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DPE-RJ

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL
LEI ORGÂNICA DA DPE-RJ – PARTE II

Livro Eletrônico
© 03/2019

PRESIDENTE: Gabriel Granjeiro

VICE-PRESIDENTE: Rodrigo Teles Calado

COORDENADORA PEDAGÓGICA: Élica Lopes

ASSISTENTES PEDAGÓGICAS: Francineide Fontana, Kamilla Fernandes e Larissa Carvalho

SUPERVISORA DE PRODUÇÃO: Emanuelle Alves Melo

ASSISTENTES DE PRODUÇÃO: Giulia Batelli, Jéssica Sousa, Juliane Fenícia de Castro e Thaylinne Gomes Lima

REVISOR(A): Mayra Barbosa Souza

DIAGRAMADOR: Washington Nunes Chaves

CAPA: Washington Nunes Chaves

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DIOGO SURDI

Diogo Surdi é formado em Administração Pública


e é professor de Direito Administrativo em
concursos públicos, tendo sido aprovado para
vários cargos, dentre os quais se destacam:
Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil
(2014), Analista Judiciário do TRT-SC (2013),
Analista Tributário da Receita Federal do Brasil
(2012) e Técnico Judiciário dos seguintes
órgãos: TRT-SC, TRT-RS, TRE-SC, TRE-RS, TRT-
MS e MPU.

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Lei Orgânica da DPE-RJ – Parte II
Prof. Diogo Surdi

Lei Orgânica da DPE-RJ – Parte II..................................................................5


1. Direitos, Garantias e Prerrogativas.............................................................6
1.1. Das Garantias e das Prerrogativas...........................................................6
1.2. Do Estipêndio e Vencimento................................................................. 10
1.3. Das Vantagens Pecuniárias................................................................... 15
1.4. Do Tempo de Serviço........................................................................... 16
1.5. Das Férias.......................................................................................... 17
1.6. Das Licenças...................................................................................... 18
1.7. Da Aposentadoria e da Disponibilidade................................................... 20
2. Deveres, Proibições e Impedimentos........................................................ 24
2.1. Dos Deveres e Proibições..................................................................... 24
2.2. Dos Impedimentos, Incompatibilidades e Suspeições............................... 25
3. Responsabilidade Funcional..................................................................... 27
3.1. Sanções Disciplinares.......................................................................... 28
3.2. Sindicância......................................................................................... 31
3.3. Processo Disciplinar............................................................................. 32
3.4. Da Revisão do Processo Disciplinar e do Cancelamento da Pena................. 35
4. Estágio Forense..................................................................................... 37
Exercícios................................................................................................. 38
Gabarito................................................................................................... 46
Gabarito Comentado.................................................................................. 47

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LEI ORGÂNICA DA DPE-RJ – PARTE II


Olá, tudo bem? Espero que sim!

Na aula de hoje, continuaremos com o estudo da Lei Orgânica da Defensoria

Pública do Estado do Rio de Janeiro, cujas regras estão previstas na Lei Com-

plementar Estadual n. 6/1997.

Para que você treine tudo aquilo que aprendeu, e considerando que praticamen-

te não há questões anteriores sobre os assuntos da aula de hoje, elaborei algumas.

Grande abraço e boa aula!

Diogo

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1. Direitos, Garantias e Prerrogativas

1.1. Das Garantias e das Prerrogativas

Os membros da Defensoria Pública são uma das principais autoridades públicas

estaduais. Logo, a eles são asseguradas, assim como ocorre com a classe dos juí-

zes e membros do Ministério Público, uma série de garantias e prerrogativas.

Art. 82. Os membros da Defensoria Pública, do Ministério Público, Magistrados e advo-


gados se devem consideração e respeito mútuos, inexistindo entre eles, na admi-
nistração da justiça para qual concorrem, qualquer relação de hierarquia ou subor-
dinação.
Art. 83. Nos termos das disposições constitucionais e legais, são assegurados aos mem-
bros da Defensoria Pública direitos, garantias e prerrogativas concedidos aos advogados
em geral.

Com relação às garantias, a lei complementar estabelece como asseguradas aos

membros da DPE-RJ a estabilidade e o direito de ser processado e julgado median-

te procedimento específico.

A estabilidade constitui uma das principais garantias dos agentes públicos

estatutários. Por meio dela, objetiva-se proporcionar que o servidor desempenhe

suas atribuições sem a coação das autoridades superiores que, não fosse a estabi-

lidade, poderiam condicionar determinados comportamentos dos servidores à exo-

neração do cargo público.

Ressalta-se que a estabilidade ocorre no âmbito do serviço público, e não do

cargo em que o servidor se encontra investigo. Nesse sentido, merece destaque o

entendimento de José dos Santos Carvalho Filho:

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A estabilidade é instituto que guarda relação com o serviço, e não com o cargo. Emana
daí que, se o servidor já adquiriu estabilidade no serviço ocupando determinado cargo,
não precisará de novo estágio probatório no caso de permanecer em sua carreira, cujos
patamares são alcançados normalmente pelo sistema de promoções.

Após alcançar a estabilidade, o agente estável apenas poderá ser demitido do

cargo ocupado em situações especificamente previstas.

Art. 84. Os membros da Defensoria Pública, após dois anos de exercício, não podem ser
demitidos senão por sentença judicial ou em consequência de processo administrativo
em que se lhes faculte ampla defesa.
Parágrafo único. Antes de completar o prazo previsto neste artigo, o membro da Defen-
soria Pública só poderá ser exonerado pela sua não confirmação na carreira, ou demitido
por justa causa, comprovada em procedimento administrativo no qual se lhe assegure
o direito de defesa.

Ainda que o prazo expresso na norma seja de dois anos como condição para

aquisição da estabilidade, atualmente, após modificação ocorrida no texto da Cons-

tituição Federal, o prazo para a estabilidade passou a ser de três anos, regra esta

que deve ser assegurada pelos servidores públicos de todos os entes federativos.

Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para
cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

Dessa forma, temos que memorizar, para fins de prova, que o membro da De-

fensoria Pública apenas poderá ser demitido, após três anos de exercício (quando

se torna estável), por sentença judicial ou em consequência de processo admi-

nistrativo em que se lhes faculte ampla defesa.

Antes da aquisição da estabilidade, o agente poderá ser exonerado (quando

não confirmado na carreira após o estágio probatório) ou ainda demitido (desde

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que, para isso, as irregularidades sejam comprovadas mediante processo adminis-

trativo em que seja assegurado o direito de defesa).

Além da estabilidade, uma importante garantia dos membros da DPE-RJ é a de

serem originariamente processados e julgados, nos crimes comuns e nos de

responsabilidade, pelo Tribunal de Justiça, mediante denúncia privativa do

procurador-geral da Justiça.

Aqui, observa-se que a garantia abarca desde o direito de ser processado e jul-

gado pelo Tribunal de Justiça quanto o fato de a denúncia apenas poder ser feita

pelo procurador-geral da Justiça.

Quando estivermos diante de infração penal imputada a membro da Defenso-

ria Pública, a autoridade policial, tomando dela conhecimento, comunicará o fato ao

defensor público-geral do Estado ou a seu substituto legal.

Em caso de prisão, o fato deverá ser imediatamente comunicado ao defensor

público-geral do Estado, sob pena de responsabilidade de quem não o fizer, e só

será efetuada em quartel ou prisão especial, à disposição da autoridade com-

petente.

Art. 85. Os membros da Defensoria Pública serão originariamente processados e julga-


dos pelo Tribunal de Justiça, nos crimes comuns e nos de responsabilidade, mediante
denúncia privativa do Procurador-Geral da Justiça.
Art. 86. Em caso de infração penal imputada a membro da Defensoria Pública, a autori-
dade policial, tomando dela conhecimento, comunicará o fato ao Defensor Público-Geral
do Estado ou a seu substituto legal.
Parágrafo único. A prisão ou detenção de membro da Defensoria Pública, em qualquer
circunstância, será imediatamente comunicada ao Defensor Público-Geral do Estado,
sob pena de responsabilidade de quem não o fizer, e só será efetuada em quartel ou
prisão especial, à disposição da autoridade competente.

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Além das garantias, uma série de prerrogativas são asseguradas aos membros

da Defensoria Pública do Rio de Janeiro, conforme previsão do art. 87.

As garantias são condições que possuem o objetivo de assegurar que o agente

desempenhe suas funções com imparcialidade, as prerrogativas, por sua vez, são

instrumentos que os agentes podem se valer para exercer suas atribuições e alcan-

çar os objetivos institucionais.

Art. 87. São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública:


I – usar distintivos e vestes talares, de acordo com os modelos oficiais;
II – possuir carteira de identidade e funcional, conforme modelo aprovado pelo
Defensor Público-Geral, sendo-lhes assegurado o porte de arma e podendo solicitar, se
necessário, o auxílio e a colaboração das autoridades públicas para o desempenho de
suas funções;

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III – requisitar diretamente, das autoridades competentes, certidões, solicitar os es-


clarecimentos de que necessitarem e acompanhar as diligências que requererem, sem-
pre no exercício de suas funções;
IV – utilizar-se dos meios de comunicação do Estado no interesse do serviço,
e, da mesma forma, dos Municípios, quando se trate do patrocínio de direitos dos
respectivos munícipes;
V – dispor nos Tribunais e locais de funcionamento de órgãos judiciários de instalações
compatíveis com a relevância de seus cargos, usando efetivamente as dependên-
cias que lhes são reservadas;
VI – ingressar nos recintos das sessões e audiências, neles permanecer e, deles sair,
independentemente de autorização;
VII – usar da palavra, pela ordem, falando sentado ou em pé, durante a realização de
audiência ou sessão, em qualquer Juízo ou Tribunal;
VIII – tomar ciência pessoal de atos e termos dos processos em que funcionaram;
IX – agir, em Juízo ou fora dele, com dispensa de emolumentos e custas;
X – ter vista dos processos fora dos cartórios e secretarias, ressalvadas as veda-
ções legais;
XI – comunicar-se, pessoal e reservadamente com seus assistidos, ainda quando
estes se achem presos ou detidos;
XII – examinar, em qualquer repartição policial ou judiciária, autos de flagrante,
inquéritos e processos, quando necessitar de prova ou de informações úteis ao exercício
de suas funções.

