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HERÓIS NACIONAIS
– Cédula de Cr$ 1,00 (Um Cruzeiro) com sua efígie no anverso e uma vista do Monumento da
Praia de Botafogo no reverso.
– Selo de Cr$ 0,10 (dez centavos) com sua efígie. 10/12/1957 – Sesquicentenário do
Nascimento do Gen. Tamandaré. Yvert: 637. RHM: C-398...
– Selo Almirante Tamandaré – Herói Nacional. (abaixo, no centro da tela).
Marechal Luís Alves de Lima e Silva – Duque de Caxias – Patrono do Exército Brasileiro
Nascido em 25/08/1803, no Rio de Janeiro, Luís Alves de Lima e Silva, teve uma vida
toda dedicada ao serviço da Pátria, assumindo diversas funções em sua carreira: por três vezes
presidente do Conselho de Ministros, presidente de duas províncias e senador do Império.
Restabeleceu a ordem, preservou as instituições, recompôs a coesão nacional e salvou a
unidade da Pátria. Daí ter passado à História como “O Pacificador”.
07/05/1980 – Selo Homenagem a Duque de Caxias. Valor facial: Cr$ 4,00. RHM: C-1141.
Em 12/09/1939, com valor facial de 400 réis, foi emitido o selo “Dia do Soldado”, cuja
imagem, em azul vivo, mostra Duque de Caxias. RHM: C-138. Do lado direito da tela, selo
Duque de Caxias – Herói Nacional. No centro da tela, selo emitido em 25/08/2003 alusivo aos
“200 Anos do Nascimento de Duque de Caxias”. Edital: 13. Locais de Lançamento: Rio de
Janeiro (RJ), Três Corações (MG) e Brasília (DF). O selo apresenta a imagem de Duque de
Caxias tendo, à frente, a espada entrelaçada com louros e, ao fundo, a imagem da Guerra dos
Farrapos (Rio Grande do Sul, 1835), representando mais uma vitória alcançada.
II GUERRA MUNDIAL
Também conhecida como Aeronáutica, a FAB é uma das três forças armadas do Brasil
que obteve seu batismo de fogo durante a Segunda Guerra Mundial participando da guerra anti-
submarino no Atlântico Sul e, na Europa, como integrante da Força Expedicionária Brasileira –
FEB. Constituída inicialmente por uma divisão de infantaria, acabou por abranger todas as
forças militares brasileiras que participaram do conflito. Foram enviadas para a Itália duas
unidades aéreas da FAB, o 1º Grupo de Aviação de Caça, o “Senta a Pua!”, e a Primeira
Esquadrilha de Ligação e Observação (1ª ELO).
Nota: A participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial foi marcada pelo envio da
FEB ao teatro de operações italiano, em favor dos Aliados. Entretanto, muitas vezes o país
esteve mais próximo ao Eixo, a própria constituição de 1937 apresentava características
fascistas. Entre os fatores que fizeram com que a entrado do país na guerra tenha sido ao lados
dos Aliados, figuram: a aproximação cultural traçada com os EUA, o financiamento da
construção da CSN através de capital estadounidense e o afundamento de navios mercantes
brasileiro por submarinos alemães (U-Boats).
O selo do lado direito da tela, emitido em 18/06/1949 com valor facial de Cr$ 0,60
centavos, presta Homenagem à Força Aérea Brasileira na Itália – esquadrão aéreo brasileiro
que participou da II Guerra Mundial. “Senta a Pua!” é o símbolo e grito de guerra do 1º Grupo de
Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira, tendo suas origens na Segunda Guerra Mundial.
RHM: C-246. Do lado esquerdo, folhinha filatélica do Ministério da Aeronáutica emitida junto ao
selo que foi obliterado por carimbo Rio de Janeiro.
Abaixo (do lado esquerdo da tela), selo emitido em 14/09/1970 alusivo ao “Jubileu de
Prata da Vitória” (25th Anniv of World War II Victory), com valor facial de 20 centavos, mostra
emblemas e símbolos das Forças Armadas... SG: 1304. RHM: C-684.
