura 13 – Estrutura do laboratório

Figura 14 – Área de trabalho do host com exibição das VMs executando

Esse recurso de virtualização de várias máquinas em um


notebook (host), como apresentado, é comum na automação
industrial devido a grande gama de fornecedores e aplicações
Figura 12 – Configurações VMs que demandam do SO exclusividade, para que não ocorram
incompatibilidades.
Foram executadas todas as VMs simultaneamente para a Para a instalação de softwares de automação industrial,
comprovação da funcionalidade, sem o objetivo de geralmente cuidados tem de ser tomados tanto para máquinas
performance devido a limitação das configurações do host, físicas quanto para máquinas virtuais. São eles:
não ocorrendo nenhuma incompatibilidade.  Antes de tudo, a definição do SO é vital. Alguns
VMs, a ponto de vista de armazenamento, são arquivos que softwares demandam o SO e a arquitetura, 32 ou 64 bits,
podem ser salvos e executados a partir de diferentes locais. As corretos para o seu funcionamento e compatibilidade.
VMs executando Linux Ubuntu 14.10 32 bits, Windows 3.11 e  A atualização do SO pode acarretar no não funcionamento
Windows NT, e Windows Server 2008 Enterprise 32 bits, do software instalado, assim, costuma-se atualizar o SO
foram armazenadas no HD externo Seagate 500 GB, pen drive antes das instalações dos softwares de automação
SanDisk 4 GB e disco rígido do host, com a criação de um industrial e, após isso, desabilitar sua atualização
rede virtual (VLAN) entre o host e a VM com Windows Server, automática.
 Caso a máquina esteja conectada à internet e/ou tenha  Dificuldades na conexão com a internet para consulta a
livre acesso de dispositivos portáteis, como pendrives e manuais, downloads de softwares e EDS e obtenção de
HDs externos, pode estar presente no SO, software suporte remoto;
antivírus. Para isso, deve-se seguir, obrigatoriamente, a  Impossibilidade de comunicação entre dispositivos novos
recomendação do fornecedor dos softwares de automação de campo com CLPs antigos.
utilizando antivírus homologados e, o configurando a fim
de não influenciar na execução e desempenho do sistema. Apesar do alto nível de automação embarcado no processo
Tanto máquinas físicas quanto virtuais demandam a industrial com soluções modernas e dispositivos recém-
instalação de softwares antivírus. lançados, havia problemas que começavam na
 Softwares de automação industrial, muitas vezes requerem incompatibilidade entre versões de controladores (CLPs) e
exclusividade do SO por demandarem recursos e dispositivos em campo, se estendendo para estações de
registros. Assim, torna-se uma boa prática ter máquinas operação e manutenção com obsolescência de SO e versões de
dedicadas para cada fornecedor, evitando problemas de softwares, além de problemas de infraestrutura.
compatibilidade e transtornos na execução das aplicações. Com isso, foi elabora um projeto que englobava outros
 Podem ainda, softwares do mesmo fornecedor demandar quatro projetos menores chamado projeto virtualização,
exclusividade de SO, sendo comum terem máquinas propondo a resolução desses problemas, inserindo novos
dedicadas para determinado software ou aplicação. recursos e filosofias, utilizando a virtualização de servidores
como ponto máximo. As propostas do projeto virtualização
Caso alguns desses cuidados não sejam levados em eram acabar com:
consideração, os softwares podem simplesmente não  Alto tempo de downtime;
funcionar. Assim, a virtualização de sistemas operacionais  Lenta e complexa recuperação de desastres;
ofereceu a solução para a redução de quantidades de máquinas  Dificuldade na realização de backups;