1.2. Do Estipêndio e Vencimento

O conceito de estipêndio é o de valores recebidos em virtude dos serviços pres-

tados. Sendo assim, a lei complementar estabelece, em seu art. 88, que “a retri-

buição estipendial dos agentes integrantes da classe especial da carreira

de que trata esta Lei Complementar obedecerá aos ditames fixados pelo

artigo 37, XI, da Constituição da República”.

O mencionado artigo da Constituição Federal nos remete à necessidade de ob-

servar um teto remuneratório no momento do recebimento de valores. Assim, nos

termos da Constituição Federal, há a seguinte regra geral:

Art. 37, XI – A remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos


públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer

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dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detento-
res de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou ou-
tra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens
pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em
espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Mu-
nicípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal
do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e
Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal
de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio
mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder
Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e
aos Defensores Públicos.

Salienta-se que não serão computadas, para efeito dos limites remunera-

tórios de que trata o mencionado artigo constitucional, as parcelas de caráter

indenizatório previstas em lei.

Para os fins do limite previsto na Constituição Federal, fica facultado aos estados

e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas consti-

tuições e lei orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos desembargadores

do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco cen-

tésimos por cento do subsídio mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal,

não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos deputados estaduais

e distritais e dos vereadores.

Vamos entender melhor como funciona a questão do teto e dos subtetos:

• Existe um teto geral que deve ser observado por todos os membros

e servidores de todos os entes da Federação (União, estados, Distrito

Federal e municípios). Tal teto tem como parâmetro o subsídio dos membros

do Supremo Tribunal Federal;

• Além do teto geral, existem subtetos a serem observados pelos estados, pelo

Distrito Federal e pelos municípios, sendo eles:

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–– Nos municípios, o subteto do funcionalismo será o subsídio dos prefei-

tos;

–– Nos estados e no Distrito Federal, haverá subtetos em cada um dos

Poderes:

◦◦ no Executivo, o limite será o subsídio do governador;

◦◦ no Legislativo, o limite será o subsídio dos deputados estaduais ou dis-

tritais;

◦◦ no Judiciário, haverá como limite remuneratório o subsídio dos desem-

bargadores dos tribunais de Justiça;

• Os estados e o Distrito Federal possuem a faculdade de fixar como teto um

limite único, que será o subsídio dos desembargadores do Tribunal de Justiça;

• Apenas estão excluídas do teto as parcelas de caráter indenizatório, e ain-

da assim desde que estejam previstas em lei;

• Tais limites compreendem todas as verbas remuneratórias, independente-

mente da denominação ou características a elas concernentes.

Em outras palavras, de nada adianta determinada administração pública remu-

nerar seus servidores com uma parcela denominada “indenização pelos servi-

ços prestados” quando esta for constituída de caráter remuneratório.

De acordo com a Constituição Federal, o valor do teto remuneratório se aplica

ainda que os servidores, empregados ou demais agentes públicos, acumu-

lem licitamente dois cargos públicos. Assim, o que é levado em conta, para

análise da observância do teto constitucional, é a soma de todos os valores recebi-

dos pelo servidor, ainda que em caráter de acumulação ou com relação às parcelas

decorrentes da inatividade.

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O estipêndio dos membros da Defensoria Pública não sofrerá descontos além

dos previstos em lei, nem será objeto de arresto ou penhora, salvo quando se

tratar das seguintes situações:

• prestação de alimentos determinada judicialmente;

• reposição ou ressarcimento devido à Fazenda Pública;

• desconto facultativo, a seu próprio pedido;

Em caso de necessidade de o agente repor ou ressarcir os cofres públicos, estas

serão feitas mediante o desconto de parcelas mensais não excedentes da décima

parte do vencimento.

Art. 90, § 1º As reposições e ressarcimentos devidos à Fazenda Pública serão descon-


tados em parcelas mensais, não excedentes da décima parte do vencimento.

Assim, por exemplo, caso um defensor público receba, em um mês, valores aci-

ma daqueles previstos em lei, a “devolução” deverá ser realizada, como ressaltado,

por meio de descontos mensais não excedentes a 10% do vencimento do agente

público.

Entretanto, devemos saber que não haverá reposição nos casos em que a per-

cepção indevida do estipêndio tiver decorrido de ato normativo ou entendimen-

to aprovado por órgão administrativo competente.

Com a entrada em vigor da Emenda Constitucional n. 19, ocorrida em 1998, o sis-

tema remuneratório da administração pública passou a contar com três formas dis-

tintas de categorias jurídicas, sendo elas o subsídio, os vencimentos e o salário.

O subsídio caracteriza-se por ser a forma de pagamento realizado em parcela

única, sendo vedado o acréscimo de qualquer tipo de gratificação, adicional

ou verba de representação.

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Constitui o subsídio a forma mais transparente de remunerar os servidores pú-

blicos, uma vez que evita as chamadas gratificações imprecisas ou pouco detalha-

das. Por meio do subsídio, há um valor único fixado em lei, de forma que o valor

final a ser recebido pelo servidor já é conhecido de antemão, sem a possibilidade

de recebimento gratificações ou adicionais que se incorporem ao vencimento.

De acordo com a Constituição Federal, todas as classes de servidores podem

receber por meio de subsídio, desde que alterem a lei que regula a respectiva car-

reira funcional.

Para algumas categorias, no entanto, há a determinação constitucional do rece-

bimento por meio de subsídio, sem a hipótese de alteração, ainda que por inter-

médio de norma legal, sendo elas:

• gentes políticos (chefes do Executivo, parlamentares, magistrados, ministros,

secretários);

• membros da Advocacia-Geral da União;

• defensores públicos;

• procurador-geral da Fazenda Pública;

• procuradorias dos estados e do Distrito Federal;

• Polícia Federal, Polícia Civil e Polícia Militar;

• Corpo de Bombeiros Militar.

Nos termos da lei complementar, o vencimento ou subsídio dos membros da

Defensoria Pública guardará a diferença de 5% de uma para outra classe da

carreira, a partir do fixado para o cargo de defensor público de classe especial.

Além disso, aplicam-se aos membros da Defensoria Pública os reajustes de ven-

cimentos que, em caráter geral, venham a ser concedidos aos demais funcionários

estaduais do Poder Executivo.

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1.3. Das Vantagens Pecuniárias

Além do estipêndio, os defensores públicos do Estado terão direito ao recebi-

mento de uma série de vantagens, nos termos do art. 93 da norma estadual:

Art. 93. Os Defensores Públicos do Estado serão remunerados por meio de estipêndio,


que será fixado obedecendo os princípios e parâmetros do artigo 88 desta Lei, sem pre-
juízo de outras vantagens admitidas pela legislação em vigor, tais como:
I – gratificação de adicional por tempo de serviço,
II – ajuda de custo;
III – diárias;
IV – auxílio-doença;
V – salário-família;
VI – representação;
VII – ajuda de custo para despesa de transporte e mudança;
VIII – gratificação pelo exercício cumulativo de cargos e funções.
§ 1º As verbas de caráter indenizatório não serão objeto de desconto de contribui-
ção previdenciária, nem consideradas para efeitos tributários, na forma da lei.
§ 2º O membro da Defensoria Pública perceberá diária por plantão judiciário equi-
valente a 30ª (trigésima) parte da sua remuneração.
§ 3º Outras vantagens não disciplinadas ou não previstas na presente lei serão auferi-
das pelos membros da Defensoria Pública, de acordo com as normas pertinentes, inclu-
sive as aplicadas ao funcionalismo em geral.

Vamos conhecer as principais características das vantagens pecuniárias previs-

tas em lei?

Gratificação O membro da Defensoria Pública fará jus à gratificação adicional por tempo de
adicional serviço, correspondente ao percentual de 5%, equivalente a 7 quinquênios.
O membro da Defensoria Pública fará jus à percepção de representação idên-
Gratificação de tica à fixada na Lei n. 573/1982.
representação De acordo com o texto da norma, o percentual da gratificação de representação
é de 50% do vencimento.
No caso de afastamento do Estado, por prazo superior a 30 dias, em cumpri-
mento de missão que lhe seja confiada pelo defensor público-geral, o membro
Ajuda de custo
da Defensoria Pública fará jus, a título de ajuda de custo, ao equivalente a um
vencimento por mês, até o limite de três.

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Ajuda de custo O membro da Defensoria Pública, quando designado para ter exercício em
para despesa órgão de atuação distante mais de 60 Km de sua residência ou removido para
de transporte e outro órgão que implique em mudança de residência, perceberá ajuda de custo
mudança não excedente a 1/5 de seus vencimentos-base.
O membro da Defensoria Pública que, em razão de serviço, se deslocar tem-
porariamente da Comarca em que tiver exercício, terá direito à percepção de
diárias.
Também fará jus às diárias o membro da Defensoria Pública que se afastar
Diárias
do Estado, por prazo inferior a 30 dias, inclusive para a participação, como
autor de tese, membro de Comissão Técnica ou delegado do defensor público-
-geral, em congressos, simpósios, seminários e outros conclaves, dependendo
sempre de ato da Chefia da Defensoria Pública.
Após cada período de 12 meses, consecutivos, de licença para tratamento
Auxílio-doença de saúde, o membro da Defensoria Pública terá direito a um mês de venci-
mento, a título de um auxílio-doença.
O membro da Defensoria Pública, quando exercer a acumulação de funções de
Gratificação de
órgãos de atuação distintos, perceberá gratificação não excedente a 1/3 de
acumulação
seus vencimentos.

1.4. Do Tempo de Serviço

A contagem do tempo de serviço é, para o defensor público estadual, fator deter-

minante para uma série de direitos, tais como a aposentadoria e a disponibilidade.

Nesse sentido, a apuração do tempo de serviço dos membros da Defensoria Pú-

blica será feita em dias. O número de dias, por sua vez, será convertido nos anos

e meses, considerado o ano como de 365 e o mês como de 30 dias.

Nos arts. 103 a 106, encontramos as regras gerais acerca da contagem do tem-

po de serviço.

