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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA

GJWH
Nº 70072260615 (Nº CNJ: 0436255-23.2016.8.21.7000)
2016/CÍVEL

Apelação. Usucapião. Aquisição derivada.


Compra e venda. Cessão de meação e
direitos hereditários. Dação em pagamento.
Evidente relação jurídica do adquirente com
os proprietários.
A usucapião é modo originário de aquisição da
propriedade imobiliária pela posse prolongada da
coisa, acrescida dos demais requisitos legais
(mansidão, pacificidade, ausência de contestação da
posse e animus domini), sem, qualquer relação
jurídica do possuidor com o proprietário. O caso, no
entanto, revela aquisição derivada, com vínculo direito
com os proprietários anteriores seja por meio de
sucessivos contratos de compra e venda, cessão de
direitos hereditários, meação seja por dação de
pagamento restando evidente a tentativa do autor de
escusar-se do ITBI. Com efeito, não serve o instituto
da usucapião para regularizar os diferentes negócios
jurídicos entabulados pelo autor diretamente com os
proprietários dos imóveis. Sentença mantida.
Apelação desprovida.
APELAÇÃO CÍVEL VIGÉSIMA CÂMARA CÍVEL

Nº 70072260615 (Nº CNJ: 0436255- COMARCA DE CAPÃO DA CANOA


23.2016.8.21.7000)

CLAUDIO MAZOTTI APELANTE

ORILDO MASSOTTI E OUTROS APELADO

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos.

Acordam os Desembargadores integrantes da Vigésima Câmara


Cível do Tribunal de Justiça do Estado, à unanimidade, em negar provimento à
apelação.
Custas na forma da lei.

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Participaram do julgamento, além do signatário, os eminentes

Senhores DES.ª WALDA MARIA MELO PIERRO E DES. DILSO

DOMINGOS PEREIRA.

Porto Alegre, 15 de março de 2017.

DES. GLÊNIO JOSÉ WASSERSTEIN HEKMAN,

Relator.

RELATÓRIO

DES. GLÊNIO JOSÉ WASSERSTEIN HEKMAN (RELATOR)

CLÁUDIO MAZOTTI interpôs recurso de apelação cível irresignado


com a sentença de fls. 270/272 que julgou improcedente a ação de usucapião, e
extinguiu o feito com resolução de mérito, com fulcro no art. 485, I, do NCPC.

Nas suas razões recursais, fls. 289/295, inicialmente, narra o


apelante que ajuizou a presente ação de usucapião pretendendo a declaração de
propriedade dos lotes urbanos nos 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 19, 20, 21, 22, 23 e
24, localizados na quadra 5-F (atual 241), Atlântida/RS, conforme matrículas
acostadas às fls. 09 a 34 do feito, como da área de 534,05m², conforme planta
planimétrica de fl. 35.

Sustenta que merece reforma a sentença que entendeu que a


propriedade deve ser buscada por meio dos inventários dos ex-proprietários que
cederam ou deram em pagamento os imóveis ao autor. Aduz que detém a posse
por 19 anos (no momento da propositura da ação) e hoje 27, situação que dispensa
o justo titulo e boa–fé na dicção do art. 1.238 do CC. Aduz que na modalidade
extraordinária os requisitos para declaração da prescrição aquisitiva limitam-se ao
prazo de 15 anos, a posse ininterrupta, sem oposição e com ânimo de dono. Afirma
que preenche todos os requisitos da modalidade, no caso, não havendo
contestação à sua posse. Registra que os contratos acostados ao feito servem,
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apenas, para demonstrar a boa-fé e a lealdade. Aduz que os contratos firmados


com os vendedores não têm o condão de transferir a propriedade, considerando
que a lei exige documento público (arte. 108 e 1.793 do CC). Defende que quitou os
tributos dos imóveis, conforme comprovantes em anexo.

Requer seja imprimindo ao feito tramitação preferencial em razão da


idade. Pugna pelo provimento do recurso para dar provimento aos pedidos das
alíneas “d”, fl. 6, requerimento, para declarar a prescrição aquisitiva de 31.27% dos
imóveis objetos das matrículas de fls. 09-34, assim, como da fração de 534,05m²,
que integra a área, nas modalidades dos artigos 1.238 e 1.242 do Código Civil.