físicas no ambiente industrial.  Oferecer suporte para upgrade dos sistemas operacionais e
As VMs tornaram-se indispensáveis a integradores que consequentemente upgrade das aplicações dependentes
implementam e prestam serviços no setor, utilizando vários do hardware,
fabricantes e recursos. Com isso, não há necessidade de uma  Oferecer suporte para a integração de novos recursos e
máquina física dedicada para cada cliente e aplicação, ferramentas de automação resolvendo problemas, como
facilitando a complexidade e compatibilidade, reduzindo elaboração de relatórios, armazenamento de logs e gestão
custos. de ativos;
 Centralizar o gerenciamento de acessos e configurações;
VI. ESTUDO DE CASO  Otimizar o hardware com balanceamento de recursos;
Com o avanço da tecnologia e surgimento de novos  Oferecer compatibilidade total das aplicações;
recursos e necessidades, juntamente com o enfrentamento de  Reduzir o custo de manutenção;
problemas gerando risco de segurança e perda de  Possibilitar testes e simulações;
produtividade, houve a necessidade da realização de um  Reduzir espaço físico, economizando energia elétrica tanto
grande projeto de automação industrial em uma indústria do com hardware quanto com sistema de refrigeração.
ramo alimentício.
Os problemas enfrentados começavam na obsolescência dos Com os problemas mapeados e as soluções propostas, houve
hardwares, na infraestrutura e na comunicação de a necessidade de se realizar algumas adequações para a
dispositivos, afetando tanto a manutenção quanto a operação implementação das melhorias e suporte para a virtualização.
do processo industrial. Assim, foi elaborado um projeto para a Segue abaixo as modificações, adequações e
modernização de toda a automação industrial, envolvendo desenvolvimentos necessários para a execução do projeto:
infraestrutura, hardware, software e virtualização. Segue  Necessária reformulação da infraestrutura da rede para ter
abaixo uma lista de problemas e dificuldades enfrentadas que alta disponibilidade;
motivaram o planejamento e inicio do projeto:  Certificação e validação de toda rede Ethernet com
 Lenta recuperação de desastres; adequações de conectorização e espelhamentos;
 Dificuldade para a realização de backups;  Inclusão de link em fibra óptica disposta em anel;
 Falhas com segurança do SO e acesso a rede de automação;  Disposição de link com a internet;
 Lenta migração de aplicações;  Instalação de switch gerenciável gigabyte;
 Hardwares das estações de operação ultrapassados;  Aquisição de servidores capazes de suportar a execução de
 Máquinas físicas dedicadas para operação, manutenção e todas as aplicações antes executadas em máquinas físicas;
servidor de receitas e de domínio;  Aquisição de estações thin client e monitores;
 Pouco espaço de armazenamento de logs;  Aquisição de storage para armazenamento de todas as VMs,
 Instabilidade e lentidão na rede Ethernet; logs e arquivos gerais;
 Livre acesso a terceiros na rede de automação;  Troca de CPUs de CLPs antigos;
 Dificuldades na identificação e rastreamento de alterações  Compra de licenças VMware;
nos programas;  Compra de novas licenças de softwares de supervisão
(FactoryTalk View SE Client);
 Compra de licenças de softwares dos servidores de gestão
de ativos (FactoryTalk AssetCentre), elaboração de
gráficos e relatórios (FactoryTalk Vantage Point),
armazenamento e getão de dados (FactoryTalk Historian)
e servidor de telas (FactoryTalk View Server SE);
 Criação de local adequado (CPD) com refrigeração, para a
instalação do rack com os servidores físicos, storage,
switch gerenciável gigabyte e KMM (estação de acesso)
com sistema de nobreak redundante.