Art. 103. Será computado integralmente para os efeitos de aposentadoria, dis-


ponibilidade e acréscimos, o tempo de serviço público federal, estadual e municipal
e autárquico; para os efeitos de aposentadoria e disponibilidade, até o máximo de 15
(quinze) anos, o tempo de exercício de advocacia apurado conforme critérios esta-
belecidos em decreto executivo, desde que não desempenhado cumulativamente com
qualquer outra função pública.

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Art. 104. Considerar-se-á em efetivo exercício do cargo o membro da Defensoria Pú-


blica afastado em virtude de:
I – casamento, até 8 (oito) dias;
II – luto, por falecimento de cônjuge, pais filhos ou irmãos até 8 (oito) dias;
Art. 105. O período de afastamento do membro da Defensoria Pública para exercício
de mandato eletivo, federal, estadual ou municipal será contado como tempo de
serviço para todos os efeitos legais, exceto para a promoção por merecimento.
Art. 106. As férias e licenças dos membros da Defensoria Pública serão concedidas pelo
Defensor Público-Geral.

1.5. Das Férias

O direito ao gozo de férias trata-se de uma regra que não é exclusiva dos ser-

vidores públicos, devendo ser exercida por todos os trabalhadores da iniciativa

privada. Decorre o direito de férias, dessa forma, de uma previsão constitucional,

conforme estabelece o art. 7º, XVII, da Constituição Federal:

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:
XVII – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o
salário normal;

Tratam-se as férias de um direito social que, ainda que inicialmente previsto

para os trabalhadores da iniciativa privada, foi estendido aos servidores públicos de

todos os entes federados. Em todas as situações, o servidor deve receber, quando

do gozo de suas férias, um adicional de 1/3 sobre o total da remuneração.

Especificamente com relação aos membros da DPE-RJ, há a previsão de 60 dias

de férias individuais por ano.

Art. 107. Os membros da Defensoria Pública gozarão férias individuais por 60 (sessen-


ta) dias em cada ano.

As férias não gozadas no período, por conveniência do serviço, poderão sê-lo,

acumuladamente, no ano seguinte. Na impossibilidade de gozo de férias acumu-

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ladas, ou no caso de sua interrupção no interesse do serviço, os membros da De-

fensoria Pública contarão, em dobro, para efeito de aposentadoria, o período não

gozado.

É importante destacar que o membro da Defensoria Pública em estágio proba-

tório só gozará férias após completar um ano de efetivo exercício. De igual

forma, as férias serão gozadas por períodos consecutivos ou não de 30 dias

cada, de acordo com o interesse do serviço.

As demais regras concernentes a esse importante direito podem ser mais bem

visualizadas de acordo com a leitura dos dispositivos legais:

Art. 109. Não poderá entrar em gozo de férias o membro da Defensoria Pública que
tiver processo em seu poder por tempo excedente ao prazo legal.
Art. 110. O membro da Defensoria Pública comunicará ao Defensor Público-Geral, an-
tes de entrar em férias, o endereço onde poderá ser encontrado, caso se afaste de
seu domicílio.
Art. 111. O membro da Defensoria Pública, promovido ou removido durante o gozo de
férias, contará do término destas o prazo para assumir suas novas funções.
Art. 112. Findas as férias, o membro da Defensoria Pública comunicará ao Defensor
Público-Geral o retorno ao exercício de suas funções.

1.6. Das Licenças

De acordo com o texto legal, além de outras situações estabelecidas em lei, po-

derá o defensor público, desde que atenda aos requisitos legais, fazer uso de seis

diferentes tipos de licenças, sendo elas:

• para tratamento de saúde;

• por doença em pessoa da família;

• à gestante;

• prêmio;

• para o trato de interesses particulares;

• por motivo de afastamento de cônjuge.

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Independentemente da licença utilizada, o membro deve comunicar ao defen-

sor público-geral o lugar onde poderá ser encontrado quando em gozo de licença.

Terminada a licença, o defensor público comunicará ao defensor público-geral o

retorno ao exercício de suas funções.

Vejamos, como forma de otimizar a preparação, as características de cada uma

das licenças legalmente estabelecidas:

Aos membros da Defensoria Pública será concedida licença para tratamento de


Licença para saúde, nos termos da legislação aplicável ao funcionalismo civil do Poder Execu-
tratamento tivo.
de saúde Destaca-se que o licenciado perceberá integralmente os vencimentos e as vanta-
gens do cargo durante o período da licença.
Será concedida licença por doença em pessoa da família quando o membro
da Defensoria Pública comprove ser indispensável sua assistência pessoal ao
enfermo e que esta não possa ser prestada concomitantemente com o exercício
de suas funções.
Licença por Atendido tais requisitos, a licença será deferida, estando limitada, em todo caso,
doença em ao prazo deferido pelo defensor público-geral.
pessoa da Consideram-se pessoas da família, para os efeitos da licença em questão:
família a) os pais;
b) o cônjuge;
c) os filhos.
A doença será comprovada mediante inspeção médica, sendo concedida nos
termos da legislação estadual aplicável.
Licença à À gestante será concedida, mediante inspeção médica, licença pelo prazo de
gestante quatro meses, sem prejuízo de seus vencimentos e vantagens.
Após cada quinquênio ininterrupto de efetivo exercício no serviço público esta-
dual, o membro da Defensoria Pública terá direito ao gozo de licença-prêmio pelo
prazo de três meses, com todos os direitos e vantagens de seu cargo efetivo.
Licença-
A licença-prêmio poderá ser gozada parcialmente, em períodos não inferiores a
prêmio
30 dias, desde que atendida a conveniência do serviço.
Ressalta-se que o direito à licença-prêmio não terá prazo fixado para ser exer-
citado.
Licença para O membro da Defensoria Pública, após dois anos de exercício, poderá obter, sem
trato de vencimentos, licença para tratar de interesses particulares.
interesses A licença deverá observar as regras da legislação estadual aplicável aos servido-
particulares res do Poder Executivo estadual.

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Será concedida ao membro da Defensoria Pública licença sem vencimento para


Licença por
acompanhar o cônjuge eleito para o Congresso Nacional ou, ainda, que tenha
motivo de
sido mandado servir em outra localidade, se servidor público civil ou militar.
afastamento
A concessão da licença dependerá de pedido devidamente instruído, que deverá,
do cônjuge
se for o caso, ser renovado de 2 em 2 anos.

1.7. Da Aposentadoria e da Disponibilidade

Com relação à aposentadoria, boa parte das regras estabelecidas na lei com-

plementar objeto de estudo foi alterada ao longo dos anos. Para efeitos de prova,

o mais sensato é fazer uso das disposições da Constituição Federal, que estabelece,

no art. 40, as modalidades de aposentadoria às quais os servidores públicos de to-

dos os entes federativos estão sujeitos.

De acordo com a Constituição Federal, art. 40, três são as formas distintas com

que o servidor público estatutário poderá se aposentar: por invalidez permanen-

te, compulsoriamente ou voluntariamente.

A aposentadoria por invalidez ocorre nas situações em que o servidor públi-

co é considerado inválido, em caráter permanente, para o exercício da fun-

ção pública.

Como regra, tal forma de aposentadoria acarretará, para o servidor, o direito ao

recebimento de proventos proporcionais ao tempo de contribuição. Caso, no en-

tanto, o servidor tenha sido considerado inválido em virtude de acidente em ser-

viço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, seus

proventos serão integrais, de forma que os valores a serem recebidos a título de

aposentadoria serão os mesmos que o servidor recebia, até então, no desempenho

de suas atividades.

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De acordo com o art. 125 da lei complementar estadual, “a aposentadoria por

invalidez será concedida a pedido ou decretada de ofício, e dependerá, em qualquer

caso, de verificação de moléstia que venha a determinar, ou que haja determinado,

o afastamento contínuo da função por mais de 2 (dois) anos”.

A inspeção de saúde poderá ser determinada pelo defensor público-geral, ex

officio, ou mediante proposta do Conselho Superior.

A aposentadoria compulsória ocorre quando o servidor público atinge a ida-

de limite para permanecer em exercício no serviço público.

Antes da entrada da Emenda Constitucional n. 88, ocorrida em 2015, a idade

em que a aposentadoria compulsória ocorria era aos 70 anos. Com a mencionada

emenda, passamos a contar com a possibilidade de lei complementar estabelecer

o prazo de 75 anos para a aposentadoria compulsória.

Vejamos o mencionado texto constitucional, já com as alterações promovidas

pela EC n. 88/2015 (art. 40, § 1º, II):

II – compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70


(setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei
complementar;

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Trata-se o artigo exposto de uma norma constitucional de eficácia limitada,

carecendo de lei complementar para a sua regulamentação. Nesse sentido, é im-

portante frisar que a competência para a edição da mencionada lei é do Congresso

Nacional, uma vez que o STF possui entendimento consolidado no sentido de que

cabe à União legislar sobre a previdência dos servidores públicos, conforme se ob-

serva, por exemplo, da leitura do Mandado de Injunção n. 1898:

A Corte firmou entendimento no sentido de que a competência concorrente para legislar


sobre previdência dos servidores públicos não afasta a necessidade da edição de norma
regulamentadora de caráter nacional, cuja competência é da União.

Regulamentando a emenda constitucional, foi editada a Lei Complementar n.

152/2015 que, por trata-se de uma norma nacional, é de observância obrigatória

por todos os entes federativos. Por intermédio de tal lei, os servidores públicos

da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios serão aposen-

tados compulsoriamente aos 75 anos de idade.

De acordo com a lei complementar da DPE-RJ, há a previsão de que “a apo-

sentadoria compulsória vigorará a partir do dia em que for atingida a idade

limite”.

A aposentadoria voluntária será concedida quando o servidor público aten-

der a uma série de condições estabelecidas na Constituição Federal:

• Tempo mínimo de 10 anos de efetivo exercício no serviço público;

• Tempo mínimo de cinco anos no cargo público em que se dará a aposentadoria;

• Tempo de idade e contribuição, sendo:

–– sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cin-

quenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher. Para os

professores que comprovem, exclusivamente, tempo de efetivo exercício,

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nas funções de magistério, dedicados ao ensino fundamental e médio, os li-

mites de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos.

