Caderno de Planejamento - Plano de Ensino e Plano de Aula

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO
CADERNO DE PLANEJAMENTO:
PLANO DE ENSINO
E
PLANO DE AULA
Por Fabiane Muniz da Silva
Cursos de Complementação Pedagógica

Instituto A Vez do Mestre
www.vezdomestre.edu.br
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 03
PENSANDO UM CURSO QUALQUER 05
PLANO DE ENSINO 09
COMO ELABORAR UM PLANO DE AULA 17
BIBLIOGRAFIA 29
MODELO DE PLANO DE ENSINO 30
MODELO DE PLANO DE AULA 32
2
CURSO DE COMPLEMENTAÇÃO PEDAGÓGICA - V. 2007.1 CADERNO DE PLANEJAMENTO
INTRODUÇÃO
Tendo como requisito para a finalização deste

curso a elaboração conjunta de um plano de aula e um
de um plano de ensino, vamos, a partir de agora,
considerar orientações básicas para a apresentação dos
mesmos.
Saiba que é
imprescindível o estudo deste
Caderno. Não só por fazer parte
Certamente você já leu o caderno de do curso, mas por provocar uma
reflexão sobre a importância do
estudos nº3 de Didática e com isso já teve contato com ato de planejar.
as informações básicas sobre o que é e para que serve o

planejamento.
Entretanto, a título de recordação e melhor

compreensão do que iremos conversar nesse módulo
vale lembrar o que e para que serve o planejamento
aplicado à Educação. Segundo Masetto (1997) o
planejamento pode ser entendido como:
- Um meio de organizar as idéias e ações do

professor que constituirão sua práxis pedagógica;
- Um instrumento da ação educativa:

facilitando sua viabilização e tornando-a mais eficiente;
- Um ato político-ideológico: uma vez que está

atrelado aos valores, crenças e idéias do educador
tornando-as explícitas;
- Um roteiro flexível que pode e deve ser

alterado em função de novas circunstâncias não
previstas ou do que as avaliações sugerem em termos
de moficações;
3
- Uma ferramenta útil que deve ser elaborada
em sintonia com a equipe pedagógica: isto é, sua
construção e divulgação devem ser efetivadas em
sintonia com o restante da equipe pedagógica de modo a
vir sempre a somar com o trabalho em andamento.
A educação
básica no Brasil é composta
Como veremos, o planejamento que se aplica por:
- Educação infantil
a uma instituição de ensino é constituído por três níveis - Ensino Fundamental
- Ensino Médio
diferentes: Ver Lei 9394/96
Nível 1 - Plano de Curso

Nível 2 - Plano de Ensino
Nível 3 – Plano de Aula
4
PENSANDO UM CURSO QUALQUER
Poderíamos entender um curso qualquer,

independente do nível de ensino (Educação Infantil,
Ensino Fundamental, Médio e Superior) a que se
destina, como um conjunto de disciplinas (matérias)
interrelacionadas e ensinadas numa escola ou classe, de
acordo com um determinado programa.
No âmbito do ensino superior existem

inúmeros cursos em função da graduação pretendida,
Para saber mais:
como, por exemplo: curso de Pedagogia, Direito,
Na Educação Superior os cursos
Engenharia e outros. Estes cursos são constituídos por podem ser:
- Graduação
uma série de disciplinas (matérias) interligadas e em - Extensão
- Seqüencial
seqüências, que são desenvolvidas durante um período - Pós-graduação
(ver art. 44 da lei 9394/96)
de 3 ou 4 anos, com um número pré-determinado de
horas-aula e dias letivos. Nas Instituições de Ensino
Superior existem ainda outros cursos mais específicos,
que são desenvolvidos a médio ou à curto prazo, como
os cursos de extensão universitária, com um menor
número de horas do que uma graduação e uma série de
conferências/palestras sobre um assunto determinado.
Cada tipo de curso apresenta a sua especificidade e as
suas características particulares.
Para viabilizar um curso é fundamental definir

suas metas e objetivos educacionais em função da
realidade institucional. É justamente aí que surge em
cena o planejamento pedagógico, que começaremos a
estudar agora de uma forma mais aprofundada.
Basicamente existem três tipos de

planejamentos pedagógicos, não sendo difícil
estabelecer uma distinção entre eles: o Plano de Curso,
5
Plano de Ensino e o Plano de Aula. Neste módulo você
terá oportunidade de conhecê-los, entender sua
importância e compreender seus elementos principais,
de modo a favorecer a sua elaboração.
Plano de curso (nível 1) é a organização de

um conjunto de matérias, que vão ser ensinadas e
desenvolvidas em uma instituição acadêmica, durante
um período relativo à execução do curso em si, exigido
pela legislação ou por uma determinação explícita, que
obedece a certas normas ou princípios orientadores
(Menegolla e Sant’ Anna, 2000). Trata-se, assim, de um
Em geral os
instrumento de trabalho, amplo, genérico, mas ao professores não participam da
elaboração do plano de curso,
mesmo tempo, sintético, que serve de marco de uma vez que o mesmo já existe
na instituição de ensino desde que
referência às operações de ensino-aprendizagem que se o curso foi aprovado.
Isso não significa que o professor
desencadearão durante o curso em função dos fins a não possa e/ou não deva
participar na implementação de
serem alcançados. (Sant’anna et al., 1995) cursos, ou na reformulação dos
existentes.
Este tipo de plano representa o trabalho de

previsão de um ano letivo para as atividades de uma
determinada disciplina, incluindo sua dependência com
os anos anteriores e posteriores, e sua coordenação
com outras disciplinas afins ou não, tendo em vista
tornar o ensino mais eficiente, mais orgânico e com
sentido de continuidade (Nérici, 1973).
É fundamental esclarecer que muitas vezes a

expressão “plano de curso” pode ser utilizada no sentido
de um “planejamento de disciplina (matéria) de curso”.
Tal uso, comum no âmbito acadêmico, é no nosso
entendimento considerado inadequado por confundir
“disciplina (nível 2) com o curso em si (nível 1). Aqui, ao
utilizarmos o termo Plano de Curso estaremos nos
referindo ao curso em geral (nível 1), por exemplo, um
6
curso de graduação (Engenharia Agrícola) - ver
esquema 1 abaixo.
Esquema 1: Plano de Curso – Currículo do Curso de Engenharia Agrícola

