Pretende-se:
O reconhecimento e mensuração dos ativos de exploração e avaliação de recursos
minerais (sem consideração de qualquer imposto). Considere que todos os pagamentos e
recebimentos são efetuados da conta depósitos à ordem.
Resolução:
1 – Os dispêndios incorridos antes de a entidade ter obtido os direitos legais de explorar uma área
específica não são considerados dispêndios de exploração e avaliação de recursos minerais
(NCRF 16, p. 4, a)). Também as despesas de formação do pessoal em circunstância alguma devem
ser consideradas como ativos fixos tangíveis e ativos intangíveis (NCRF 6, p.29, b) e NCRF 7,
p.20, c)). Assim, os dispêndios suportados no mês de janeiro devem ser reconhecidos como
gastos, como segue:
6224-Honorários 12.000
12-Depósitos à ordem 12.000
2 – Os dispêndios incorridos após a entidade ter obtido os direitos legais de explorar uma área
específica são considerados dispêndios de exploração e avaliação de recursos minerais (NCRF
16, p.4, a) e p.9, a)). Os direitos de exploração e avaliação são tratados como ativos intangíveis
(NCRF 16, p.16), como segue:
3 – O estudo geológico também pode ser considerado como um ativo intangível de exploração
(NCRF 16, p.9, b)), como segue:
Agricultura - Caso 5
A empresa Agrícola, SA, sediada em Castro Verde, adquiriu em 2 de janeiro de
2014 um rebanho composto por 2.000 ovelhas, ao preço de 70 euros/unidade, e 100
carneiros ao preço de 200 euros/unidade, tendo em vista a produção de leite, lã e borregos.
À data da aquisição, as ovelhas tinham 18 meses de idade e os carneiros 24 meses de
idade.
Existe um mercado semanal em Beja, onde, naquela data, as ovelhas de 18 meses
eram comercializadas ao preço de 80 euros e os carneiros ao preço de 190 euros.
O custo de transporte do Castro Verde para Beja é de 2 euros por animal e taxa de
negociação a pagar por cada animal é de 3 euros.
Pretende-se:
A contabilização das operações (sem consideração de qualquer imposto). Considere que
todos os pagamentos e recebimentos são efetuados da conta depósitos à ordem.
Resolução:
1 – A Agrícola, SA dedica-se à atividade agrícola, que consiste na gestão por uma entidade da
transformação biológica de ativos biológicos em produto agrícola ou em ativos biológicos
adicionais para venda (NCRF 17, p.6). Assim, as ovelhas e os carneiros são considerados ativos
biológicos de produção, os borregos são ativos biológicos consumíveis e o leite e a lã são
considerados produtos de colheita no momento da colheita.
2 – Os ativos biológicos e os produtos agrícolas devem ser mensurados, no reconhecimento inicial
e em cada data de balanço, pelo seu justo valor menos os custos estimados no ponto de venda
(NCRF 17, p.p.13 e 14).
3 – Contabilização da compra do rebanho em 2 de janeiro de 2014 e reconhecimento dos animais
como ativos biológicos:
Compra de rebanho: 2.000 x 70 + 100 x 200 = 160.000 euros
4 – Pelo reconhecimento dos animais ao justo valor menos os custos estimados no ponto de venda
(NCRF 17, p.13). Na determinação do justo valor dos animais no campo deve deduzir-se o custo
de transporte (NCRF 17, p.10). Temos então a seguinte contabilização em 2 de janeiro de 2014,
pelo justo valor
Justo valor do rebanho= Preço de mercado-Custos estimados na venda-Custo do transporte
Justo valor do rebanho= 2.000 x (80-3-2) + 100 x (190-3-2) = 168.500 euros
8 – No final do período devem ser novamente reconhecidos os ganhos ou perdas no justo valor
dos ativos biológicos, de acordo com a idade dos animais nesta data:
Diminuição do justo valor nas ovelhas = ((80-3-2) – (75-3-2)) x 2.000 = 10.000 euros
Diminuição do justo valor dos carneiros = ((190-3-2) – (175-3-2)) x 100 = 1.500 euros