Nessas hipóteses, a aposentadoria ocorrerá com proventos integrais;

–– sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de ida-

de, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

Nessa situação, a aposentadoria ocorrerá com proventos proporcionais.

Aposentadoria voluntária integral Aposentadoria voluntária proporcional


Mínimo de 10 anos de exercício no serviço Mínimo de 10 anos de exercício no serviço
público. público.
Mínimo de cinco anos no cargo em que ocorrerá Mínimo de cinco anos no cargo em que ocorrerá
a aposentadoria. a aposentadoria.
Homens: 60 anos de idade e 35 de contribuição. Homens: 65 anos de idade.
Mulheres: 55 anos de idade e 30 de contribuição. Mulheres: 60 anos de idade.
Homem professor: 55 anos de idade e 30 de
contribuição.
Mulher professora: 50 anos de idade e 25 de
contribuição.

No que se refere à disponibilidade, esta ocorrerá quando houver a reintegra-

ção do servidor anteriormente demitido. Com a reintegração, caso o cargo ante-

riormente ocupado tenha sido extinto, deverá o servidor ficar em disponibilidade,

nos termos do art. 73:

Art. 73. A reintegração importa no retorno do membro da Defensoria Pública ao cargo


que anteriormente ocupava, restabelecidos os direitos e vantagens atingidos pelo ato
demissionário, observadas as seguintes normas:
I – se o cargo estiver extinto, o reintegrado será posto em disponibilidade;

Estando em disponibilidade, o defensor público será, posteriormente, aproveita-

do em cargo que vier a vagar ou surgir.

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2. Deveres, Proibições e Impedimentos


2.1. Dos Deveres e Proibições

Os membros da Defensoria Pública devem ter irrepreensível procedimento tan-

to na vida pública quanto na vida particular, pugnando pelo prestígio da Justi-

ça, velando pela dignidade de suas funções e respeitando a dos magistrados, a dos

membros do Ministério Público e a dos advogados.

Consequentemente, uma série de deveres são elencados para os defensores

públicos do estado do Rio de Janeiro, conforme previsão do § 1º do art. 129:

Art. 129, § 1º É dever dos membros da Defensoria Pública:


I – comparecer diariamente, no horário normal do expediente, à sede do órgão onde
funcionem, exercendo os atos de seu ofício;
II – desempenhar com zelo e presteza, dentro dos prazos, os serviços a seu cargo e os
que, na forma da lei, lhes forem atribuídos pelo Defensor Público-Geral;
III – respeitar as partes e tratá-las com urbanidade;
IV – zelar pela regularidade dos feitos em que funcionarem e, de modo especial, pela
observância dos prazos legais;
V – observar sigilo funcional quanto à matéria dos procedimentos em que atuar e, es-
pecialmente, nos que transitam em segredo de Justiça;
VI – velar pela boa aplicação dos bens confiados à sua guarda;
VII – representar ao Defensor Público-Geral sobre irregularidades que afetem o bom
desempenho de suas atribuições funcionais;
VIII – apresentar à Corregedoria-Geral da Defensoria Pública relatório de suas ativi-
dades, com dados estatísticos de atendimentos e, se for o caso, sugerir providências
tendentes à melhoria dos serviços da Defensoria Pública, no âmbito de sua atuação;
IX – prestar as informações solicitadas pelos órgãos da administração superior da De-
fensoria Pública.
§ 2º Os membros da Defensoria Pública não estão sujeitos a ponto, mas o Defensor
Público-Geral poderá, quando necessário, estabelecer normas para comprovação do
comparecimento.
§ 3º Recomenda-se aos membros da Defensoria Pública residirem na sede do juízo
onde tiverem lotação, valendo a fixação de residência como critério de promoção
na carreira por merecimento.

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2.2. Dos Impedimentos, Incompatibilidades e Suspeições

Assim como ocorre com os deveres, uma série de vedações são elencadas para

os defensores públicos. Devemos ter em mente que a lista de vedações previstas

não é taxativa, mas, sim, meramente exemplificativa.

Art. 130. Além das proibições decorrentes do exercício de cargo público, aos membros


da Defensoria Pública é vedado especialmente:
I – exercer, como advogado constituído, a advocacia nos órgãos judiciários junto aos
quais estejam em exercício;
II – prestar serviços profissionais, como advogado constituído, nos feitos em que a par-
te contrária seja patrocinada pela Defensoria Pública;
III – funcionar, na qualidade de advogado constituído, como assistente do Ministério
Público ou patrono de querelante, no juízo criminal;
IV – empregar em seu expediente expressão ou termo desrespeitoso à Justiça, ao Mi-
nistério Público e às autoridades constituídas;
V – exercer atividade político-partidária, salvo quando afastados de suas funções;
VI – valer-se da qualidade de membro da Defensoria Pública para desempenhar ativida-
de estranha às suas funções;
VII – aceitar cargo ou exercer função fora dos casos autorizados em lei;
VIII – manifestar-se, por qualquer meio de comunicação, sobre assunto pertinente ao
seu ofício, salvo quando autorizado pelo Defensor Público-Geral.

Considerando a importância das funções desempenhadas pelo defensor público,

uma série de impedimentos, incompatibilidades e suspeições são estabeleci-

das para os membros da respectiva carreira.

O impedimento tem caráter objetivo, ao passo que a suspeição tem relação

com o subjetivismo, estando diretamente ligada com a imparcialidade.

No impedimento, há presunção absoluta (juris et de jure) de parcialidade da

autoridade em determinado processo por ela analisado, enquanto na suspeição há

apenas presunção relativa (juris tantum).

As situações de impedimentos e de incompatibilidades são aquelas em que,

quase sempre, a atuação do defensor público não pode ser realizada em razão de

algum vínculo mantido com parente até o 3º grau.

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Art. 131. É defeso ao membro da Defensoria Pública exercer as suas funções em pro-


cesso ou procedimento:
I – em que seja parte, ou de qualquer forma interessado;
II – em que haja atuado como representante da parte, perito, Juiz, membro do Minis-
tério Público, autoridade policial, Escrivão de Polícia, auxiliar de Justiça ou prestado
depoimento como testemunha;
III – em que for interessado cônjuge, parente consanguíneo ou afim, em linha reta, ou
na colateral, até o 3º (terceiro) grau;
IV – no qual haja postulado como advogado de qualquer das pessoas mencionadas no
inciso anterior;
V – em que qualquer das pessoas mencionadas no inciso III funcione, ou haja fun-
cionado, como Magistrado, membro do ministério Público, autoridade policial, Escrivão
de Polícia ou Auxiliar de Justiça;
VI – nos casos previstos em lei.
Art. 132. O membro da Defensoria Pública não poderá participar de Comissão ou Banca
de Concurso, intervir no seu julgamento, e votar sobre organização de lista para nome-
ação, promoção ou remoção, quando concorrer parente consanguíneo ou afim, em linha
reta ou colateral até o 3º (terceiro) grau, bem como seu próprio cônjuge.
Art. 133. Não poderão servir no mesmo órgão de atuação de Defensoria Pública os
cônjuges e parentes consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o 3º (ter-
ceiro) grau.
Art. 134. O membro da Defensoria Pública não poderá servir em órgão de atuação jun-
to a Juízo do qual seja titular qualquer das pessoas mencionadas no artigo anterior.

Observa-se que as situações que dão ensejo à suspeição são casos incontestá-

veis, de forma que não há margem para a análise do mérito.

Com relação à suspeição, por outro lado, estamos diante de situações bastante

subjetivas e que, por isso mesmo, devem ser objeto de avaliação em cada caso

concreto.

Art. 135. O membro da Defensoria Pública dar-se-á por suspeito quando:


I – houver opinado contrariamente à pretensão da mesma parte;
II – houver motivo de ordem íntima que o iniba de funcionar:
III – ocorrer qualquer dos casos previstos na legislação processual.

Quando a suspeição for decorrente de motivo de ordem íntima que o iniba

de funcionar, o membro da Defensoria Pública deverá comunicar ao defensor pú-

blico-geral, em expediente reservado, o motivo de sua suspeição.

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3. Responsabilidade Funcional
Em conformidade com o art. 137, o membro da Defensoria Pública responde, pelo

exercício irregular da função pública, nas esferas penal, civil e administrativa.

A norma complementar não apresenta muitas especificações com relação às

esferas de responsabilização, apenas mencionando que “a responsabilização ad-

ministrativa de membro da Defensoria Pública dar-se-á sempre através de

procedimento promovido pelo Defensor Público-Geral do Estado”.

No âmbito da responsabilidade funcional, ganha destaque o fato de a atividade

funcional dos membros da Defensoria Pública estar sujeita à inspeção permanente,

que será materializada por meio de correições ordinárias ou extraordinárias.

Ao passo que a correição ordinária será feita pelo corregedor-geral, em cará-

ter de rotina, para verificar a eficiência e assiduidade dos membros da Defensoria

Pública, bem como a regularidade dos serviços que lhe sejam afetos, a correição

extraordinária será realizada pelo corregedor-geral, de ofício, ou por determina-

ção do defensor público-geral, sempre que conveniente, no desempenho das suas

atribuições, ou para qualquer outro fim específico de interesse da administração.

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Concluída a correição, o corregedor-geral comunicará ao defensor público-ge-

ral, em expediente reservado, e para adoção das providências cabíveis, a eventual

ocorrência de violação de deveres funcionais por parte do membro da Defensoria

Pública.

3.1. Sanções Disciplinares

Em caso de cometimento de infrações disciplinares, devem os Defensores ser

sancionados com as respectivas penas administrativas. Dessa forma, seis são as

diferentes sanções disciplinares que podem vir a ser aplicadas aos defensores pú-

blicos estaduais, sendo elas:

• advertência;

• censura;

• multa;

• suspensão;

• demissão;

• cassação da aposentadoria.

A decisão que impuser sanção disciplinar será sempre motivada e levará em conta

a natureza, as circunstâncias, a gravidade e as consequências da falta, bem como

os antecedentes do faltoso.

Nesse sentido, nenhuma sanção será aplicada a membro da Defensoria Pública sem

que seja ele antes ouvido, em plena sintonia com as garantias do contraditório e

da ampla defesa.