07/03/2008 – Selo “200 Anos do Corpo de Fuzileiros Navais”, com valor facial de 1 Porte
Carta Comercial. O selo enfoca a simulação de um desembarque em praia, mostrando os meios
utilizados pelos fuzileiros navais, em terra, na água e no ar. Em primeiro plano, temos três
elementos do pelotão, efetuando a operação do desembarque e reconhecimento. Em segundo
plano o navio, exclusivo de utilização dos fuzileiros navais, o NDCC Mattoso Maia (navio de
desembarque de carros de combate) em apoio tático e logístico. Acima, uma imagem do
helicóptero Super Puma do esquadrão HU-2 da Marinha do Brasil, em ação, utilizado pelos
fuzileiros navais em salto ou rapel. A arma simboliza a atuação dos fuzileiros navais como
defensores da Pátria. Nos cantos superiores foram aplicados os brasões oficiais da Marinha do
Brasil e do Corpo de Fuzileiros Navais. Sua presença nos três ambientes originou o lema
“ADSUMUS”, que significa “aqui estamos”.
Tiradentes
Abaixo (do lado esquerdo da tela), bloco emitido em 21/04/1992 alusivo ao Bicentenário
da Execução de Tiradentes – Joaquim José da Silva Xavier (1792-1992), com valor facial de Cr$
3.500,00 cruzeiros, mostra Escultura... e aspecto da cidade de Ouro Preto... RHM: B-91.
Zumbi (União dos Palmares, 1655 – Viçosa, 20/11/1695) foi escravo e último dos líderes
do Quilombo dos Palmares – quilombo localizado em Alagoas, do qual escravos negros fugidos
fizeram um estado, no século XVII. O Quilombo dos Palmares é um dos principais símbolos da
resistência negra na época da escravidão, também conhecido por Angola Janga, que significa
Angola Pequena. Localizava-se na Serra da Barriga, atual estado de Alagoas, local de grandes
plantações de cana-de-açúcar. Quilombo significa um lugar escondido ou fortificado em que se
refugiavam escravos fugidos.
Apesar das tentativas de aculturá-lo, Zumbi fugiu e, com 15 anos, retornou ao seu local
de origem. Tornou-se conhecido pela sua destreza e astúcia na luta – um notável estrategista
militar. Organizou o Quilombo dos Palmares e liderou a luta contra os brancos. Após a rendição
do quilombo, escapou e continuou a resistência até que, descoberto seu esconderijo, foi
assassinado. Nota: A palavra Zumbi, ou Zambi, vem do termo “nzumbe”, do idioma africano
quimbundo, e significa fantasma que vaga pela noite, espectro, alma de pessoa falecida,
segundo lenda afro-brasileira.
Durante cem anos (1595-1695), Palmares constituiu um foco de resistência aos ataques
da Coroa, conseguindo também ter uma vida social extremamente organizada, chegando a
contar, em 1640, segundo os holandeses, quase dez mil quilombolas. Era de interesse dos
grandes proprietários de terra aniquilar Palmares, para tentar recuperar escravos e para evitar
que, tendo Palmares como referência, os escravos tivessem maior motivação para a fuga.
A memória de Zumbi dos Palmares reafirma-se no Panteão dos Heróis que escreveram,
com a própria vida, a história do povo brasileiro, na luta por ideais grandiosos, tais como
igualdade e justiça social. Para Zumbi, o mais importante não era viver livre, mas libertar todos
os negros ainda escravos. Em função da sua expressão histórica e da resistência que
representa, o dia 20 de novembro, dia da morte de Zumbi dos Palmares, foi adotado pelo
Movimento Negro Brasileiro como o Dia Nacional da Consciência Negra, data que é celebrada
em todo o país.
O poeta gaúcho Oliveira Silveira sugeriu que se comemorasse nesta data porque era
mais significativa para a comunidade negra brasileira do que o dia 13/05. “Treze de maio traição,
liberdade sem asas e fome sem pão”, assim definia Silveira o Dia da Abolição da escravatura em
um de seus poemas, referindo-se à lei que libertou os escravos, mas sem lhes dar condições de
trabalhar e viver com dignidade. Zumbi é considerado símbolo da resistência contra a
escravidão, por isso, as entidades e organizações não governamentais dos movimentos negros
no Brasil definiram esse dia para manter viva a memória dessa figura histórica e sua importância
na luta pela libertação dos escravos. Enfim, no dia 09/01/2003 o Congresso Brasileiro aprovou a
Lei Federal (nº 10.639) criando este dia.
Abaixo (lado esquerdo da tela), selo emitido em 30/08/2001 para marcar a Conferência
Mundial Contra o Racismo, com valor facial de R$ 1,30 centavos de reais. Do lado direito, selo
Zumbi dos Palmares – Herói Nacional. Em 21/03/1997, Zumbi dos Palmares foi incluído na
galeria dos Heróis Nacionais...
– Bloco emitido em 20/11/1995 alusivo aos 300 Anos da Morte de Zumbi dos Palmares,
com valor facial de R$ 1,05 centavos, mostra Negros e Zumbi. RHM: B-102.