Discriminação Disciplinas
Matérias Básicas Matemática - Física – Química- Biologia e
Geologia
Formação Profissional Desenho – Mecânica Geral – Resistência dos
Materiais – Topografia – Foto-interpretação –
Edafologia – Hidrologia – Agrometeorologia –
Agricultura – Zootecnia – Economia Agrícola.
Disciplinas Aplicadas Tratores – Máquinas Agrícolas – Eletrificação
rural – Construções rurais – Hidráulica –
Irrigação e drenagem – Conservação do solo
– Processamento de Produtos Agrícolas.
Conforme o exemplo acima um Plano de

Curso estabelece toda a estrutura e disciplinas de um
curso, no caso o de Engenharia Agrícola.
Um plano de ensino
contém uma série de aulas.
Como vemos, trata-se de um tipo de plano Esquema 2 de plano
Assim uma elaboração
de Curso
EnsinoBásico de Computação
implicaria indiretamente
sensivelmente diferente, do Plano de Ensino (nível 2), Nível
em uma 1 – de
série Plano de Curso
Planos de Aula.
que tem como objetivo central estabelecer o que o aluno INTRODUÇÃO À COMPUTAÇÃO
alcançará no final de cada componente curricular
(disciplina). Possui um caráter geral. Sua duração é CONHECIMENTO BÁSICO DE
WINDOWS
variável, ora podendo ser semestral ou anual, embora
não sendo comum é possível durar períodos menores WORD
que um semestre.
EXCELL
O Plano de Aula (nível 3), por sua vez, possui

ACCESS
uma esfera de atuação bem mais focal, considerando
que o mesmo se destina ao planejamento da viabilização
Nível 2 – Plano do Ensino do Word
tão somente de uma única aula que leva em média 1
1ª Apresentação (aulas)
hora de duração. Trata-se, logicamente, de um 2ª Digitando dados
3ª Formatando documentos
planejamento mais simples e objetivo do que o Plano de 4ª Tabelas
Ensino, mas nem por isso, menos importante e Nível 3 – Plano de Aula de utilização
de tabelas (4ª unidade)
necessário do que esse.
Objetivos:
Ao final da aula o aluno será capaz:

criar uma tabela;
definir bordas e sombreamento 7
para a tabela;
CURSO DE COMPLEMENTAÇÃO PEDAGÓGICA - V. 2007.1 CADERNO
incluir DE PLANEJAMENTO
e excluir linhas e colunas;
autoformatar uma tabela.
É importante destacar que ambos, o Plano de
Aula e o Plano de Ensino devem ser entendidos como
duas ferramentas complementares. O segundo só é
possível através do primeiro e o primeiro só tem sentido
a partir dos objetivos definidos no segundo.
O esquema 2 ao lado, apresenta um claro

exemplo da estrutura completa dos três níveis: Nível 1 –
Plano de Curso; Nível 2 – Plano de Ensino e Nível 3 –
Plano de Aula). Analise com calma as diferenças entre
eles. Tente percebê-la.
Vejamos então nas páginas seguintes o Plano

de Ensino (nível 2) e o Plano de Aula (nível 3) de uma
forma mais aprofundada. Fique tranqüilo, não existe
nenhuma dificuldade nisso. Lembre-se de que estes
modelos deverão ser seguidos à risca por você no
momento em que for solicitada a construção de seu
plano de ensino e de seu plano de aula.
8
PLANO DE ENSINO
Comecemos então por DEFINIR o que é

um plano de ensino.
Plano de ensino (nível 2) é um roteiro

organizado das unidades didáticas de uma disciplina
qualquer para um ano ou semestre (Libâneo, 1994,
p. 232).
Este tipo de plano também é

informalmente denominado de plano de curso ou
plano de unidades didáticas. Entretanto, como já
afirmamos anteriormente a denominação do plano
de ensino como plano de curso é inadequada,
porque pode promover confusões entre uma
disciplina ou matéria (nível 2) com o curso (nível 1).
Trata-se, portanto, da distribuição dos

assuntos a serem estudados em determinados O plano de ensino
pode ser considerado, ainda,
períodos: anuais, semestrais, mensais, semanais. como:
um conjunto de elementos que
Organizado pela coordenação da disciplina com os constituem a organização
estrutural de um determinado
professores, possibilita uma distribuição racional e evento promocional, em relação
à educação, ao ensino, ou à
aprendizagem de habilidades
equilibrada do conteúdo por todo o curso. Ele é de específicas, dentro de um
campo geral ou específico.
grande utilidade, desde que o professor compreenda
que o plano é uma diretriz, um roteiro flexível que
precisa ser revisto periodicamente, para
ajustamentos às possibilidades de realização.
9
Vejamos agora sua CARACTERIZAÇÃO:
Sendo uma previsão global de todo o trabalho

a ser realizado durante um determinado período de
tempo (ano, bimestre etc.), o plano de ensino Qual a finalidade dos
planos de Ensino?
caracteriza-se, principalmente, pela descrição geral
Garantir a organicidade e a
de todos os meios de ensino – conteúdos, continuidade
dos cursos.
procedimentos e recursos – que serão utilizados no
desenvolvimento das operações educativas, em
função dos objetivos pretendidos num dado período
de tempo.
Quanto aos CRITÉRIOS:

O plano de ensino (nível 2) deve:
 Manter uma íntima correlação com o plano de

curso (nível 1) de modo a assegurar coerência
nas ações da escola, mantendo-a como um
todo integrado; O que deverá
conter em um plano de
 Basear-se no conhecimento da realidade que Curso (nível 1):
envolve o aluno, para que expresse, em cada Fins e objetivos dos cursos;
Perfil do profissional que se
objetivo e nos meios especificados para seu pretende formar, se for o
caso;
alcance, um sentido de adequação às Integração e seqüência dos
componentes curriculares;
capacidades e possibilidades dos aprendizes; Sínteses dos conteúdos
programáticos;
Delimitação dos conteúdos;
 Caracterizar-se pela abertura, permitindo a Carga horária e dos
componentes curriculares;
participação conjunta dos elementos Plano de estágio
profissional, se for o caso;
interessados na sua organização, desde que Bibliografia
represente economia de esforços e maior

significação na busca dos objetivos
pretendidos;
10
 Ter caráter individual, porque particulariza os
traços determinantes de um conjunto de
alunos;
 Ser exeqüível tanto em uma perspectiva de
tempo-duração como, por outro lado, numa
perspectiva de adequação às características
da população alvo.
COMO ELABORAR UM PLANO DE ENSINO
Não existe uma forma rígida a ser seguida

na elaboração de planos. Todavia, todo plano,
precisa conter, em sua estrutura, os elementos que
garantam uma seqüência coerente. No final deste módulo
temos em anexo um modelo do
Plano de Ensino.
Não deixe de ir até lá agora.
Dê uma espiada. Vai te ajudar a
Não deixe de conferir nossa sugestão em ter uma visão geral do que se
pretende.
anexo: Faça isso antes mesmo de
continuar essa leitura.
Vejamos então de uma forma mais detalhada

cada um dos itens do plano de curso, para que você não
tenha dúvida ao elaborá-lo:
Elementos de um Plano de Ensino:
IDENTIFICAÇÃO: Todo plano precisa ter alguns dados

básicos de identificação. Assim sendo, este item
congrega uma série de dados que identificam, situam e
complementam o curso em questão tais como. Ex.:
Instituição, unidade, departamento ou setor, professor,
disciplina, código, número de créditos, dia, horário,
prédio, sala etc.
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Exemplo:
Instituição de Ensino:
Curso: Código:
Disciplina: Nº de Créditos:
Semestre: Carga horária:
Pré-requisitos: Números de aulas(no ano semestre)
Prof. Responsável:
PÚBLICO ALVO: Item referente às características

básicas da turma alvo do curso em questão.
Ex.:
- Características:
Alunos do primeiro período do Curso de Engenharia;
- Quantidade:
35 alunos
REQUISITOS DE ACESSO: condições mínimas que o

aluno deve preencher para cursar a disciplina.
Ex.: Para cursar a disciplina Ecologia III é preciso que o
aluno tenha cursado e sido aprovado nas disciplinas
Ecologia I e II. Ou seja, as disciplinas Ecologia I e II são
pré-requisitos para cursar a disciplina Ecologia III.
Exemplo de Ementa:
DISTRIBUIÇÃO DE TEMPO: Item referente a forma Psicologia da Aprendizagem
como a carga horária se encontra distribuída Ementa: Concepção sobre a

aprendizagem. O processo da
semanalmente. aprendizagem. Aspectos
psicológicos da aprendizagem. A
Veja os exemplos abaixo: contribuição de alguns teóricos
sobre métodos de aprendizagem.
Ex: Duas aulas por semana num total de 360 horas A lógica e a subjetividade no
processo de aprendizagem.
Ex: 1 aula prática e 1 aula de campo por semana Personalidade e percepção no
processo da aprendizagem. A arte
como recurso facilitador para a
aprendizagem. Considerações
EMENTA: Resumo, sob forma de tópicos, dos conteúdos finais.
da disciplina em seus aspectos essenciais.
12
JUSTIFICATIVA: O item justificativa é um dos mais
importantes do plano, fornecendo a todos os que
consultarem o plano a importância da disciplina no
quadro geral do curso e o quanto a mesma contribuirá
para a formação do aluno. Trata-se, a título de
comparação, de uma espécie de “propaganda” resumida
do curso.
Ex: O curso de Sociologia Geral oferece ao aluno uma
visão geral da Sociologia no quadro das ciências sociais,
sua história desde Comte até os sociólogos pós-
globalização e principalmente seus princípios
metodológicos que permitiram o estudo da sociedade e
do fato social como objetos viáveis de pesquisa,
podendo assim ser estudados de forma científica.
Obs.: Esse item deve ter um parágrafo apenas,

constituído de 8 a 15 linhas.
Pense:
OBJETIVO: Neste item é preciso deixar claro o que a O que você espera que o aluno
seja capaz ao final da
disciplina do curso pretende, caso seja desenvolvida na disciplina?
íntegra. Este item pode ser dividido em geral e
específicos.
O objetivo geral é aquilo que a disciplina persegue em
termos de contribuição para o curso em andamento.
Exemplo: Disciplina: Práticas Metodológicas II