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Vamos conhecer cada uma das sanções disciplinares previstas na lei comple-

mentar estadual?

Advertência A advertência, feita de forma verbal ou escrita (e sempre de forma reservada),


será aplicada nos casos de:
– negligência no exercício das funções;
– faltas leves em geral.
A censura, que será feita sempre de forma escrita, será aplicada reservada-
mente nas hipóteses de:
– falta de cumprimento do dever funcional;
Censura – procedimento reprovável;
– desatendimento a determinações dos órgãos de administração superior da
Defensoria Pública;
– reincidência em falta punida com pena de advertência.
Multa A multa será aplicada nos casos injustificados de retardamento de ato funcio-
nal ou de descumprimento dos prazos legais, nos termos e na forma da legis-
lação processual.
A suspensão será aplicada nos seguintes casos:
– violação intencional do dever funcional;
– prática de ato incompatível com a dignidade ou o decoro do cargo ou da
função;
– reincidência em falta punida com as penas de censura ou multa.
A suspensão jamais poderá exceder a 90 dias, acarretando a perda dos
Suspensão direitos e vantagens decorrentes do exercício do cargo.
No entanto, quando houver conveniência para o serviço, o defensor público-
-geral poderá converter a suspensão em multa, na base de 50% por dia de
vencimentos, permanecendo o membro da Defensoria Pública no exercício de
suas funções.
Ressalta-se ainda que a pena de suspensão não poderá ter início durante o
período de férias ou de licença.
Demissão A demissão será aplicada nas seguintes hipóteses:
– abandono do cargo, pela interrupção injustificada do exercício das funções
por mais de 30 dias consecutivos, ou 60 dias intercalados, durante o ano civil;
– conduta incompatível com o exercício do cargo, assim considerada a prática
de jogos proibidos, a embriaguez habitual, o uso de tóxicos e a incontinência
pública e escandalosa;
– improbidade funcional;
– perda da nacionalidade brasileira.
Conforme a gravidade da falta, a demissão será aplicada com a nota “a bem
do serviço público”.

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Cassação de
A cassação da aposentadoria terá lugar se ficar comprovado que o aposentado
aposentadoria
praticou, quando ainda no exercício do cargo, falta suscetível de determi-
ou de disponibi-
nar a demissão.
lidade

Ainda que a administração possua o dever de punir todas as infrações de que

tiver conhecimento, cumpre informar que as penalidades devem ser aplicadas den-

tro de um lapso de tempo a partir da data em que o fato se tornou conhecido. E isso

em plena consonância com o princípio da segurança jurídica, uma vez que não é

admitida, em nosso ordenamento, a possibilidade de haver punições impres-

critíveis.

Em outras palavras, isso implica afirmar que, mesmo que um defensor público

tenha cometido uma infração e esta seja do conhecimento da administração, caso

a repartição competente não tome as medidas legais (aplicação da penalidade)

dentro de um determinado período, não mais poderá o fazer, uma vez que a ação

disciplinar estará prescrita.

Os prazos prescricionais diferem a depender da penalidade cabível. Nesse senti-

do, o art. 149 da norma complementar em estudo estabelece o prazo de prescrição

para cada uma das penas passíveis de aplicação:

Art. 149. Ocorrerá a prescrição:


I – em 2 (dois) anos, quando a falta for sujeita às penas de advertência, censura ou
multa;
II – em 5 (cinco) anos nos demais casos.
§ 1º A prescrição, em caso de falta também prevista como infração criminal, ocorrerá
no prazo fixado na lei penal.
§ 2º O curso de prescrição começa a fluir da data do fato exceto na hipótese do pará-
grafo anterior, em que se observará o que dispuser a lei penal.

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3.2. Sindicância

Em linhas gerais, a sindicância pode ser conceituada como o procedimento uti-

lizado com a finalidade de subsidiar a instauração do processo administrativo dis-

ciplinar ou, ainda, com o objetivo de apurar as faltas disciplinares de menor gravi-

dade.

Art. 150. A sindicância, sempre de caráter sigiloso, será promovida pela Corregedoria-


-Geral nos seguintes casos:
I – como preliminar do processo disciplinar, quando necessário;
II – para apuração de falta funcional, em qualquer outro caso, sempre que necessário.

Uma vez instaurada, deve a sindicância ser concluída no prazo de 30 dias. Em

caso de necessidade, o prazo poderá ser prorrogado por igual período, a critério

do corregedor-geral.

Com relação ao fluxo processual, a sindicância ocorre de acordo com as seguin-

tes fases ou etapas:

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• o sindicante deverá colher todas as informações necessárias, ouvindo o de-

nunciante, o sindicado, as testemunhas, se houver, bem como proceder à

juntada de quaisquer documentos capazes de esclarecer o ocorrido;

• o Sindicante, após concluída a fase cognitiva, apresentará relatório de caráter

expositivo. Em seguida, terá o sindicado cinco dias para se pronunciar;

• recebidos os autos do sindicante, o corregedor-geral poderá determinar dili-

gências que entender pertinentes, ou então fará relatório conclusivo ao de-

fensor público-geral, propondo as medidas cabíveis;

• da decisão proferida pelo defensor público-geral caberá recurso ao Conselho

Superior da Defensoria Pública, no prazo de 15 dias, por uma única vez.

3.3. Processo Disciplinar

Sempre que estivermos diante de apuração de falta punível com as penas de

suspensão, demissão ou cassação de aposentadoria, deverá a administração públi-

ca proceder à instauração de processo administrativo disciplinar.

Art. 155. Compete ao Defensor Público-Geral do Estado determinar a instauração de


processo disciplinar para a apuração de falta punível com as penas de suspensão, de-
missão ou cassação de aposentadoria, observando o sigilo no procedimento.
Art. 156. O ato que determinar a instauração do processo disciplinar deverá conter o
nome, a qualificação do indiciado e a exposição sucinta dos fatos a ele imputados.

O processo disciplinar será realizado por uma comissão, que será formada por

três membros da Defensoria Pública designados pelo defensor público-geral, um

dos quais, obrigatoriamente, será defensor público de 1ª categoria, que a presidirá.

Ressalta-se que os membros da comissão serão sempre de classe igual ou su-

perior à do indiciado.

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Considerando que o processo disciplinar se trata de um procedimento bem mais

complexo do que a sindicância (uma vez que as penalidades passíveis de aplicação

são igualmente mais graves), o prazo para conclusão conferido pela lei é de 60

dias, prazo este que poderá ser prorrogado, a critério do defensor público-geral,

no máximo, por mais 60 dias.

Art. 159. A comissão deverá iniciar seus trabalhos dentro de 5 (cinco) dias de sua
constituição.
§ 1º O procedimento deverá estar concluído no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da
instalação dos trabalhos, prorrogável esse prazo, a critério do Defensor Público-Geral,
no máximo, por mais 60 (sessenta) dias.
§ 2º A inobservância dos prazos estabelecidos no parágrafo anterior não acarretará
nulidade do processo, podendo importar, contudo, em falta funcional dos integrantes da
Comissão.

Com relação ao fluxo processual a ser observado no âmbito do processo discipli-

nar, merece ser destacado a literalidade dos arts. 160 a 164 da lei complementar.

Art. 160. Instalados os seus trabalhos, a comissão iniciará a instrução do processo com


a citação do indiciado para ser ouvido.
§ 1º A citação será pessoal ao indiciado, entregando-se-lhe, na ocasião, cópia do ato
referido no artigo 156. Não encontrado o indiciado, a citação será feita por edital pu-
blicado por 3 (três) vezes no Diário Oficial, com o prazo de 10 (dez) dias para
comparecimento a contar da terceira e última publicação, a fim de ser ouvido.
§ 2º Em caso de revelia, o presidente da Comissão designará defensor do indiciado um
membro da Defensoria Pública da mesma classe, ao qual caberá apresentar defesa, por
escrito, e acompanhar o processo até final.

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§ 3º Da data marcada para a audiência do indiciado correrá o prazo de 5 (cinco) dias
para o oferecimento de sua defesa preliminar.
§ 4º Em qualquer fase do processo será permitida a intervenção de defensor constituído
pelo indiciado.
§ 5º As intimações do indiciado para os atos procedimentais ser-lhe-ão feitas na pessoa
de seu defensor, quando não estiver presente, sempre com a antecedência mínima
de 48 (quarenta e oito) horas.
Art. 161. A Comissão procederá a todos os atos e diligências necessárias ao completo
esclarecimento dos fatos, inclusive ouvindo testemunhas, promovendo perícias, reali-
zando inspeções locais e examinando documentos e autos.
§ 1º Será assegurado ao indiciado o direito de participar, pessoalmente ou por seu de-
fensor dos atos procedimentais, podendo inclusive requerer provas, contraditar e rein-
quirir testemunhas, oferecer quesitos e indicar assistentes técnicos.
§ 2º A Comissão poderá realizar qualquer ato de instrução sem a presença do indiciado,
se assim atender conveniente à apuração dos fatos; não obstará, contudo, a presença
de seu defensor.
Art. 162. Terminada a instrução, abrir-se-á o prazo de 3 (três) dias para a es-
pecificação de diligências necessárias ao esclarecimento dos fatos, mediante
requerimento do indiciado ou deliberação da Comissão.
§ 1º A Comissão poderá indeferir as diligências requeridas pelo indiciado quando reve-
larem o propósito de procrastinar o processo ou quando não tiverem relação direta com
os fatos objeto de apuração.
§ 2º Para a apuração de fatos fora do território do Estado, a Comissão poderá delegar
atribuições a um de seus membros.
Art. 163. Encerrada a fase de diligências, será o indiciado intimado para, no prazo de
10 (dez) dias, oferecer alegações finais de defesa.
Art. 164. Decorrido o prazo estabelecido no artigo anterior, a Comissão, em 15 (quin-
ze) dias, remeterá o processo ao Defensor Público-Geral, com relatório conclusivo, no
qual especificará, se for o caso, as disposições legais transgredidas e as sanções apli-
cáveis.
Parágrafo único. Divergindo os membros da Comissão quanto aos termos do relatório,
deverão constar do processo as razões apresentadas pelos divergentes.