As imagens a seguir mostram a infraestrutura inicial:

Figura 17 – Conector e cabo fora do padrão industrial conectando cabo de


rede ethernet cat6 vindo do campo a scanner ethernet 1756-ENBT

Com a criação de uma rede em topologia anel gigabyte


conectando as switches gerenciáveis e inserindo uma switch
layer 3 Cisco 3750x no rack para comunicação com os
servidores e storage foram substituídos alguns cabos
irregulares por cabos ethernet cat5e e cat6 com
conectorização industrial. Serão removidos os espelhamentos
dentro dos painéis, separando o encaminhamento dos cabos de
potência com cabos de sinal e será, por ultimo, realizada a
certificação de toda a rede ethernet, assim a infraestrutura
estará terminada também nas sub-redes no padrão
recomendado.
Com o lançamento das fibras ópticas e instalações de
conversores SFPs Gigabyte, a rede ethernet de comunicação
entre switches estava apta a dar total suporte para a
virtualização, com alta disponibilidade.

Figura 15 – Na parte superior,conversores de fibra óptica, conectando os


switches a nova rede gigabyte e na parte inferior espelhamento da rede
ethernet. No padrão industrial, recomenda-se conectar o cabeamento de
dispositivos de campo diretamente na porta da switch, exceto em racks e
CPDs de automação
Figura 18 – Nova topologia das switches gerenciáveis Stratix 8000 e Cisco
3750x com link em fibra óptica resolvendo problemas de instabilidade de sinal
e fornecendo alta disponibilidade para a automação e virtualização

Assim foi criado um local apropriado para a instalação do


rack onde os novos servidores iriam ser instalados. Esse local,
chamado de CPD de Automação, foi confeccionado com piso
elevado para organização do cabeamento, climatização e
sistema nobreak redundante para manter todos os servidores
em funcionamento até um desligamento seguro.
Três servidores de alta capacidade, dois Dell Power Edge
R620 e um Dell Power Edge R420, juntamente com um futuro
storage 9TB Raid 50 Dell, serão os responsáveis por todo o
Figura 16 – Problemas no encaminhamento dos cabos dentro dos painéis e suporte, execução e armazenamento das máquinas virtuais.
leitos, cabos de potências misturados com cabos de rede gerando Tudo isso sendo acessado via terminal KMM FPM185 Dell
instabilidade. Transcivers fora do padrão industrial conectando cabos
industriais cat5 certificados. No padrão industrial os cabos não devem ter com alta disponibilidade devido ao switch gerenciável
emendas e devem utilizar conectores RJ45 industriais gigabyte 3750x Cisco.
Os servidores virtuais foram distribuídos nos três servidores
físicos, até a aquisição do storage centralizando o
armazenamento.
Nos servidores físicos foram instalados hypervisor VMware
ESX do tipo 1, que executam diretamente sobre o hardware,
sendo acessados e gerenciados individualmente pelo software
VMware vSphere. Com a unificação dos servidores e
armazenamento das VMs no storage, será comprado uma
licença do software VMware vCenter, o qual gerencia os
ambientes vSphere, em outras palavras, gerencia todos os
recursos físicos de maneira centralizada e totalmente
transparente, aplicando de maneira total todos os recursos
apresentados durante o artigo.
Com a virtualização, as seis máquinas de operação, que
antes executavam sobre hardwares obsoletos ou máquinas
virtuais armazenadas em computadores convencionais,
tiveram um ganho de performance considerável.
Como executavam em hardwares antigos, limitavam o
Figura 19 – Interface de acesso às servidores KMM FPM185 Dell e Nobreak upgrade de SO e consequentemente dos softwares de
redundante para alimentação do rack.
automação embarcados, assim, com a desvinculação do
Com os recursos da virtualização, inicialmente, sete hardware, esses problemas foram solucionados, passando a
servidores, seis máquinas de operação e três máquinas de serem acessadas de maneiras rápida e transparente através de
engenharia foram virtualizadas. estações thin clients.
Executados pelos servidores Dell, as VMs utilizaram os
recursos VMware, centralizando a gestão e o acesso, alem de
oferecer total segurança e rápida recuperação de desastres com
recursos Fault Tolerance (FT) e High Availability (HA),
balanceando as cargas com DRS (Distributed Resoursce
Scheduler), isso tudo com excelente performance e alta
disponibilidade devido a comunicação gigabyte da switch
layer 3.