Sem contrarrazões.

Em parecer, de fls. 302/304, o Ministério Público, opina pelo


conhecimento e desprovimento do apelo, pois “conforme se depreende dos autos,
como declinado na sentença, trata-se de aquisição derivada, proveniente de
diversos negócios jurídicos entabulados pelo recorrente, afastando-se, assim, a
possibilidade de prescrição aquisitiva”.
Vieram os autos conclusos.
Registro, por fim, que tendo em vista a adoção do sistema
informatizado, os procedimentos para observância dos ditames legais, foram
simplificados, mas observados na sua integralidade.
É o relatório.

VOTOS

DES. GLÊNIO JOSÉ WASSERSTEIN HEKMAN (RELATOR)

Eminentes Colegas:
Cuida-se, na origem, de ação de usucapião ajuizada com fulcro no
art. 1.242 do Código Civil, com o desiderato de obter a declaração de propriedade
de lotes urbanos, num total de 13 lotes, e, uma área de 534,05m², todos localizadas
na praia de Atlântida, cujos registros foram realizados na Comarca de Capão de
Canoa/RS. Para tanto aduz que exerce a posse desde 1989, de forma mansa,
pacifica, sem oposição e com ânimo de dono.
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Acompanha a inicial ampla prova documental, representada por


diversas matrículas atestando a aquisição parcial dos lotes urbanos nºs 04, 05, 04,
05, 06, 07, 08, 09, 10, 19, 20, 21, 22, 23 e 24. Assim, parte por negocio de compra
e venda; parte por instrumento particular de cessão de direitos de meação e
hereditários e, parte por meio de dação em pagamentos. O primeiro negócio
jurídico deu-se em 12/05/2006, e, os subseqüentes, respectivamente, em data de
10/05/2007, fls. 37/40, e 27/06/2007, fls. 41/49. Além, disso foram acostados outros
documentos demonstrando a forma de aquisição dos lotes 25, 12, 11.
Nesse cenário, sobreveio a seguinte sentença.
No mérito, trata-se de apreciar a incidência ou não
dos pressupostos autorizadores da prescrição
aquisitiva em favor de CLAUDIO MAZOTTI.

A questão é singela e envolve negócios


jurídicos realizados entre o autor e alguns
dos réus, seja por meio de contrato de
compra e venda, seja por meio de cessão
de direitos hereditários, vindo o autor a
consolidar em sua propriedade 68,73% da
propriedade de cada terreno e o
correspondente a 31,27% dos direitos e
ações de cada imóvel, por meio de
documentos particulares de cessão e
dação, todos juntados na inicial.

Ao final, pretende ver em seu favor


reconhecido o preenchimento dos
requisitos legais para a aquisição da
propriedade por usucapião, na forma dos
artigos 550 do Código Civil de 1916 e 1238
do Código Civil de 2002.

Diz o artigo 1238 e seu parágrafo, do Código Civil de


2002:

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“Art. 1238. Aquele que, por quinze anos, sem


interrupção, nem oposição, possuir como seu um
imóvel, adquire-lhe a propriedade,
independentemente de título e boa-fé; podendo
requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a
qual servirá de título para o registro no Cartório de
Registro de Imóveis.
Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo
reduzir-se-á a dez anos se o possuidor houver
estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou
nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo.”

Já o artigo 550 do Código Civil de 1916:

“Art. 550. Aquele que, por vinte anos sem interrupção,


nem oposição, possuir como seu, um imóvel, adquirir-
lhe-á o domínio independentemente de título de boa
fé que, em tal caso, se presume, podendo requerer ao
juiz que assim o declare por sentença, a qual lhe
servirá de título para a transcrição no registro de
imóveis.”

A usucapião é modo originário de aquisição da


propriedade e de outros direitos reais e possui dois
elementos que estão sempre presentes em qualquer
modalidade: o tempo e a posse, a qual deve se
caracterizar como contínua, sem oposição e com
animus domini, ou seja, possuir a coisa como sua,
sem reconhecer a supremacia de terceiro sobre ela.
Ausente um deles, ausente a aquisição da
propriedade.