Dentre as medidas passíveis de adoção, merece destaque o afastamento pro-

visório do indiciado. Ainda que o afastamento não seja uma penalidade, a medida

é utilizada como forma de evitar que o agente público, permanecendo no

exercício de suas funções, possa influenciar no resultado das investiga-

ções.

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E justamente por não ser uma penalidade, mas, sim, uma medida cautelar,

é que o defensor público fará jus, durante o período de afastamento, a todos os

direitos e vantagens do cargo.

O afastamento, que será ordenado pelo defensor público-geral, terá o prazo de

30 dias, podendo ser prorrogado por, no máximo, mais 60 dias.

Ao receber o processo, o defensor público-geral do Estado adotará as seguintes

medidas:

• julgará improcedente a imputação feita ao membro da Defensoria Pública,

determinando o arquivamento do processo, ou designará outra comissão para

mais completa apuração dos fatos;

• aplicará ao acusado a penalidade que entender cabível, quando de sua com-

petência;

• sendo a sanção cabível a de demissão ou a de cassação de aposentadoria,

encaminhará o processo ao governador do Estado, se mantida a decisão pelo

Conselho Superior.

Da decisão proferida pelo defensor público-geral, caberá recurso ao Conselho

Superior da Defensoria Pública, no prazo de 30 dias, por uma única vez.

3.4. Da Revisão do Processo Disciplinar e do Cancelamento


da Pena

O processo disciplinar que tenha resultado na imposição de sanção poderá ser

revisto a qualquer tempo, desde que, para isso, sejam alegados vícios insanáveis

no procedimento ou fatos e provas, ainda não apreciados, que possam justificar

uma nova decisão.

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No entanto, a simples alegação de injustiça não constitui motivo ensejador da

revisão do processo disciplinar. Para que a revisão seja possível, conforme já afir-

mado, deve haver vícios insanáveis ou fatos e provas que possam fazer com que

uma nova decisão seja tomada.

A revisão poderá ser pleiteada pelo punido ou, em caso de sua morte ou desa-

parecimento, pelo cônjuge, filho, pai ou irmão.

Nesse sentido, o pedido de revisão será dirigido à autoridade que houver aplica-

do a sanção, e aquela, se o admitir, determinará o seu processamento em apenso

aos autos originais e designará Comissão Revisora composta de três defensores

públicos de 1ª categoria, que não tenham participado do processo disciplinar.

Concluída a instrução no prazo de 30 dias, a Comissão Revisora relatará o pro-

cesso em 10 dias e o encaminhará à autoridade competente, que decidirá dentro

de 30 dias.

Julgada procedente a revisão, poderá ser cancelada ou modificada a pena im-

posta ou anulado o processo. Especificamente quando estivermos diante da pena

de demissão, eventual cancelamento ensejará a reintegração do defensor pú-

blico ao cargo anteriormente ocupado.

Além disso, sendo procedente a revisão, o requerente será ressarcido dos

prejuízos que tiver sofrido e terá restabelecidos todos os direitos atingidos

pela sanção imposta.

Além da possibilidade de revisão, é possível que o defensor público que tenha

sido sancionado com a penalidade de advertência ou censura requeira ao defensor

público-geral o cancelamento das respectivas notas em seus assentamentos.

Para que isso ocorra, no entanto, é necessário que um lapso de tempo tenha

transcorrido entre a aplicação da penalidade e o requerimento direcionado ao de-

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fensor público-geral. Tal prazo, de acordo com a norma estadual, é de três anos,

em conformidade com o art. 173.

Art. 173. O membro da Defensoria Pública que houver sido punido com pena de ad-
vertência ou censura poderá requerer ao Defensor Público-Geral o cancelamento das
respectivas notas em seus assentamentos, decorridos 3 (três) anos da decisão final
que as aplicou. O cancelamento será deferido se o procedimento do requerente, no
triênio que antecedeu ao pedido, autorizar a convicção de que não reincidirá na falta.

4. Estágio Forense
O estágio forense será realizado pelo corpo de estagiários, que, por sua vez,

será constituído das seguintes classes:

• bacharéis em direito até um ano de formados;

• acadêmicos dos dois últimos anos das faculdades de Direito oficiais ou re-

conhecidas, sediadas no estado do Rio de Janeiro.

Os estagiários atuarão como auxiliares dos defensores públicos, desempenhan-

do tarefas que lhes forem cometidas em consonância com as instruções baixadas

pelo defensor público-geral do Estado.

Frisa-se que os estagiários serão admitidos à prestação de estágio pelo prazo

de um ano, sem ônus para os cofres públicos, podendo ser reconduzidos até

duas vezes e dispensados livremente pelo defensor público-geral.

 Obs.: o coordenador-geral do estágio forense será um defensor público no 2º grau

de jurisdição ou de 1ª categoria, nomeado em comissão, subordinado dire-

tamente ao defensor público-geral.

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EXERCÍCIOS
Questão 1    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

Os membros da Defensoria Pública, nos crimes comuns e nos de responsabilidade,

serão originariamente processados e julgados pelo Superior Tribunal de Justiça,

mediante denúncia privativa do Procurador-Geral da Justiça.

Questão 2    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

A prisão ou detenção de membro da Defensoria Pública, em qualquer circunstância,

será imediatamente comunicada ao Governador do Estado, sob pena de responsa-

bilidade da autoridade responsável pela prisão.

Questão 3    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

Usar distintivos e vestes talares, de acordo com os modelos oficiais, é  uma das

prerrogativas asseguradas aos membros da DPE-RJ.

Questão 4    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

Os Defensores Públicos não poderão ter vista dos processos fora dos cartórios e

secretarias, mas sim apenas no âmbito das respectivas repartições públicas.

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Questão 5    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

Em plena sintonia com o princípio da irredutibilidade salarial, o estipêndio dos Defen-

sores Públicos não poderá, em nenhuma situação, ser objeto de arresto ou penhora.

Questão 6    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

O vencimento ou subsídio dos membros da Defensoria Pública guardará a diferença

de 15% de uma para outra classe da carreira, a partir do fixado para o cargo de

Defensor Público de Classe Especial.

Questão 7    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

A ajuda de custo, as diárias e o auxílio-doença são espécies de vantagens que

podem ser concedidas, desde que atendidos os requisitos legais, aos Defensores

Estaduais.

Questão 8    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

O membro da Defensoria Pública que, em razão de serviço, se deslocar tempora-

riamente da comarca em que tiver exercício, terá direito à percepção de ajuda de

custo, na forma estabelecida por resolução do Defensor Público-Geral.

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Questão 9    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

Após cada período de 12 meses consecutivos de licença para tratamento de saúde,

o membro da Defensoria Pública terá direito, a título de auxílio-doença, a 1 mês de

vencimento.

Questão 10    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

É considerado como efetivo exercício o afastamento de membro da Defensoria Pú-

blica, por até 8 dias, em virtude de casamento.

Questão 11    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

Os membros da Defensoria Pública gozarão de férias individuais por 60 dias em

cada ano. As férias não gozadas no período não poderão ser acumuladas e usufru-

ídas no ano seguinte.

Questão 12    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

A concessão da licença por motivo de afastamento do cônjuge dependerá de pe-

dido devidamente instruído, que deverá, se for o caso, ser renovado de dois em

dois anos.

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Questão 13    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

Os Defensores Públicos do Rio de Janeiro serão aposentados compulsoriamente

quando atingirem a idade limite de 75 anos.

Questão 14    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

Ainda que os membros da Defensoria Pública não estejam sujeitos a ponto, pode o

Defensor Público-Geral, quando necessário, estabelecer normas para comprovação

do comparecimento dos respectivos agentes públicos.

Questão 15    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

É defeso ao membro da Defensoria Pública exercer as suas funções em processo ou

procedimento em que for interessado cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim,

em linha reta ou colateral, até o 3º grau.

Questão 16    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

Quando houver opinado contrariamente à pretensão da mesma parte, o Defensor

Público será tido como impedido de atuar.

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Questão 17    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

A responsabilização civil de membro da Defensoria Pública ocorrerá por meio de

procedimento promovido pelo Defensor Público-Geral do Estado.

Questão 18    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

Ao passo que a advertência será aplicada verbalmente ou por escrito, a censura

apenas poderá ser aplicada por escrito.

Questão 19    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

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Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

Em caso de reincidência em falta punida com as penas de censura ou multa, a pe-

nalidade aplicável é a de suspensão, que não poderá, jamais, ultrapassar o prazo

de 90 dias.

Questão 20    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

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Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

A cassação da aposentadoria ocorrerá quando ficar comprovado que o aposentado

praticou, quando ainda no exercício do cargo, falta suscetível de determinar demissão.

Questão 21    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

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Todas as penalidades previstas em lei como passíveis de aplicação aos Defensores

Públicos prescreverão no prazo de 5 anos. Em caso de falta também prevista como

infração criminal, a prescrição ocorrerá no prazo fixado na lei penal.

Questão 22    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

A sindicância deverá estar concluída em 30 dias, prorrogáveis por igual período,

a critério do Corregedor-Geral. O processo disciplinar, por sua vez, deverá estar

concluído no prazo de 60 dias, a contar da instalação dos trabalhos, prorrogável

esse prazo, a critério do Defensor Público-Geral, no máximo, por mais 60 dias.

Questão 23    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

Da decisão proferida pelo Defensor Público-Geral, no âmbito da sindicância, cabe-

rá recurso ao Conselho Superior da Defensoria Pública, no prazo de 30 dias, uma

única vez.

Questão 24    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

Ao determinar a instrução do processo disciplinar, ou no curso deste, o Defensor Pú-

blico-Geral poderá ordenar o afastamento provisório do indiciado de suas funções,

desde que necessária a medida para a garantia de regular apuração dos fatos. No

curso do afastamento, o agente perderá o direito ao recebimento de remuneração,

recebendo no período, apenas, os demais direitos e vantagens.

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Questão 25    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-


tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do
Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:
O processo disciplinar poderá ser revisto sempre que forem alegados vícios saná-
veis no procedimento ou fatos e provas, ainda não apreciados, que possam justifi-
car nova decisão.