Objetivo geral: Permitir ao aluno o contato com
metodologias quantitativas e qualitativas, entendendo-se
o mesmo como fundamental para a formação do
pesquisador.
13
Os objetivos Específicos, por sua vez, podem ser
definidos como uma derivação do objetivo geral, como
se este pudesse ser desmembrado.
Veja os exemplos a partir do exemplo anterior.
Objetivos específicos: Importante:
O ideal é que cada objetivo

específico esteja relacionando a
 Estimular a utilização de práticas de pesquisa variadas; um ou mais conteúdos.
 Instrumentalizar o aluno no uso do laboratório de

prática experimental;
 Favorecer a qualificação do futuro pesquisador através
da prática de pesquisa com o uso de questionários e
entrevistas etc.
CONTEÚDO: Como o próprio nome do item sugere, o

mesmo reúne os pontos centrais do conteúdo a ser
ministrado em aula. De modo geral é organizado sob a
forma de tópicos, facilitando ao professor e ao aluno uma
compreensão geral de como o curso está estruturado.
Que pontos foram privilegiados e que pontos ficaram de
fora.
Exemplo: Curso de Educação Ambiental:
- A Dimensão Ambiental da Educação;

- O que entendemos por Educação Ambiental?
- Educação Ambiental: A História Oficial e a Velada;
- Princípios de Educação Ambiental
- Educação Ambiental Formal, Não Formal e Informal
- Educação Ambiental: Desafios de Sempre
-Práticas de Educação Ambiental
- Educação Ambiental e Desenvolvimento
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PROCEDIMENTOS (ESTRATÉGIAS): O item estratégia
diz respeito as técnicas didáticas utilizadas na disciplina
durante o período letivo visando não apenas o
cumprimento dos objetivos, mas também a motivação e
participação dos alunos.
LEMBRETE:
Ex: Pesquisa de campo em grupo; preleção verbal; Procedimento (estratégias)

também é denominado de
elaboração de questionário em dupla; análise desenvolvimento metodológico.
Exemplos de estratégias e
microscopial de seres unicelulares; montagem de atividades:
Aula expositiva
cartazes; etc. Aula prática
Demonstração prática
Discussão dirigida
Estudo de caso
RECURSOS DIDÁTICOS: Este item reúne os diferentes Estudo dirigido
Trabalho em grupo
tipos de recursos que utilizados pelo professor no Projeto
Instrução Programada
decorrer de seu período letivo devem ser citados no Dramatização
Júri simulado
plano. Isso inclui desde o quadro-negro e retroprojetor a
instrumentos específicos da disciplina em questão como
microscópio, telescópio, instrumentos cirúrgicos, etc.
AVALIAÇÃO: Embora este item venha no final do plano

é um equívoco imaginar que a avaliação seja sempre a
última coisa a ser pensada, pois ela pode ocorrer desde
o primeiro dia de aula. A avaliação, na verdade, irá
fornecer ao professor atento um importante feedback
sobre os acertos e erros nas opções pedagógicas
concretizadas nos itens anteriores como: estratégias,
recursos, instrumentos etc.
O item avaliação deve reunir as técnicas avaliativas a
serem utilizadas e estipular quando estas serão
aplicadas.
Vejamos um exemplo:
Disciplina: Práticas Jurídicas II

Forma de avaliação: 3 provas escritas a serem
realizadas de 3 em 3 meses. 1 prova prática de estudo
15
de caso ao final do primeiro semestre e dois trabalhos de
campo no fórum no segundo semestre a partir da base
teórica trabalhada em aula. As provas escritas valerão 5
pontos, bem como os trabalhos práticos que serão
supervisionados. O total de pontos da disciplina será de
25.
Caso o aluno não obtenha o mínimo de pontos este
deverá então realizar um trabalho final em função da
diferença de pontos restantes.
Sobre a Bibliografia:
Lembre-se de que a bibliografia

BIBLIOGRAFIA: Relação de livros, revistas e artigos representa sua base teórica,
sua fundamentação a partir de
que deverão ser utilizados no curso, ou que servem para como você entende a disciplina.
Como diria Paulo Freire, não
o desenvolvimento da disciplina. Para facilitar o estudo existe Educação neutra. Toda
educação reflete valores,
do aluno, a bibliografia pode ser dividida em obrigatória e crenças e etc.Suas opções
bibliográficas refletem esses
complementar. elementos.
Bem, após a consideração de tais elementos, você está

apto a elaborar um plano de ensino. Tente elaborar a
título de exercício um plano de uma disciplina qualquer.
16
COMO ELABORAR UM PLANO DE
AULA
Vamos agora conversar sobre o plano de aula.