Com efeito, o requisito do animus domini está


essencialmente ligado à razão pela qual se
possui, não constituindo mero elemento subjetivo,
isto é, vontade de ter a coisa para si. Possui a coisa
como sua quem não reconhece a supremacia do
direito de terceiro sobre o mesmo bem,
repelindo a concorrência ou a superioridade do direito
de outrem sobre a coisa.

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Benedito Silvério Ribeiro, em sua obra, seguindo a


lição de Ihering, ressalta que não basta o ânimo ou
vontade de ter a coisa como dono, “pois é
indispensável que ele resulte da causa possessionis
(do título pela qual se exerce a posse): se esta se
iniciou de uma ocupação, violenta ou pacífica, existirá
ânimo; mas, se ela começou em razão de um contrato
(locação, comodato etc), que leva ao reconhecimento
de alguém como dono, não existirá” (Tratado de
Usucapião,vol.01, 3ª edição, Saraiva, São Paulo,
2003, p. 674).

No caso, a busca pela causa possessionis do


autor Cláudio passa pela análise dos
negócios jurídicos acima referidos,
conforme documentos de fls 37/40 e 41/49,
sejam eles de compra e venda, de cessão
de direitos hereditários ou de dação em
pagamento.

Tais negócios jurídicos, sem qualquer


sombra de dúvida, são suficientes para
rechaçar o animus domini do autor da ação de
usucapião, pois sua posse vintenária não
está dotada de causa jurídica, necessária
para qualquer hipótese de aquisição
originária da propriedade, conforme as
lições dos doutrinadores precitados (por
mim destacados).

Havendo um direito de outrem com


supremacia sobre o seu – de quem,
inclusive, o autor buscou adquirir a
propriedade da fração ideal dos bens que
ainda não lhe pertencem, pendente de
registro ou de alguma outra formalidade
legal, conforme documentos de fls 37/40 e
41/49 -, não há falar em preenchimento das
condições previstas no artigo 1238 do
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Código Civil pelo demandante, razão pela


qual seu pedido de usucapião é
improcedente.
Nesse passo, a aquisição integral da
propriedade deve ser buscada por meio dos
inventários dos ex-proprietários que
cederam ou deram em pagamento os
imóveis ao autor e não pela via, em tese
mais fácil e sem custos de ITBI, da
aquisição originária da propriedade pela
usucapião.

A respeito, entendeu o Ministério Público, neste grau de jurisdição,


verbis:
No mérito, não merece provimento a irresignação,
mantendo-se a sentença em seus termos.

Em apelação, o recorrente apenas reitera que


pretende usucapir o percentual não registrado dos
imóveis em que consta como proprietário de fração
ideal.

Conforme se depreende dos autos, como declinado


na sentença, trata-se de aquisição derivada,
proveniente de diversos negócios jurídicos
entabulados pelo recorrente, afastando-se,
assim, a possibilidade de prescrição
aquisitiva, especialmente porque ausente o
indispensável animus domini.
Nesse sentido, reitera-se o entendimento exarado em
primeiro grau:

Sem sucesso a apelação do autor.


Primeiro, porque a usucapião não serve para regularizar os
diferentes negócios jurídicos entabulados pelo autor com os proprietários dos
imóveis em comento, a partir de 2006.

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Friso que, a usucapião é modo originário de aquisição da


propriedade imobiliária pela posse prolongada da coisa, acrescida dos demais
requisitos legais (mansidão, pacificidade, ausência de contestação da posse e
animus domini), sem, qualquer relação jurídica do possuidor com o proprietário.

No caso, no entanto, em verdade, cuida-se de aquisição derivada da


propriedade, com vínculo direto com os antigos proprietários seja por meio de
contratos de compra e venda, cessão de direitos hereditários e de meação seja por
dação de pagamento, restando evidente a tentativa do autor de escusar do ITBI.
Convém, neste particular, trazer lição doutrinária:

“Os modos de aquisição da propriedade


podem ser originários ou derivados.
Originários são assim considerados não pelo fato da
titularidade surgir pela primeira vez com o proprietário.
Em verdade, fundam-se na existência ou
não, de relação contratual entre o
adquirente e o antigo dono da coisa. Na
aquisição originária, o novo proprietário não
mantém qualquer relação de direito real ou
obrigacional com seu antecessor, pois não
obtém o bem do antigo proprietário, mas
contra ele.
A importância da distinção entre modos
originário e derivado reside nos efeitos que
se produzem. Se a propriedade é adquirida por
modo originário, não há vínculo entre a propriedade
atual e a anterior, incorporando-se o bem ao
patrimônio do novo titular em toda a sua plenitude,
livre de todos os vícios que a relação jurídica
pregressa apresentava. Todavia, se adquirida a
propriedade por modo derivado, isto é, pelo registro
no ofício imobiliário do título representativo de
negócios jurídicos ou sucessão, transfere-se a coisa
com os mesmos atributos e restrições que possuía no
patrimônio do transmitente.
Como na usucapião, o possuidor adquire a
propriedade por sua posse prolongada, a

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despeito de qualquer relação jurídica com o


proprietário anterior, não incidirá o fato
gerador do ITBI, já que o usucapiente não
adquire a coisa do antigo proprietário, mas
contra o antigo proprietário. 1

No mesmo sentido:

“Os modos de aquisição também podem ser


classificados em derivados ou originários conforme
haja ou não, na transferência, uma vinculação com a
situação jurídica do titular anterior. Nos modos de
aquisição derivados, existe uma vinculação causal, no
ato de transferência, que faz com que a situação
jurídica suceda-se sem alteração qualquer que não
seja a subjetiva. (...). Nos modos originários de
aquisição da propriedade existe uma
aquisição do direito real sem vínculo causal
com a titularidade anterior”. 2

Segundo, porque como já bem fundamentou o magistrado


sentenciante falta ao autor animus domini, pelo simples fato de que quem é
proprietário não necessita comprar o imóvel tampouco receber em dação em
pagamento aquilo que já conta como incorporado ao seu patrimônio, como no caso
dos autos.
A respeito, ao tratar da classificação da posse ad interdicta e ad
usucapionem leciona Tupinambá Miguel Castro do Nascimento3, verbis:
“A posse ad usucapionem é aquela que serve para
gerar, pelo prolongamento do temporal, a usucapião,
isto é, aquisição do domínio ou outro direito real
1
In Direitos Reais, Cristiano Chaves de Farias e Nelson Rosenvald, 2ª Ed, Rio de Janeiro:
Editora Lúmen Júris, 2006, fl. 262.

2
In Direito das Coisas, Luciano de Camargo Penteado, 2ª edição, revista, atualizada e
ampliada, São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2012.
3
In Posse e propriedade, Tupinambá Miguel Castro do Nascimento. Terceira edição, revista
e atualizada de acordo com o novo Código Civil, Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2003.
p. 72.

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limitado. Esta assim se qualifica quando, ao elemento


corpus, se somar o animus domini, se for para
prescrição aquisitiva extraordinária do direito rela. No
artigo 1.238 do Código Civil, por exemplo, fala-se em
“possuir somo seu um imóvel” (...). Aqui, o animus
domini se portar como proprietário, sem
respeito ou reconhecimento a qualquer
domínio alheio”.

De modo que, correta a sentença ao fundamentar que estando o


autor na posse da documentação constante no feito poderá regularizar os imóveis,
assim, a propriedade deve ser buscada por meio dos inventários dos ex-
proprietários que cederam ou deram em pagamento os imóveis ao autor e não pela
via, em tese mais fácil e sem custos de ITBI, da aquisição originária da propriedade
pela usucapião.

Por fim, saliento que, a apelação do autor beira a má-fé, uma vez
que insiste na aquisição da propriedade na modalidade extraordinária, sem, no
entanto, atacar os precisos fundamentos da sentença.

Nesse contexto, confirmo a sentença, pelos seus próprios e jurídicos


fundamentos.

Sem reflexos na sucumbência, porque não houve contestação.


É o voto.

DES.ª WALDA MARIA MELO PIERRO - De acordo com o(a) Relator(a).

DES. DILSO DOMINGOS PEREIRA - De acordo com o(a) Relator(a).

DES. CARLOS CINI MARCHIONATTI - Presidente - Apelação Cível nº


70072260615, Comarca de Capão da Canoa: "NEGARAM PROVIMENTO À
APELAÇÃO. UNÂNIME."

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Julgador(a) de 1º Grau: MARIA ALINE CAZALI OLIVEIRA

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