Figura 21 – Thin client que faz a interface da operação com uma máquina
virtual de produção, beneficio de custo baixo e economia de energia, alem de
rápida troca em caso de problemas de hardware

Com a rede em gigabyte, novos hardwares e nova estrutura,


as perfomances de todas as máquinas virtuais, novas e
remanescentes, melhoraram significativamente, trazendo uma
grande melhora e estabilidade para o processo industrial. Alem
de todos os novos recursos inseridos, solucionando todos os
problemas, em nível de produção e manutenção, levantadas no
inicio do projeto.
Atualmente o projeto encontra-se 75% concluído, restando
a troca das CPUs antigas, aquisição do storage,
implementação do software VMware vCenter, retirada dos
espelhamentos e padronização da conectorização das sub-
Figura 20 – Switch gerenciável gigabyte Cisco 3750x com módulo de
expansão em fibra óptica e Servidores Dell Power Edge R420 e R620 onde
redes ethernet, alem de uma nova certificação total da rede
serão instalados os novos servidores, máquinas de operação e manutenção com os novos dispositivos.
virtuais
VII. CONCLUSÃO
Os servidores virtuais foram divididos em:
Com base nos estudos realizados, o maior empecilho para a
 Servidor Asset Centre;
implementação da virtualização é o custo inicial das
 Servidor FactoryTalk Vantage Point;
aquisições de hardware, já que sistemas virtualizados
 Servidor FactoryTalk Historian; requerem maior investimento em relação a sistemas
 Servidor FactoryTalk View; tradicionais. Com a virtualização, os usuários não estão mais
 Servidor FactoryTalk View redundante; presos a um hardware especifico, porque as máquinas virtuais
 Servidor de domínio; ampliam o ciclo de vida do software em mais de dez anos,
 Servidor de receitas (banco de dados).
tornando-se vantajoso financeiramente em longo tempo como [8] VMware. VMware vSphere Basics. EN-000586-00. Disponível em:
<https://pubs.vmware.com/vsphere-
mostra a figura 22.
50/topic/com.vmware.ICbase/PDF/vsphere-esxi-vcenter-server-50-basics-
guide.pdf>. Acesso em: 12 de ago. 2014.

[9] VMware. VMware vMotion: migração em tempo real de máquina virtual |


VMware Brasil. Disponível em:
<https://www.vmware.com/br/products/vsphere/features/vmotion>. Acesso
em: 24 de set. 2014.

[10] VMware. vSphere Storage vMotion: gerenciamento de armazenamento e


migração de máquina virtual | VMware Brasil. Disponível em:
<http://www.vmware.com/br/products/vsphere/features/storage-
vmotion.html>. Acesso em: 24 de set. 2014.

[11] VMware. VMware vSphere with Operations Management: High


Availability | VMware Brasil. Disponível em:
<http://www.vmware.com/br/products/vsphere/features-high-availability>.
Acesso em: 24 de set. 2014.
Figura 22 - Gráfico de custo sistema tradicional x sistema virtualizado [16]
[12] VMware. Tecnologia de virtualização VMware: a plataforma de
Com participação intensa na execução do projeto virtualização líder | VMware Brasil. Disponível em:
<http://www.vmware.com/br/virtualization/>. Acesso em: 24 de set. 2014.
apresentado e troca de experiência com outros profissionais,
conclui-se que o segmento de automação industrial (TA) [13] VMware.vSphere Dynamic Resource Scheduler e Distributed Power
aderiu a virtualização com a mesma força que o ambiente Management | VMware Brasil. Disponível em:
corporativo (TI). Grandes projetos estão sendo ou foram <http://www.vmware.com/br/products/vsphere/features-drs-dpm>. Acesso
em: 24 de set. 2014.
executados em grandes empresas, com total suporte dos
principais fornecedores do setor de automação, trazendo maior [14] VMware. VMware vSphere with Operations Management: Fault
segurança e rapidez ao combate e recuperação de desastres. Tolerance | VMware Brasil. Disponível em:
Como resultado do projeto estudado, apenas o tempo médio <http://www.vmware.com/br/products/vsphere/features/fault-tolerance.html>.
Acesso em: 24 de set. 2014.
de resolução de problemas medido, com desktops e servidores
foi reduzido em até 90%, assim conclui-se que a virtualização [15] VMware. Gerenciamento de virtualização e gerenciamento de servidores
em ambientes industriais resulta diretamente em ganhos de com o VMware vCenter Server | VMware Brasil. Disponível em:
produtividade, comprovando seus benefícios. <http://www.vmware.com/br/products/vcenter-server/>. Acesso em: 24 de set.
2014.