Como você terá oportunidade de comprovar, alguns dos Importante:
Aqui você irá desdobrar cada
itens do plano de ensino também estão presentes, ainda unidade de conteúdo de acordo
com o plano de ensino.
que com um nível de abrangência bem menor, no plano Cada aula prevista no plano de
ensino tem que ter plano de
de aula. aula.
Volte ao esquema 2 e certifique
do que estamos dialogando.
Fazer um plano de aula é algo tão útil quanto

simples. Se você conseguiu elaborar o plano de ensino,
certamente você não terá dificuldade de elaborar um
plano de aula. Como você irá perceber alguns itens do
plano de ensino se repetem no plano de aula, entretanto
com abrangências diferenciadas.
Primeiro, devemos definir de forma bem clara o

que queremos ensinar para depois colocar no papel
nossas idéias e verificar sua viabilidade considerando
diferentes fatores como tempo, local, número de alunos,
materiais disponíveis e etc.
ESTRUTURA DA AULA
Uma aula deve ser estruturada em 3 fases.
1ª - Apresentação ou Introdução – corresponde a fase No final deste

módulo também temos em anexo
de apresentação ao aluno do tema e importância um modelo do plano de aula.
Vá lá e confira! Pois isso facilita a
(relevância) de seu estudo. Ela será constituída pelo: compreensão.
A) Resumo da aula anterior, caso tenha

ligação ou seqüência;
B) Título e Tópicos principais;
17
C) Objetivos – deve-se deixar claro aos
alunos o que a aula irá oferecer;
D) Justificativa – A idéia é motivar o
aluno, demonstrando a relevância
dos temas tratados na aula.
2ª – Desenvolvimento - corresponde a fase mais

importante da aula envolvendo em seu desenvolvimento
geral:
A) Explicação: implica em quase 70% Duração média:

Apresentação – 15%
da aula; ela corresponde ao Desenvolvimento – 70%
Conclusão – 15%
desenvolvimento teórico do tema ou
discussão sobre o assunto.
Esta fase poderá conter também, caso o
professor julgue apropriado, os seguintes itens:
B) Aplicação: Pode ser um exercício
resolvido em aula ou a descrição da
aplicação do assunto; e
C) Verificação: um exercício a ser
resolvido pelo aluno ou uma
avaliação para verificar o
entendimento do assunto pelos
alunos.
3ª – Conclusão – Refere-se a um resumo da aula com

S
os pontos essenciais estudados, além da finalização do e você
ainda
tema estudado de modo a que este possa ser não
está
aprofundado posteriormente na aula seguinte ou não. firme
em
relação
ao o
que é
Cada um desses momentos possui uma ordem planejar
, o que
definida, normas, formatos que veremos detalhadamente é um
plano,
neste módulo passo a passo. pra que
planejar
, como
planejar
, etc.
volte no
caderno
18
de
estudos
nº3
antes
de
ra
trabalha
r em
cima de
seus
Mais uma vez vamos começar pelas definições: planos.
o que seria um plano de aula?
O que é um Plano de Aula?
Toda aula tem partes bem definidas: seu

planejamento, execução e avaliação. As três partes
anteriormente citadas são vitais para seu sucesso.
Dificilmente uma aula será bem ministrada sem um
Pense:
mínimo de planejamento. A Avaliação, por sua vez, Você é capaz de identificar
um outro e grande objetivo
impede que erros se repitam e acertos deixem de ser para a avaliação?
valorizados. Deste modo, é importante situar o plano de
aula na primeira parte da aula propriamente dita: seu
planejamento.
Como o próprio nome sugere, o plano de aula se

refere basicamente a um roteiro básico do que se
pretende trabalhar em sala de aula, a maneira como este
trabalho será desenvolvido, as intenções pedagógicas de
tal proposta e quanto tempo o mesmo irá demandar.
Assim sendo, é possível entender o mesmo como uma
ferramenta de trabalho docente bastante útil para:
 Organizar mentalmente as idéias a serem

discutidas em aula;
Fique atento!!!
 Fornecer ao docente mais segurança e Esses são objetivos de um plano
de aula.
domínio de sala de aula;
 Otimizar as atividades que possivelmente
serão desenvolvidas durante a aula;
 Permitir a criação de novas idéias sobre
como partilhar o conteúdo da aula com os
alunos em termos práticos e teóricos;
19
 Facilitar o cumprimento dos objetivos da
aula de modo a aumentar as chances de
sua eficácia;
 Elevar a garantia de cumprir os objetivos
pedagógicos dentro do tempo necessário;
 Evitar possíveis falhas comuns na
condução de aulas marcadas pela
improvisação;
 Aumentar a eficácia do processo
pedagógico em desenvolvimento, dentre
outros.
Enfim são tantas as vantagens de se trabalhar

em aula a partir de um plano de aula, que fica realmente É
evidente
difícil imaginar uma aula qualquer possa ser dada que muitas
coisas
dispensando o mesmo. Ainda que este não seja cobrado mudarão no
momento
pela instituição escolar em determinados níveis - como é em que o
plano for
o caso do Ensino Médio, ao contrário dos níveis executado.
Fazer um
referentes a Educação Básica – ele é um instrumento plano de
aula não
fundamental do professor e deve fundamentar uma significa ter
“bola de
prática responsável de atuação em sala de aula. cristal” ou
fazer
“adivinhaçõ
es” sobre
Diferentes argumentos são comumente tudo que irá
ocorrer em
utilizados para desmerecer a importância dos planos de aula.
aula. Contudo, grande parte destes é infundada e carece

de uma reflexão pedagógica mais aprofundada.
Discursos do tipo: - “é uma perda de tempo” ou “não Tudo que é tratado aqui
como aula, também pode ser
adianta nada planejar, pois na hora muda tudo” ou “o utilizado para organização e
planejamento de palestras.
tempo que eu levo planejando poderia estar fazendo
algo mais útil” são obtusas e merecem ser desacreditas
e repensadas. É evidente que o ato de planejar demanda
tempo, contudo, realizá-lo como vimos anteriormente
não é um tempo jogado fora, mas um tempo dedicado ao
20
compromisso com aquilo que se pretende executar, no
caso sua aula.
De modo geral, pode-se dizer que o plano de