Questão 26    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-


tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do
Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:
O membro da Defensoria Pública que houver sido punido com pena de advertência
ou censura poderá requerer ao Defensor Público-Geral, após o prazo de 3 anos da
decisão final que as aplicou, o cancelamento das respectivas notas em seus assen-
tamentos.

Questão 27    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-


tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do
Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:
O estágio forense será realizado pelo corpo de estagiários, que será constituído
apenas por acadêmicos dos 2 últimos anos das faculdades de direito oficiais ou re-
conhecidas, sediadas no Estado do Rio de Janeiro.

Questão 28    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-


tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do
Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

Após cada quinquênio ininterrupto de efetivo exercício no serviço público estadual,

o membro da DPE-RJ terá direito ao gozo de licença-prêmio pelo prazo de 3 meses,

com todos os direitos e vantagens de seu cargo efetivo.

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Questão 29    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

O membro da Defensoria Pública que tiver processo em seu poder por tempo exce-

dente ao prazo legal apenas poderá entrar em gozo de férias mediante autorização

do Defensor Público-Geral.

Questão 30    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

São consideradas pessoas da família, para fins de concessão de licença por doença

em pessoa da família, os pais, o cônjuge e os filhos.

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GABARITO
1. E 25. E

2. E 26. C

3. C 27. E

4. E 28. C

5. E 29. E

6. E 30. C

7. C

8. E

9. C

10. C

11. E

12. C

13. C

14. C

15. C

16. E

17. E

18. C

19. C

20. C

21. E

22. C

23. E

24. E

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GABARITO COMENTADO
Questão 1    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

Os membros da Defensoria Pública, nos crimes comuns e nos de responsabilidade,

serão originariamente processados e julgados pelo Superior Tribunal de Justiça,

mediante denúncia privativa do Procurador-Geral da Justiça.

Errado.

Os defensores públicos serão processados e julgados originariamente, nos crimes

comuns e de responsabilidade, pelo Tribunal de Justiça, e não pelo STJ.

Art. 85. Os membros da Defensoria Pública serão originariamente processados e julga-


dos pelo Tribunal de Justiça, nos crimes comuns e nos de responsabilidade, mediante
denúncia privativa do Procurador-Geral da Justiça.

Questão 2    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

A prisão ou detenção de membro da Defensoria Pública, em qualquer circunstância,

será imediatamente comunicada ao Governador do Estado, sob pena de responsa-

bilidade da autoridade responsável pela prisão.

Errado.

A prisão deverá ser comunicada ao defensor público-geral, e não ao governador do

Estado, conforme previsão da lei complementar estadual.

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Art. 86. Em caso de infração penal imputada a membro da Defensoria Pública, a auto-


ridade policial, tomando dela conhecimento, comunicará o fato ao Defensor Público-
-Geral do Estado ou a seu substituto legal.

Questão 3    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

Usar distintivos e vestes talares, de acordo com os modelos oficiais, é  uma das

prerrogativas asseguradas aos membros da DPE-RJ.

Certo.

A questão elenca uma das prerrogativas asseguradas aos membros da DPE-RJ.

Art. 87. São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública:


I – usar distintivos e vestes talares, de acordo com os modelos oficiais;

Questão 4    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

Os Defensores Públicos não poderão ter vista dos processos fora dos cartórios e

secretarias, mas sim apenas no âmbito das respectivas repartições públicas.

Errado.

Diferente do que informa a questão, os defensores públicos estaduais poderão ter

vista dos processos fora dos cartórios e secretarias, sendo esta, inclusive, uma das

prerrogativas asseguradas a tal classe de agentes públicos.

Art. 87. São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública:


X – ter vista dos processos fora dos cartórios e secretarias, ressalvadas as vedações
legais;

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Questão 5    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

Em plena sintonia com o princípio da irredutibilidade salarial, o estipêndio dos

Defensores Públicos não poderá, em nenhuma situação, ser objeto de arresto ou

penhora.

Errado.

Ainda que a regra geral seja a impossibilidade de arresto ou de sequestro do esti-

pêndio dos defensores públicos, em determinadas situações, tais medidas poderão

ser adotadas.

Art. 90. O estipêndio dos membros da Defensoria Pública não sofrerá descontos além
dos previstos em lei, nem será objeto de arresto ou penhora, salvo quando se
tratar de:
I – prestação de alimentos determinada judicialmente;
II – reposição ou ressarcimento devido à Fazenda Pública;
III – desconto facultativo, a seu próprio pedido.

Questão 6    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

O vencimento ou subsídio dos membros da Defensoria Pública guardará a diferença

de 15% de uma para outra classe da carreira, a partir do fixado para o cargo de

Defensor Público de Classe Especial.

Errado.

A diferença de uma classe para outra será de 5%, e não de 15%, conforme infor-

mado erroneamente pela questão.

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Art. 91. O vencimento ou subsídio dos membros da Defensoria Pública guardará a di-


ferença de 5% (cinco por cento) de uma para outra classe da carreira, a partir
do fixado para o cargo de Defensor Público de Classe Especial.

Questão 7    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

A ajuda de custo, as diárias e o auxílio-doença são espécies de vantagens que

podem ser concedidas, desde que atendidos os requisitos legais, aos Defensores

Estaduais.

Certo.

A questão elenca, corretamente, vantagens que podem ser concedidas, desde que

atendidos os requisitos legais, aos defensores públicos estaduais.

Art. 93. Os Defensores Públicos do Estado serão remunerados por meio de estipêndio,


que será fixado obedecendo os princípios e parâmetros do artigo 88 desta Lei, sem pre-
juízo de outras vantagens admitidas pela legislação em vigor, tais como:
II – ajuda de custo;
III – diárias;
IV – auxílio-doença;

Questão 8    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

O membro da Defensoria Pública que, em razão de serviço, se deslocar tempora-

riamente da comarca em que tiver exercício, terá direito à percepção de ajuda de

custo, na forma estabelecida por resolução do Defensor Público-Geral.

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Errado.

Nessa situação, o servidor terá direito ao recebimento de diárias, e não de ajuda

de custo.

Art. 96. O membro da Defensoria Pública que, em razão de serviço, se deslocar tem-


porariamente da Comarca em que tiver exercício, terá direito à percepção de diárias
na forma estabelecida por Resolução do Defensor Público-Geral, obedecida a legislação
pertinente.

Questão 9    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

Após cada período de 12 meses consecutivos de licença para tratamento de saúde,

o membro da Defensoria Pública terá direito, a título de auxílio-doença, a 1 mês de

vencimento.

Certo.

Nos termos do art. 98, “após cada período de 12 (doze) meses, consecutivos, de

licença para tratamento de saúde, o membro da Defensoria Pública terá direito a 1

(um) mês de vencimento, a título de auxílio-doença”.

Questão 10    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

É considerado como efetivo exercício o afastamento de membro da Defensoria Pú-

blica, por até 8 dias, em virtude de casamento.

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Certo.

Em caso de casamento, o período de afastamento, até oito dias, será considerado

como efetivo exercício.

Art. 104. Considerar-se-á em efetivo exercício do cargo o membro da Defensoria Pú-


blica afastado em virtude de:
I – casamento, até 8 (oito) dias;

Questão 11    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

Os membros da Defensoria Pública gozarão de férias individuais por 60 dias em

cada ano. As férias não gozadas no período não poderão ser acumuladas e usufru-

ídas no ano seguinte.

Errado.

Os membros da Defensoria Pública realmente gozarão de férias individuais por 60

dias em cada ano. Entretanto, as férias não gozadas no período poderão, ao con-

trário do que informado, ser acumuladas e utilizadas no ano seguinte.

Art. 107. Os membros da Defensoria Pública gozarão férias individuais por 60 (sessen-


ta) dias em cada ano.
§ 1º As férias não gozadas no período, por conveniência do serviço, poderão sê-lo,
acumuladamente, no ano seguinte.

Questão 12    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

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Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

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A concessão da licença por motivo de afastamento do cônjuge dependerá de pe-

dido devidamente instruído, que deverá, se for o caso, ser renovado de dois em

dois anos.

Certo.

Assim como informa a questão, a concessão de licença por motivo de afastamento

do cônjuge depende de pedido do interessado, que deverá, sempre que necessário,

ser renovado de 2 em 2 anos.

Art. 122. Será concedida ao membro da Defensoria Pública licença sem vencimento


para acompanhar o cônjuge eleito para o Congresso Nacional ou mandado servir em
outra localidade, se servidor público civil ou militar.
Art. 123. A concessão da licença dependerá de pedido devidamente instruído que de-
verá, se for o caso, ser renovado de dois em dois anos.

Questão 13    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

Os Defensores Públicos do Rio de Janeiro serão aposentados compulsoriamente

quando atingirem a idade limite de 75 anos.

Certo.

Ainda que o texto da lei complementar mencione a idade de 70 anos como limite

para a aposentadoria compulsória, houve, em virtude de alteração legislativa, a al-

teração da idade limite para 75 anos.

A nova regra, conforme demonstrado em aula, é aplicada aos agentes públicos de

todos os entes federativos, incluindo os defensores públicos da DPE-RJ.

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Questão 14    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

Ainda que os membros da Defensoria Pública não estejam sujeitos a ponto, pode o

Defensor Público-Geral, quando necessário, estabelecer normas para comprovação

do comparecimento dos respectivos agentes públicos.

Certo.

De acordo com o § 2º do art. 129, “os membros da Defensoria Pública não estão

sujeitos a ponto, mas o Defensor Público-Geral poderá, quando necessário, esta-

belecer normas para comprovação do comparecimento”.

Sendo assim, está correta a previsão da questão.

Questão 15    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

É defeso ao membro da Defensoria Pública exercer as suas funções em processo ou

procedimento em que for interessado cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim,

em linha reta ou colateral, até o 3º grau.

Certo.

A questão elenca uma das situações de impedimento dos membros da DPE-RJ:

Art. 131. É defeso ao membro da Defensoria Pública exercer as suas funções em pro-


cesso ou procedimento:
III – em que for interessado cônjuge, parente consanguíneo ou afim, em linha reta, ou
na colateral, até o 3º (terceiro) grau;

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Questão 16    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

Quando houver opinado contrariamente à pretensão da mesma parte, o Defensor

Público será tido como impedido de atuar.

Errado.