REFERÊNCIAS [16] Rockwell Automation. RSTechED: Hardware para virtualização. SV01-


[1] Cia Tecnologia. Virtualização: recursos VMware. Disponível em: Industrial-Data-Center-RockwellAutomation.pdf. 2014. Disponível em:<
<http://www.ciatecnologia.com.br/virtualizacao/>. Acesso em: 27 de set. http://www.rockwellautomation.com/resources/downloads/rockwellautomatio
2014. n/bra/pdf/SV01-Industrial-Data-Center-RockwellAutomation.pdf>. Acesso
em: 14 de Nov 2014.
[2] Cutrim, T. O.; O uso da virtualização de servidores no contexto de
ambientes de tecnologia da informação com ponto único de falha.
Monografia. São Paulo. 2009. Disponível em: Igor Ribeiro Rohde nasceu em São José
<http://fateczl.edu.br/TCC/2009-1/tcc-48.pdf>. Acesso em: 26 de ago. 2014. dos Campos, SP, em Junho de 1991. É
aluno do curso de Tecnologia em
[3] Devel Sistemas. Virtualização de servidores: Vantagens e desvantagens. Automação Industrial, com conclusão
Disponível em: <http://www.develsistemas.com.br/virtualizacao-de- prevista para dezembro de 2014,
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Instituto Nacional de Telecomunicações –
[4] Portela, C. R. S.; Vasconcelos, A. B.; Redução do consumo de energia INATEL, com conclusão prevista para
utilizando virtualização. Artigo. Porto Alegre. Disponível em: junho de 2015. Formou-se Técnico em
<http://www.uniritter.edu.br/graduacao/informatica/sistemas/downloads/tcc2k Eletrônica com ênfase em Controle e
10/TCCII_Portella_2010_1.pdf>. Acesso em: 26 de ago. 2014. Automação Industrial pela Escola
Técnica de Eletrônica Francisco Moreira
[5] Rockwell Automation. Virtualization for Process Automation Systems. da Costa –“ETE-FMC” em 2008.
PROCES-WP007A-EN-P. 2013. Disponível em: De maio de 2009 a março de 2010 foi integrador na empresa PHM
<http://literature.rockwellautomation.com/idc/groups/literature/documents/wp Software, onde desenvolveu sistemas de supervisão para a concessionária
/proces-wp007_-en-p.pdf>. Acesso em: 12 de ago 2014. CPFL Energia. De outubro de 2010 a setembro de 2014 trabalhou na equipe
de manutenção da empresa Unilever Brasil Industrial, onde desenvolveu e
[6] Silva, R. F.; Virtualização de sistemas operacionais. Monografia. implantou soluções em automação industrial. Hoje trabalha na equipe técnica
Petrópolis. 2007. Dísponivel em: da engenharia de performance da empresa Rexam BCSA, desenvolvendo
<http://www.lncc.br/~borges/doc/Virtualizacao%20de%20Sistemas%20Opera melhorias na área elétrica e de automação em todas as unidades da América
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Participou de feiras tecnológicas como expositor de sistemas de supervisão
[7] Tosadore, R. A.; Virtualização: alta disponibilidade, performance e na FEISSECRE (Feira de Tecnologia Industrial de São José dos Campos) em
redução de custos. Monografia. Santa Bárbara D´Oeste. 2012. Disponível em: 2009 e na feira ISA Show (Congresso Internacional e Exposição Sul-
<http://grsecurity.com.br/apostilas/Virtualizacao/TCC-Virtualizacao- Americana de Automação, Sistemas e Instrumentação), em 2009, pela
RafaelTosadore-2012.pdf>. Acesso em: 26 de ago. 2014. empresa PHM Software.

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