aula é construído em função de sua experiência como
professor em determinada instituição. Quanto mais
conhecemos a mesma, bem como os nossos alunos,
Portanto, não tenha
menos chances temos de errar em nosso planejamento dúvida, você não estará
fazendo nada mais útil para o
e prever demandas essenciais. Entretanto, se mudanças sucesso de sua aula do que se
planejar para ela, considerar as
inesperadas ocorrerem tenha certeza de que elas serão diferentes possibilidade que
este encontro com os alunos
dribladas com mais facilidade por alguém que se reúne e optar pela melhor
maneira de dividir seu
planejou para aquela situação, do que para aqueles que conhecimento com os mesmos.
resolveram improvisar.
Elementos de um Plano de Aula:
1 - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: Da mesma forma que

no Plano de Curso, este item reúne uma série de dados
que identificam, situam e complementam o plano de
aula. Ex.: Instituição, unidade, departamento ou setor,
professor, disciplina, código, número de créditos, dia,
horário, prédio, sala, etc. Em geral, tais dados
constituem o cabeçalho do plano, devendo se situar no
início do mesmo.
2 - TEMA:
Este item se refere ao núcleo do assunto que será
trabalhado na aula como: o nome do assunto ou da
matéria a ser vista.
Ex: Os músculos do corpo; os componentes do
Ecossistema; Neoliberalismo e Educação, etc.
21
3 - OBJETIVOS (geral e específicos):
É primordial ter um objetivo bem definido daquilo que
pretendemos com nossa aula. É importante que o
próprio aluno pudesse conhecê-lo para que ambos
professor e aluno pudessem se encontrar em relação ao
que se espera como resultado da aula.
Para melhor compreender os objetivos deste item, é
interessante, assim como fizemos no plano de ensino,
buscar diferenciar o objetivo geral da aula (o principal)
dos demais objetivos (secundários) que podem ser bem
numerosos.
Verbos para
 Dicas para elaboração dos objetivos: elaboração de objetivos.
- Vale enfatizar que todo objetivo começa com verbo no A seguir, em função do nível do
objetivo, exemplificamos alguns
infinitivo. verbos:
1º nível – Conhecimento
- Normalmente os objetivos completam a seguinte idéia: Definir, Mostrar, Repetir,
Apontar
“Ao final da aula o aluno será capaz de.....” 2º nível – Compreensão
Explicar. Traduzis, Localizar,
Exemplo: Expor
3º nível – Aplicação
Resolver, Construir, Calcular,
Empregar
- Tema: A Importância da Reciclagem do Lixo 4º nível – Análise
Analisar, Decompor, Diferenciar,
- Objetivo geral: Conscientizar os alunos da importância Separar
5º nível – Síntese
da reciclagem do lixo e seus efeitos positivos sobre o Compilar, Sumariar,
Esquematizar
meio ambiente. 6º nível - Avaliação
Avaliar, Julgar, Fundamentar,
- Objetivos específicos: Fornecer informações básicas Validar, ...
sobre a produção e destino do lixo no Rio de Janeiro; Caro aluno, note que os níveis
têm uma interligação com a
- Apresentar ao aluno diferentes tipos de reciclagem do dificuldade.
O último, por exemplo, exige
lixo a partir de uma concepção ecologicamente que o aluno já tenha
conhecimento dos anteriores.
sustentável;
- Permitir que o aluno conheça melhor o trabalho de
diferentes entidades, inclusive ONGs e cooperativas que
trabalham basicamente com a reciclagem do lixo;
22
4 - DURAÇÃO:
Item referente ao tempo disponível para viabilização da
aula. Pode estar referenciado em horas ou minutos.
Ex.: 1 hora e 10 minutos ou 70 minutos
5 - CONTEÚDO:
Este item contém um breve resumo, sob a forma de
tópicos, dos assuntos que serão tratados em aula como
se fossem unidades do assunto ou capítulos de um livro.
Trata-se, portanto, de um desdobramento do tema.
Voltando ao exemplo da reciclagem do lixo teríamos:

- Conteúdo: a) A Crise Ambiental que vivemos; b) O
problema do lixo; b) Os Três “Rs” – Reutilizar, Reciclar,
Reduzir; c) O que significa reciclar; d) Tipos de
reciclagem de lixo; e) Conseqüências positivas da
reciclagem do lixo. Quando preparar
transparências procure obedecer
algumas sugestões:
Fonte – ARIAL
6 - MATERIAL DIDÁTICO OU INSTRUMENTOS: Negrito
Tamanho 20
Este item contempla as diferentes ferramentas Máximo – 5 linhas por
transparência
pedagógicas que serão utilizadas para viabilizar o Alocar tópicos principais ou
palavras chaves.
conteúdo em aula Tomar cuidado com as cores,
evitando, por exemplo, amarelo e
laranja em fundo transparente,
pois as letras são de difícil
Ex: retroprojetor, televisão, vídeo, quadro-negro, flip- visualização na projeção.
Evite uma grande quantidade de
chart, fichas coloridas, cartazes, flanelógrafo etc. texto em letras pequenas que
dificultam a visualização pelos
expectadores.
7 – METODOLOGIA (ou procedimentos

metodológicos):
Item referente à forma didática utilizada pelo professor
para disponibilizar os conteúdos em aula a partir dos
instrumentos pedagógicos anteriormente citados.
Ex.: Preleção verbal; apresentação de esquemas com o

uso do retroprojetor; discussão de figuras com o uso do
23
datashow; estudo dirigido; dinâmica com utilização de
flip-chart; discussão do vídeo apresentado em aula, etc.
8 - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS:
Este item se refere particularmente aos alunos e serve
para indicar quais serão as atividades que estes irão
desenvolver.
Ex.: Exploração de figuras geométricas em fotografias