Nessa hipótese, estaremos diante de uma situação de suspeição, e não de impedi-

mento.

Art. 135. O membro da Defensoria Pública dar-se-á por suspeito quando:


I – houver opinado contrariamente à pretensão da mesma parte;

Questão 17    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

A responsabilização civil de membro da Defensoria Pública ocorrerá por meio de

procedimento promovido pelo Defensor Público-Geral do Estado.

Errado.

É a responsabilidade administrativa, e não a civil, que ocorrerá por meio de proce-

dimento promovido pelo defensor público-geral do Estado.

Art. 138. A responsabilização administrativa de membro da Defensoria Pública


dar-se-á sempre através de procedimento promovido pelo Defensor Público-Geral do
Estado.

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Questão 18    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

Ao passo que a advertência será aplicada verbalmente ou por escrito, a censura

apenas poderá ser aplicada por escrito.

Certo.

De acordo com a lei estadual, a advertência poderá ser aplicada verbalmente ou

por escrito. Já a censura, que é sanção aplicada para situações mais graves, apenas

poderá ocorrer de forma escrita.

Art. 143. A advertência será aplicada nos casos de [...]


Parágrafo único. A advertência será feita verbalmente ou por escrito, sempre de
forma reservada.
Art. 144. A censura caberá nas hipóteses de [...]
Parágrafo único. A censura será feita por escrito, reservadamente.

Questão 19    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

Em caso de reincidência em falta punida com as penas de censura ou multa, a pe-

nalidade aplicável é a de suspensão, que não poderá, jamais, ultrapassar o prazo

de 90 dias.

Certo.

A suspensão será a penalidade aplicada em caso de reincidência da falta anterior-

mente punida com advertência ou censura. Em nenhuma hipótese, no entanto,

a suspensão poderá exceder a 90 dias.

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Art. 146. A suspensão será aplicada nos seguintes casos: ou da função;


III – reincidência em falta punida com as penas de censura ou multa.
§ 1º A suspensão não excederá a 90 (noventa) dias e acarretará a perda dos direitos
e vantagens decorrentes do exercício do cargo, não podendo ter início durante o período
de férias ou de licença.

Questão 20    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

A cassação da aposentadoria ocorrerá quando ficar comprovado que o aposentado

praticou, quando ainda no exercício do cargo, falta suscetível de determinar demissão.

Certo.

Assim como afirma a questão, estabelece o art. 148 que “a cassação da aposenta-

doria terá lugar se ficar comprovado que o aposentado praticou, quando ainda no

exercício do cargo, falta suscetível de determinar demissão”.

Questão 21    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

Todas as penalidades previstas em lei como passíveis de aplicação aos Defensores

Públicos prescreverão no prazo de 5 anos. Em caso de falta também prevista como

infração criminal, a prescrição ocorrerá no prazo fixado na lei penal.

Errado.

Ao contrário do que menciona o enunciado, nem todas as penalidades prescrevem

em cinco anos. No caso de advertência, censura e multa, o prazo prescricional é de

dois anos.

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Art. 149. Ocorrerá a prescrição:


I – em 2 (dois) anos, quando a falta for sujeita às penas de advertência, censura ou
multa;

Questão 22    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

A sindicância deverá estar concluída em 30 dias, prorrogáveis por igual período,

a critério do Corregedor-Geral. O processo disciplinar, por sua vez, deverá estar

concluído no prazo de 60 dias, a contar da instalação dos trabalhos, prorrogável

esse prazo, a critério do Defensor Público-Geral, no máximo, por mais 60 dias.

Certo.

Há, aqui, os prazos a serem observados para a conclusão da sindicância e do pro-

cesso disciplinar.

Art. 151. A sindicância deverá estar concluída em 30 (trinta) dias, prorrogáveis por


igual período, a critério do Corregedor-Geral.
Art. 159, § 1º O procedimento deverá estar concluído no prazo de 60 (sessenta) dias,
a contar da instalação dos trabalhos, prorrogável esse prazo, a critério do Defensor Pú-
blico-Geral, no máximo, por mais 60 (sessenta) dias.

Questão 23    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

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Da decisão proferida pelo Defensor Público-Geral, no âmbito da sindicância, cabe-

rá recurso ao Conselho Superior da Defensoria Pública, no prazo de 30 dias, uma

única vez.

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Errado.

O prazo para a interposição de recurso é de 15 dias, e não conforme informado, de

30 dias.

Art. 154. Da decisão proferida pelo Defensor Público-Geral caberá recurso ao Conselho


Superior da Defensoria Pública, no prazo de 15 (quinze) dias, por uma única vez.

Questão 24    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

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Ao determinar a instrução do processo disciplinar, ou no curso deste, o Defensor Pú-

blico-Geral poderá ordenar o afastamento provisório do indiciado de suas funções,

desde que necessária a medida para a garantia de regular apuração dos fatos. No

curso do afastamento, o agente perderá o direito ao recebimento de remuneração,

recebendo no período, apenas, os demais direitos e vantagens.

Errado.

O afastamento provisório trata-se de medida acautelatória e preventiva, não confi-

gurando sanção ao agente estatal. Logo, deve o servidor receber, durante o perío-

do, a remuneração do cargo público ocupado.

Art. 166. Ao determinar a instrução do processo disciplinar, ou no curso deste, o Defen-


sor Público-Geral poderá ordenar o afastamento provisório do indiciado de suas funções,
desde que necessária a medida para a garantia de regular apuração dos fatos.
§ 2º O afastamento dar-se-á sem prejuízo dos direitos e vantagens do indiciado, cons-
tituindo medida acauteladora, sem caráter de sanção.

Questão 25    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

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O processo disciplinar poderá ser revisto sempre que forem alegados vícios saná-

veis no procedimento ou fatos e provas, ainda não apreciados, que possam justifi-

car nova decisão.

Errado.

Para poder ser revisto, os vícios deverão ser insanáveis, ou seja, impossíveis de

serem convalidados. Em caso de vícios sanáveis, não há que se falar em revisão do

processo.

Art. 168. Admitir-se-á, a qualquer tempo, a revisão do processo disciplinar de que


tenha resultado imposição de sanção, sempre que forem alegados vícios insanáveis
no procedimento ou fatos e provas, ainda não apreciados, que possam justificar nova
decisão.

Questão 26    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

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O membro da Defensoria Pública que houver sido punido com pena de advertência ou

censura poderá requerer ao Defensor Público-Geral, após o prazo de 3 anos da decisão

final que as aplicou, o cancelamento das respectivas notas em seus assentamentos.

Certo.

Possibilidade de cancelamento das notas constantes nos assentamentos funcionais

dos defensores públicos sancionados com as penas de advertência e censura.

Art. 173. O membro da Defensoria Pública que houver sido punido com pena de ad-
vertência ou censura poderá requerer ao Defensor Público-Geral o cancelamento
das respectivas notas em seus assentamentos, decorridos 3 (três) anos da
decisão final que as aplicou. O cancelamento será deferido se o procedimento do
requerente, no triênio que antecedeu ao pedido, autorizar a convicção de que não rein-
cidirá na falta.

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Lei Orgânica da DPE-RJ – Parte II
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Questão 27    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

O estágio forense será realizado pelo corpo de estagiários, que será constituído

apenas por acadêmicos dos 2 últimos anos das faculdades de direito oficiais ou re-

conhecidas, sediadas no Estado do Rio de Janeiro.

Errado.

Além dos acadêmicos dos dois últimos anos das faculdades oficiais sediadas no Rio

de Janeiro, o estágio forense também poderá ser exercido por bacharéis em Direito

até um ano de formados.

Art. 174. O Estágio Forense será realizado pelo Corpo de Estagiários, constituído de


bacharéis em direito até 1 (um) ano de formados e de acadêmicos dos 2 dois) últi-
mos anos das Faculdades de direito oficiais ou reconhecidas, sediadas no Estado do Rio
de Janeiro, os quais atuarão como auxiliares dos Defensores Públicos, desempenhando
tarefas que lhes forem cometidas em consonância com as instruções baixadas pelo De-
fensor Público-Geral do Estado.

Questão 28    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

Após cada quinquênio ininterrupto de efetivo exercício no serviço público estadual,

o membro da DPE-RJ terá direito ao gozo de licença-prêmio pelo prazo de 3 meses,

com todos os direitos e vantagens de seu cargo efetivo.

Certo.

A questão apresenta o requisito a ser observado para que o defensor público tenha

direito ao gozo de licença-prêmio, nos termos do art. 120:

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Art. 120. Após cada quinquênio ininterrupto de efetivo exercício no serviço público


estadual, o membro da Defensoria Pública terá direito ao gozo de licença-prêmio pelo
prazo de 3 (três) meses, com todos os direitos e vantagens de seu cargo efetivo.

Questão 29    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

O membro da Defensoria Pública que tiver processo em seu poder por tempo exce-

dente ao prazo legal apenas poderá entrar em gozo de férias mediante autorização

do Defensor Público-Geral.

Errado.

De acordo com o art. 109, “não poderá entrar em gozo de férias o membro da Defen-

soria Pública que tiver processo em seu poder por tempo excedente ao prazo legal”.

Logo, não poderá o membro da DPE-RJ entrar de férias nessa situação, ainda que

por meio de autorização do defensor público-geral.

Questão 30    (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as disposições da Lei Complemen-

tar Estadual n. 6/1977, que estabelece a Lei Orgânica da Defensoria Pública do

Estado do Rio de Janeiro, analise a assertiva a seguir:

São consideradas pessoas da família, para fins de concessão de licença por doença

em pessoa da família, os pais, o cônjuge e os filhos.

Certo.

Lista daqueles que são considerados como pessoa da família do servidor para os

efeitos de concessão da “licença por motivo de doença em pessoa da família”.

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Art. 117. Será concedida licença por doença em pessoa da família quando o membro
da Defensoria Pública comprove ser indispensável sua assistência pessoal ao enfermo e
que esta não possa ser prestada concomitantemente com o exercício de suas funções,
limitado o prazo pelo Defensor Público-Geral.
§ 1º Consideram-se pessoas da família, para os efeitos deste artigo:
I – os pais;
II – o cônjuge;
III – os filhos.

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