diferentes de fachadas de residências
Exemplos de Atividades: trabalhar com a percepção
visual (observação das fachadas), com uma visão
pessoal de beleza (escolha da fachada mais bonita),
com memória visual (lembrança dos detalhes da fachada
observada), com a linguagem pictórica (desenho da
fachada) e com a discriminação visual (comparação de
detalhes entre fachadas diferentes).
Algumas discussões poderão ser conduzidas do tipo:
Seria interessante que os alunos desenhassem a
fachada que mais gostaram identificando as figuras
geométricas. Quais seriam as distorções da fachada real
com a fachada guardada na memória? Com esse
exercício, seria possível fazer uma análise das
distorções que ocorrem quando queremos representar
um objeto ou contar uma história.
Seria possível ainda se desenvolver pesquisas na área a
serem trabalhadas de forma individual ou em grupo.
9 - AVALIAÇÃO:
No fim da aula, o professor poderá elaborar um tipo de
avaliação a fim de verificar o resultado de seu trabalho,
ou seja verificar se os objetivos da aula foram
alcançados. Ex:
24
 Exercícios; Feedback da turma;
 Trabalhos em grupo; Sínteses da aula; etc.
10 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(livros, periódicos, sites, artigos, filmes,...)
Além disso, o
professor deve sugerir várias
O último item do plano de aula diz respeito a base atividades extra-classe, como
no caso de assistir filmes, visitar
teórica do conteúdo desenvolvido em aula. museus etc. fora do espaço
escolar.
Vamos aos exemplos:
No caso de livros você poderá citar a mesma a partir da
seqüência: autor, nome da obra, local da edição, editora
e ano de publicação.
Confira o exemplo:
Carvalho, V. – Educação Ambiental e

desenvolvimento Comunitário. Rio de Janeiro:
WAK, 2005.
No caso de sites:
A ordem a ser seguida é: autor ou instituição
responsável; nome do artigo (caso exista); endereço da
página e data de acesso.
SHELL – Gás Natural e Geração de Energia. <URL:

http://www.shell.com/home> data de acesso:
22/02/05
Gentile, P. – A Escola Mata a Curiosidade.<URL:

http://novaescola.abril.com.br/index.htm?
ed/168_dez03/html/falamestre> data de acesso:
22/02/05
25
Na página seguinte, veja um exemplo de um
plano pronto com todos os itens enumerados até agora
tanto no plano de ensino quanto no plano de aula.
Examine demoradamente cada um desses

itens. Esse estudo é muito importante antes que se você
se aventure a construir o seu.
Atenção:
De seu estudo pormenorizado do

Caso exista alguma dúvida, não deixe de modelo da página seguinte,
muitas dúvidas podem ser
retomar as explicações das páginas anteriores, dirimidas.
consultando os exemplos e sugestões bibliográficas

fornecidas.
26
Dados de Identificação: Escola Avena Tema Central (assunto):
A Arte da Organização de Aprendizagem
Professor João Pedro da silva
Disciplina: Administração Código:22AdG
Nºcréditos:1
Revisão:1 Data 01/03/2005 – 4ª feira Objetivos (geral e específicos)
Conceituar uma organização de aprendizagem;
Unidade 5 Duração 1 hora. Definir um ciclo de reforço de aprendizagem;
Relacionar as disciplinas da aprendizagem.
Justificativa: Como sobreviver num mercado altamente competitivo, com elevado índice de mudanças?Este é o grande
desafio das organizações modernas. Esta sobrevivência requer uma organização que busca aprimorar seus processos
para produzir o melhor, no menor tempo e no mais baixo custo possível. Estes fatores são primordiais para vencer, as
barreiras e os desafios. As organizações de aprendizagem constituem um caminho baseado na produtividade e na
educação continuada. Assim, os profissionais têm que está preparando para esta realidade. Conteúdos: 1 –
Conceituação de uma organização de aprendizagem. 2 – Ciclo de reforço para aprendizagem. 3 – Disciplinas de
aprendizagem.
Apresentação Conteúdo Metodologia Recursos Duração

Resumo aula Não é necessário. (tempo)
anterior;
Ttema novo. Aula expositiva.
Tema, Tópicos Retroprojetor
Apresentação do tema. 5’
e incentivação. transparência 1.
Desenvolvimento - Conceito; Aula expositiva. Retroprojetor 10’

- Aprendizagem de transparência 2.
Conceituação sobrevivência;
de uma O.A. - Aprendizagem generativa
(criativa);
Ciclo de Retroprojetor
- Consciência e Sensibilização; Aula expositiva. 10’
reforço. transparência 3.
- Valores, crenças e princípios;
- Ciclo de reforço Positivo e
negativo.
- Domínio Pessoal; Aula expositiva com Retroprojetor 10’

Disciplinas de -Modelos mentais; transparência 4
exemplos práticos.
Aprendizagem - Objetivo Comum;
- Aprendizagem em grupo.
- Raciocínio Sistêmico.
Verificação - O que é O.A. ? Discussão dirigida.

Perguntas - Quais suas disciplinas? 5’
práticas em
aula
Sumário Reforçar o essencial das 10’

Aula expositiva.
disciplinas de O.A.
60’
Integração
Referências Bibliográficas: A Quinta Disciplina – Peter Senge.
Avaliação:
Observações:
_____________________________________
Ass. Prof. Responsável
27
Chegou a hora de você testar seus
conhecimentos e colocar em prática aquilo que você
aprendeu. Lembre-se de que estamos com você caso
existam dúvidas a ser dirimidas. Sucesso!
Exercícios e Avaliação:
1. Elabore um plano de ensino de uma disciplina que

você goste.
2. A seguir, construa um plano de aula da primeira Agora é a
sua vez:
unidade do plano de ensino elaborado no item 1.
Chegou o momento de conferir se
3. A unidade deve ser compatível com a duração de você realmente entendeu o
conteúdo desse módulo.
15 minutos. Você não pode ultrapassá-lo. Lembre-se:
Construa os planos de ensino e
4. Você irá dispor de retroprojetor e poderá utilizar aula consciente de que o segundo
será apresentado publicamente
até três transparências, pelo menos uma em sua avaliação.
obrigatória.
5. A técnica que você irá utilizar é de exposição oral.
6. É obrigatória a apresentação do plano e ensino e
do plano de aula. Entretanto, a apresentação será
apenas do conteúdo do plano de aula.
7. A avaliação não será sobre o conteúdo do plano
de aula, mas sobre a didática utilizada para
viabilizar a aula e a apresentação oral.
28
BIBLIOGRAFIA
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 17ª. ed., São Paulo: Cortez 1994.
MASETTO, M. Didática: A aula como Centro. Col. Aprender e Ensinar. São Paulo:
FTD, 1997.
MENEGOLLA, M.C. e SANT’ANNA, I. Por quê Planejar? Como Planejar? 9ª ed.,
Petrópolis: Vozes, 1999.
NÉRICE, Imídio G. Didática Geral Dinâmica. 4a. ed. São Paulo: Científica, 1973.
SANT'ANNA, F. M.; ENRICONE, D.; ANDRÉ, L.; TURRA, C. M. Planejamento de
ensino e avaliação. 11ª. ed., Porto Alegre: Sagra / DC Luzzatto, 1995.
29
PLANO DE ENSINO
Identificação:
Instituição de ensino:
Curso: Código:
Disciplina: Nº de Créditos:
Semestre: Carga horária:
Pré-requisitos: Números de aulas (no ano semestre):
Prof. Responsável:
Público alvo:
  Distribuição
Distribuiçãodede tempo
tempo:
 Ementa:
 Justificativa:
30
Objetivos:
Conteúdo:
Procedimentos (Estratégias):
Recursos Didáticos (instrumentos):
Avaliação:
Bibliografia (Básica e complementar):
31
PLANO DE AULA
Tema Central (assunto):

Dados de Identificação:
Objetivos (geral e específicos)
Justificativa
Conteúdo Metodologia Recursos Duração

(tempo)
Apresentação
Desenvolviment
o
Integração
Referências Bibliográficas:
Avaliação:
Observações:
_________________________________________
Ass. Prof. Responsável
32

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO

Cursos de Complementação Pedagógica

Tendo como requisito para a finalização deste

as informações básicas sobre o que é e para que serve o

Entretanto, a título de recordação e melhor

- Um meio de organizar as idéias e ações do

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Nível 1 - Plano de Curso

Poderíamos entender um curso qualquer,

No âmbito do ensino superior existem

Para viabilizar um curso é fundamental definir

Basicamente existem três tipos de

Plano de curso (nível 1) é a organização de

Este tipo de plano representa o trabalho de

É fundamental esclarecer que muitas vezes a

Esquema 1: Plano de Curso – Currículo do Curso de Engenharia Agrícola

Conforme o exemplo acima um Plano de

O Plano de Aula (nível 3), por sua vez, possui

Ao final da aula o aluno será capaz:

O esquema 2 ao lado, apresenta um claro

Vejamos então nas páginas seguintes o Plano

Comecemos então por DEFINIR o que é

Plano de ensino (nível 2) é um roteiro

Este tipo de plano também é

Trata-se, portanto, da distribuição dos

Sendo uma previsão global de todo o trabalho

Quanto aos CRITÉRIOS:

 Manter uma íntima correlação com o plano de

represente economia de esforços e maior

COMO ELABORAR UM PLANO DE ENSINO

Não existe uma forma rígida a ser seguida

Vejamos então de uma forma mais detalhada

Elementos de um Plano de Ensino:

IDENTIFICAÇÃO: Todo plano precisa ter alguns dados

PÚBLICO ALVO: Item referente às características

REQUISITOS DE ACESSO: condições mínimas que o

como a carga horária se encontra distribuída Ementa: Concepção sobre a

da disciplina em seus aspectos essenciais.

Obs.: Esse item deve ter um parágrafo apenas,

Exemplo: Disciplina: Práticas Metodológicas II

Objetivos específicos: Importante:

O ideal é que cada objetivo

 Instrumentalizar o aluno no uso do laboratório de

CONTEÚDO: Como o próprio nome do item sugere, o

Exemplo: Curso de Educação Ambiental:

- A Dimensão Ambiental da Educação;

Ex: Pesquisa de campo em grupo; preleção verbal; Procedimento (estratégias)

AVALIAÇÃO: Embora este item venha no final do plano

Disciplina: Práticas Jurídicas II

Lembre-se de que a bibliografia

Bem, após a consideração de tais elementos, você está

Vamos agora conversar sobre o plano de aula.

Fazer um plano de aula é algo tão útil quanto

Primeiro, devemos definir de forma bem clara o

1ª - Apresentação ou Introdução – corresponde a fase No final deste

A) Resumo da aula anterior, caso tenha

2ª – Desenvolvimento - corresponde a fase mais

A) Explicação: implica em quase 70% Duração média:

3ª – Conclusão – Refere-se a um resumo da aula com